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1 periodoPRIMEIRAS LICÕES SOBRE DIREITO

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Isabella

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FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA-FARESC
CURSO DE DIREITO
Aluna: Luriane Fernanda lima da silva
Disciplina: História e Antropologia do Direito
Professor: Michael Dionísio de Souza
 FICHAMENTO 
PRIMEIRAS LICÕES SOBRE DIREITO – p108, 
Grossi, Paolo, 1993_ Primeira lição sobre direito / Paolo Grosso / tradução de Ricardo Marcelo Fonseca. – Rio de Janeiro: Forence, 2005.
I - O QUE É DIREITO? 
1.O direito é entre ignorância, desentendidos e incompreensões. 
O direito confia nos sinais para trazer uma eficaz comunicação. Tem caráter imaterial. A “imaterialidade faz do direito uma dimensão misteriosa para o homem comum, mas também muito desagradável”(p.1). Desagradável ,porque, para o homem comum o direito é como um poder maior, comando ,comando autoritário, sanções e de coerções transformando numa realidade hostil , estranha distante de si próprio. Um resultado totalmente negativo para o cidadão um afastamento entre direito e sociedade ,assim o cidadão vai ficando cada vez mais pobre porque escapa oportunidades e convívio em sociedade.
2. As razões históricas dos desentendidos e incompreensões.
Poder politico ,cada vez mais se transformando na era moderna. Mostrou um grande interesse pelo direito ,reconhecendo sua própria estruturas. Tao grande o interesse “ao ponto de chegar ;ao fim do século XVIII”(p.3) Estado democrático ,poder, organização autoritária e comando de todas essas propriedades o direito ficou marcado. A crença no valor da lei se arrastou quase intacto até hoje. O historiador do direito é o personagem mas afetado que fica mais insatisfeito com essa situação , fica incomodado com os mitos e complexidade. O direito :A lei é ,comando com autoridade e autoritário ,geral e indiscutível necessariamente obedecido.
É natural que o homem comum se sinta estranho, desconfiado e distante do direito ,mas isso não está errado é como não se sentir confortável em um lugar que normalmente todos se sentem. Em dois séculos o direito foi mexido a força da sua posição na sociedade ,com o resultado negativo de alteração na sua imagem na consciência de todos. A realidade de comandos imprescindíveis esta fora da cultura ousa ser um corpo estranho não só para o homem ,mas para a toda sociedade porque está fora da história.
3.O início de um resgate: humanidade e socialidade do direito.
O resgate faz com que você comece a olhar o direito sem lentes, podendo também esperar o fim ao qual o direito foi feito pelas ideias educativos da nossa juventude: incompreendido ,excluído das escolas do nível superior . Os jovens estudantes o que está se preparando para enfrentar o mundo do direito dos estudos jurídicos ,ter que viver nessa realidade mal compreendida mal interpretada. Chegar o mas próximo das realidades e fins.
Humanidade do direito :Aquilo é o que é não pode ser mudado ,podem fazer mas não saíra do mesmo modo: “em uma natureza fenomênica privada de homens não há espaço para o direito ,que –como já nos advertia com veemente eficácia um antigo jurista romano –originou ,desenvolveu e consolidou hominum causa ;o que significa que nasceu com o homem e para o homem, incindivelmente coligado ás vicissitudes humanas no espaço e no tempo.”(p.7) Os homens constantemente teceram com sua inteligência e seus sentimentos ,com seus idealismos e seus interesses ,com seus amores e seus ódios. É no interior dessa história construída pelos homens que se coloca o direito, ali e somente ali.(p.8) Um astronauta que vive sozinho num planeta deserto , se vive assim não precisa do direito não vai ter regras e nem leis pois ele esta vivendo sozinho. O direito é uma relação entre vários sujeitos (muito ou pouco).Quem vive em sociedade o direito é valido. Dimensões Humanas: Moral e Religiosa. Comunidade, dois, três sujeitos quem anuncia quem vende quem compra e assim vai. Uma pequena tribo de índios uma sociedade, encontro social a experiência do sujeito singular.
4.Sobre a Gênese do direito na indistinção do “social”
 Humanidade e socialidade do direito : 
Quando colocamos lado a lado duas comunidades totalmente opostas com jeito e costumes diferentes , de um lado uma tribo do outro o Estado. Não importa que seja comunidades diferentes onde haja encontro entre homens ,pode haver direito.
5.Um primeiro resgate : O direito exprime a sociedade e não o Estado
O direito não está essencialmente ligado a socialidade, não tem referencias do poder do estado moderno ,ate hoje a realidade histórica ostenta o direito operado pelo estado. O ponto de referencia necessário do direito é somente o direito a sociedade, a sociedade como realidade complexa.(p.11)
6. Um resgate importante: O direito como “Ordenamento” do “Social”
Organização: O direito organiza o social, coloca ordem no desordenado conflito que ferve no seio da sociedade, é antes de tudo ordenamento.(p.12) O direito é a essência no ato da ordem, deslocamento do sujeito ou ao objeto que precisa de organização. Em vários aspectos a dimensão objetiva que domina a ordem e o fato, as características da realidade que se ordena. Ordenar significa sempre respeitar a complexidade social.(p.13) A organização é de beneficio a todos os componentes da comunidade para obterem melhores resultados em convívio em sociedade. A salvação em uma comunidade é somente com o direito e no direito, modificar-se em um ordenamento jurídico, pode vencer seu jogo na historia. Para o homem comum o direito aparece como algo terrível como do juiz e do policial, que pertencem a própria natureza da sociedade. O direito está longe de ser um fato flexível.
7. E como “ observância” : O direito como ordenamento “observado”
Sim, porque o direito não é somente ordenamento, mas sim ordenamento observado.(p.15) O valor é um principio ou um comportamento ,cada um tem o seu valor de diferentes jeitos. Moral ou religioso. O valor histórico é aquele das raízes da sociedade, realidade com raízes que o direito é o modo mais significativo que uma comunidade tem de viver sua historia.
8. Ainda sobre observância no direito : O direito, regra imperativa ?
Obediência: obedecer, de fato, significa se curvar diante de uma injunção autoritária, um ato de comando. Direito é ordenado observado e dele que derivem as regras. “Mas que fique claro que a regra se origina na observância ea observância se origina no valor conexo ao ordenamento realizado”(p19) O direito nasce antes que a regra; o direito já esta na sociedade que auto-ordena.(p.20) Direito modificar-se em regra quando se implanta em uma grandeza de poder. 
9. A qualidade da observância do direito e uma comparação preciosa: direito e linguagem 
A qualidade semelhante, para aquele que faz uso da regra jurídica ,e da regra linguística De fato , “uma observância onde o componente do acolhimento tem a vantagem sobre a obediência”(p.23)
10. Direito e linguagem como complexos “Institucionais”
Linguagem e direito são como complexos institucionais; a ideia concerne nas relações organizativas, funções e valores nos quais consiste as ideias. Nasce não do código, mas da espontaneidade da auto-organização Por causa dessa extensão da vida social, perdeu a essência do direito.
11.O direito como “Ordenamento Jurídico” e a sua vocação pluralista 
O Estado, tendencialmente totalizante, a intolerância pode começar a gerar inobservância, ilicitude e irrelevância. Para que o controle seja bem feito a lei tem que sair como planejado, deve ser geral, rígida, clara, certa e escrita, escrita onde todos os cidadãos possa ler e entender perfeitamente. Esses ordenamentos paralelos não devem ser examinados sob a ótica do Estado. Devem ser observados pluralisticamente, com caráter de autêntico ordenamento jurídico.
II – A VIDA DO DIREITO 
1.Um conciso traçado do nosso itinerário 
Direito é vocacionado a ordem a historia humana, inserido no econômico e politico, domínio social como poder e comando, nos tornamos mais sentimentais e atentos ao conteúdo. O comando é impassível a esta vida o caminho que escolhemos nos leva ao contrario desvia a atenção sobre a vida. 
Gêneses, manifestações, interpretações, aplicações: tudo isso é direito. O direito é talvez o modo mas fiel que tem uma sociedade de viver a sua própria historia(p.36) 
2. As Eras Históricas do Direito. A Idade Antiga: o “Direito Romano” 
Os etnólogos fizeram conhecer as mais embrionárias micro-organizações sociais de caráter tribal. A idade antiga trás : manifestações jurídicas de civilizações, direitos do mediterrâneo oriental, direito grego e moderno 
Direito romano é complexo, eficaz e pontual. 
O direito romano desenvolveu um modelo exemplar além dos termos histórico da vida e da expansão da cultura romana.
 
3.As Eras Históricas do Direito. A Idade Média: o “Direito Comum”
O novo direito é desenhado muito pouco por legisladores, mas por experiência diária, variadíssima. A primeira idade média foi caracterizada sobre, experiência jurídica , fatos primordiais vista de baixo consuetudinária, pluralista. 
Na segunda idade média, mas a interpretação agora passa pelas mãos dos homens da ciência nas já nascentes Universidades. 
Na sociedade agrária e estática, vai se transformando crescendo e ficando movimentada, que carecia de uma nova ordem que positivamente.
O pluralismo viabilizou a convívio de dois estratos, o iura propria e o ius commune, comum a todas as terras civilizadas. 
O direito comum é obra plurissecular de uma ordem de juristas laboriosa e sensível que, longe de desenhar geometria puríssimas, ordena plasticamente a realidade medieval e pós-medieval, é imune a fronteiras nacionais e, não sendo proveniente de uma autoridade munida de império, conjuga-se de modo plural com estatutos e costumes locais, com as disciplinas especiais colocadas em ação pela igreja, pela ordem feudal, pela ordem mercantil.(pgs.47,48) 
4.As Eras Históricas do Direito. A Idade Moderna: a Diferença Histórica entre “Civil Law” e “Common Law” 
O que caracteriza a modernidade jurídica é completamente diferente: O Estado.
A partir do século XIV, marcado por profundos traços de continuidade com o passado. Idade moderna e a novidade do seu projeto ruptura definitiva, de um tecido politico universal, dominar e controlar. 
E a história jurídica sai quase invertida, com movimento que é lento, mas constante e progressivo. O príncipe medieval, era o grande justiceiro do seu povo e produzia poucas leis deixando para as outras fontes. “O Príncipe moderno intui o valor fundante que o direito pode ter para a dimensão política; é por isso determinado a controlá-lo, insere a produção jurídica entre seus instrumentos de poder e dela faz o objeto primário da sua atividade soberana.(p.49). O príncipe se torna mais legislador, e assim o direito se torna mais legislativo.
O resultado mais negativo foi uma forte conexão, necessária, entre poder político e direito.
O direito aparece exclusivamente na voz do Estado, ou seja, na lei. 
A lei está no coração da sociedade.
O Reino Unido não tem códigos e nem uma constituição escrita.
5.As Eras Históricas do Direito. Além do Moderno, até a Atual “Globalização Jurídica”
Diferente da época medieval, o moderno tem duração mais breve.
Seus “embriões afloraram no século XIV”(p.57)século de transição. 
“Já no século XX o seu modelo de interpretação da realidade sociojurídica se derrete como neve no sol.(p.57)
O século XX propõe para o historiador do direito um século de transição por intensas rachaduras.
Rachaduras: A capacidade do estado e a sua projeção jurídica a rachar, sofrer infiltrações e logo complicar mais.
É a civilização moderna que esta se tornando cada vez mais complicada 
Civilização de massas em ação;
Civilização de lutas sociais;
Engrandecer coletivas antes contidas ou ignoradas ;
Civilização agrária e mercantil mas também industrial;
Civilização de máquinas e de técnicas incomparáveis com os instrumentos do passado.
A ordem jurídica burguesa não suporta a colisão de tantas novidades. 
A diversidade gera crise a crise gera rachaduras numa estrutura vista como democrática.
Primeiro é a tentativa de fazer frente aos Códigos. 
E depois a multiplicação e sobreposição de diversos estratos de legalidade e por último o surgimento de uma nova fonte, a Constituição
6.Os Espaços do Direito. Um Espaço Geográfico: o Território
Nos não estamos ainda preparados para o moderno as profundas novidades na nossa atual vida social, estando mas mergulhado no ontem do que no hoje.
A compacidade do Estado moderno exige um Estado, territórioe direito. Sem interrupções, juridicamente liso, juridicamente unitário.
Vivemos entre nostalgias e avanços, o estatalismo jurídico é um vício difícil de acabar e o pluri-ordenamento é difícil de entrar em nossas cabeças.
7.Os Espaços do Direito. Espaços Imateriais: a Sociedade
É uma herança do moderno. Como o direito deformou durante o moderno, de como ocorreu a invasão dos estados.
O espaço jurídico, o território não é mais seu objetivo, seu objetivo necessário na verdade é variado e complexo , da relações entre homens. Complexo e organizado da sociedade.
É dimensão primaria da globalização é a economia.
A economia ao contrário da política é inaccessível a lugares fechados, espaço sempre mais abertos mais globais. 
Os atuais homens de negócios, os principais, do movimento da globalizador, nas diversas soberanias. 
Mídias como jornais, revistas, televisão, internet. No que esses veículos ajudaram na globalização em si também assistiram a globalização jurídica devido ao substrato que usam para sobreviver.
8.Historicidade do Direito e suas Manifestações
O direito como história viva não flutua sobre o tempo e o espaço. O espaço pode se tornar virtual por causa das novas técnicas informáticas.
O sistema jurídico civil law esta passando por uma grande crise por causa da osmose com o common law e da sutil erosão de velhas certezas sob a globalização jurídica.
Formas que o direito assume nas experiências históricas, os juristas costumam dar o nome de fontes. Aparece apropriada precisamente por seu valor metafórico. Fontes da nossa paisagem física, exprime a essência do fenômeno jurídico enquanto manifestam na superfície histórica, de extratos profundos. O direito é realidade radical, raízes de uma sociedade, na vida cotidiana, manifestem em atitudes das populações, leis do poder politico, administração publica, sentenças de juízes uso de operadores econômicos é assim por perante.
O direito pode ordenar o social com raízes profundas.
Procuremos perceber o sentido atual principais manifestações do direito.
9.As Manifestações do Direito. O Direito Natural
Direito natural, o homem de cultura de quem as faz, objeto de convicções absolutas de um obséquio intransigente e que beira o fanatismo.
Aquele de referir-se ao direito natural discorrendo sobre objeto profundamente diversos(p.70)
O direito natural deve ser posta em estreita dialética com aquela do direito positivo.
O recurso confiante ao direito natural deve ser estritamente correlacionado ao modo vinculante com o mundo moderno, o direito positivo. A confiança no direito natural caminha com a desconfiança no direito positivo.
“ Natureza dos fatos”, um direito natural não revelado por uma entidade. Está além do direito positivo oficial e formal.
10.As Manifestações do Direito. A Constituição
O jurista moderno sempre teve uma boa dose de pudor ao falar de direito, lei natural provavelmente por aquelas certo mau cheiro de metafísica.(p.77)
Permanecia aquela necessidade de ancorar as construções jurídicas e a essa necessidade retribuiu, ao longo do século XX, aquela manifestação nova e peculiar do direito, a Constituição.
Nova? A constituição dos antigos constituição medieval , constituições do “século XVIII,e assim por diante ,encontramos diante de um termo e de uma noção de intensa polissemia e portanto possível causadora de equívocos”(p.77)
O edifício liberal-burguês já sofreram muitas rachaduras.
As novas Constituições são ditas rígidas por não poderem ser alteradas.
11.As Manifestações do Direito. A Lei
A constituição é lei suprema se refere à lei ordinária, a qual o parlamento manifesta a sua vontade.
Estado soberano, munido de toda latitude potestativa a soberania confere. Um estado parlamentar, considera o parlamento como órgão central e caracteriza uma abertura democrática é um estado arrogante ficção e graças a essa ficção coloca como onisciente e onipotente, por isso incontestável; é um estado com principio da divisão de poderes.
É um estado que protege os direitos individuais de liberdade no exercício da soberania.
A supervalorização da lei, culto da lei, ordenamento jurídico a um conjunto de leis, leis entendidas enquanto comandos respeitáveis e merecedores.
a lei ordinária hoje , está visivelmente em crise pela sua incapacidade de ordenar juridicamente a sociedade civil e de governa as mudanças socioeconômicas que estamos vivendo e que continuaremos vivendo no futuro.
O jovem jurista não pode deixar a tarefa de abrir seu olhar num momento de crise das fontes de produção jurídica como a atual, intrigante mas ao mesmo tempo produtiva para quem não teme ao novo.
A paisagem jurídica é fluida e também esfumaçada, é necessário olhos agudo e coragem para enxergar entre os nevoeiros qual direção da nossa estrada.
12.As Encarnações do Direito: Duas Palavras Preliminares para Esclarecer
O nosso itinerário seria incompleto se acabasse aqui.
o direito manifestado não é ainda direito, porque flutua ainda longe da vida, não se tornou ainda uma história viva. 
Natureza do direito quem o toma como norma, como comando é levado a valorizar o momento e a qualidade do comando.
13.As Encarnações do Direito: o Costume
O costume é um fato humano que é repetimos as vezes sem querer mais já virou costume, porque nele a consciência reconhece um valor a ser conservado e observado. 
E assim que nasce o direito da historia humana.
Nenhuma forma de manifestação nos coloca mais no coração do ministério do direito do que o costume(p.91)
O costume podem fazer as vezes uma sociedade totalmente agrária, mas incapaz de ordenar a complexidade. E assim traz uma característica que é sua força e ao mesmo tempo sua fraqueza.
O particularismo o costume nasce dele do particular, porque o fato sempre encontra no particular.
A lei e a colocação do costume são no ultimo degrau da escala hierárquica, numa posição com relação à lei.
Hoje em dia é este o papel e o espaço modestíssimo que o nosso direito positivo concede ao costume.
14.  As Encarnações do Direito: a “Interpretação/Aplicação.”
Na experiência cotidiana não surgem problemas de aplicação.
O primeiro aplicador é o usuário, que compra mutua, doa, redige testamentos, cita em juízo seus vizinhos que o molesta, e assim por diante. (p.95)
Mas ele vive esses atos jurídicos, normalmente como tantos outros.
O usuário segue o costume e boas maneiras no que o costume se lidera.
O valor deve ser conhecido por todos e ser observado na sociedade complexa.
O problema foi, exorcizar a interpretação/aplicação fora do processo do direito, esse processo já completo e concluído no momento da manifestação de um texto normativo, analisando o intérprete/aplicador um sujeito vinculado à inteligência do conteúdo.
O exorcismo excepcionalmente, resolvia o controle da dimensão interpretativa/aplicativa sob a habitual divisão dos poderes se resolvia também evitando o problema representado pela fatal ficção entre texto e vida, entre imobilidade do comando e mobilidade da sociedade.
Manifestante e intérprete/aplicador entre norma e experiência jurídica o manifestante sem intérprete/aplicador se não é mudo fala consigo mesmo e é privado de comunicação com a sociedade, generalidade e abstração da disposição faz historia vida, faz dela direito.
O direito positivo não é aquele que a interpretação/aplicação submerge na positividade da sociedade torna substancialmente e não só formalmente positivo.
Já passamos por sociedades jurídicas costumeiras, doutrinárias e legalistas, hoje somos jurisprudenciais.
15.Um Esclarecimento Conclusivo: Direito e Direitos
O direito no singular refere ao tecido social ordenado, arranjo organizado e observado que constitui o ordenamento jurídico.
É uma realidade objetiva que foi proposta pela imagem da rede, realidade complexa.
O sujeito singular encontra um protetivo e também uma completa possibilidade de expressão na qual aquilo que é relevante é a dimensão objetiva sobre ainterconexão de situações e relações.
Poderes, direitos, faculdades e interesses, o sujeito deve ser o titular dos ordenamentos deve ser garantes.
Nunca se esqueçam que estes direitos são confiados ao individuo, não enquanto uma solitária, mas um ao lado do outro e de muitos outros. É entregue ao individuo enquanto sujeito inserido numa comunidade historicamente viva.
A pretensão em relação ao poder publico e em relação aos outros se legitima somente graças ao dever que simultaneamente venho a ter em relação ao poder publico e aos outros.

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