Livro acessível 18 - Transporte de vítimas (1)

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
CENTRO DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO 
 
 
Formação Noções Básicas em Primeiros Socorros 
 
Tópico 5 
Transporte de vítimas 
 
Transporte de vítimas 
 
Os acidentes de transporte terrestre são um importante problema de Saúde Pública e 
são responsáveis por grande impacto no perfil de adoecimento e morte da população. 
Estima-se que ocorram, a cada ano, 1,24 milhões de óbitos e 50 milhões de ferimentos 
decorrentes de acidentes em vias públicas de todo o mundo (MELO et al. 2020; PEREIRA 
JR.; NUNES; BASILE-FILHO, 2001). 
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é entendido como a assistência prestada 
diretamente ou indiretamente à vítima ainda no local do acidente, com o intuito de 
responder da melhor forma ao pedido de ajuda do solicitante. Engloba desde uma 
abordagem simples até a adoção de condutas mais complexas, com o objetivo de reduzir 
possíveis sequelas e manter a vida da vítima. Essa assistência, quando prestada com 
qualidade, é definidora do prognóstico, visto que fatores, como a incorreta imobilização 
e/ou o transporte inadequado até uma unidade de referência, podem influenciar no 
agravamento de lesões que podem comprometer a vida antes mesmo da chegada ao 
hospital (MELO et al. 2020; PEREIRA JR.; NUNES; BASILE-FILHO, 2001). 
Para promover um transporte adequado à vítima, é necessário que os profissionais 
sejam qualificados para atuarem nas diferentes situações de urgência e emergência, 
dentre elas a transferência de pacientes graves que correm risco iminente de vida (PIRES 
et al. 2015). 
 
O QUE FAZER? 
De acordo com Pires et al. (2015), o primeiro passo para um transporte seguro é analisar 
toda situação de riscos e observar se ela oferece perigo para você, para a vítima, e se há 
perigo para as pessoas próximas, mais de uma vítima. 
 
 
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Formação Noções Básicas em Primeiros Socorros 
 
Após avaliar o local: 
• Certifique que a área esteja segura, se há mais de uma vítima, se você consegue 
a todas elas e se é necessário movimentá-las; 
• Encontre materiais que possam ser utilizados para o transporte, como maca, 
cadeira, tábua, cobertor ou outro material disponível. Há ambulâncias? Peça a 
ajuda de outras pessoas. 
• Em caso de a vítima estar consciente e podendo andar, remova-a apoiando em 
seus ombros. 
• Se a vítima estiver consciente, mas não consegue andar, utilize os recursos aqui 
demonstrados, em casos de: fratura, luxações e entorses de pé; contusão, 
distensão muscular e ferimentos dos membros inferiores; picada de animais 
peçonhentos: cobra, escorpião e outros. 
• Se a vítima tiver suspeita de fratura de coluna e pelve, utilize uma superfície dura 
– porta ou tábua (maca improvisada). Solicite a ajuda de, pelo menos, cinco 
pessoas para transferir o acidentado; 
• Movimente o acidentado COMO UM BLOCO, isto é, deslocando todo o corpo ao 
mesmo tempo, evitando mexer separadamente a cabeça, o pescoço, o tronco, 
os braços e as pernas. 
• Aguarde o serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) chegar. 
 
Referências Bibliográficas 
 
MELO, L.N. et al. Avaliação do transporte crítico de pacientes: uma revisão sistemática. 
Enferm.Glob. Murcia, n.57, p.626-636, 2020. Disponível em 
https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v19n57/pt_1695-6141-eg-19-57-615.pdf Acesso em 05 de 
out.de 2021. 
 
https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v19n57/pt_1695-6141-eg-19-57-615.pdf
 
 
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Formação Noções Básicas em Primeiros Socorros 
 
PEREIRA JR. G.A.; NUNES, T.L.; BASILE-FILHO,A. Transporte do paciente crítico. Medicina 
Intensiva, Riberão Preto, v.34, p.143-153, 2001. Disponível em 
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/1313/1338. Acesso em 05 de out.2021. 
 
PIRES, A.F. et al. Transporte seguro de pacientes críticos. Revista rede de Cuidados em 
Saúde, Rio de Janeiro, v.9, n.2, p.1-4, 2015. Disponível em 
http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/2531/1313 Acesso em 
05 de out.2021. 
 
 
 
https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/1313/1338
http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/2531/1313