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17/10/2025, 03:53 Avaliação Final (Discursiva) Individual A+ Alterar modo de visualização Peso da Avaliação 2,00 Prova 107287869 Qtd. de Questões 2 Nota 10,00 1 Existem diversas maneiras para realizar a interligação entre computados e também entre as redes de computadores. Assim, são definidos vários tipos de topologias de rede, que podem levar em consideração os aspectos físicos ou os aspectos lógicos da interligação. As principais topologias são as topologias em barramento (bus), em estrela, em anel e em malha. Diante disso, disserte sobre o conceito e as principais características das topologias em estrela e em malha. Resposta esperada A topologia em estrela é aquela em que os computadores interligados são conectados fisicamente a um equipamento central, de forma independente uns dos outros. Atualmente, o switch é o equipamento central mais utilizado por ter vantagens sobre o hub, que era o equipamento utilizado no passado. A topologia em estrela possibilita um baixo custo de implantação e manutenção por utilizar os cabos de par trançado, além de viabilizar uma manutenção técnica mais simples porque cada cabo é responsável por somente um computador e, pelo mesmo motivo, os prejuízos pelo rompimento eventual de um cabo são menores pois apenas um computador deixará de funcionar. A topologia em malha é aquela em que todos os computadores ou equipamentos de rede são interligados entre si, ou seja, numa rede com 5 equipamentos cada um deles terá 4 conexões, uma para cada outro equipamento da rede. Isso faz com que a rede se torne complexa, gerando um alto custo de implantação e manutenção, sendo normalmente utilizada em redes de telecomunicações, como nas redes de tecnologia MPLS (Multi Protocol Label Switching). Por outro lado, essa topologia, também chamada de full-mesh, tem a vantagem de oferecer diversos caminhos distintos para transporte da informação de uma origem até um destino, gerando muito mais disponibilidade e confiabilidade na rede. Minha resposta Topologia em estrela Conceito Todos os dispositivos se ligam a um ponto central de concentração, normalmente um switch. Cada nó tem um enlace dedicado ao concentrador. Características principais Instalação e expansão simples. Adicionar um host geralmente requer apenas um novo cabo até o switch. Isolamento de falhas eficiente. Se um cabo ou uma porta do host falhar, apenas aquele dispositivo sai do ar; se o equipamento central falhar, toda a rede para. Desempenho previsível. Comutação em camada 2 entrega comunicação simultânea entre pares diferentes, reduzindo colisões e melhorando a latência em relação a bus ou hub. Cabeamento estruturado. Normalmente usa par trançado com patch panels, que facilita organização e troubleshooting. Custo moderado. Barato para pequenas e médias redes, já que o investimento maior recai no equipamento central. Cenários típicos LANs corporativas, laboratórios, escritórios e redes domésticas modernas com switches Ethernet. Topologia em malha Conceito Cada dispositivo tem múltiplas conexões com outros dispositivos. Pode ser malha total, quando todos se conectam entre si, ou malha parcial, quando há múltiplos caminhos, mas não entre todos os pares. Características principais Alta resiliência. A existência de caminhos alternativos mantém a comunicação mesmo com falhas de enlaces ou de nós intermediários. Balanceamento e about:blank 1/317/10/2025, 03:53 Avaliação Final (Discursiva) Individual roteamento dinâmico. Protocolos como OSPF, IS-IS e, em escala de provedores, BGP, escolhem rotas com base em métricas e convergem após falhas. Em redes sem fio, malha 802.11s e protocolos de roteamento específicos fazem função semelhante. Complexidade maior. Exige planejamento de endereçamento, controle de loops e políticas de roteamento. Em camada 2, precisa de mecanismos como STP ou, preferencialmente, segmentação por VLAN e roteamento em L3 para evitar tempestades de broadcast. Custo e cabeamento elevados em malha total. O número de enlaces cresce rapidamente, o que é pouco prático para muitas portas; por isso, usa-se frequentemente malha parcial. Excelente disponibilidade e escalabilidade horizontal quando bem projetada. Cenários típicos Backbones de data centers, redes de provedores, enlaces troncais entre prédios, malhas Wi-Fi metropolitanas e redes industriais que exigem continuidade. Comparativo rápido Estrela prioriza simplicidade operacional, custo controlado e facilidade de expansão, com um ponto único crítico no concentrador. Malha prioriza disponibilidade e tolerância a falhas por múltiplos caminhos, à custa de maior complexidade e investimento em enlaces e em protocolos de roteamento. Em muitas redes modernas combina-se estrela nas bordas com malha no núcleo para obter simplicidade nas extremidades e alta resiliência no core. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. 2 As redes WAN (Wide Area Network) têm como objetivo fazer a interligação de redes de computadores, possuindo uma grande abrangência e sendo geograficamente distribuídas. Uma WAN é formada por roteadores que encaminham os pacotes de dados para os destinos corretos entre redes distintas. Para que se possa obter qualidade de serviço (QoS) em redes WAN, existem algumas técnicas, e uma delas é a utilização do MPLS (Multi Protocol Label Switching). Considerando isso, disserte sobre o funcionamento básico do MPLS. Resposta esperada MPLS funciona através da utilização de rótulos que são adicionados aos pacotes de dados na entrada da rede MPLS. Os roteadores com capacidade para tratar o MPLS vão encaminhar os pacotes, não verificando o endereço IP do destinatário, mas vão verificar somente o rótulo do pacote de entrada e vão encaminhar o pacote consultando uma tabela que relaciona os rótulos com as interfaces de saída pela qual o pacote deve ser encaminhado. Quando o pacote é encaminhado, o rótulo é trocado por outro, e assim permanece até chegar ao próximo roteador, e assim por diante, até chegar ao destino quando o rótulo é retirado. Isso torna o encaminhamento do pacote mais rápido e a rede MPLS mais eficiente que uma rede IP normal, que não utiliza MPLS. Minha resposta MPLS é uma técnica de encaminhamento por rótulos que cria "caminhos" lógicos pela WAN, independentes do endereço IP de cada salto. Na borda, o roteador de entrada (Label Edge Router) classifica o fluxo em uma FEC, associa um rótulo e "empurra" esse rótulo no pacote. No núcleo, os roteadores de comutação (Label Switch Routers) não roteiam por IP a cada salto: eles consultam a LFIB e fazem apenas operações de rótulo, trocando o rótulo de entrada pelo de saída e encaminhando. No fim do caminho, o roteador de saída retira o rótulo e entrega o pacote IP ao about:blank 2/317/10/2025, 03:53 Avaliação Final (Discursiva) - Individual destino. Os caminhos são chamados de LSPs e podem ser sinalizados automaticamente por LDP para melhor esforço ou por RSVP-TE quando é preciso engenharia de tráfego com restrições de banda, latência e prioridade. cabeçalho MPLS suporta pilha de rótulos, permitindo tunelar serviços e sobrepor VPNs. Os três bits de tráfego (EXP/TC) carregam a classe de serviço, integrando com DiffServ para garantir QoS por fila, prioridade e policiamento no backbone. Na prática, MPLS permite isolar tráfego, aplicar políticas de QoS fim a fim e reagir rápido a falhas com fast reroute. Sobre ele operam serviços como L3VPN (BGP/MPLS para redes de cliente separadas), L2VPN e pseudowires, oferecendo conectividade multiponto com controle de desempenho típico de redes corporativas e de operadoras. Retorno da correção Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados. Imprimir about:blank 3/3