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(M) vai iniciar a frequentar escola e foi orientada a procurar a Terapia Ocupacional para que lhe sejam prescritos os recursos de TA necessários para garantir que a mesma possa frequentar a escola com

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RESPOSTA- (44) 99162-8928 
 MAPA - TOC - INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM TERAPIA OCUPACIONAL - 
 54_2025 
 A comunicação é um recurso importante para o desenvolvimento infantil, pois por 
 meio dela as crianças adquirem habilidades comunicativas e relacionam-se com 
 outras pessoas. Segundo Lamônica (2004), a comunicação é um meio de interação 
 entre os seres humanos necessário para a sobrevivência. Moreira e Fabri (2007) 
 colocam que durante o desenvolvimento infantil o processo de organização das 
 habilidades sociais leva a criança a ter de utilizar a comunicação não somente como 
 resposta a necessidades básicas como fome ou sede, mas também ao desejo de 
 expressar o sentir, o querer ou não querer. Portanto, abre efetivamente caminhos de 
 interação com o mundo. 
 Para melhor compreensão , Manzini et al. 2013, lembra que a ausência de fala não 
 significa que não haja linguagem nem que a pessoa esteja fora da língua e do 
 discurso. O sujeito pode não falar, isto é, estar impossibilitado de usar a fala 
 articulada, porém está atravessado pela linguagem. 
 A intervenção da terapia ocupacional é potencializada quando ela atua com a 
 criança em seus diferentes contextos de desenvolvimento humano na promoção do 
 engajamento ocupacional (Manzini & Martinez, 2019a; Manzini et al., 2019b). O 
 engajamento ocupacional de crianças com paralisa cerebral que apresentam 
 distúrbios graves na esfera da comunicação pode ser favorecido pela utilização de 
 recursos de “Comunicação Suplementar e/ou Alternativa” (CSA) (Manzini, 2017; 
 Manzini et al., 2017). 
 Considerando as informações acima descritas por autores renomados e lembrando 
 que O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), em sua 
 Resolução nº 458 , de 20 de novembro de 2015, dispõe do papel da terapia 
 ocupacional no contexto das Tecnologias Assistivas. De acordo com a resolução, o 
 profissional terapeuta ocupacional é competente para avaliar as potencialidades, as 
 dificuldades e as necessidades do indivíduo para a utilização de produtos, recursos 
 e metodologias, as estratégias, as práticas e os serviços de TA. 
 Descrição do caso: 
 Menina (M) de 5 anos de idade que sofreu uma anoxia de parto e tem como sequela 
 paralisia cerebral do tipo atetóide, com comprometimento nos quatro segmentos 
 corporais, não verbal é levada a seu consultório num carrinho de bebê pela família 
 com as seguintes queixas: 
 Criança passa um grande período do dia sentada em um carrinho de bebê e ou 
 deitada em um colchonete na sala de casa. Como sua postura no carrinho é muito 
 ruim e sua condição motora não lhe permite sentar sem apoio seu brincar é muito 
 pobre, manuseando com dificuldade os brinquedos que lhe são entregues na mão. 
 Criança tem um olhar impactante, que fixa nos objetos ou alimentos que deseja o 
 que para a mãe é a sua forma de comunicação. Não apresenta deformidades já 
 instaladas, mas sim muita resistência nas mobilidades funcionais com tônus 
 flutuante. 
 Fonte: a autora. 
 (M) vai iniciar a frequentar escola e foi orientada a procurar a Terapia Ocupacional 
 para que lhe sejam prescritos os recursos de TA necessários ra garantir que a 
 mesma possa frequentar a escola com qualidade, podendo usufruir das 
 oportunidades de aprendizagem a serem oferecidas no contexto escolar. 
 Leia atentamente a descrição do caso a seguir e monte um plano de trabalho 
 que contenha: 
 1- O passo a passo do trabalho a ser desenvolvido. 
 2- Os recursos de TA a serem prescritos com suas devidas justificativas de 
 escolha. 
 3- As estratégias a serem utilizadas. 
 4- As orientações a serem passadas a família e aos professores da esc

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