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Fios Estadimetricos (AULA)

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Órgãos Visores 
Tipo de elementos visores 
- alidade de pínulas;
- colimador;
- luneta topográfica.
Retículo - diafragma anular de metal na qual estão distendidos fios de espessura muito fina 
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 Medidas indiretas de distâncias 
 O processo de medida é indireto quando estas distâncias são calculadas em função de outras grandezas, não havendo, portanto, necessidade de percorre-las. 
Teodolito e/ou Nível:
 Utilizado na leitura de ângulos verticais e horizontais e da régua graduada, o nível é utilizado apenas para a leitura da régua graduada 
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Acessórios:
tripé (estacionar o aparelho); 
fio de prumo (posicionar o aparelho sobre o ponto);
lupa para leitura dos ângulos;
Mira ou régua graduada:
Régua de madeira,alumínio ou PVC, graduada em metros, decímetros, centímetros e milímetros 
Nível de cantoneira:
Tem a função de tornar vertical a posição da régua. 
Baliza:
para localização dos pontos no terreno 
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Ao processo de medida indireta de distância denomina-se Estadimetria ou Taqueometria, pois é através do retículo ou estádia do teodolito que são obtidas as leituras dos ângulos horizontais, verticais e da régua graduada para o posterior cálculo das distâncias horizontais e verticais.
Localizado na luneta do teodolito, onde são feitas as leituras estadimétricas.
V – Fio estadimétrico vertical;
H – Fio estadimétrico horizontal;
FS – Fio estadimétrico superior;
FI – Fio estadimétrico inferior;
 FM – Fio estadimétrico médio.
Classificação das miras 
 Quanto à maneira de fazer a leitura 
Mira muda ou de alvo – cuja leitura é realizada pelo operador da mira 
Mira falante – cuja leitura é realizada pelo operador do aparelho (Nível ou Teodolito) 
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 Quanto à construção 
- Miras rígidas – constituída de apenas uma peça 
- Miras flexíveis – de bolso (fita métrica com peso na ponta), miras articuladas, se dobram por meio de uma dobradiça 
- Miras extensíveis – é possível esticar e encolher como uma antena, pode chegar a 4 m de comprimento 
Maneira de realizar a leitura na mira 
 As miras podem ser normais ou invertidas
 Feitas em milímetros através dos fios estadimétricos 
a) Primeiramente faz-se a leitura dos metros completados, dados por cada segmento da régua, estes metros completos vem representados por um número inteiro ou por símbolo; 
c) Estimam-se os milímetros do local onde o fio estadimetrico intercepto a mira no mesmo local dos decímetros ; 
b) Fazer a leitura do número de decímetros pelo qual o fio estadimétrico do aparelho intercepto a régua, sendo que o dm em questão começa no traço que corresponde ao pé do número impresso; 
Este procedimento de leitura é realizado para os três fios estadimétricos, ou seja, fio estadimetrico superior (FS), inferior (FI) e médio (FM), e devidamente anotado na caderneta de campo. 
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Representação da mira ou régua graduada
Procedimento no campo de leitura da mira
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Métodos de medidas indiretas 
 Distância horizontal com visada horizontal 
A distância horizontal entre os pontos será deduzida da relação existente entre os triângulos a’b’F e ABF , que são semelhantes e opostos ao vértice 
f – distância focal da objetiva;
F – foco exterior à objetiva;
c – distância do centro ótico do aparelho à objetiva;
 C – constante do instrumento, dado por: 
C = c +f 
K – distância do foco à régua graduada;
 S – diferença entre as leituras dos fio estadimétricos 
S = B – A = FS – FI 
M – Leitura do fio estadimétrico médio (FM) 
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Pela regra de semelhança de triângulos, obteremos 


fornecido pelo fabricante 
Ficaremos então com a seguinte equação 

A distância horizontal será dada pela seguinte equação 
DH = K + C 
C – é a constante de Reichembach, que assume valor 0,0 cm para equipamentos com lunetas analíticas e valores que variam de 25 à 50 cm para lunetas aláticas 
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Resumidamente podemos considerar a leitura na régua da seguinte maneira, uma vez que a equação não sofrerá alterações, como mostra figura a seguir. 
 Distância horizontal com visada inclinada 
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Distância com visada inclinada
 Determinação da distância inclinada 
- Realizada pelo mesmo procedimento descrito anteriormente 
DI = K x S cos  
DI – distancia inclinada;
K – constante do aparelho;
S – diferença estadimétrica;
  - ângulo de inclinação 
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 Distância vertical ou desnível 
Com a luneta inclinada para cima 
O procedimento de obtenção da equação é análogo aos descritos anteriormente. Como equação final para determinação do desnível teremos 
DN – desnível;
hi – altura do instrumento;
S – diferença estadimétrica;
 - ângulo de inclinação;
m – leitura no fio médio. 
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Com a luneta do equipamento voltada para baixo 
O procedimento de obtenção da equação é análogo aos descritos anteriormente.
DN – desnível;
hi – altura do instrumento;
S – diferença estadimétrica;
 - ângulo de inclinação;
m – leitura no fio médio. 
Com a luneta do equipamento na horizontal:
DN = hi - m 
DN – desnível;
hi – altura do instrumento;
 m – leitura no fio médio 
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Determinação da diferença de nível para medição de distância com trena:
DN = hi  DH x tg  - m 
DN – desnível;
hi – altura do instrumento;
DH – distância horizontal
 - ângulo de inclinação;
 m – leitura do fio médio 
Determinação da diferença de nível para medição com estação total:
DN = hi  DI x sen  - Ap 
DN – desnível;
hi – altura do instrumento;
DH – distância inclinada;
 - ângulo de inclinação;
 Ap – altura do prisma 
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Determinação da diferença de nível com o aparelho instalado entre os dois pontos de determinação do desnível.
DN = LA - LB 
DN = diferença de nível;
 LA = leitura da mira no ponto A 
Erros nas medidas indiretas de distâncias 
Leitura da régua 
- Pela distância entre o teodolito e a régua;
- Pela falta de capacidade de aproximação da luneta;
- Pela espessura dos traços do retículo;
- Pelo meio ambiente (refração atmosférica, ventos, má iluminação);
- Pela maneira de como a régua esta dividida e pela variação do seu comprimento;
- Pela falta de experiência do operador.
Leitura de ângulos 
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Verticalidade da baliza 
Verticalidade da mira 
Erro linear de centragem do teodolito 
Erro de calagem ou nivelamento do teodolito 
Elaborado por Sérgio B. Cassal

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