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Em "escritores da liberdade", Erin Gruwell, uma jovem que acabou de se formar, acaba de chegar a uma escola nos subúrbios de Los Angeles (Califórnia, EUA). Idealista e animada com a sua graduação e com o programa de integração racial proposto pela instituição, Erin aceita ser professora de uma turma do primeiro ano do ensino médio, e chega cheia de expectativas na escola, imaginando que todos os seus alunos iriam atender ao modelo tradicional de educação proposto pelo sistema de ensino vigente, algo que não aconteceu, uma vez que os alunos que encontrou em sua turma eram marcados pela violência, pela falta de perspectiva de vida, pela desobediência e principalmente pelos conflitos raciais.	 
 Durante todo o desenrolar da história, a docente, diante do desinteresse dos alunos em estudar e aprender, reavalia a sua didática e inicia uma verdadeira transformação em sua prática pedagógica, planejando todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, algumas até com a contribuição da classe. Isso porque, as disciplinas que ela deveria ensinar, língua inglesa e literatura, parecem ser incompatíveis com o contexto social, cultural e histórico da alunos. 
 Nas cenas iniciais do filme, é possível notar a professora Gruwell fazendo uso de uma concepção tradicional de ensino, que imperava no sistema educacional da escola, nas formas de exposição das matérias, preparação dos alunos, associações, exercícios e repetições. Nesse método tradicional de ensino, tanto a exposição quanto a análise são feitas pelo professor. Ou seja, o professor é o centro do processo ensino-aprendizagem, ignorando os saberes circunstanciais dos alunos – os quais deveriam ser os principais responsáveis por sua aprendizagem. 
 A professora percebeu que não alcançaria seus objetivos como educadora, nem poderia fazer nada por aqueles jovens se continuasse reproduzindo o que o sistema educacional exigia. Foi quando decidiu transformar sua didática para uma concepção de ensino onde os legítimos protagonistas no processo de ensino fossem os alunos. Para isso, fez uso metodologia da escrita em diários. Aplicou em sala de aula a leitura do livro, “O Diário de Anne Frank”, e distribuiu entre os alunos cadernos para que elaborassem a construção de seus próprios diários, valorizando fatos das vidas de cada um.

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