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Tumores não Odontogênicos
Prof. Ms, Manuel da Fonseca Rodrigues
Tumores Não Odontogênicos
Hemangioma
Osteoma
Osteossarcoma
Sarcoma de Ewing
Linfoma de Burkitt.
Hemangioma
Central ou intraósseo: proliferação anormal de tecido vasos sanguíneos. Predileção: sexo feminino, na faixa etária dos 10 aos 20 anos de idade, afetando mais a mandíbula, excluindo a maxila. 
Pode ser sintomática: edema e mobilidade dental; pode ser assintomáticos (achados radiográficos).
Inicialmente: ausência de lâmina dura, e áreas radiolúcidas e multiloculares, (“favo de mel”). As lesões maiores apresentam padrão “bolhas de sabão”, podendo causar expansão das corticais ósseas e, ocasionalmente, espículas em forma de “raios de sol”.
Os hemangiomas em tecidos moles podem apresentar trombos calcificados, denominados flebólitos, radiograficamente aspecto de “alvo”, radiopaca na periferia e radiolúcida no centro. Os flebólitos podem caracterizar-se sob a forma de focos radiopacos múltiplos arredondados ou ovoides, com tamanhos diferentes.
O diagnóstico diferencial:
Ameloblastoma,
Granuloma central de células gigantes,
Cisto ósseo aneurismático.
A biópsia é completamente contraindicada devido aos riscos de hemorragia.
Osteoma
Lesões ósseas benignas, que crescem assintomáticas por determinado tempo.
Lesões > podem causar aumento progressivo da área acometida.
Osteoma central consiste em uma ilha de osso compacto envolto pelo tecido ósseo esponjoso, ou em um osso fibroso, lamelar, em camadas.
O osteoma periférico desenvolve-se no periósteo, sendo uma massa de crescimento lento na superfície da mandíbula ou maxila, por exemplo, no assoalho dos seios paranasais.
Predileção pelo sexo masculino, após a quarta década de vida.
Radiograficamente: radiopacidade, arredondada ou ovalada, circunscrita, de limites corticalizados.
Osteomas múltiplos acompanhado por anomalias dentárias (dentes supranumerários e impactação de dentes) caracteriza a síndrome de Gardner.
Diagnóstico diferencial:
Osteíte condensante,
Oodontoma complexo,
Tóro,
Osteoescleroses idiopáticas. 
Osteomas múltiplos: Doença de Paget e Displasia cemento-óssea florida.
Osteossarcoma
É o segundo + frequente dentre os tumores ósseos malignos, ficando atrás dos mielomas. Ocorrendo em menos de 10% nos maxilares. Relaciona-se: traumatismos, osteogênese imperfeita, dentre outros.
Nos ossos gnáticos, ocorrem na terceira década de vida, predileção pelo sexo masculino, com igual distribuição na mandíbula e na maxila.
Evolução lenta, com a ocorrência de dor, aumento de volume, mobilidade dentária, parestesia do lábio inferior e obstrução nasal.
Inicialmente: aumento do espaço pericementário, ao redor de um ou + dentes, sendo um achado radiográfico de grande importância para esse tumor.
Radiograficamente aspecto de “raios de sol”, produção de osso osteofítico na superfície do tumor, sendo observado por meio da radiografia oclusal (25% dos casos), apresentam limites indefinidos, podendo apresentar reabsorção radicular externa, “em pico”. Seu padrão radiográfico pode variar de imagem radiolúcida, mista ou ainda completamente radiopaca.
Diagnóstico diferencial: displasia fibrosa, ameloblastoma e granuloma central de células gigantes.
Sarcoma de Ewing
Mais comum no fêmur e nos ossos achatados (do quadril, costelas e vértebras). Representa 6 a 10% dos tumores ósseos primários malignos; menos de 3% originam-se em ossos gnáticos, com mais frequência na mandíbula.
Raro em menores de 5 ou mais de 30 anos, sendo mais comum na primeira e segunda décadas de vida, com predileção pelo sexo masculino.
Dor intermitente que se torna contínua e associada a febre.
Aumento de volume rápido do osso afetado, com mobilidade dos dentes, parestesia do lábio e nevralgia facial.
Destruição rápida das corticais ósseas, o tumor cresce para dentro da cavidade oral, onde logo se torna ulcerado.
Os exames laboratoriais expressam a ocorrência de leucocitose, além de aumento no índice de sedimentação das hemácias.
Radiograficamente: Radiolucidez, com limites indefinidos, neoformação óssea subperiosteal e espículas ósseas. Deslocamento dos dentes e, frequentemente, perda da imagem do canal da mandíbula, podendo apresentar expansão e/ou destruição das corticais ósseas.
Linfoma de Burkitt
Participação do vírus Epstein-Barr (EBV) na patogênese do linfoma de Burkitt. Inibindo a morte celular programada contribuindo para o desenvolvimento e manutenção da lesão. 
Clinicamente: acomete crianças, com pico de incidência entre 3 e 8 anos, e que o gênero masculino, envolvendo a maxila, a mandíbula e o abdome. Discreta predileção pela maxila, afetando mais frequentemente a região posterior dos maxilares e podendo acometer mais de um quadrante ao mesmo tempo.
Crescimento rápido e agressivo, com potencial de causar mobilidade dentária e/ou esfoliação prematura dos dentes decíduos, edema gengival e facial, além de proptose (exoftalmia).
Na cavidade oral, os sinais mais freqüentes são tumefação da região e mobilidade dentária. Os sintomas são geralmente mínimos, consistindo de dor, sensibilidade e parestesia.
Os primeiros sinais radiográficos são: perda da lâmina dura; seguida por imagem radiolúcida, com limites difusos e irregulares, podendo estar localizada em várias regiões ou, nos casos mais graves, unir-se, comprometendo grandes dimensões.
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