Prévia do material em texto
Atopia em cães, o que fazer? Prof. MSc. Paulo Salzo HOWELL, 2015 HOWELL, 2015 DESVIO RESPOSTA IMUNE PARA Th2 AUMENTO DE IL4, IL5, IL13 E IL31 MIGRAÇÃO EOSINÓFILOS E BASÓFILOS SÍNTESE DE IgE POR LB DEGRANULAÇÃO MASTÓCITOS VASODILATAÇÃO E MIGRAÇÃO + CÉLS. INFLAMATÓRIAS CITOCINAS DIMINUEM EXPRESSÃO FILAGRINA – RUPTURA BARREIRA CUTÂNEA CITOCINAS REDUZEM PEPTIDEOS ANTIMICROBIANOS PENETRAÇÃO ALÉRGENOS, BACTÉRIAS, MALASSEZIA LIBERAÇÃO DE TSLP, IL33, IL25, IL31 E ESTÍMULO NEURONAL DE PRURIDO PIORA DA BARREIRA CUTÂNEA ATIVAÇÃO CÉLS. LINFÓIDES IMUNIDADE INATA MICROAMBIENTE FAVORECE Th2 Saridomichelakis et al, 2016 Mauldin, 2006 Mauldin, 2006 anti-inflamatórios Malassezia dieta barreira cutânea estafilococos imunoterapiapulgas Saridomichelakis et al, 2016 DIETA ü Dermatite atópica induzida por alimento ü Sintomas GI ü Resposta moderada a CE e Ciclosporina ü Dietas ricas em ômegas – terapia complementar ü AGE Baixa eficácia comprovada Redução dose fármacos CONTROLE DE ECTOPARASITAS üCausa de crise üControle deve ser contínuo CUIDADOS COM BARREIRA CUTÂNEA xampús/sprays/loções ü Douxo calm® ü Allermyl® ü Dermogen® ü Dermocalmante® ü Episoothe® ü Noxxi® CUIDADOS COM BARREIRA CUTÂNEA spot on ü Pouco benefício em redução prurido ü Aplicação local de lesão CUIDADOS COM BARREIRA CUTÂNEA - pH ü O pH alcalino estimula proteases que destroem os corneodesmossomos ü pH entre 4.5-6.5 protege a camada córnea contra ação antimicrobiana e mantem a integridade da camada córnea Mendes et al, 2017 Mendes et al, 2017 IMUNOTERAPIA ü Baseada em teste alérgico (sorológico ou intradérmico) ü Pode mudar a evolução da doença ü Específica e segura ü Mecanismo de ação Aumento de células T-reg Aumento de IL-10 Aumento de IgG Redução de IgE Imunoterapia – vias de administração Imunoterapia – vias de administração Epicutânea TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA ü Alta eficácia comprovada Corticoesteróides sistêmicos e tópicos Ciclosporina (Sandimmun neoral®) Oclacitinib (Apoquel®) Lokivetmab (Cytopoint®) CORTICOESTERÓIDES (USO ORAL) Ótima eficácia em crises agudas Preferível uso de prednisolona/prednisona 0.5-1mg/kg sid Indução – SID 7-14 dias Manutenção EDA – menor dose possível Sem melhora? Infecção cutânea/ ectoparasitismo/ diagnóstico errado Diversos efeitos colaterais Preparações Farmacológicas/ potência e atividade Corticoesteroide Atividade GC Atividade MC Duração efeito* Comercial Aceponato hidrocortisona 30 -------- Variável Cortavance Hidrocortisona 1 1 8-12h Solucortef Prednisolona 4 0.8 12-36h Prediderm Metilprednisolona 5 0 12-36h Depo-medrol (semanas) Triamcinolona 5 0 24-48h Vetantist Dexametasona 30 0 48-72h Azium * Depende via de administração e veículo!! Adaptado de Patel, 2011 CORTICOESTERÓIDES (TÓPICOS) Aceponato de hidrocortisona 0.0584% Lesões localizadas Efeitos colaterais- alopecia, comedos, adelgaçamento pele Terapia preventiva proativa CICLOSPORINA- SANDIMMUN NEORAL® 5mg/kg sid, manutenção até 2x/semana Inibidor de citocinas Efetivo em 70-80% casos, com menos efeitos colaterais Custo Não indicado em quadros agudos AÇÃO DA CICLOSPORINA mRNA 5. RNA polymerase transcription of DNA 1. Antigen presentation T cell Nucleus 6. Translation of mRNA produces proteins 3. Calcineurin activated 2. Increase in cytoplasmic calcium (Ca2+) 4. NFAT (Nuclear factor of activated T-cells, a transcription factor) dephosphorylated 7. Cell function changed Antigen presenting cell T cell receptor MHC Cyclosporine binds cyclophilin, which inhibits calcineurin Inhibition works upstream blocking pro-inflammatory cytokines such as IL-2, and pro-inflammatory pathways NFAT Cs Cs Cs Cs Cs Cs Ciclosporina Efeitos colaterais ü Êmese- 25%- fornecer com refeição; suspender alguns dias; dividir BID; reduzir dose; doses crescentes Maropitant Congelar cápsula! ü Diarréia- 15% ü Anorexia – 2% •Hiperplasia gengival- 3% Reversível Proliferação de fibroblastos ü Neoplasias OCLACITINIB üApoquel® Inibidor das citocinas dependentes de JAK 1: IL31, IL2, IL4, IL6, IL13 0.4-0.6mg/kg BID 14 dias e após SID Rápida ação Contraindicações – infecções, animais 80% cães Aplicação mensal ou bimestral, alguns necessitam quinzenal Segurança a longo prazo desconhecida Controle de infecções secundárias – estafilococos e Malassezia CONTROLE DE INFECÇÕES SECUNDÁRIAS BACTERIANAS SISTÊMICO Cultura e antibiograma - MRS Antibióticos sistêmicos: cefalexina, cefovecina, amoxicilina + clavulanato Pulsoterapia? IMUNOTERAPIA -Bacterinas –Staphage®, Infervac® ü QUADROS LOCALIZADOS Cremes, pomadas, loções, géis, lenços MUPIROCINA 2% SULFADIAZINA DE PRATA 1% ÁCIDO FUSÍDICO 2% GENTAMICINA 0.3% CLINDAMICINA 1-2% METRONIDAZOL 0.75% CLOREXIDINE 2-4% PERÓXIDO DE BENZOÍLA 2.5% ü QUADROS GENERALIZADOS Xampús CLOREXIDINE 2-4% PERÓXIDO DE BENZOÍLA 2-3% ETIL LACTATO 10% TRICLOSAN 1-2% FITOSFINGOSINA (xampú/spray) HIPOCLORITO DE SÓDIO/ ÁCIDO HIPOCLOROSO ÓLEO LEMON GRASS 0.5% Frequência? CONTROLE DE INFECÇÕES SECUNDÁRIAS Malassezia sp Xampús com cetoconazol, miconazol Sistêmico: itraconazol Pulsoterapia Quadro localizado LOÇÕES, GÉIS, LENÇOS MICONAZOL 2% CETOCONAZOL 2% CLOREXIDINE 3-4% associações Quadro disseminado XAMPÚS MICONAZOL 2% CLOREXIDINE 3-4% CETOCONAZOL 2% associações FITOSFINGOSINA (xampu/spray) CONTROLE DE OTITE EXTERNA Citologia Limpeza periódica e corticoesteróides tópicos após controle infecção Pulsoterapia OBRIGADO!