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Vozes Verbais
VOZ PASSIVA
Quando o sujeito não pratica a ação sugerida pelo verbo. A voz passiva pode ser de 
dois tipos – analítica ou sintética.
Voz passiva analítica
Formada, normalmente, por sujeito + verbo auxiliar + verbo no particípio + agente da 
passiva. Exemplo:
O bolo foi feito por Maria.
Frases com sujeito indeterminado e com sujeito inexistente também constituirão voz 
ativa. Por exemplo:
Necessita-se de funcionários.
Choveu muito ontem.
Eu amo chocolate.
Os cidadãos votaram com consciência.
O estudo das vozes verbais se relaciona com a 
identifi cação do sujeito e com a estrutura da frase. 
Voz ativa
Quando o sujeito pratica a ação sugerida pelo verbo, 
a frase está na voz ativa. Por exemplo:
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Vozes Verbais
A palavra se, quando acompanha um VTD se chama partícula apassivadora ou 
pronome apassivador. Nos casos de sujeito indeterminando, quando o se acompanha 
um verbo que não é transitivo direto, é chamada de índice de indeterminação do 
sujeito. 
IIS → Precisa-se de casas.
P.A → Procuram-se casas.
Repare que, no segundo exemplo, o verbo concorda com casas no plural, porque 
é o seu sujeito. No primeiro exemplo, não houve concordância, porque o sujeito é 
indeterminado.
Voz refl exiva
É aquela em que a ação parte do sujeito para ou contra ele mesmo. Por exemplo:
Eu me machuquei com a faca.
A equipe se declarou vencedora.
O aluno se olhou no espelho.
A janela será pintada pelo pintor.
O artista está cercado de fãs.
Voz passiva sintética
Formada por verbo transitivo direto + partícula se. Exemplo:
Procura-se funcionário novo.
Daqui se ouve o sino da igreja.
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Colocação 
pronominal
Próclise - É a colocação pronominal antes do verbo. 
A próclise é obrigatória quando há uma palavra atrativa antes do pronome átono.
As palavras atrativas são os Pronomes Indefi nidos, Relativos, Interrogativos e 
Demonstrativos. Orações optativas, palavras Negativas, Conjunções subordinativas e 
Advérbios.
Para te ajudar a memorizar, una as letras destacadas e lembre que a mulher mais 
“atrativa” do mundo é uma PIRIDONCA!
Veja alguns exemplos:
a) Palavras negativas.
Ex.: Não se esqueça de mim.
b) Advérbios. 
Ex.: Agora se negam a depor.
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos 
pronomes oblíquos átonos na frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja 
rigorosamente seguida, algumas normas devem ser observadas, 
sobretudo, na linguagem escrita e na hora da sua prova!
É o estudo, por exemplo, de qual seria a forma correta da frase “eu te 
amo” (com o pronome te antes do verbo, construindo a próclise) ou “eu 
amo-te” (com o pronome te depois do verbo, fazendo a ênclise).
Em alguns casos, a posição do pronome será obrigatória, mas em 
outros, não. 
Os pronomes oblíquos átonos nunca deverão iniciar frases, então a 
construção “Te amo” é incorreta.
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Colocação Pronominal
c) Conjunções subordinativas. 
Ex.: Soube que me negariam.
d) Pronomes relativos. 
Ex.: Identifi caram duas pessoas que se encontravam desaparecidas.
e) Pronomes indefi nidos. 
Ex.: Poucos te deram a oportunidade.
f) Pronomes demonstrativos. 
Ex.: Disso me acusaram, mas sem provas.
g) Pronome interrogativo. 
Ex.: Quem te fez a encomenda?
h) Orações que exprimem desejo (orações optativas). 
Ex.: Que Deus o ajude.
Mesóclise
É a colocação pronominal no meio do verbo. Não é muito comum ao nosso cotidiano. 
Será possível e obrigatória nos seguintes casos:
1) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, contanto 
que esses verbos não estejam precedidos de palavras que exijam a próclise. 
Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo.
Não fossem os meus trabalhos, acompanhar-te-ia nessa viagem.
Ênclise
É a colocação pronominal depois do verbo. A ênclise é usada quando a próclise e a 
mesóclise não forem possíveis:
1) Quando o verbo estiver no imperativo afi rmativo. 
Ex.: Quando eu avisar, silenciem-se todos.
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Colocação Pronominal
2) Quando o verbo estiver no infi nitivo impessoal. 
Ex.: Não era minha intenção machucar-te.
3) Quando o verbo iniciar a oração. 
Ex.: Vou-me embora agora mesmo.
4) Quando houver pausa antes do verbo. 
Ex.: Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
5) Quando o verbo estiver no gerúndio. 
Ex.: Recusou a proposta fazendo-se de desentendida.
Colocação pronominal nas locuções verbais
1) Quando o verbo principal estiver no infi nitivo ou no gerúndio, o pronome átono 
pode vir antes da locução, entre o auxiliar e o principal ou depois da locução. 
Exemplos:
Ele me está ajudando.
Ele está me ajudando.
Ele está ajudando-me.
Ele me deve ajudar.
Ele deve me ajudar.
Ele deve ajudar-me.
2) Se houver palavra atrativa, deve-se respeitar a atração ou “esconder” o pronome 
após a locução, ou seja, só não se deve deixar o pronome entre os verbos auxiliar 
e principal. 
Ele não me está ajudando.
Ele não está ajudando-me.
Ele não me deve ajudar.
Ele não deve ajudar-me.
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Colocação Pronominal
3) Quando o verbo principal for constituído por um particípio, acontecerá de forma 
semelhantes, porém de forma alguma o pronome fi cará após a locução. 
Por exemplo:
Ele me tem ajudado.
Ele tem-me ajudado.
Ele não me tem ajudado.
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É o estudo das preposições exigidas pelos nomes e 
pelos verbos. Essa matéria é muito importante para a 
construção textual e para a análise sintática. A palavra 
(nome ou verbo) que rege é chamada de termo regente. 
Os termos (complementos) que dela dependem são 
chamados termos regidos.
Quando o termo regente é um nome, chamamos o 
mecanismo que regulamenta esta relação de regência 
nominal. Quando o termo regente é um verbo, chamamos 
de regência verbal. 
Regência
Ex.: Regência Nominal
Estou apto ao serviço militar.
Regência Verbal
Não gostamos de jiló. 
A tabela abaixo contém a regência de alguns nomes. Procure decorar os principais e 
usar a regência correta no dia a dia para memorizar.
Termo regido 
(complemento)
Termo regido 
(complemento)
Termo regente 
(nome)
Termo regente 
(verbo)
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Regência
acostumado a
desatento a 
impróprio para
afável com, para
descontente com
indeciso em
afeiçoado a, por
desejoso de 
inerente a
alheio a, de 
desfavorável a
insensível a
ambicioso de, por
necessário a, em, para
empenho de, em, por
leal a
digno de 
doutor em 
apto para, a 
benéfi co a 
capaz de, para 
certo de 
compatível com
generoso com 
hábil em 
idêntico a 
constituído de, por, com
devoção a, para, com, por
dúvida acerca de, em, sobre
respeito a, com, de, por, para
análogo a 
ansioso de, por
avesso a, de, em
propenso a, de
escasso de 
essencial para 
fi el a 
suspeito a, de
comum a, de 
temível a, para
último a, de, em
situado a, em, entre
misericordioso com, para com
negligente em, com
único a, em, entre, sobre
Regência Verbal 
É importante saber que um mesmo verbo pode ter mais de um sentido, o que, 
geralmente, acarreta mudança na regência. Observe:
a) Gostaria de assistir o doente.
b) Gostaria de assistir ao jogo.
Em a, o verbo destacado signifi ca ajudar; em b, signifi ca ser espectador, olhar. Em 
decorrência dessa mudança de sentido, o verbo assistir apresenta duas regências 
distintas: no primeiro caso, foi exigido objeto direto, já no segundo, objeto indireto. 
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Regência
Veja outros exemplos:
Agradar
a) O marido agrada a esposa. (VTD = acariciar)
b) O marido agrada à esposa. (VTI = satisfazer, ser agradável)
Ansiar
a) A falta de comida ansiava aquela população. (VTD = angustiar, oprimir)
b) Os funcionários anseiam por melhores salários. (VTI = desejar, almejar)
Aspirar
a) Esse aparelhoaspira o pó. (VTD = sugar, sorver)
b) Os chefes aspiram ao lucro. (VTI = desejar, almejar)
Chamar
a) Devido ao assalto, chamaram a polícia. (VTD = convocar, convidar)
b) Chamei-o de desonesto. (VTI = denominar, qualifi car)
Obedecer e desobedecer
São transitivos indiretos. Exigem o emprego da preposição a:
Ex.: Obedeçam aos que te querem bem.
Nunca desobedeça aos seus pais.
Querer
a) Transitivo direto, quando signifi car desejar, pretender, almejar.
Ex.: Todos querem uma folga na próxima semana.
b) Transitivo indireto, no sentido de gostar de, estimar.
Ex.: Quero muito ao meu marido.
Visar
a) É transitivo direto no sentido de olhar para, mirar, fazer mira, pôr o sinal de visto.
Ex.: O marinheiro visou a praia.
O assassino visou a vítima do alto do penhasco.
O chanceler visou os documentos ofi ciais.
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Regência
b) É transitivo indireto quando signifi car objetivar, pretender.
Ex.: O atleta visa à melhor colocação.
Simpatizar e antipatizar
São transitivos indiretos, que pedem a preposição com.
Ex.: Simpatizamos com os ideais políticos deste candidato.
Antipatizei com ela assim que a vi.
Proceder
a) Intransitivo quando seu signifi cado for comportar-se, ter fundamento.
Ex.: As informações que recebi não procedem.
Os alunos procederam muito mal durante a excursão.
b) Transitivo indireto quando tiver sentido de iniciar, realizar.
Ex.: Os professores procederam aos testes.
Observação: quando o verbo vier regido pela preposição de terá o signifi cado de 
originar-se, provir, ser proveniente de, etc.
Ex.: Os navios procederam da Austrália.
Perdoar
a) Empregam objeto direto quando se referem a coisas.
Ex.: Perdoo todos os erros, menos a mentira.
b) Empregam objeto indireto quando se referem pessoas.
Ex.: Perdoaram-lhe a falta de malícia.
Preferir
a) Transitivo direto: quando tiver sentido de dar primazia, dar preferência.
Ex.: Tenho duas escolhas, mas prefi ro o sorvete de morango.
b) Bitransitivo: quando seu signifi cado for escolher uma entre duas ou mais coisas. 
Não se deve empregar o que ou do que.
Ex.: Os amigos preferiram passear no shopping a assistir ao fi lme.
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Regência
Avisar
É bitransitivo. Rege as preposições de ou sobre.
Ex.: Avisei Maria o dia do casamento.
Avisei Maria sobre (do) o dia do casamento.
Implicar
a) Quando tiver signifi cado de acarretar, demandar ou envolver é transitivo direto. 
Não se deve empregar a preposição em:
Ex.: Obter uma boa colocação no mercado profi ssional implica dedicação e
persistência.
b) Quando tiver sentido de ter implicância, mostrar má disposição, este verbo é 
transitivo indireto. Pede preposição com:
Ex.: As crianças implicavam com o pobre cãozinho.
c) Quando seu signifi cado for comprometer-se, envolver-se em situações 
embaraçosas.
Ex.: Muitos corredores implicam-se em acidentes gravíssimos. 
Pagar
a) com objeto direto quando se referir a coisas.
Ex.: Paguei as minhas últimas contas.
b) com objeto indireto quando se referir a pessoas.
Ex.: Paguei aos seus irmãos.
c) com o objeto direto e o indireto, quando se referir a coisas e pessoas.
Ex.: Paguei o aluguel aos seus irmãos. 
Informar
É um verbo bitransitivo (transitivo direto e indireto). Rege as preposições de ou sobre.
Ex.: Informamos ao professor o andamento da feira de ciência.
Informamos ao professor do andamento da feira de ciência.
Informamos ao professor sobre o andamento da feira de ciência.
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Concordância
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Nestas aulas, vamos conhecer algumas estruturas comuns nos concursos 
quanto ao questionamento da concordância entre singular, plural, 
masculino e feminino. Vamos revisar alguns conceitos sobre classes de 
palavra também.
Regra geral: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam 
em gênero e número com o substantivo.
No entanto, há alguns casos especiais que determinam outras regras 
de concordância nominal.
O adjetivo, quando exerce função sintática de adjunto adnominal de 
dois ou mais substantivos, pode concordar de diversas formas:
I. Com substantivos do mesmo gênero: o adjetivo pode fi car no singular ou no 
plural.
Ex.: Falou com paixão e sabedoria admirável.
Falou com paixão e sabedoria admiráveis.
II. Com substantivos de gêneros diferentes: o adjetivo concorda com o mais 
próximo ou vai para o masculino plural.
Ex.: Convidamos o rapaz e a moça animada.
Convidamos o rapaz e a moça animados.
III. Com adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: a concordância ocorre 
com o mais próximo.
Ex.: Caminhei por belas trilhas e bosques.
Caminhei por belos bosques e trilhas.
Obs.: Caso o adjetivo se refi ra a nomes de pessoas, deverá ir para o plural. Veja:
Ex.: Estudamos os célebres Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade.
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Concordância
IV. Com vários adjetivos referindo-se a um substantivo:
a) coloca-se o substantivo no plural.
Ex.: Ela fala fl uentemente as línguas inglesa e francesa.
b) coloca-se artigo antes do adjetivo e o substantivo no singular.
Ex.: Ela fala fl uentemente a língua inglesa e a espanhola.
V. Com adjetivo na função sintática de predicativo do sujeito composto, concorda 
com o gênero dominante dos núcleos do sujeito.
Ex.: As blusas e as calças estavam rasgadas.
O calor e a chuva estavam intensos.
CASOS ESPECIAIS
Obrigado / Mesmo / Próprio
Concordam com o substantivo ou com o pronome a que se referem, ou seja, se o 
substantivo for feminino plural, usam-se mesmas, próprias e obrigadas.
Cuidado: Caso a palavra mesmo signifi car “realmente” fi cará invariável.
Ex. Elas mesmas disseram, em coro: Muito obrigadas, professor.
Os próprios funcionários reconheceram o erro.
As meninas trouxeram mesmo o ator famoso.
Só / Sós
Essa palavra concordará com o elemento a que se refere, quando signifi car sozinho, 
sozinhos, sozinha, sozinhas; fi cará invariável, quando signifi car apenas, somente. A 
locução a sós é sempre invariável.
Ex. Só as garotas queriam andar sós; os meninos queriam a companhia delas.
Gosto de estar a sós.
Quite / Anexo / Incluso
Esses três elementos concordam com o substantivo a que se referem.
Ex. Deixarei as promissórias quites, para não ter problemas.
Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados.
Estão inclusos o café da manhã e o almoço.
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Concordância
Meio
Concordará com o elemento a que se referir quando signifi car metade; fi cará 
invariável quando signifi car um pouco, mais ou menos. Quando formar substantivo 
composto, ambos os elementos variarão.
Ex. Era meio-dia e meia. Ela estava meio nervosa.
Os meios-fi os foram construídos em lugar errado. 
Muito / Bastante
Quando modifi carem substantivo, concordarão com ele; quando modifi carem verbo, 
adjetivo, ou outro advérbio, fi carão invariáveis, por serem advérbios.
Bastante também será adjetivo, quando signifi car que basta ou sufi ciente.
Ex. Bastantes funcionários fi caram bastante revoltados com a empresa.
Há provas bastantes de sua culpa.
Possível
Em frases com expressões como o mais, o menos, o melhor, o pior, as mais, os menos, 
os piores, as melhores, a palavra possível concordará com o artigo.
Ex. Visitei lugares o mais interessantes possível.
Visitei cidades as mais interessantes possíveis.
Expressões um (a) e outro (a), num (a) e noutro (a)
O substantivo fi ca no singular e o adjetivo no plural.
Ex.: Jonas resolveu um e outro caso difíceis.
Colocamos os bolos numa e noutra mesa grandes.
Expressão tal qual
 “tal” concorda com o antecedente; “qual” concorda com o consequente.
Ex.: Os meninos são educados tais qual a mãe.
As meninas são vaidosas tais quais as avós.
Verbo de ligação + Predicativo do sujeito
Quando o sujeito for tomado em sua generalidade, sem qualquer determinante, o 
verbo ser - ou qualquer outro verbo de ligação - fi cará no singular e o predicativo do 
sujeito no masculino, singular.Se o sujeito vier determinado por qualquer palavra, 
a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, concordarão com o 
sujeito em número e pessoa.
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Concordância
Concordância
CONCORDÂNCIA VERBAL
Esta parte traz muitas regrinhas e é necessário paciência para 
memorizá-las, porém é muito importante que você leia cada caso, 
assista à aula em vídeo e resuma com suas próprias palavras 
os casos mais comuns. O assunto é muito importante para as 
redações e para as questões isoladas nas provas. 
Estudaremos observando, primeiramente, o tipo de sujeito:
Ex.: Caminhada é bom para a saúde.
Esta caminhada está muito boa.
É proibido entrada
Está proibida a entrada.
Menos / Alerta
Essas palavras são sempre invariáveis.
Ex.: Houve menos reclamações dessa vez.
Estamos alerta. 
I. Sujeito simples
a) O verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do sujeito simples.
Ex.:
“ Assim eles não furam mais ...”
verbo
(3ª pessoa do plural)
núcleo do 
sujeito simples
(3ª pessoa do plural)
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Concordância
b) Quando o sujeito simples for representado por um substantivo coletivo, o verbo 
concorda normalmente com o núcleo do sujeito.
Ex.:
A boiada atravessou o lago.
c) Quando o sujeito é expresso por expressões partitivas, como uma porção de a 
maioria de, um grupo de, uma porção de, o verbo fi ca no singular (concordando com a 
expressão partitiva) ou pode fi car no plural (concordando com o substantivo plural).
Uma porção de pessoas estava na manifestação.
Uma porção de pessoas estavam na manifestação.
A maioria dos alunos participou da gincana.
A maioria dos alunos participaram da gincana.
d) Quando o sujeito é representado por expressões aproximativas (cerca de, 
perto de, menos de), o verbo concorda com o substantivo determinado por essas 
expressões.
Cerca de trinta trabalhadores foram demitidos.
Menos de quinze pacientes são atendidos diariamente naquele hospital.
e) Quando o sujeito é introduzido pela expressão “mais de...”, o verbo deve 
concordar com o numeral que vem em seguida.
Mais de um político foi investigado.
Mais de quinhentos políticos foram investigados.
*Quando a expressão mais de um estiver repetida ou associada a um verbo 
exprimindo ação recíproca, o verbo vai para o plural.
Mais de um cantor, mais de um ator compareceram à exposição daquele artista.
Mais de um casal abraçaram-se no cinema.
f) Quando o sujeito é formado por locuções pronominais (alguns de, muitos de), 
seguidas dos pronomes pessoais nós e vós, o verbo pode concordar com o primeiro 
pronome ou com o pronome pessoal.
verbo
(3ª pessoa do singular)
núcleo do 
sujeito simples
(3ª pessoa do plural)
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Concordância
Alguns de nós praticam exercícios regularmente.
Alguns de nós praticamos exercícios regularmente.
*Se o primeiro pronome estiver no singular, o verbo também fi cará no singular.
Algum de nós será gravemente punido.
g) Quando o sujeito for formado pelas expressões um dos...que, uma das ... que, o 
verbo vai para o plural.
Breno foi uma das pessoas que me ajudaram fi nanceiramente.
*Quando se deseja enfatizar apenas um dos elementos do grupo, o verbo permanece 
no singular.
Foi um dos seus primos que roubou minhas joias.
h) Quando o pronome relativo possuir função de sujeito, o verbo concordará com o 
termo antecedente.
Os animais que foram resgatados receberam cuidados especiais.
Somos nós que iremos viajar a trabalho.
i) Caso o sujeito seja representado pela palavra quem, o verbo fi ca na 3ª pessoa 
do singular, ou pode concordar com seu antecedente.
Fomos nós quem trouxe esses relatórios.
Fomos nós quem trouxemos esses relatórios.
j) Quando o sujeito é formado por numeral que indica porcentagem, o verbo pode 
concordar com o numeral ou com o substantivo determinado pelo numeral.
30% da população brasileira gostam de música clássica.
30% da população brasileira gosta de música clássica.
*Se o numeral indicativo de porcentagem estiver antecedido de determinante no 
plural, o verbo irá para o plural.
Esses 20% do eleitorado não compareceram nas eleições.
k) Quando o sujeito for um nome próprio no plural, a concordância verbal pode 
ocorrer de duas maneiras:
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Concordância
1. Precedido de artigo no plural, o verbo irá para o plural:
Os Estados Unidos tiveram bom resultado nas olimpíadas.
2. Precedido de artigo no singular ou sem artigo, o verbo fi ca no singular.
Estados Unidos é um país desenvolvido.
II. Sujeito composto
a) Quando o sujeito composto estiver anteposto ao verbo, este irá para o plural.
Os jogadores e o juiz voltaram ao campo.
b) Quando o sujeito composto for constituído de duas pessoas gramaticais 
distintas, a concordância poderá ocorrer de duas formas:
1. Se houver a 1ª pessoa (eu/ nós), o verbo irá para a primeira pessoa do plural.
Eu e você visitaremos aqueles pontos turísticos.
(= Nós visitaremos aqueles pontos turísticos)
2. Se não houver a 1ª pessoa, o verbo poderá ser fl exionado na 2ª ou na 3ª pessoa 
do plural.
Tu e os vendedores sereis promovidos.
(= Vós sereis promovidos)
Tu e os vendedores serão promovidos.
(= Vocês serão promovidos)
c) Quando o sujeito composto for constituído por palavras sinônimas, o verbo pode 
fi car no singular ou no plural.
Seu medo, sua ansiedade, seu tormento deixava os pais entristecidos.
Seu medo, sua ansiedade, seu tormento deixavam os pais entristecidos
verbo 
(3ª pessoa do plural)
 sujeito composto
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Concordância
d) Quando o sujeito composto estiver depois do verbo, a concordância pode 
ocorrer de duas maneiras:
1. O verbo fi cará no plural.
Chegaram a carta e a encomenda.
2. O verbo concordará com o núcleo mais próximo.
Chegou a carta e a encomenda.
Outros casos:
I. Caso o sujeito seja ligado pela preposição com, o verbo fi ca na 3ª pessoa 
do plural.
O pai com seus fi lhos foram ao cinema.
II. Caso o sujeito esteja ligado pelo conectivo ou, a concordância pode ocorrer 
de duas formas:
a) O verbo vai para o plural quando o fato pode ser atribuído a todos 
os sujeitos.
Frutas ou verduras fazem muito bem à saúde.
b) O verbo fi ca no singular se o fato expresso por ele só puder ser 
atribuído a um dos sujeitos, ou seja, quando há ideia de alternância.
Marlon ou Itamar conseguirá a vaga nesta empresa.
c) Se os núcleos designarem pessoas gramaticais diferentes ou a 
conjunção indicar retifi cação, probabilidade, o verbo concorda com o núcleo mais 
próximo.
sujeito composto
posposto ao verbo
núcleo mais próximo
(singular)
verbo 
(plural)
verbo 
(singular)
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Concordância
I. Com sujeito constituído pela expressão “um e outro”, o verbo pode fi car no 
singular ou no plural.
Um e outro professor explicou esse conteúdo.
Um e outro professor explicaram esse conteúdo.
II. Com sujeito constituído pelas expressões “um ou outro” ou “nem um nem 
outro”, o verbo fi ca no singular.
Um ou outro médico irá atendê-lo.
Nem um nem outro telefonista foi educado com o cliente.
III. Quando o sujeito é seguido de aposto resumitivo (tudo, nada, todos), o verbo 
concordará com o aposto.
Crianças, adolescentes, adultos, idosos, todos precisam de assistência do governo.
IV. Quando o verbo da oração é constituído pela partícula SE, a concordância 
pode ocorrer de duas formas:
a) Se (índice de indeterminação do sujeito): o verbo fi ca na 3ª pessoa do 
singular. Os verbos, nesses casos, são intransitivos, transitivos indiretos ou de 
ligação.
Necessita-se de novas máquinas de costurar.
b) Se (pronome apassivador): o verbo concorda com o sujeito paciente. 
Os verbos, nesses casos, são transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, 
estando na voz passiva sintética.
Roubaram-se muitas joias.
verbo (1ª pessoa do singular)
do sujeito (1ª pessoa)
núcleo 
do sujeito
núcleo
(3ª pessoa)verbo transitivo 
direto 
sujeito da voz 
passiva sintética
Carla ou eu fi lmarei a festa de formatura.
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Concordância
V. Quando o sujeito é representado por verbos no infi nitivo, a concordância pode 
ocorrer de três formas:
a) Caso não haja determinante no sujeito, o verbo fi ca no singular.
“Olhar e ver era para mim um ato de defesa.” (José Lins do Rego)
b) Quando há determinante anteposto aos infi nitivos, o verbo irá 
para o plural.
O lutar e o conseguir constituem nossas metas.
c) Caso o sujeito seja representado por infi nitivos que indiquem ideias 
contraditórias, o verbo fi ca no plural.
Comer e dormir infl uenciam o ganho de peso.
I. A concordância do verbo parecer seguido de infi nitivo ocorre da seguinte 
forma: ou se fl exiona o verbo parecer ou o infi nitivo.
Aqueles homens parecem cantar bem.
Aqueles homens parece tocarem bem.
II. Quando o verbo da oração é impessoal, fl exiona-se na 3º pessoa do singular. 
São verbos impessoais:
a) Aqueles que indicam fenômenos da natureza.
Ventava bastante durante a celebração do casamento.
b) Fazer e estar indicando tempo decorrido ou meteorológico.
Faz anos que não nos falamos.
Está muito calor no Nordeste.
c) Haver usado com sentido de “existir” ou indicando tempo decorrido.
Havia quartos disponíveis naquele hotel.
Há meses que espero por essa promoção.
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Concordância
Bizu: Nas locuções verbais compostas pelo verbo haver, a impessoalidade
desse verbo é transferida para o verbo auxiliar. Veja os exemplos:
Deve haver longas fi las de espera nos bancos hoje.
Pode haver muitas falhas nessa investigação.
III. A concordância do verbo ser requer um pouco mais de atenção. Veja como ela 
pode acontecer:
a) Quando indica hora, data ou distância, o verbo ser concorda 
com a expressão a que se refere, mesmo sendo impessoal.
São duas horas da tarde.
Daqui até Ilha Grande são trezentos quilômetros.
Hoje são vinte de julho.
b) Na estrutura sujeito (tudo, quem, isso, aquilo) + verbo SER + 
predicativo do sujeito, o verbo pode fi car no plural ou no singular.
“Tudo são sonhos dormidos ou dormentes”.
(verbo concorda com o predicativo “sonhos dormidos ou dormentes”)
Aquilo era fl ores. (verbo concorda com o sujeito “aquilo”)
*Se o sujeito for representado por uma pessoa, o verbo concorda com o sujeito, 
independente do número em que se encontra o predicativo.
Fernando era as esperanças da família.
c) Se o sujeito for expressão numérica e o predicativo indicar sufi ciência, 
insufi ciência ou excesso, o verbo SER concorda com o predicativo.
Cinco quilos de arroz é sufi ciente para alimentar aquela família.
Quinhentos reais é pouco para sustentar uma família.
sujeito (singular) verbo (singular) predicativo do sujeito
(plural)
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Concordância
d) A concordância do verbo SER prevalecerá com o predicativo singular quando 
o sujeito plural não estiver antecedido de artigo ou pronome demonstrativo.
Dias quentes é sinal de chuva.
IV. Os verbos dar, soar e bater indicando horário, concordam com as horas. 
Deu uma hora da madrugada.
Bateram cinco horas.
Soaram três horas da tarde.
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Crase
O acento grave deve ser empregado quando há o encontro de letras A (preposição 
+ artigo, por exemplo). Antes de ver as regras propriamente ditas, confi ra as dicas:
I. Em se tratando de substantivos comuns, substituir o nome feminino por um 
masculino correlato. Se, antes da palavra masculina, aparecer “ao” (combinação 
da preposição “a” com o artigo defi nido “o”), então será o caso de a + a diante da 
palavra feminina. Coexistindo “aa”, escreve-se “à”.
1) Fui à festa. (à = preposição a + artigo defi nido a)
Fui ao baile.
2) Refi ro-me à professora. (à = preposição a + artigo defi nido a)
Refi ro-me ao professor.
3) Comprei a apostila. (a = só artigo defi nido)
Comprei o livro.
4) A maneira de pensar de Pedro é semelhante à de Mário. 
O modo de pensar de Pedro é semelhante ao (modo) de Mário.
I. A maneira de pensar de Pedro é semelhante à de Mário. O modo de pensar de 
Pedro é semelhante ao (modo) de Mário.
II. No caso de nomes de lugar, vamos aplicar o poeminha
 “Se vou a e volto de, crase pra quê?
 Se vou a e volto da, crase no à”.
III. Viajou à França. (à = preposição a + artigo defi nido a)
 Voltei da França.
IV. Vou a Portugal. (a = só preposição)
 Volto de Portugal.
V. Vou a Roma
 Volto de Roma.
 Vou à Roma Antiga.
 Volto da Roma Antiga.
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Crase
Casos obrigatórios de acento grave indicativo de crase
» Prepositivas com palavras femininas: à cata de, à moda de, à custa de, à 
força de, à procura de, à guisa de, à beira de, à maneira de, à feição de ...
» Conjuntivas com palavras femininas: à medida que, à proporção que ...
» Adverbiais com palavras femininas: às vezes, às claras, às ocultas, às 
pressas, à toa, às fartas, às escondidas, à noite, à tarde, à direita, à esquerda, à 
socapa, às terças-feiras, à vista...
Com nomes femininos ou masculinos, quando se subentendem as expressões “à 
moda (de), à maneira (de), ao estilo (de)”:
 Servia-se à francesa. (Servia-se ao estilo (do), à maneira (do) ou à moda (do) 
francês (esa).)
 Bebia à siciliana.
 Cantava à Caetano Veloso.
Com pronomes relativos:
 Antes de a qual, as quais, quando se opõem a: ao qual, aos quais → ocorre
 crase:
 Eis a moça à qual me referi. (Eis o rapaz ao qual me referi.)
Antes de a (= pronome demonstrativo) que, as (= pronome demonstrativo) que, 
quando se opõem a: ao que, aos que → ocorre crase:
Refi ro-me à que usa luvas. (Refi ro-me ao que usa chapéu.) 
Casos facultativos (opcionais)
a) Depois da preposição até:
 Ele foi até a/à divisa.
b) Antes de pronomes possessivos femininos: o uso do artigo é facultativo;
portanto, o emprego do acento grave indicativo de crase também o é.
Contara a/à sua mãe sobre o ocorrido.
c) Antes de substantivos próprios femininos: já que o uso do artigo 
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Crase
defi nido é facultativo, o mesmo se aplica ao acento grave.
Dei o livro a/à Cláudia.
É proibido o uso do acento grave antes de nomes próprios femininos de pessoas 
com as quais não se possui intimidade.
Prestei uma homenagem a Fátima Bernardes.
Exceto se houver uma especifi cação adjetiva → A homenagem à incrível Fátima 
foi maravilhosa.
Casos proibidos de acento grave indicativo de crase
a) Antes de substantivos masculinos: 
Refi ro-me a Antônio.
b) Antes de verbos: 
Estava a pensar.
c) Antes de pronomes pessoais:
Doei a ela alguns agasalhos.
d) Antes de pronomes de tratamento:
Dirijo-me a Vossa Excelência, que fez duras críticas a Sua Santidade.
Obs.: Exceções: madame, senhora, senhorita e dona.
Entreguei o presente à madame/à senhora/à senhorita/à dona Maria.
e) Antes de artigos e pronomes indefi nidos:
Concedeu o prêmio a uma atriz desconhecida.
Falou sobre isso a alguém.
Obs.: Há pronomes que admitem artigo, dando ensejo à crase:
Não fale nada às outras pessoas.
f) Em expressões constituídas de palavras repetidas
Fiquei cara a cara com o criminoso.
g) Antes de cuja, cujas (não há artigo; portanto, não ocorre crase):
O rapaz, a cuja irmã me referi, é defi ciente visual.
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Crase
h) Antes dos pronomes demonstrativos esta, essa, isto e isso:
Ele fez referência a essa moça.
Casos Especiais
Antes das palavras casa, terra e distância só usaremos o acento grave se estiverem 
especifi cadas.
- Eu fui a casa.
- Eu fui à casa de Pedro.
- Faculdade a distância.
- Eu estudo à distância de cinco metros do trabalho.
- Os marinheiros voltaram a terra.
- Os marinheiros voltaram à terra de seus pais.
Indicação de TEMPO - horas marcadas – crase
→ Chegaremos às 22h.
→ A aula começou às 14h:15min.
Tempo decorrido – verbo haver
→ Cheguei há duas horas.→ Há anos, conheço essa moça.
Daqui a – sempre sem crase
→ Daqui a duas horas, chegarei.
→ Daqui a dois metros, viraremos.
Em alguns casos, a presença ou ausência do acento grave modifi ca o signifi cado 
da frase. Por exemplo:
Bater a porta → fechar. 
Bater à porta → chamar.
Não se trata de um caso facultativo, mas depende do que se quer dizer.
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1) Vírgula: corresponde a uma breve pausa.
1.1 – Devemos sempre usar a vírgula:
a) Para separar um aposto.
Ex.: João, aluno da 1° ano, está dispensado.
b) Para separar o vocativo.
Ex.: Professora, onde está meu livro?
c) Para separar orações coordenadas, exceto as começadas pela conjunção E.
Ex.: Ana não só estuda, mas também trabalha.
d) Para separar orações adverbiais deslocadas.
Ex.: Para que fosse campeão, treinou bastante.
Obs.: Vindo depois da principal, a vírgula torna-se facultativa.
Ex.: Chorou muito, porque se machucou.
 Chorou muito porque se machucou.
e) Para separar orações coordenadas assindéticas, subordinadas adjetivas 
explicativas, subordinadas adverbiais.
Ex.: Veio, viu, venceu.
O leite, que é um alimento branco, faz bem.
Quando abri a porta, vi um cartão lindo colado.
f) Para separar palavras com a mesma função.
Ex.: A aluna era bonita, simpática e inteligente.
Pontuação
Assunto muito importante, cobrado em, praticamente, todas 
as provas de concurso do Brasil, com destaque especial ao 
uso das vírgulas. É importante ter consciência do uso da 
análise sintática nesse ponto. Saber usar e não usar e também 
saber o porquê é essencial para matar as questões.
Vamos lá! 
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Pontuação
g) Para separar orações começadas pela conjunção e, quando ocorrem sujeitos 
diferentes.
Ex.: Maria lava, e Ana passa.
h) Para intercalar algum termo de valor explicativo.
Ex.: Ela trabalha muito, ou melhor, apenas trabalha.
i) Na formação de datas.
Ex.: Nilópolis, 15 de junho de 2019.
j) Para indicar a elipse de um verbo.
Ex.: Beyoncé irá ao cinema; Mariah, ao teatro.
k) Para separar termos deslocados no período e que se pronunciam com pausa.
Ex.: Todos nós, depois do almoço, fomos ao cinema.
Nunca devemos usar vírgula para separar o verbo de seu sujeito.
Ex.: João, saiu cedo. (errado)
João saiu cedo. (certo)
b) O nome de seu complemento ou adjunto.
Ex.: Tinha medo, de tudo. (errado)
Tinha medo de tudo. (certo)
c) O verbo de seu predicativo.
Ex.: Essa menina é, levada. (errado)
Essa menina é levada. (certo)
2) Ponto e vírgula: uma pausa maior que a vírgula, em ocasiões específi cas.
a) Para separar itens em uma enumeração.
Ex.: O candidato precisa fazer três coisas: chegar com antecedência de 
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Pontuação
uma hora; trazer identidade; e trazer o material adequado para a prova.
b) Para separar orações, por meio de conjunções, quando se quer ter uma pausa 
maior.
Ex.: Havia muitas pessoas a minha espera; contudo, preferi fi car em casa.
c) Para separar dois grupos distintos de coordenação.
Ex.: Ela trouxe pastéis, bolo, salgadinhos, guardanapos; eu, sucos, 
refrigerantes, copos e pratos.
3) Dois pontos: marcam uma suspensão da melodia de uma frase para:
a) Dar início à fala ou citação.
Ex.: Disse o fi lósofo: “Só o amor salvará o mundo.”
Um dos convidados perguntou:
- Quando serão devolvidos os ingressos?
b) Dar início a uma sequência que explica, esclarece, identifi ca, desenvolve, 
discrimina uma ideia anterior.
Ex.: Naquela loja tem de tudo: roupas, calçados, brinquedos e perfumaria.
Descobri a grande razão da minha vida: você.
4) Reticências: sempre são usadas para indicar a suspensão de uma idéia. Muitas 
vezes, essa suspensão dá ao leitor ou ouvinte a possibilidade de completar o 
pensamento da maneira que quiser.
Ex.: Estava pensando... Deixa pra lá.
Não gosto daquela pessoa... Ela me parece tão... Sei lá!
5) Aspas: deve-se tomar muito cuidado, pois é muito comum usar as aspas sem 
qualquer critério. Devemos usar as aspas:
a) No começo e no fi m de uma citação ou transcrição.
Ex.: Um antigo sábio já disse: “Agir na paixão é embarcar durante 
uma tempestade.”
b) Para indicar palavras que indiquem gírias, estrangeirismos e neologismos.
Ex.: Se “pintar” uma oportunidade, eu apareço na “parada”.
 Moravam num “fl at” onde havia “playground”.
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Pontuação
c) Dar destaque a alguma palavra ou expressão, ou para mostrar que determinada 
palavra está sendo utilizada fora de seu sentido original, normalmente em sentido 
irônico.
Ex.: Você teve uma ideia “brilhante”. 
6) Ponto: usado simplesmente para marcar o fi m de um período, um parágrafo ou nas 
abreviaturas.
Ex.: Sr., Pág., Exmo. (excelentíssimo).
 O sono está perdido.
Obs.: Nas abreviaturas de símbolos técnicos de tempo, distância, peso, não se usa 
ponto, são escritas sempre com letra minúscula e sem o S.
Ex.: m (metro), h (hora), min (minuto)
7) Ponto de exclamação: marca frases exclamativas.
Ex.: Que manhã linda!
Não faça isso, minha querida!
8) Ponto de interrogação: marca frases interrogativas diretas.
Ex.: Quem disse isso? (interrogativa direta)
Perguntei a ele quem havia dito aquilo. (interrogativa indireta)
9) Travessão: normalmente, usado em dois casos:
a) para destacar uma palavra ou frase.
Ex.: “Uma única palavra – liberdade – ecoou entre os escravos.”
Obs.: Também poderia ter sido usado a vírgula.
b) Para destacar a fala de alguém num diálogo.
Ex.: Disse-me o padre:
 - Você precisa assistir mais à missa.
10) Parênteses: normalmente é usado para acrescentar frases, orações e expressões 
destacadas no período e que contenham uma informação acessória.
Ex.: O primo dele canta muito bem (pelo menos é o que dizem), mas não
consegue iniciar a carreira.
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