Logo Passei Direto
Buscar

Av2 tema 1

User badge image
Perez

em

Ferramentas de estudo

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

CUIDADO INTEGRAL 
AO RECÉM NASCIDO 
E A CRIANÇA 
Virgínia de Menezes Portes
Prevenção e controle 
das infecções em 
neonatologia e pediatria
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de infecções 
em neonatologia e pediatria.
  Listar as ações de prevenção de infecções em neonatologia e pediatria.
  Estruturar um plano de cuidados de enfermagem no manejo de 
infecções em neonatologia e pediatria.
Introdução
O tema abordado neste capítulo permite identificar que os progressos 
da neonatologia, nas últimas décadas, proporcionaram a sobrevida de 
recém-nascidos (RNs) prematuros de muito baixo peso e RNs portadores 
de algumas malformações, as quais, no passado, eram consideradas 
incompatíveis com a vida. Junto a essa positiva mudança no quadro 
epidemiológico brasileiro, outros desafios começaram a surgir, entre eles, 
o aumento das infecções neonatais e pediátricas, que passaram a ser um 
dos fatores prejudiciais para a sobrevida desses RNs. 
Neste capítulo, você vai conhecer os agravos causados pelas infecções 
neonatais e pediátricas que ocorrem na atualidade, além disso, você irá 
aprender sobre a identificação dos fatores de risco para o desenvol-
vimento de infecções em neonatologia e pediatria e as suas possíveis 
ações de prevenção. Em seguida, conhecerá a estrutura de um plano de 
cuidados de enfermagem no manejo dessas infecções, o qual aborda as 
diferentes atividades de acordo com a ocorrência específica de agravos. 
Para tanto, é possível afirmar que o trabalho em equipe e as ações de 
promoção e prevenção à saúde, associadas às práticas de educação, são 
eficazes no manejo das infecções nessa faixa etária.
Fatores de risco no desenvolvimento de 
infecções neonatais e pediátricas
Desde a década de 1990, as infecções estão entre as principais causas de óbito 
neonatal, assim, a identifi cação dos fatores de risco associados à infecção em 
neonatologia e pediatria se tornou extremamente relevante para detectar, pre-
venir e implementar medidas específi cas que sejam capazes de reduzir as taxas 
de morbidade e mortalidade nessa faixa etária (FRANÇA; LANSKY, 2009).
De acordo com a Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998, do Ministério 
da Saúde, as infecções neonatais são sempre consideradas hospitalares, com 
exceção daquelas associadas à rotura prematura de membrana por período 
superior a 24 h e das transmitidas por via transplacentária (BRASIL, 1998). 
Isso se dá pelo fato de as infecções no período neonatal terem características 
diversas das observadas em outros grupos de faixas etárias diferentes, uma 
vez que o RN pode ser considerado bacteriologicamente estéril, adquirindo a 
flora bacteriana normal nas primeiras horas e dias após o nascimento (LOPES 
et al., 2008).
Diante disso, destaca-se que o aumento da susceptibilidade às infecções está 
relacionado com algumas deficiências do sistema imunológico e à fragilidade 
das barreiras cutâneas e das mucosas do neonato, apresentando mais fragilidade 
em casos de neonatos pré-termos e de baixo peso, tornando tais condições 
relevantes fatores de risco no desenvolvimento de infecções neonatais. Ressalta-
-se, no entanto, que a ausência de critérios pré-determinados para caracterizar 
as infecções exclusivamente em neonatos, juntamente com os obstáculos do 
diagnóstico das infecções e a rápida evolução entre os neonatos, dificulta a 
identificação de algumas infecções que acometem essa faixa etária (LOPES 
et al., 2008). Entre as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em 
neonatologia e seus principais fatores de risco, destacam-se:
  as transplacentárias (congênitas), que são as infecções que têm aco-
metimento intraútero. Os principais fatores de risco para as infecções 
de acometimento intraútero são o desenvolvimento de herpes simples, 
citomegalovírus, sífilis, hepatite B, toxoplasmose, rubéola e infecção 
por HIV (vírus da imunodeficiência humana, do inglês human immu-
nodeficiency virus), Zika, Chikungunya e dengue durante o período 
da gestação (BRASIL, 2017).
  as IRASs precoces de provável origem materna, representadas pela 
infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) 
ocorreu nas primeiras 48 h de vida, apresentam os seguintes fatores 
Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria2
de risco: corioamnionite, cerclagem ou pessário, bolsa rota maior ou 
igual a 18 h, trabalho de parto em gestação menor que 37 semanas, 
procedimentos fetais nas últimas 72 h, infecção do trato urinário ma-
terna sem tratamento ou em tratamento a menos de 72 h, febre materna 
nas últimas 48 h e colonização pelo estreptococo B em gestante sem 
quimioprofilaxia intraparto (BRASIL, 2017).
  as IRAS tardias de origem hospitalar, que são caracterizadas pela in-
fecção, cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) 
ocorre após 48 h de vida. Os fatores de risco associados à sua ocorrência 
são: realização de procedimentos invasivos (desde uma coleta de sangue 
para dosagem da glicemia até entubação orotraqueal e cateterismo ve-
noso central e umbilical), período de hospitalização (neonatos internados 
por um período superior a 30 dias) e neonatos de menor peso e defesa 
imunológica diminuída, uma vez que, quanto mais prematuro, menor 
é a imunidade humoral e celular do RN (BRASIL, 2017). 
Sobre os fatores de risco, é possível afirmar que a permanência de RNs 
em Centros de Terapia Intensiva (CTIs) neonatais contribui significativamente 
para o aumento da suscetibilidade às infecções, o que se deve à grande quan-
tidade de manipulação e submissão a procedimentos invasivos (MESQUITA; 
HERNAEZ, 2003).
Prevenindo as infecções: ações de atenção à 
saúde neonatal e pediátrica
Considerando os fatores de riscos acima mencionados, existem ações espe-
cífi cas para prevenir essas infecções, as quais não exigem, em sua maioria, 
práticas complexas e apresentam os resultados esperados. Salienta-se que cerca 
de 30% dos óbitos podem ser evitados com ações que previnam as infecções 
e a prematuridade no pré-natal, bem como a asfi xia durante a assistência 
ao parto e a prematuridade iatrogênica. Entre essas ações, destacam-se as 
listadas a seguir.
Transplacentárias: as infecções de acometimento intraútero devem ser pre-
venidas e acompanhadas durante o pré-natal na atenção básica, uma vez que 
existem ações de prevenção, controle e tratamento para esses agravos, portanto, 
cabe à equipe de atenção básica planejar e implementar as medidas pertinentes 
capazes de prevenir novos casos de infecções (BRASIL, 2005). É importante 
3Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria
ressaltar que as ações acerca das doenças sexualmente transmissíveis, como 
HIV e Aids (síndrome da imunodefi ciência adquirida, do inglês acquired 
immunodefi ciency syndrome), voltadas para gestantes e crianças têm contri-
buído para uma drástica diminuição do risco de transmissão vertical do HIV, 
devido à oferta de exames diagnósticos e quimioprofi laxia adequados durante 
a gestação, o parto e o puerpério. Identifi cou-se, porém, que a transmissão 
vertical de sífi lis ainda é um grande desafi o, em se tratando de qualifi cação 
e agilização do diagnóstico, bem como de tratamento da gestante e do seu 
parceiro em tempo oportuno, uma vez que o Brasil ainda mantém elevados 
índices de bebês com sífi lis congênita (BRASIL, 2005).
Entre as ações de prevenção das infecções, destaca-se a realização de testes 
rápidos para identificar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Esses 
testes devem ser realizados pela enfermagem na unidade de saúde de referência 
da gestante logo no início do pré-natal, visando a detectar precocemente e a 
realizar o manejo correto nos casos em que houver confirmação de diagnóstico.
IRAS precoce de provável origem materna: as ações que contribuem para a 
prevenção dessa infecção são as que difi cultam a ocorrência de partoprematuro, 
como a redução do tabagismo na gestação, por exemplo. Além disso, a dimi-
nuição das cesarianas desnecessárias que podem resultar em prematuridade 
iatrogênica (em especial as cesáreas eletivas antes de 39 semanas), a ampliação 
do acesso e a qualifi cação da atenção e do manejo dos RNs prematuro e de 
risco são estratégias de enfrentamento à prematuridade e às suas consequên-
cias (p.ex., infecções neonatais e infantis). Destaca-se também a realização 
da pesquisa de estreptococos anal e vaginal realizada durante o pré-natal e o 
seu tratamento antes ou durante o parto como ação de prevenção da infecção 
de origem materna (BRASIL, 2018).
IRAS tardia de origem hospitalar: nas IRASs de origem hospitalar, medidas 
básicas devem ser incentivadas, supervisionadas e controladas para prevenir 
as infecções neonatais e infantis, merecendo destaque as descritas a seguir.
  Entrada de profissionais: a entrada de profissionais deve ser restrita, 
sendo permitida apenas a dos responsáveis pelo cuidado (BRASIL, 
2018).
  Entrada de pais e familiares no CTI neonatal: deve ser triada devido 
à presença ou ao risco de doenças infectocontagiosas. As pessoas que 
estiverem com infecções respiratórias, cutâneas ou com diarreia não 
devem ter contato direto com o RN (BRASIL, 2018).
Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria4
  Adesão à higienização das mãos: a lavagem das mãos visa à remoção 
da flora transitória e dever ser realizada sempre que alguém entrar ou 
sair da unidade de internação, quando as mãos estiverem sujas, antes e 
depois do contato com o paciente, pós-contato com secreções e fluidos 
corporais, sempre que materiais ou equipamentos que estão ou que 
estiveram conectados aos pacientes forem manipulados, no preparo 
de materiais ou equipamentos, no preparo de medicações e antes de 
procedimentos invasivos (BRASIL, 2018).
  Escolha de antissépticos com ampla ação em colonizantes da pele 
e adequada limpeza do ambiente: a limpeza da unidade deve ser 
rigorosa para evitar a presença de fluidos corporais, secreções, poeira 
e umidade, uma vez que essas condições favorecem a disseminação e 
a proliferação bacteriana (BRASIL, 2018).
  Rigor na realização de técnicas assépticas nos procedimentos in-
vasivos: realizar de maneira segura os procedimentos invasivos, ou 
seja, todos aqueles que resultam em rompimento de barreira epitelial 
ou que entram em contato com a mucosa. Entre eles, pode-se citar a 
coleta de exames, a punção venosa, o cateterismo de vasos umbilicais 
e a drenagem de tórax (BRASIL, 2018).
  Equipe profissional, estrutura física e material: com relação à abor-
dagem profissional, além da necessidade de manter uma proporção 
adequada entre equipe e número de crianças atendidas, é de extrema 
relevância que haja capacitação técnica. É fundamental ter uma equipe 
multiprofissional para realizar os procedimentos invasivos utilizando 
as técnicas adequadas, de modo a seguir todas as normas de segurança 
necessárias. O fornecimento de leite humano ou fórmulas lácteas pro-
cedentes de Bancos de Leite Humano e Lactários deve ser assegurado, 
seguindo as boas práticas de manipulação recomendadas pela legislação 
vigente. É preciso estar atento às boas práticas de manipulação em 
hospitais onde a farmácia dispensa doses unitárias de medicamentos, 
devendo esta se responsabilizar pelas normas preconizadas pela legis-
lação vigente. Destaca-se, ainda, que a área física e a disponibilidade 
de recursos humanos nas unidades de atendimento neonatal também 
devem estar de acordo com a legislação vigente (BRASIL, 2018).
  Controle de bactérias multirresistentes: a pesquisa de colonização ou 
infecção por bactérias multirresistentes deve ser feita frequentemente, 
sobretudo nos pacientes de maior risco — os com longo tempo de 
permanência na unidade, os com ventilação mecânica e aqueles que 
são submetidos a procedimentos invasivos ou que fazem uso antibi-
5Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria
ótico por longo período. Uma vez detectada a presença de bactérias 
multirresistentes, as orientações de precaução de contato (isolamento) 
devem ser seguidas. Em neonatologia, pode-se usar a incubadora para 
limitar o espaço físico do RN e luvas de procedimento para fazer a 
manipulação em geral. O uso de aventais de manga longa é indicado 
nas situações em que o profissional de saúde tem contato direto com a 
criança, como pegá-la no colo, por exemplo. Além das estratégias para 
reduzir a transmissão cruzada de microrganismos, o uso racional de 
antibióticos é de fundamental importância para controlar as bactérias 
multirresistentes (BRASIL, 2018).
É possível afirmar que nem todas as infecções são passíveis de serem pre-
venidas, mesmo em condições ideais, entretanto, torna-se relevante conhecer as 
informações essenciais para preveni-las. É por meio da identificação das ações 
de prevenção de infecções neonatal e pediátrica que ocorre a sistematização, 
a reorganização e a qualificação da assistência à saúde para essa faixa etária. 
As medidas de prevenção e controle das infecções neonatais e pediátricas são 
fundamentais para minimizar a transmissão, bem como a contaminação por 
meio das mãos dos profissionais da saúde e dos demais meios de disseminação 
(BRASIL, 2018).
Para saber mais sobre as ações importantes acerca da garantia da atenção humanizada 
à gravidez, ao parto e ao puerpério, acesse o link a seguir.
https://qrgo.page.link/66C8g
Plano de cuidados de enfermagem no manejo 
de infecções em neonatologia e pediatria
A etapa de planejamento se refere ao estabelecimento de prioridades e ações 
pontuais de atenção à saúde que devem ser realizadas no processo de trabalho 
da enfermagem. Cabe ressaltar que o plano descrito neste capítulo aborda 
Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria6
uma possibilidade, entre tantas outras que devem responder às necessidades 
específi cas apontadas em processos de avaliação e qualifi cação da assistência 
à saúde.
O plano de cuidados de enfermagem está estruturado por tipos de infecções: 
transplacentárias (congênitas), IRAS precoce de provável origem maternal 
e IRAS tardia de origem hospitalar. Na coluna do Quadro 1 que aborda as 
morbidades e os agravos, estão apresentados alguns exemplos em decorrência 
de cada infecção específica. Na sequência, foram apresentadas possíveis ações 
para o manejo das infecções neonatais e pediátricas acerca do processo de 
trabalho da equipe de enfermagem.
Tipos de 
infecções
Agravos e 
morbidades
Cuidados de 
enfermagem
Transplacentárias 
(congênitas)
Herpes simples, 
toxoplasmose, 
rubéola, 
citomegalovírus, 
sífilis, hepatite B e HIV
Realizar pré-natal na Unidade 
Básica de Saúde (UBS)
Diagnosticar ISTs via testes 
rápidos na UBS Desenhar, com a 
gestante, ações que contribuam 
para a não ocorrência do parto 
prematuro, como redução do 
tabagismo na gestação, prática 
de exercícios físicos, alimentação 
saudável, entre outras
IRAS precoce 
de provável 
origem materna
Ruptura da bolsa 
amniótica maior 
que 18 h, cerclagem 
e corioamnionite
Higienizar as mãos
Realizar a assepsia da pele e a 
adequada limpeza do ambiente
Realizar técnicas assépticas 
nos procedimentos invasivos
IRAS tardia 
de origem 
hospitalar
Gastrenterite e 
infecções do trato 
respiratório
Administrar a entrada de 
profissionais e familiares na 
unidade de internação neonatal
Higienizar as mãos
Realizar a assepsia da pele e a 
adequada limpeza do ambiente
Realizar técnicas assépticas 
nos procedimentos invasivos
 Quadro 1. Plano de cuidados de enfermagem 
Devido à defesa imunológica diminuída dos neonatos, o seu baixo peso 
é um importante fator de risco, o qual ocorre, na maior parte das vezes, em 
7Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria
partos prematuros, sendo assim, a implementação de medidas que previnam 
o parto precoce é uma ação efetiva e eficaz da enfermagem nesses casos. Esse 
processo está centrado nasações de promoção da saúde materna e de prevenção 
dos fatores de risco para o parto de pré-termo de baixo peso.
A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma ferramenta potente na 
mudança de hábitos institucionais, pois é capaz de qualificar as práticas de 
cuidado em saúde, tanto no âmbito particular como no coletivo. A partir da 
problematização do processo de trabalho diário, a equipe constrói espaços 
de debates técnicos e sobre as relações interpessoais capazes de impactar 
positivamente o enfrentamento dos desafios. Nesse sentido, é possível afirmar 
que a EPS é uma forte aliada para instituir medidas de controle de infecção na 
equipe de enfermagem, como a higienização constante das mãos, por exemplo 
(CECCIM, 2005). Ao mesmo tempo, é importante que a equipe desenvolva 
práticas reflexivas que sejam capazes de desenvolver a análise crítica acerca da 
realização de procedimentos invasivos, questionando, assim, a real necessidade 
da sua realização, uma vez que manusear o neonato representa outro fator de 
risco para o desenvolvimento de infecções.
Por fim, é necessário, antes de pensar em infecções, avaliar outros fatores 
que possam estar potencializando suas ocorrências, além disso, a avaliação 
do quadro clínico dever ser realizada repetidas vezes. A equipe de enfer-
magem, quando está alinhada para realizar um trabalho em equipe, é uma 
importante aliada nessa avaliação, visto que esses profissionais ficam por um 
tempo maior com cada criança e, portanto, conseguem avaliar melhor o seu 
comportamento, bem como as medidas que mais influenciam positivamente 
o manejo das infecções.
É possível diminuir os índices das diferentes infecções neonatais e pedi-
átricas com a qualificação do cuidado nos três níveis de atenção. Para isto, 
a atuação da equipe de enfermagem deve se adequar às ações que garantem 
integralidade e segurança na atenção à saúde a partir da implementação e 
da utilização de protocolos embasados na identificação dos fatores de risco. 
Ao adotar essas práticas, torna-se possível obter menores taxas de infecções 
pediátricas e neonatais.
Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria8
Para saber mais sobre a utilização da EPS no controle de infecção nas práticas da 
enfermagem, leia o artigo Educação permanente para o aperfeiçoamento do controle 
de infecção hospitalar: revisão integrativa, que pode ser acessado pelo link a seguir.
https://qrgo.page.link/fAaFB
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Critérios diagnósticos de infecção 
associada à assistência à saúde: Neonatologia. Brasília, DF, 2017. (Série Segurança do 
Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde). Disponível em: http://portal.anvisa.gov.
br/documents/33852/3507912/Caderno+3+-+Crit%C3%A9rios+Diagn%C3%B3stico
s+de+Infec%C3%A7%C3%A3o+Associada+%C3%A0+Assist%C3%AAncia+%C3%A
0+Sa%C3%BAde+Neonatologia/9fa7d9be-6d35-42ea-ab48-bb1e068e5a7d. Acesso 
em: 7 ago. 2019.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pediatria: prevenção e controle de 
infecção hospitalar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998. Brasília, DF, 1998. Dis-
ponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.
html. Acesso em: 7 ago. 2019. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da criança: 
orientações para implementação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_
Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf. Acesso em: 7 ago. 2019.
CECCIM, R. B. Educação Permanente em Saúde: descentralização e disseminação de 
capacidade pedagógica na saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 4, p. 975−986, 
2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v10n4/a20v10n4.pdf. Acesso em: 
7 ago. 2019.
FRANÇA, E.; LANSKY, S. Mortalidade infantil neonatal no Brasil: situação, tendências e 
perspectivas. In: REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE. Demografia 
e saúde: contribuição para análise de situação e tendências. Brasília, DF: Organização 
Pan-Americana da Saúde, 2009. p. 83−112. (Série G. Estatística e Informação em Saúde) 
(Série Informe de Situação e Tendências).
9Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria
LOPES, G. K. et al. Estudo epidemiológico das infecções neonatais no Hospital Univer-
sitário de Londrina, Estado do Paraná. Acta Scientarium: Health Sciences, v. 30, n. 1, p. 
55−63, 2008. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/
article/view/4386/3097. Acesso em: 7 ago. 2019.
MESQUITA, M.; HERNAEZ, M. Infecciones nosocomiales em el neonato: índice de 
incidência y fatores de risco. Pediatría, v. 30, n. 1, p. 28, 2003.
Prevenção e controle das infecções em neonatologia e pediatria10

Mais conteúdos dessa disciplina