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TRABALHO EM ALTURA NR 35 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ALERTA SEGURANÇA DO TRABALHO é uma empresa especializada em Treinamentos na área de Segurança do Trabalho que atua no mercado de trabalho há mais de 14 anos, cujo objetivo é atender as Normas do Ministério do Trabalho – LEI N° 6.514 de 22 de dezembro de 1977, Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1.978 e Portaria atual estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Mantemos uma equipe de profissionais qualificados em cada estado do Brasil, aptos a atender sua empresa, evitando assim penalidades junto aos órgãos fiscalizadores, o que para nós trata-se de um compromisso de alto padrão profissional e de tranquilidade junto aos nossos clientes. ALGUNS TREINAMENTOS QUE REALIZAMOS: NR 05 – CIPA NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS NR 17 – ERGONOMIA NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO NR 33 – ESPAÇO CONFINADO NR 35 – TRABALHO EM ALTURA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Objetivos; Trabalho em Altura; Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; Análise de Risco e condições impeditivas; Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de controle; Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; Acidentes típicos em trabalhos em altura; Condutas em situações de emergência, incluindo técnicas de resgate e primeiros socorros. 1. OBJETIVOS Capacitar os funcionários e estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura, visando garantir a segurança e integridade física dos trabalhadores que realizam este tipo de trabalho e a proteção dos que transitam nas áreas próximas. 2. TRABALHO EM ALTURA De acordo com a NR-35, considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Trabalho em altura é, portanto, qualquer trabalho que requeira que o trabalhador esteja posicionado em um local elevado, com diferença superior a 2,0 m (dois metros) da superfície de referência, e que ofereça risco de queda. As atividades de acesso e a saída do trabalhador deste local também deverão respeitar e atender esta norma. SÃO EXEMPLOS DE ATIVIDADES EM ALTURA: Manutenção em telhados (telhas, rufos, chaminés, exaustores etc); Trocas de Telhas; Pintura, limpeza, lavagem e serviços de alvenaria nas fachadas e estruturas; Instalação e manutenção elétrica; Iluminação pública; Instalação de cabos telefônicos, antenas; EXEMPLOS DE LOCAIS COM RISCO DE QUEDA DE ALTURA 3. NORMAS E REGULAMENTOS APLICADOS EM ALTURA Nenhum trabalho deve colocar em risco a vida, a saúde e a integridade do colaborador. As normas regulamentadoras foram criadas para efetivar tal garantia. Sendo assim, toda atividade que pressupõe um risco ganha uma norma específica para regulamentar as condições necessárias para atenuá-lo. A NR 35 aborda sobre o trabalho em altura. Todos nós sabemos que trabalhar em locais altos, sem equipamentos de segurança que mantenham o trabalhador preso em caso de queda ou sem um treinamento que evidencie a conduta adequada, viola os princípios de segurança no trabalho. Sendo assim, a NR 35 traz todos os procedimentos, equipamentos e observações necessários para o trabalho em altura. LEGISLAÇÃO NR-35 -Trabalho em Altura NR-06 - Equip. Proteção Individual NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção NR-01 - Disposições Gerais 4. PROCEDIMENTOS PARA TRABALHO EM ALTURA No caso de uma atividade nova, que não consta no escopo de serviços da empresa, deverá ser aberta uma PTA (Permissão para Trabalho em Altura), sendo emitida pelo supervisor ou responsável pela equipe. Para cada atividade em altura a ser realizada, o associado deverá OBRIGATORIAMENTE preencher a Análise Preliminar de Risco. Cabe à organização: 35.3. Responsabilidades 35.3.1 Cabe à organização: garantir a implementação das medidas de prevenção estabelecidas nesta NR; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) elaborar procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; d) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de prevenção definidas nesta NR; 35.3. Responsabilidades 35.3.1 Cabe à organização: e) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; f) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; g) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta NR, por período mínimo de 5 (cinco) anos, exceto se houver disposição específica em outra Norma Regulamentadora. 35.3. Responsabilidades 35.3.1 Cabe à organização: h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; e j) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta NR, por período mínimo de 5 (cinco) anos, exceto se houver disposição específica em outra Norma Regulamentadora. ATIVIDADES ROTINEIRAS ATIVIDADES ROTINEIRAS 35.5.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura, a AR pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 35.5.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter: a) o detalhamento da tarefa; b) as medidas de prevenção características à rotina; c) as condições impeditivas; d) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; e e) as competências e responsabilidades. IMPORTANTE 35.5.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante PT. 35.5.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de prevenção devem ser evidenciadas na AR e na PT. PERMISSÃO DE TRABALHO A Permissão de Trabalho (PT) é um documento que autoriza a execução de uma tarefa específica de forma segura. PERMISSÃO DE TRABALHO 35.5.8 A PT deve ser emitida, em meio físico ou digital, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, e acessível no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. PERMISSÃO DE TRABALHO 35.5.8.1 A PT deve conter: os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na AR; e c) a relação de todos os envolvidos na atividade. 35.5.8.2 A PT tem validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno ou à jornada de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. PTA PERMISSÃO DE TRABALHO EM ALTURA A ANÁLISE DE RISCO DEVE, ALÉM DOS RISCOS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA, CONSIDERAR: O local em que os serviços serão executados e seu entorno; O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; As condições meteorológicas adversas, tais comor: ventos fortes, chuva, vendavais, tempo muito seco que exija hidratação adicional, umidade alta, sol e calor excessivos, etc. Que poderão que poderão comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores; A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteçãocoletiva e individual, O risco de queda de materiais e ferramentas; Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos (exemplo: trabalho de solda em altura); Os riscos adicionais. DENTRE OS RISCOS ADICIONAIS PODEMOS ELENCAR: Riscos Mecânicos. Elétricos. Corte e solda. Líquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça. Soterramento. Temperaturas extremas. Outros Riscos a) Pessoal não autorizado próximo ao local de trabalho; b) Queda de materiais; c) Energia armazenada; d) as condições impeditivas; Condições impeditivas são aquelas situações que por serem extremamente perigosas para a realização do trabalho como as que ultrapassam os padrões ou limites de cautela como ventos e chuvas fortes, local sem condições para atividade em altura, etc. Caso o funcionário, encontre uma condição impeditiva em sua atividade, poderá exercer o direito de recusa em executar a atividade. 5. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA UTILIZADOS 5.1 Cinturão de Segurança Tipo Pára-Quedista O cinturão de segurança tipo paraquedista fornece segurança quanto a possíveis quedas e possui posição ergonômica para o trabalho. É essencial o ajuste do cinturão ao corpo do empregado para garantir a correta distribuição da força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte. 5.2 TALABARTE DE POSICIONAMENTO Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda no posicionamento nos trabalhos em altura, sendo utilizado em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista. O equipamento é regulável permitindo, que seu comprimento seja ajustado. 5.3 TALABARTE DE SEGURANÇA TIPO Y COM ABSORVEDOR DE ENERGIA Equipamento de segurança utilizado para proteção contra risco de queda na movimentação no trabalho em altura. O absorvedor de energia é o dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda. A obrigatoriedade do uso do absorvedor de energia nestes casos é reduzir o impacto no trabalhador caso ocorra a queda quando a fator de queda for superior a 1. IMPORTANTE 35.6.9.1.1 Quando utilizado para retenção de queda, o cinturão de segurança tipo paraquedista deve ser dotado de talabarte integrado com absorvedor de energia. De acordo com a NR 35, é obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: Na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do trabalhador, ou seja, quando o fator de queda for maior que 1; Quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9m. DISPOSITIVO TRAVA QUEDAS É um dispositivo de segurança utilizado para proteção do empregado contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. Diferente do capacete comum; O capacete para trabalhos em altura possui desenho específico assim como "carneira" e "jugular" especiais para garantir estabilidade e fixação à cabeça, tanto no caso de um impacto contra a cabeça, quanto no caso de queda do trabalhador e impacto de sua cabeça contra alguma estrutura. CAPACETE Mais conhecidos como "mosquetões”, permitem a conexão entre o cinto de segurança e os equipamentos de segurança, assim como entre os equipamentos de segurança e os sistemas de ancoragem. O seu uso deve considerar o sentido de tração longitudinal recomendado. assim como a escolha do modelo deve ser embasada nas recomendações do fabricante e demais equipamentos utilizados. devendo estar tudo identificado nos procedimentos de segurança para o trabalho em altura da empresa. FITA DE ANCORAGEM É um dispositivo que permite criar pontos de ancoragem da corda de segurança. DISPOSITIVOS COMPLEMENTARES PARA TRABALHO EM ALTURA TRAVA QUEDA RETRÁTIL O Trava-Quedas é um item mecânico de travamento. Tem como principal objetivo fazer uma ligação direta entre o cinto de segurança do trabalhador e o ponto de ancoragem. Dessa forma, evita que o trabalhador sofra uma eventual queda durante sua atividade. CORDAS ESTÁTICAS É uma corda que possui uma alma de nylon de baixo estiramento (alongamento), sendo seus cordões internos os que aportam a maior resistência ao esforço. Para que a resistência da corda seja consistente, estes cordões devem ser contínuos, sem emendas ao longo de toda a corda. Ao mesmo tempo, para garantir uma elasticidade mínima, estes cordões devem ser paralelos entre si, ao contrário das cordas dinâmicas em que são torcidos. Ou seja, a alma é quem suporta a carga, sendo a capa a responsável pela proteção contra sujeira, abrasão e desgaste. Cabos de fibra sintética devem ser dotados de alerta visual amarelo. Estes cabos deverão contar com rótulo contendo as seguintes informações: Material constituinte: Poliamida, diâmetro de 12 mm, comprimento em metros e aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS". CORDAS ESTÁTICAS 1ª capa: Trançado externo em multifilamento de poliamida. 2ª capa: alerta visual em filamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela quando a segunda camada aparecer (amarela) indica que a camada superior está desgastada, devendo-se então substituir a corda. 3ª capa: Alma central torcida em multifilamento de poliamida. Fita de identificação constando: NR 18.16.5 - ISO 1140 1990 e nome do fabricante com CNPJ. CORDAS ESTÁTICAS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM AS CORDAS A vida útil das cordas depende de: tempo de uso, da manutenção, freqüência do uso, equipamentos utilizados, intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios solares (ultravioleta), clima etc. Nó enfraquece a corda no local da curvatura com perda de resistência de até 60%. Curvas mais acentuadas sacrificam mais a estrutura da corda. Esforço contínuo causa danos menores do que um esforço de impacto. INSPEÇÃO: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada. Inspeção externa e interna: verificar a capa, diâmetro constante, sem cortes nem fios partidos, sem desgastes por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura. A corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna) e folga entre capa e alma. MANUTENÇÃO: Poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo sem ser usada. Mantê-la limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos cortantes e piso das obras. Jamais pisá-la com sapatos sujos. Partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso. Armazená-la em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor, sol, produtos químicos, abrasivos ou cortantes. Lavá-la com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS - SPQ SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS - SPQ Alguns exemplos de SPQ: IMPORTANTE 35.6.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no máximo 6 kN, quando de uma eventual queda. 35.6.8 Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ 35.6 Sistemas de Proteção Contra Quedas – SPQ 5.6.1 É obrigatória a utilização de SPQ sempre que não for possível evitar o trabalho em altura. 35.6.2 O SPQ deve: a) ser adequado à tarefa a ser executada; b) ser selecionado de acordo com a AR; SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ 35.6.2 O SPQ deve: c) ser selecionado por profissional qualificado ou legalmente habilitado em segurança do trabalho; d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistênciaàs normas internacionais aplicáveis vigentes à época de sua fabricação ou construção; e f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ 35.6.3 A seleção do SPQ deve considerar a utilização: a) de Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas - SPCQ; ou b) de Sistema de Proteção Individual Contra Quedas - SPIQ, nas seguintes situações: I - na impossibilidade de adoção do SPCQ; II - sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; ou III - para atender situações de emergência. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ 35.6.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. 35.6.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas. FATOR DE QUEDA Fator de Queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte que é obtido pela fórmula: hQ/CT (hQ dividido por CT) onde: hQ: Altura da queda CT: Comprimento do Talabarte ZONA LIVRE DE QUEDA É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o nível do chão, ou próxima nível inferior real, ou obstáculo significativo mais próximo. O comprimento indicado será a somatória das distâncias, conforme a figura. COMO COLOCAR O CINTURÃO PONTOS DE ANCORAGEM PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS Os princípios de proteção contra quedas envolvem basicamente: Restrição: Consiste na restrição do trabalhador ao local com risco de queda através de isolamento, guarda corpo e talabartes reguláveis. Retenção: Consiste na retenção da queda do trabalhador através de equipamentos destinados para este fim, tais como o trava-quedas e o talabarte. INSPEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Para manter a durabilidade e o bom desempenho, os produtos de prevenção de queda - dispositivos de ancoragem, cinturão paraquedista e dispositivos de união - devem ser inspecionados regularmente. USO DE ESCADAS CLASSIFICAÇÃO DAS ESCADAS: Escada simples (singela) - é aquela constituída por dois montantes interligados por degraus; Escada de abrir - é aquela formada por duas escadas simples ligadas entre si pela parte superior por meio de dobradiças resistentes; Escada de extensão ou prolongável - é aquela constituída por duas escadas simples que se deslizam verticalmente uma sobre a outra, por meio de um conjunto formado por polia, corda, trava e guias. REQUISITOS GERAIS PARA USO DE ESCADAS: As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível diferente e para execução de serviços de pequeno porte e que não exceda a capacidade máxima suportada pela mesma. Serviços que requeiram a utilização simultânea das mãos somente podem ser feitos com escada de abrir com degrau largo ou utilização de talabarte envolto em estrutura rígida. Toda a escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés) nivelados. Não utilize escadas com pés ou degraus quebrados, soltos, podres, emendados, amassados,trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de fixação. Observação: Escada defeituosa deve ser imediatamente retirada de uso. A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou afundamento. Não apoie em superfícies instáveis, tais como, caixas, tubulações, tambores, rampas, superfícies de andaimes ou ainda em locais onde haja risco de queda de objetos. Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma. Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e barreira. REQUISITOS GERAIS PARA USO DE ESCADAS: SISTEMAS DE ANCORAGEM Não menos importante que o próprio EPI, é considerado como o coração do sistema de segurança, a ancoragem onde conectamos a corda/talabarte com um ponto mecânico, seja na vertical ou horizontal, deve estar dimensionada para receber uma queda ou impacto. Para uma linha de vida vertical, a carga ancorada deve estar dentro dos padrões de ruptura da linha de vida GERENCIAMENTO DE RISCOS E RESGATE DE VÍTIMAS A análise de risco e o planejamento do trabalho são fundamentais e também devem considerar as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador. 35.6 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 35.7.1 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de respostas aos cenários de emergências de trabalho em altura, considerando, além do disposto na NR-01: a) os perigos associados à operação de resgate; b) a equipe de emergência e salvamento necessária e o seu dimensionamento; c) o tempo estimado para o resgate; e d) as técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou coletivos específicos e sistema de resgate disponível, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador e sua exposição aos perigos existentes. 35.6 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO 35.7.1.1 A organização deve realizar AR dos cenários de emergência de trabalho em altura identificados. 35.7.2 A organização deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas às emergências. 35.7.3 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 35.7.3.1 Quando realizado por equipe interna, a organização deve estabelecer o conteúdo e carga horária da capacitação em função dos cenários de emergência. Em caso de queda, para não agravar a situação da vítima, não se deve mexer nela. IMPORTANTE 35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser realizado por trabalhador formalmente autorizado pela organização. 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar suas atividades. 35.4.1.3 A autorização deve ser consignada nos documentos funcionais do empregado. 35.4.1.3.1 A organização deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador. TRABALHADOR AUTORIZADO, CAPACITADO E APTO. 35.4.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado no processo de capacitação, envolvendo treinamento, teórico e prático, inicial, periódico e eventual, observado o disposto na NR-01. 35.4.2.1 O treinamento inicial, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, deve ser realizado antes de o trabalhador iniciar a atividade e contemplar: a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) AR e condições impeditivas; c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; TRABALHADOR CAPACITADO E AUTORIZADO 35.4.2.1 O treinamento inicial, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, deve ser realizado antes de o trabalhador iniciar a atividade e contemplar: d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; e) EPI para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; f) acidentes típicos em trabalhos em altura; e g) condutas em situações de emergência, incluindo noções básicas de técnicas de resgate e de primeiros socorros. 35.4.2.2 O treinamento periódico deve ser realizado a cada dois anos, com carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. TRABALHADOR CAPACITADO E AUTORIZADO ANEXO I – ACESSO POR CORDA Objetivo Estabelecer os requisitos e as medidas de prevenção para o trabalho em altura utilizando a técnica de acesso por cordas. Campo de Aplicação Para fins desta Norma Regulamentadora, considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descenderou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um deles como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. ANEXO I – ACESSO POR CORDA Execução das atividades: c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor. 3.2 - Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes. ANEXO I – ACESSO POR CORDA Execução das atividades: 3.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida se atendidos cumulativamente os seguintes requisitos: a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior; e b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas. ANEXO I – ACESSO POR CORDA ANEXO I – RESGATE 5.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para auto resgate e resgate da própria equipe. 5.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores. ANEXO I - RESGATE 6.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece a alínea "j", do subitem 35.5.5.1, da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora. ANEXO I – CONDIÇÕES IMPEDITIVAS 6.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos: a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo responsável pela execução dos serviços; b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas, consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho, anexada à justificativa, com as medidas de prevenção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes; c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades; e d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades. ANEXO I – CONDIÇÕES IMPEDITIVAS ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM Objetivo Estabelecer os requisitos e as medidas de prevenção para o emprego de sistemas de ancoragem, como parte integrante de um sistema de proteção contra quedas, no trabalho em altura. Campo de Aplicação Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes, integrante de um Sistema de Proteção Individual contra Quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual - EPI contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis. ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo atendem às seguintes finalidades: a) retenção de queda; b) restrição de movimentação; c) posicionamento no trabalho; ou d) acesso por corda. ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações: a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura; b) arboricultura; c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva; d) sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso; e) sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de pessoas ou materiais; e f) sistemas de ancoragem para espeleologia profissional e espeleorresgate. ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM Requisitos do sistema de ancoragem Os sistemas de ancoragem devem: a) ser instalados por trabalhadores capacitados; e b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica. 4.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local. ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM Projetos e especificações: 5.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem devem: a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado; b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem; c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem; e d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixação a serem utilizados. ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGEM Procedimentos operacionais: 6.1 O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e utilização, o qual deve: a) contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem; e b) ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os requisitos do projeto, quando aplicável, e as instruções dos fabricantes. EM CASO DE ACIDENTE, NÃO MEXA NA VÍTIMA E LIGUE PARA: PRINCIPALMENTE EMPRESA: APÓS OS PRIMEIROS SOCORROS, NÃO ESQUEÇA DE ENVIAR A COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT OBRIGADO! image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.jpeg image18.jpeg image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.jpg image25.png image26.png image27.jpg image28.jpeg image29.jpeg image30.png image31.png image32.jpeg image33.png image34.png image35.jpeg image36.jpeg image37.png image38.jpeg image39.jpeg image40.jpeg image41.jpeg image42.jpeg image43.jpeg image44.jpeg image45.png image46.jpeg image47.jpeg image48.png image49.jpeg image50.jpeg image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.jpeg image57.png image58.jpeg image59.png image60.jpeg image1.png