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GENETICA FORMATIVA P4

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SAMUEL FELIPE

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Universidade de Rio Verde – UniRV
Faculdade de Medicina – Campus Goiânia
Genética - 4° Período - M3
2024.2
Avaliação Formativa e Nota Extra
(M1,M2,M3)
Acadêmico: Bernardo Lobão Sampaio Calheiros 
Professor (a): Dra Iara Barreto Braga 
Turma: PB - 4° período 
Matéria: Genética Aplicada à Medicina 
Estudos Dirigidos - MÓDULO 1 
AULA 01 (25/07) - Apresentação do plano de ensino. Divisão dos grupos de seminário para o M2. Cromossomos (Localização, estrutura, morfologia, número na espécie humana, técnicas de estudo, nomenclatura e cariótipo normal).
1. Caracterize cromossomos e sua localização no núcleo: 
· Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas no interior do núcleo das células. Os cromossomos contêm os genes que são os transmissores das características hereditárias. São formados de DNA e proteínas.
2. Como a cromatina pode ser definida: 
· O material genético, interfásico, apresenta-se como filamentos emaranhados e bem-corados, formando a cromatina, uma desoxirribonucleoproteína formada de partes iguais de ácido desoxirribonucleico (DNA) e proteínas histônicas e não histônicas. → mesma composição do cromossomo, o que difere é o estado da célula que, no caso, está em intérfase;
· Sua função é participar da compactação do DNA;
· Ela pode apresentar-se sob dois aspectos: a eucromatina e a heterocromatina; A eucromatina, que constitui a maior parte do cromossomo, apresenta fibras menos condensadas e coloração uniforme durante a interfase → onde estão os genes codificadores. Já a heterocromatina corresponde a regiões cromossômicas mais densamente espiralizadas e, por isso, são coradas com mais intensidade.
3. Caracterize as histonas quanto à classificação e função: 
· As proteínas histônicas são proteínas básicas ricas em arginina e lisina, esses elementos se associam para formar fibras com certa quantidade de RNA. O core é formado por quatro tipos diferentes de moléculas de histona (H2A, H2B, H3 e H4). O DNA, então, enrola-se em torno dessa partícula central, formando o nucleossomo, que é a subunidade básica estrutural da cromatina
· As histonas que compõem o core são essenciais para o empacotamento do DNA. Além do enrolamento primário da dupla-hélice do DNA, há um enrolamento secundário ao redor das histonas (constituindo os nucleossomos).
· As proteínas não histônicas são ácidas. Um enrolamento terciário dos nucleossomos para formar as fibras de cromatina que compõem alças em uma estrutura de proteínas ácidas não histônicas. Portanto, essas proteínas não histônicas também fazem parte da estrutura do cromossomo, sendo sua função contribuir para a conformação estrutural do cromossomo e/ou para a regulação gênica
4. Caracterize os graus de compactação do DNA: 
· O elemento básico da estrutura cromossômica é o nucleossomo, uma unidade repetida composta por DNA dupla-fita enrolado em torno de histonas. Isso compacta o DNA pela redução de seu comprimento em cerca de sete vezes. O núcleo de proteínas do nucleossomo é composto por duas moléculas de cada uma das quatro diferentes histonas, H2A, H2B, H3 e H4;
· Um trecho curto de DNA conector (linker) une os nucleossomos consecutivos. Uma quinta histona, H1, liga-se ao DNA conector e pode ajudar a conectar os nucleossomos adjacentes durante o início da compactação cromossômica que encurta ainda mais o DNA;
· Em um terceiro nível de compactação, as fibras de 30 nm são hipoteticamente ligadas como alças radiais aos filamentos da rede dinâmica de proteínas que constitui a matriz nuclear, Isso resulta em mais um encurtamento cromossômico de 200 a 250 vezes, para um total de 10.000 vezes sobre o DNA nu.
5. Esquematize e caracterize os componentes estruturais dos cromossomos: 
· O centrômero é uma região heterocromática (alto grau de compactação, maio que a fibra de 30nm) que mantém juntas as cromátides e, por meio do cinetócoro, se prende às fibrilas do fuso acromático, na mitose e na meiose. Região de constrição, de cromatina bastante condensada e sequências de DNA altamente repetitiva
· O centrômero divide as cromátides em braços cro- mossômicos, sendo denominados p (do francês petit, pequeno) os braços curtos (ou superiores ao posiciona- mento do centrômero, quando dispostos em um idiogra- ma pela ordem de tamanho, de acordo com a classificação convencional) e de q (do francês queue, cauda) os braços longos ou inferiores no idiograma.
· O centrômero que determina a classificação dos cromossomos humanos em três tipos: metacêntricos, quando o centrômero é central ou mediano e divide o cromossomo em dois braços iguais; submetacêntri- cos, quando o centrômero está um pouco distante do centro, dividindo o cromossomo em braços ligeiramente desiguais; e acrocêntricos, quando o centrômero está mais próximo de uma das extremidades do cromossomo, dividindo-o em dois braços completamente desiguais.
· As extremidades dos braços cromossômicos são denominadas telômeros. Podem ser longos (q) ou curtos (b). São formados heterocromatina constitutiva, e por unidades repetitivas de TTAGGG
6. Pesquise e discuta o papel dos telômeros e o envelhecimento: 
· Telômeros são estruturas compostas de DNA e proteínas, localizadas nas extremidades dos cromossomos, constituídas por uma sequência repetitiva de bases nitrogenadas (5’ -TTAGGGn -3’). Esses telômeros se encurtam a cada divisão celular devido à incapacidade da DNA polimerase de replicar totalmente o final da fita 5’ do cromossomo, levando ao encurtamento progressivo e, eventualmente, à senescência celular. Assim, os telômeros são considerados um possível biomarcador do envelhecimento celular.
· A enzima responsável por manter o comprimento dos telômeros é a telomerase, que adiciona sequências repetitivas de DNA telomérico. Na ausência da telomerase, esse processo de adição de repetições não ocorre.
· Telômeros curtos indicam envelhecimento, e diversas enzimas são responsáveis pela manutenção dessas estruturas, especialmente a telomerase. Sua principal função é restaurar os telômeros nas extremidades dos cromossomos, adicionando nucleotídeos e ajudando a prolongar o tempo de vida celular. Células com maior quantidade de telomerase têm uma vida útil mais longa e envelhecem mais lentamente. Cada célula é capaz de produzir telomerase, e o segredo para aumentar a sua ação está em sinalizar a célula para estimular ainda mais sua produção e atividade.
7. Caracterize o cariótipo normal humano: 
· Cariótipo humano normal, constituído de 22 pares de cromossomos autossômicos e um par de cromossomos sexuais, que aparecem no detalhe: XX na mulher e XY no homem
8. Cite e diferencie as técnicas de citogenética molecular para o estudo dos cromossomos: 
· Hibridização In Situ Fluorescente (FISH): técnica que usa sondas fluorescentes que se ligam a regiões específicas dos cromossomos, permitindo a identificação de alterações cromossômicas, como deleções, duplicações e translocações. A FISH é útil para detectar alterações estruturais em regiões específicas do DNA e é comumente usada em diagnósticos clínicos.
· Hibridização Genômica Comparativa (CGH): técnica que compara o DNA de uma amostra com um DNA de referência para identificar ganhos e perdas no conteúdo cromossômico. A CGH é particularmente útil para detectar aneuploidias e grandes variações no número de cópias em todo o genoma.
· FISH Espectral (SKY): SKY é uma variação da FISH que usa múltiplas sondas fluorescentes para marcar diferentes cromossomos, atribuindo cores distintas a cada um. Isso permite uma visualização mais detalhada e a detecção de rearranjos cromossômicos complexos, como translocações.
· Diferença principal entre as técnicas: Enquanto a FISH e a SKY permitem análise direcionada de regiões específicas dos cromossomos e são úteis para identificar alterações estruturais, a CGH oferece uma visão abrangente do genoma, sendo especialmente eficaz para detectar variações no número de cópias em múltiplas regiões genômicas simultaneamente.
AULA 02 (01/08) - Mutações, agentes mutagênicos e Mecanismo de reparo.
1. Defina mutação:· As mutações são alterações genéticas hereditárias. Elas ocorrem no genoma nuclear e no DNA de organelas como as mitocôndrias e provocam variações nas sequências genômicas “normal” ou “selvagem”
2. Quais são os tipos de mutações?
· PONTUAIS: As modificações hereditárias que ocorrem num lócus gênico específico são chamadas mutações gênicas, de ponto ou pontuais, que podem envolver substituição, adição ou perda de uma única base.
· CROMOSSÔMICAS: Se as modificações forem maiores, alterando os cromossomos, elas são denominadas mutações cromossômicas, sendo mutações estruturais as que modificam a estrutura dos cromossomos e mutações numéricas as que alteram o seu número. Em geral, esses tipos de mutações são denominados alterações ou anomalias cromossômicas
3. Caracterize os mecanismos de mutação espontânea.
· ESPONTÂNEA: não sofre interferência de qualquer agente capaz de provocá-las 
· → Depurinação: é a mais comum, na qual uma base adenina ou guanina é removida de um nucleotídeo, deixando o arcabouço de açúcar--fosfato intacto e o par nucleotídico temporariamente despareado. Quando o DNA se replica depois de uma mudança como essa, qualquer nucleotídeo pode ser inserido no lado oposto à posição vaga (pode ser A, C, T ou G).
· → Desaminação: quando um grupo amino é removido da citosina. Isso produz uracila, que irá parear com a adenina durante a replicação do DNA e levar à substituição de um par C-G por um par T-A após um ciclo completo. Geralmente, a presença de uracila no DNA será reconhecida como um erro e será corrigida por enzimas de reparo (uma vez que não se tem uracila no DNA). Em um processo semelhante, a metilação da citosina comumente ocorre. Se uma 5-metilcitosina for desaminada, terá como resultado um nucleotídeo timina. Isso poderá ser corrigido com menos eficiência, já que a timina é uma base normal do DNA (timina tem no DNA).
· → Tautomérica: As mudanças tautoméricas também são causas comuns de mutação espontânea. Uma mudança tautomérica envolve uma alteração reversível no hidrogênio que altera a base nucleotídica para um isômero diferente. O pareamento de bases que supomos ao prever a estrutura do DNA é alterado se uma base estiver em sua forma tautomérica rara. As mudanças tautoméricas podem, portanto, causar pareamentos atípicos entre os nucleotídeos (como T com G, ou C com A), que levam a mutações de substituição de par de base após um ciclo completo de replicação.
4. Exemplifique dois diferentes agentes mutagênicos e o tipo de mecanismo que leva à mutação.
· → Ionizantes: As radiações ionizantes são radiações de alta energia e pequeno comprimento de onda, como os raios X, raios gama, raios cósmicos e partículas emitidas por elementos radioativos (partículas alfa, partículas beta e nêutrons). Isso provoca a liberação de elétrons, o que torna as moléculas altamente instáveis e suscetíveis a reações químicas. Tais substâncias se combinam com o DNA, causando erros no pareamento das bases durante a duplicação e rompendo as ligações açúcar-fosfato de modo a causar quebras cromossômicas.
· → Não ionizantes (UV): As radiações ultravioleta (também chamadas raios UV) são menos energéticas e têm maior comprimento de onda do que as ionizantes. As purinas e pirimidinas absorvem mais intensamente os raios UV , e um dos principais efeitos mutagênicos dos raios UV no DNA é a criação de dímeros de pirimidina, que consistem em duas pirimidinas idênticas, particularmente os dímeros formados por duas timinas, impedindo seu pareamento com a adenina. Esses dímeros distorcem a conformação do DNA e inibem sua replicação normal. Consequentemente, podem ser introduzidos erros na sequência de bases do DNA e durante a replicação (terão duas bases a menos). Quando a dimensão induzida pelos raios UV é extensa, é responsável (ao menos parcialmente) pelos efeitos mortais da radiação UV sobre as células. Os raios UV causam, portanto, mutações pontuais, mas poucos defeitos estruturais. Para as células germinativas, não são prejudiciais, já que são absorvidos na epiderme, mas podem induzir mutações somáticas e câncer na pele.
· → Substâncias químicas: Os principais mutagênicos químicos são os análogos de bases, os compostos com ação direta, os agentes alquilantes e os corantes de acridina. Os análogos de bases são substâncias cuja estrutura química é tão semelhante à das bases nitrogenadas que podem ser incorporadas ao DNA, substituindo-as durante a replicação deste. Um exemplo é o análogo de base 5-bromouracil (5-BU), um derivado da uracil que se comporta como análogo da timina e pode incorporar-se ao DNA em seu lugar, durante a replicação. Se o 5-BU for incorporado ao DNA em lugar da timina, e ocorrer uma mudança para sua forma enólica, ele pareia com a guanina. Depois de um ciclo de replicação, o par A T muda para G C. Além disso, a presença de 5-BU no DNA aumenta a sensibilidade dessa molécula à radiação ultravioleta, que, por si, é mutagênica.
5. Qual a importância dos mecanismos de reparo do DNA?
· Qualquer dano que introduza uma alteração na dupla-hélice do DNA representa uma ameaça à constituição genética da célula. Em geral, esse dano é reconhecido e corrigido por sistemas de reparo tão complexos e importantes para a célula quanto o mecanismo de replicação do DNA. No entanto, esses sistemas podem falhar, e, nesse caso, o dano em questão se converte em uma mutação, com possíveis consequências prejudiciais à célula. A importância do reparo do DNA em eucariotos é comprovada pela identificação de mais de uma centena de genes de reparo no genoma humano.
6. Considere a sequência abaixo como parte de um mRNA eucariótico. O primeiro nucleotídeo do primeiro códon a ser traduzido está sublinhado e representa a posição +1 da tradução. Este tripleto determina a fase de leitura.
Responda:
a) Qual a sequência do peptídeo codificado por esse mRNA?
· Met – Pro – Leu – Gly – Met – Lys – Gly – Ser – Leu – Pro – Gln (CAA), pois o códon UAA é um códon de parada.
· obs: códons de parada → UAG, UGA UAA // códons de iniciação → AUG
b) Qual seria a sequência do peptídeo se o nucleotídeo +1 fosse substituído por “U”?
· O códons +1 deixaria de ser códon de iniciação e começaria no outro AUG (que é de iniciação), com isso ficaria Met – Lys – Gly – Ser – Leu – Pro – Gln (ficaria sem os primeiros 4 aminoácidos)
c) Qual seria a sequência do peptídeo se o nucleotídeo +34 fosse substituído por “A”? (duplo sublinhado)
· Met – Pro – Leu – Gly – Met – Lys – Gly – Ser – Leu – Pro – Gln – Lys – Leu – Ile, pois o 15o códon é um códon de parada (UAG)
d) Qual seria a sequência do polipeptídeo se houvesse a deleção do nucleotídeo da posição +4? (sublinhado tracejado)
· Mudaria todo o quadro de leitura a partir da deleção, havendo a incorporação de apenas 2 aminoácidos, pois o novo terceiro códon (UAG) é um códon de parada. V eja abaixo. Assim, seria produzido um dipeptídeo ao invés de um polipeptídeo, provavelmente sem função biológica.
· +1 +4
· 5’...AUG CCU C UA G GA A UG A AA G GG U CA U UA C CC C AA U AA C UA A UU UAG...3’
· Met – Leu – stop códon (parada)
· C (deleção, pega o da frente para formar a trinca e assim por diante)
7. A manutenção da estabilidade genética necessita não apenas de um mecanismo extremamente preciso para replicação do DNA, antes da célula se dividir, mas também de mecanismos para reparação das muitas lesões acidentais que ocorrem espontaneamente no DNA. Sobre o tema, responda:
a) Cite e explique três causas dessas lesões espontâneas que ocorrem no DNA.
· 1. Pareamentos não-convencionais (incorporação de nucleotídeos incorretos): A incorporação de nucleotídeos incorretos ocorre devido à flexibilidade nas complementaridades padrão entre as bases nitrogenadas (A com T e C com G). Alterações sutis na estrutura da hélice do DNA permitem emparelhamentos não usuais, como entre G e T, além dos emparelhamentos convencionais.
· 2. Tautômeros: Tautômeros são isômeros resultantes de um deslocamento transitório de um átomo de hidrogênio. Quando a base de um nucleotídeo assume sua forma tautomérica, ocorre uma falhana incorporação, levando a emparelhamentos alternativos de pontes de hidrogênio. Por exemplo, a base A (imino) pode emparelhar-se com C (enol), e T (enol) pode emparelhar-se com G.
· 3. Desaminação espontânea de citosina para uracila: A desaminação espontânea da citosina resulta na formação de uracila. Se esse erro não for corrigido, durante a replicação subsequente do DNA, a fita contendo uracila (citosina desaminada) irá parear-se com adenina em vez de guanina
b) Julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras (F) ou falsas (F), justificando as falsas:
I. As mutações podem ocorrer tanto em células somáticas quanto em células germinativas, mas apenas
as mutações somáticas são importantes na promoção da variabilidade genética e evolução das espécies
· → (F) As células somáticas não transmitem mutações genéticas aos gametas. Apenas as mutações germinativas são herdáveis e, portanto, são as que contribuem para a variabilidade genética e evolução das espécies.
II. Tanto as mutações espontâneas decorrentes de erro de incorporação de bases ou tautômeros quanto
as mutações induzidas por agentes alquilantes provocam distorções na molécula de DNA, sendo,
portanto, corrigidas pelo sistema reparo por excisão de nucleotídeos
· → (F) Enquanto as alterações genéticas espontâneas causadas por erros na incorporação de bases ou tautômeros são predominantemente corrigidas através da via de reparo de pareamento errôneo (mismatch repair), as mutações induzidas por agentes alquilantes têm a capacidade de serem corrigidas por meio dos mecanismos de excisão de bases ou diretamente pela ação de enzimas.
III. Entre os agentes mutagênicos de natureza física encontram-se as radiações não-ionizantes, que são
capazes de provocar deleção de bases e quebras de fita simples e dupla na cadeia de DNA, estando
associadas ao câncer de pele.
· (F) Radiações não-ionizantes causam um estado de excitação dos átomos. As radiações não-ionizantes (ex.: raios UV) promovem a formação de dímeros de pirimidina, estando associadas ao câncer de pele. As radiações que provocam deleção de bases e quebras de fita simples e dupla na cadeia de DNA são as radiações ionizantes (ex.: raios X).
IV . Danos decorrentes de oxidação, alquilação, hidrólise ou desaminação são reparados pelo
mecanismo de excisão de bases. (V)
V . No processo de reparo por excisão de bases ocorre a remoção da base defeituosa por clivagem da
ligação base nitrogenada-desoxirribose, seguida pelo preenchimento da região com a base correta por
ação da DNA polimerase. (V)
8. Descreva os principais passos das seguintes vias de reparo do DNA e diga quais os principais danos do DNA reparados por cada um dos mecanismos:
a. Reparo por excisão de bases
· O reparo por excisão de bases repara danos decorrentes de desaminação e oxidação de bases. A remoção da base defeituosa é feita pela clivagem da ligação base nitrogenada-desoxirribose, gerando uma extremidade 3’ -OH que permite o preenchimento da região com a base correta por ação da DNA-polimerase. A integridade da fita corrigida é restaurada pela DNA-ligase. 
· explicação mais detalhada: A remoção da base defeituosa é feita pela clivagem da ligação base nitrogenada-desoxirribose, gerando uma extremidade 3’-OH que permite o preenchimento da região com a base correta por ação da DNA polimerase. Um exemplo comum de reparo por excisão de base é o que acontece na correção da desaminação da citosina à uracila. O sistema de reparação reconhece a uracila como uma base estranha ao DNA. Primeiramente, a uracila-DNA-glicosilase hidrolisa a ligação entre a uracila e a molécula de desoxirribose. Nesse estágio, a cadeia de DNA está intacta, mas a base é perdida. A enzima AP-endonuclease reconhece, então, essa fenda e cliva a cadeia em regiões adjacentes à base perdida. A DNA polimerase insere novamente uma citosina, de acordo com a orientação fornecida pela fita complementar não-danificada, que contém uma guanina. Finalmente, a integridade da fita corrigida é restaurada pela DNA-ligase. Existem outras glicosilases que reconhecem e removem hipoxantina, 3-metil-adenina e purinas com anel imidazol aberto por radiação ionizante ou pH elevado.
· PRINCIPAL DANO REPARADO: bases danificadas por oxidação, alquilação, hidrólise ou desaminação
b. Reparo por excisão de nucleotídeos
· Vasculha alterações mais drásticas no DNA, alterações distintas são vasculhadas por diferentes enzimas, ao localizar o trecho da cadeia contendo uma alteração clivam em dois pontos pela atividade da nuclease, gera um pequeno fragmento cortado que é removido por DNA helicase , e então a DNA polimerase e DNA ligase refazem o trecho removido. A remoção da base defeituosa é feita pela incisão endonucleolítica nos dois lados da lesão, com liberação dos nucleotídeos, seguida pelo preenchimento da região por ação da DNA polimerase. Em todos os organismos onde já foi estudado, o processo de reparo por excisão de nucleotídeos consiste em cinco etapas:
· 1. Reconhecimento da lesão por um complexo multienzimático.
· 2. Incisão da fita anormal em ambos os lados da lesão a alguma distância desta.
· 3. Excisão do segmento contendo a lesão.
· 4. Síntese de um novo segmento de DNA utilizando a fita não-danificada como molde, por ação da DNA polimerase.
· 5. Ligação/restauração da molécula de DNA por ação da enzima DNA-ligase.
· A extensão média do fragmento de DNA removido é de 12 nucleotídeos.
· PRINCIPAL DANO REPARADO: dímeros de pirimidina (em mamíferos placentários) e quaisquer danos que envolvam distorções espaciais na molécula de DNA
· DIFERENÇA: No mecanismo de reparo por excisão de base, a glicosilase reconhece a base trocada e retira quebrando a ligação glicosídica entre a base e a ribose. Gera-se um sítio abásico, que é substrato para a AP-endonuclease. A DNA polimerase I e a DNA ligase finalizam o reparo. Já no mecanismo de reparo por excisão de nucleotídeos, ocorre reconhecimento da lesão por um complexo multienzimático, retirada de nucleotídeos em bloco a partir da incisão da fita anormal em ambos os lados e a alguma distância da lesão, seguida pela síntese de um novo segmento de DNAutilizando a fita não-danificada como molde, por ação da DNA polimerase. A DNA ligase finaliza o reparo.
9. Danos perigosos ao DNA, tais como aqueles causados por radiação ionizante e agentes oxidantes, resultam na quebra das duas fitas de DNA. Quais são os mecanismos celulares de reparo utilizados para resolver este problema? Diferencie-os.
· Reparo por recombinação homóloga e reparo por junção de extremidades não-homólogas.
· Reparo por recombinação homóloga: resulta na recombinação entre duas regiões de cromossomos homólogos, de modo que a informação genética perdida pela quebra de fita dupla de um dos cromossomos homólogos é restaurada pela transferência da sequência de uma das fitas parentais do cromossomo íntegro para o sítio de quebra do cromossomo lesado.
· Reparo por junção de extremidades não-homólogas: principal mecanismo de reparação de quebras de fita dupla em mamíferos. Neste mecanismo, as extremidades de uma molécula de DNA, apesar de terem perdido alguns nucleotídeos, são justapostas para recombinar. O mesmo complexo enzimático realiza o processo de ligação entre as duas extremidades. Desta forma, a sequência original de DNA acaba sendo alterada.
10. Explique por quê o Xeroderma Pigmentoso está entre os fatores de risco para o câncer de pele.
· Porque em indivíduos portadores de xeroderma pigmentosum o reparo por excisão de nucleotídeos é deficiente. Desta forma, não corrige as lesões provocadas pelos raios ultravioleta do sol.
AULA 03 (08/08) - As bases da Hereditariedade. 
11. Elabore um esquema/tabela/mapa mental:
-Acondroplasia, Fenilcetonúria, Anemia falciforme, Surdez, Doença de Huntington, Síndrome de Marfan, Fibrose cística, Albinismo, Distrofia muscular de Duchenne, Polidactilia
-As colunas da tabelas devem conter: tipo de mutação, padrão de herança, apresentações clínicas
AULA 04 (15/08) - Heredogramas e Pedigrees. Atividade valendo a nota formativa. 
·Atividade no class
AULA 05 (22/08) - Classificação, Causas e Mecanismos das Aberrações Cromossômicas: numéricas e estruturais.
12. CARACTERIZAR CADA CONDIÇÃO ABAIXO:
1. Síndrome de Turner
· Classificação: numérica
· Causa: aneuploidia, especificamente uma monossomia do cromossomo X. A forma mais comum é a 45,X, onde há a perda completa de um cromossomo X.
· Mecanismo: Ocorre em mulheres que apresentam um cromossomo sexual a menos, ou seja, apresentam 45 cromossomos, um cromossomo sexual a menos por Monossomia completa (erro na fecundação), Mosaicísmo (Quando há um cromossomo completo e um alterado) e Material do Cromossomo Y (Quando há cópia do cromossomo Y).
· Manifestações clínicas: Baixa estatura, cardiopatia, amenorreia, pescoço curto e alado, déficit cognitivo, atraso no crescimento e no desenvolvimento puberal
2. Síndrome de Klinefelter
· Classificação: numérica, 47, XXY
· Causa: aneuploidia cromossômica sexual causada por cromossomo X adicional em homens.
· Mecanismo: cromossomo X extra é derivado da mãe a síndrome aumenta de incidência com o aumento da idade materna
· Manifestações clínicas: hipogonadismo (falência testicular primária). Por causa da falência testicular primária, esses indivíduos geralmente apresentam ginecomastia, infertilidade e atraso do desenvolvimento pubertário com hábito eunucoide. Hipomentação (QI menor) é relativamente comum nesta condição; entretanto, muitos indivíduos com esta condição possuem intelecto normal.
3. Trissomia do 21 
· (Síndrome de Down)
· Classificação: numérica
· Causa: aneuploidia,
· Mecanismo: Tem 3 cromossomos 21, ao invés de somente 2, resultado da não disjunção. Relacionada com a idade materna – problema na não disjunção com o ovócito materno
· Manifestações clínicas: Retardo mental, padrão anormal de rugas palmares, olhos amendoados, cara chata, estatura baixa, hipotonia e atraso no desenvolvimento
4. Trissomia do 13
· (Patau)
· Classificação: numérica,
· Causa: trissomia, cópia extra do cromossomo 13 na maioria das células do corpo
· Mecanismo: ocorre na presença de 3 cópias do cromossomo 13 em todas as células do paciente, por não disjunção meiótica. Esta forma está associada à idade materna avançada – pois quanto maior a idade, maior o risco de erro meiótico.
· Manifestações clínicas: apresenta-se clinicamente com anomalias craniofaciais, como microcefalia e fenda labial; defeitos neurológicos, incluindo atraso no desenvolvimento e convulsões; malformações cardíacas, como defeitos septais;
5. Trissomia do 18
· (Síndrome de Edwards)
· Classificação: numérica
· Causa: triploidia, cópia extra do cromossomo 18
· Mecanismo: A maioria dos casos de trissomia do cromossomo 18 ocorre devido a uma não disjunção meiótica de novo na meiose II materna. É interessante notar que, nas outras trissomias, os defeitos ocorrem mais comumente na meiose I
· Manifestações clínicas: As características fenotípicas comumente presentes na síndrome, de acordo com a topologia, consistem de: achados neurológicos; anormalidades de crescimento, crânio e face, tórax e abdome, extremidades, órgãos genitais, pele e fâneros, além de malformações de órgãos internos. Deficiência intelectual, atraso no desenvolvimento, anomalia cardíaca-congênita, occipital proeminente, micrognatia, orelhas com implantação baixa, dedos sobrepostos, pernas cruzadas, pés tortos congênitos • Impactos físicos são menores, mas cardíacos e intelectuais são maiores
6. Síndrome do cri-du-chat
· Classificação: estrutural
· Causa: deleção
· Mecanismo: Perda de um pedaço do cromossomo – 46,XY/XX, del(5p-) – sexo masculino e feminino; deleção do braço curto do cromossomo 5
· Manifestação clínica: Assimetria facial, com microcefalia; malformações da laringe; hipertelorismo ocular (aumento da distância entre os olhos); Hipotonia; fenda palpebral antimongolóide (canto interno dos olhos mais alto do que o externo); pregas epicânticas (pálpebra superior); orelhas mal formadas e de implantação baixa; dedos longos, prega única na palma das mãos; atrofia dos membros que ocasiona retardamento neuromotor; retardamento mental acentuado
7. Síndrome de Willians
· Classificação:estrutural
· Causa: deleção de aproximadamente 26 a 28 genes na região 7q11.23 do cromossomo 7.
· Mecanismo: A deleção ocorre devido a um erro no processo de recombinação meiótica durante a formação dos gametas. Esse erro é, geralmente, esporádico (não herdado dos pais).
· Apresentações Clínicas: Rosto característico (nariz curto e arrebitado, boca ampla, lábios cheios, bochechas proeminentes, e pequenos dentes espaçados); Atraso no desenvolvimento e deficiência intelectual leve a moderada; Problemas cardíacos: Estenose da artéria pulmonar supravalvar (causada pela deleção do gene ELN), hipertensão arterial, e outras complicações vasculares; Hipercalcemia na infância: Níveis elevados de cálcio no sangue, especialmente nos primeiros anos de vida; Hipersensibilidade auditiva: Sensibilidade exacerbada a sons altos.
Estudos Dirigidos - MÓDULO 2
AULA 01 (05/09) - Citogenética e Câncer
1. Como uma maneira de revisar, responda:
a. O que é citogenética?
· Citogenética é o ramo da genética que estuda a estrutura, a função e as alterações dos cromossomos. Ela analisa como as variações na estrutura cromossômica, como deleções, duplicações, inversões, translocações e alterações numéricas, podem afetar a função celular e contribuir para doenças. Técnicas citogenéticas, como o cariótipo e a hibridização in situ por fluorescência (FISH), permitem identificar alterações cromossômicas específicas associadas a diversas condições, incluindo o câncer.
b. O que é câncer?
· Câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e a disseminação de células anormais no corpo. Ele ocorre devido a mutações genéticas que alteram a regulação do ciclo celular, promovendo a proliferação celular desordenada, a perda de controle sobre a apoptose (morte celular programada) e, frequentemente, a invasão de tecidos adjacentes (metástase). Alterações cromossômicas específicas podem estar envolvidas na iniciação e progressão do câncer, afetando genes que regulam o crescimento celular, como oncogenes e genes supressores de tumor.
c. Dê três exemplos de neoplasias relacionadas a alterações cromossômicas específicas.
· 1. Leucemia Mielóide Crônica (LMC):
· •Alteração Cromossômica: Translocação recíproca t(9;22)(q34;q11), conhecida como cromossomo Philadelphia.
· •Mecanismo: A translocação gera o gene de fusão BCR-ABL, que codifica uma proteína com atividade tirosina quinase anormalmente elevada, estimulando a proliferação celular.
· •Características Clínicas: Proliferação excessiva de células mieloides, podendo evoluir para uma fase mais agressiva e difícil de tratar.
· 2. Linfoma de Burkitt:
· •Alteração Cromossômica: Translocação t(8;14)(q24;q32).
· •Mecanismo: Esta translocação leva à ativação do oncogene MYC, que promove o crescimento celular descontrolado.
· •Características Clínicas: Tumor de crescimento rápido, frequentemente associado à infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), e acometendo linfonodos, ossos da face e sistema nervoso central.
· 3. Leucemia Promielocítica Aguda (LPA):
· •Alteração Cromossômica: Translocação t(15;17)(q24;q21).
· •Mecanismo: A translocação forma o gene de fusão PML-RARA, interferindo na maturação dos promielócitos e causando a proliferação de células imaturas.
· •Características Clínicas: Quadro de leucemia aguda com risco aumentado de coagulopatia (síndrome de coagulação intravascular disseminada), sendo tratada especificamente com ácido trans-retinoico.
2. Explique como ocorrem:
a. Deleções
· Deleções ocorrem quando um segmento de DNA é perdido ou removido do cromossomo. Essa perda pode envolver apenas alguns pares de bases ou grandes porções do cromossomo, incluindo vários genes. A deleção pode ocorrer de várias formas:
· •Durante a divisão celular: Podem ocorrer erros no alinhamento ou quebra de cromossomos.
· •Radiação ou agentes mutagênicos: Podem danificar o DNA, levando a quebras e perda de segmentos.
· •Consequênciasclínicas: Deleções podem resultar em doenças genéticas se os genes afetados forem essenciais para o desenvolvimento, como na Síndrome de Cri-du-Chat (deleção no cromossomo 5).
b. Translocações
· Translocações ocorrem quando segmentos de DNA de um cromossomo são deslocados para outro cromossomo não-homólogo. Existem dois tipos principais:
· •Translocação recíproca: Troca de segmentos entre dois cromossomos não-homólogos. Esse processo pode ser balanceado (sem perda ou ganho de material genético) ou desbalanceado, causando perda ou duplicação de genes.
· •Translocação Robertsoniana: Fusão de dois cromossomos acrocêntricos em um único cromossomo. Isso reduz o número total de cromossomos, mas geralmente não causa problemas, exceto em caso de desequilíbrio genético em descendentes.
· •Consequências clínicas: A translocação pode ativar oncogenes ou criar genes de fusão, como a t(9;22) na leucemia mieloide crônica.
c. Duplicações
· Duplicações ocorrem quando uma região do DNA é duplicada, resultando em cópias extras de genes. Esse fenômeno pode ocorrer por:
· •Erro de recombinação durante a meiose: Pode ocorrer duplicação se houver uma recombinação desigual entre cromátides homólogas.
· •Duplicações segmentares: Fragmentos de DNA são duplicados em uma região próxima ou em outro local do genoma.
· •Consequências clínicas: A duplicação de genes específicos pode levar a superexpressão de proteínas, resultando em doenças. Por exemplo, duplicação de genes em certas regiões do cromossomo X pode causar Síndrome de Charcot-Marie-Tooth tipo 1A.
d. Inversões
· Inversões ocorrem quando um segmento de um cromossomo se rompe em dois pontos, gira 180 graus e se reinsere no mesmo local. Existem dois tipos de inversões:
· •Inversão paracêntrica: O segmento invertido não inclui o centrômero.
· •Inversão pericêntrica: O segmento invertido inclui o centrômero.
· •Consequências clínicas: As inversões geralmente não causam problemas se o material genético estiver intacto, mas podem levar a gametas desequilibrados na reprodução, aumentando o risco de aborto espontâneo ou problemas genéticos em descendentes.
3. Explique as alterações cromossômicas encontradas na (os):
a. LMC
· Alteração Cromossômica: Translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22, conhecida como cromossomo Philadelphia (t(9;22)(q34;q11)).
· Mecanismo: A translocação forma o gene de fusão BCR-ABL, que codifica uma proteína tirosina quinase anormal. Essa proteína promove a proliferação celular descontrolada das células mieloides.
· Consequências: O gene de fusão BCR-ABL é um alvo terapêutico importante, tratado com inibidores de tirosina quinase, como o imatinibe, que inibem a atividade dessa proteína anômala
b. LMA
· Alterações Cromossômicas: A LMA é uma doença heterogênea com várias anomalias cromossômicas associadas, incluindo translocações, deleções e inversões. Algumas das translocações mais comuns incluem:
· t(8;21): Envolve os genes RUNX1 e RUNX1T1, frequentemente encontrada em subtipos de LMA.
· Inversão inv(16) ou t(16;16): Leva à formação do gene de fusão CBFβ-MYH11, associado a um bom prognóstico.
· t(15;17): Associada especificamente à Leucemia Promielocítica Aguda (subtipo de LMA), discutida no próximo tópico.
· Consequências: As diferentes alterações cromossômicas influenciam o prognóstico e a resposta ao tratamento, com algumas anomalias sendo associadas a uma resposta favorável a terapias específicas.
c. Leucemia promielocítica aguda
· Alteração Cromossômica: Translocação entre os cromossomos 15 e 17, conhecida como t(15;17)(q24;q21).
· Mecanismo: Esta translocação cria o gene de fusão PML-RARA, que interfere na maturação dos promielócitos, bloqueando a diferenciação celular.
· Consequências: A presença do gene de fusão PML-RARA torna a LPA responsiva ao tratamento com ácido trans-retinoico (ATRA) e arsênico, que induzem a diferenciação das células leucêmicas e a remissão da doença.
d. Tumores sólidos
· Alterações Cromossômicas: Os tumores sólidos, como câncer de mama, pulmão, cólon e outros, geralmente apresentam uma variedade de alterações cromossômicas complexas, incluindo:
· Amplificações: Exemplo: Amplificação do oncogene HER2 no câncer de mama.
· Deleções: Exemplo: Deleção de TP53 no câncer de pulmão, resultando na perda de uma importante função supressora de tumor.
· Translocações: Embora menos comuns em tumores sólidos do que em leucemias, translocações também ocorrem, como no sarcoma de Ewing (translocação t(11;22)).
· Consequências: Essas alterações levam ao crescimento e à disseminação das células tumorais, além de estarem associadas a resistência a medicamentos e influenciar a escolha de terapias direcionadas.
e. Tumores benignos
· Alterações Cromossômicas: Embora geralmente menos complexos do que os tumores malignos, alguns tumores benignos também apresentam alterações cromossômicas específicas, como:
· Mutação ou translocação específicas: Exemplo: Translocação t(12;14) é comum em lipomas, um tipo de tumor benigno de tecido adiposo.
· Rearranjos genéticos específicos: Como mutações nos genes MEN1 e RET em tumores benignos das síndromes de neoplasias endócrinas múltiplas.
· Consequências: Essas alterações geralmente não resultam em crescimento invasivo ou metastático, mas podem levar ao crescimento descontrolado de células em um local específico, formando massas palpáveis ou visíveis.
	
AULA 02 (12/09) - Genética do câncer.
1. Qual a diferença entre cânceres esporádicos e hereditários?
· Cânceres esporádicos: Ocorrem devido a mutações adquiridas ao longo da vida de um indivíduo, geralmente causadas por fatores ambientais, como radiação, produtos químicos e envelhecimento. Essas mutações não são herdadas dos pais e geralmente estão presentes apenas nas células tumorais.
· Cânceres hereditários: Resultam de mutações germinativas herdadas, presentes em todas as células do corpo e passadas de uma geração para outra. Pessoas com mutações herdadas têm um risco aumentado de desenvolver certos tipos de câncer.
2. Defina proto-oncogenes, oncogenes e genes supressores tumorais. Exemplifique
· Proto-oncogenes: São genes normais que promovem o crescimento e a divisão celular. Quando sofrem mutações, podem se transformar em oncogenes, que promovem o crescimento descontrolado das células, levando ao câncer. Exemplos: RAS (envolvido em vários cânceres), MYC (leucemias) e HER2 (câncer de mama).
· Oncogenes: São proto-oncogenes mutados ou ativados que causam proliferação celular descontrolada. Exemplos de cânceres associados: mutações no gene BRAF em melanoma e no EGFR em câncer de pulmão.
· Genes supressores tumorais: Genes que regulam negativamente o ciclo celular e promovem a reparação do DNA, evitando o crescimento descontrolado das células. Exemplos: TP53 (câncer esporádico e hereditário em vários órgãos), RB1 (retinoblastoma hereditário) e BRCA1/BRCA2 (câncer de mama hereditário).
 3.Quais os mecanismos de ativação de proto-oncogenes em oncogenes? Explique-os, dando exemplos de câncer.
· Mutação pontual: Uma única alteração no DNA pode ativar um proto-oncogene, transformando-o em oncogene. Exemplo: mutações no gene RAS, comuns em cânceres de pulmão e cólon.
· Amplificação gênica: Aumento do número de cópias de um proto-oncogene, resultando em produção excessiva de proteínas. Exemplo: amplificação de HER2 em câncer de mama.
· Translocação cromossômica: Mudança na posição do gene pode levar à sua ativação, criando proteínas de fusão que promovem o crescimento celular. Exemplo: a translocação BCR-ABL na leucemia mieloide crônica.
4. Exemplifique genes supressores tumorais mutados e o câncer (do tipo esporádico ou hereditário) que causam. 
· TP53: Comumente mutado em cânceres esporádicos, como câncer de pulmão e cólon.
· BRCA1 e BRCA2: Associados ao câncer de mama hereditário.
· APC: Mutação nesse gene está associada ao câncer colorretal hereditário, como na polipose adenomatosa familiar.
5. Explique de que forma os vírus a seguir podem ser oncogenicos: HPV, EBV, HBV e HBC. 
· HPV: Pode integrar seu DNA ao genoma da célula hospedeira,levando à inativação dos genes supressores p53 e RB, o que pode causar câncer cervical e outros tipos.
· EBV: Esse vírus infecta células B e pode ativar oncogenes, levando ao desenvolvimento de linfomas, como o linfoma de Burkitt.
· HBV e HCV: Ambos os vírus podem causar inflamação crônica e lesões hepáticas, aumentando o risco de câncer de fígado (carcinoma hepatocelular).
6.Qual a justificativa para que as mutações nos oncogenes e nos supressores tumorais sejam associadas ao ganho e a perda de função, respectivamente?
· Oncogenes: As mutações em oncogenes resultam em ganho de função, pois elas ativam as vias de sinalização que promovem a proliferação celular.
· Genes supressores tumorais: Essas mutações resultam em perda de função, pois inativam a capacidade da célula de regular o ciclo celular e reparar o DNA, levando ao crescimento descontrolado.
7. Explique porque mutações nas células germinativas em apenas genes supressores tumorais estão normalmente relacionadas com um risco aumentado de um indivíduo desenvolver câncer?
· Mutações em genes supressores tumorais nas células germinativas são herdadas e presentes em todas as células do corpo. Esse tipo de mutação predispõe o indivíduo a câncer, pois a perda de função desses genes supressores compromete a regulação do ciclo celular em várias células, criando um ambiente mais suscetível ao desenvolvimento de tumores, caso ocorra uma mutação somática adicional.
AULA 03 (19/09) - Doenças genéticas do metabolismo e hemoglobinopatias.
1. Pai com anemia falciforme e mãe com traço falcêmico. Qual a probabilidade de ter um filho com anemia falciforme?
· Anemia falciforme é causada por uma mutação no gene HBB, que codifica a cadeia beta da hemoglobina. A condição é autossômica recessiva.
· Pai com anemia falciforme: ss (duas cópias do gene mutado)
· Mãe com traço falcêmico: Ss (uma cópia do gene mutado e uma normal)
· Fazendo o cruzamento (quadrado de Punnett):
· - ss (pai) x Ss (mãe)
· Os possíveis genótipos dos filhos são:
· - 50% ss (anemia falciforme)
· - 50% Ss (traço falcêmico)
· Portanto, a probabilidade de ter um filho com anemia falciforme é 50%.
2.Pai com traço talassêmico (portador de duas deleções) e a mãe silenciosa (portadora de uma deleção): qual a probabilidade de ter um filho afetado de forma similar ao pai?
· A α-talassemia pode resultar de deleções em um ou mais dos quatro genes HBA1 e HBA2 que codificam as cadeias alfa da hemoglobina. Para simplificar, consideraremos apenas os
· genes HBA.
· - Pai com traço talassêmico: – – / αα (duas deleções)
· - Mãe silenciosa: – α / αα (uma deleção)
· Fazendo o cruzamento:
· - – – / αα (pai) x – α / αα (mãe)
· Os possíveis genótipos dos filhos são:
· - 25% – – / αα (traço talassêmico, como o pai)
· - 25% – α / αα (silenciosa, como a mãe)
· - 25% – α / αα (silenciosa, como a mãe)
· - 25% αα / αα (normal)
· Portanto, a probabilidade de ter um filho afetado de forma similar ao pai é 25%.
3. Uma criança morreu de hidropsia fetal. Quais os genótipos dos pais?
· Hidropsia fetal pode ser causada por α-talassemia maior, que ocorre quando todos os quatro genes alfa (HBA) estão deletados (– – / – –).
· Para que uma criança tenha esse genótipo, ambos os pais devem ser portadores de ao menos duas deleções:
· - Pai: – α / – α ou – – / αα
· - Mãe: – α / – α ou – – / αα
· As combinações que resultariam em uma criança com – – / – – são:
· - Pai: – α / – α x Mãe: – α / – α
· - Pai: – – / αα x Mãe: – α / – α
· Portanto, os pais devem ter genótipos que incluem pelo menos duas deleções cada, como – α / – α ou – – / αα.
4. Pai e mãe com traço talassêmico: qual a probabilidade de ter um filho afetado com a mesma doença?
· A β-talassemia é autossômica recessiva, causada por mutações no gene HBB.
· - Pai com traço talassêmico: β+ β (um gene mutado e um normal)
· - Mãe com traço talassêmico: β+ β (um gene mutado e um normal)
· Fazendo o cruzamento:
· - β+ β (pai) x β+ β (mãe)
· Os possíveis genótipos dos filhos são:
· - 25% β+ β+ (afectado com β-talassemia major)
· - 50% β+ β (traço talassêmico, como os pais)
· - 25% β β (normal)
· Portanto, a probabilidade de ter um filho com traço talassêmico (a mesma doença dos pais) é de 50%.
AULA 04 (26/09) - Herança poligênica e multifatorial.
A respeito do seminário de Herança poligênica e multifatorial, marque a alternativa incorreta:
· A. As doenças multifatoriais são causadas pela combinação de fatores ambientais e fatores genéticos, por Isso denominadas multifatoriais ou complexas. Alguns exemplos são: obesidade, vários tipos de câncer (de seio, ovariano), diabetes, alzheimer, hipertensão arterial, fenda pelatina.
· B. O acometimento de uma pessoa ao disturbio multifatcrial se da quando a mesma possui o numero suficiente de alelos envolvidos na doença mais os fatores ambientais para transpor o limiar, caso contrário não há manifestação.
· C. O risco de recorrência de uma doença multifatorial é maior se o probando é do sexo mais comumente afetado. E se a expressão no probando é mais grave, o risco de recorrência é maior. Além disso, o risco de recorrência para a doença diminui em geral rapidamente nos parentes mais distantes entre si.
· D. Há uma grande possibilidade que o grupo de genes com alelos mutados responsáveis pela herança multifatorial se percam e ocorra a diminuição do aparecimento da doença nos parentes mais distantes entre si. Desta forma, ao longo das gerações o risco de recorrência cai rapidamente.
AULA 05 (03/10) - Apresentação de seminário sobre “Modelos atípicos de herança”
· Seminário 
· Questão 1: 
· ( ) Em um mesmo indivíduo, diferentes células do mesmo organismo possuem genótipos
· diferentes.
· ( ) Podem ocorrer diferenças clínicas em determinadas condições clínicas autossômicas, bem como na expressividade e idade de início, dependendo de o gene ter sido herdado do pai ou da mãe.
· ( ) A doença de Huntington e a síndrome do X frágil são exemplos desse modo atípico de herança, em que os indicadores são repetições de trinucleotídeos.
· ( ) Apenas um dos genitores contribui com seus dois alelos (aparentemente por uma não disjunção na meiose II) para um determinado fenótipo, inexistindo qualquer contribuição do outro genitor
· 1. Imprinting genômico
· 2. Dissomia uniparental
· 3. Antecipação
· 4. Mosaicismo
· Correlacione as colunas; 
· A. 1, 2, 3, 4
· B. 4, 1, 3, 2
· C. 4, 2, 1, 3
· D. 4, 2, 3, 1
· E. 3, 1, 4, 2
· Questão 2: A respeito dos modos atípicos de herança, marque V ou F e assinale a alternativa CORRETA:
· I. A inativação do cromossomo X nas mulheres representa um mecanismo único de mosaicismo. Outro exemplo de mosaicismo genético é visto na maioria dos cânceres.
· II. A maioria dos mecanismos propostos para a Dissomia uniparental envolve um erro genético com um segundo erro que, por acaso, corrige o primeiro.
· III. Para loci que sofrem imprinting, o fenótipo dos descendentes é determinado pelo alelo específico que eles herdam e por qual genitor transmite cada um deles. O resultado é essencialmente a expressão monoalélica para o gene.
· IV. Na síndrome de Prader-Willi, existe dupla dose da região no braço longo do cromossomo 15 de origem paterna. Enquanto na síndrome de Angelman, há dupla dose dessa região cromossômica de origem materna.
· V. A antecipação se refere ao fenômeno em que a doença tem início mais tardio nos descendentes do que nos genitores ou maior gravidade nas gerações subsequentes. Como exemplo, cita-se a distrofia miotônica.
· A. Somente V é falsa
· B. IV e V são falsas
· C. II e V são falsas.
· D. Todas são verdadeiras.
· E. III, IV e V
Estudos Dirigidos - MÓDULO 3
AULA 01 (31/10) - Distúrbios de organelas
1. Qual dos seguintes sintomas é uma característica comum das doenças mitocondriais?
a) Febre alta
b) Fraqueza muscular
c) Pressão alta
d) Hipoglicemia
2- Qual é o principal papel das mitoconcias no contexto das doenças mitocondriais?
a) Produção de glicese
b) Sintese de proteinas
c) Geração de energia celular
d) Armazenamento de lipidios
3- Qual dos seguintes tipos de herança é comumenteassociado as doenças mitocondriais?
a) Herança autossômica dominante
b) Herança autossomica recessiva
c)Herança ligada ao cromossomo 
d) Herança materna
4. Quai dos seguintes distúrbios está associado a uma disfunção das mitocóndrias?
a) Sindrome de Down
b) Doença de Huntington
c) Doença de Alzheimer
d) Sindrome de Leigh
5. Qual é o distúrbio genético caracterizado por uma deficiência na enzima lisossomal necessita para metabolizar lipídeos?
a) Fibrose cística
b) Sindrome de Leigh
c) Doença de Gaucher
d) Sindrome de Marfan
6-Qual organela está implicada na patogénese da doença de Parkinson?
a) Mitocôndria
b) Lisossomo
c) Complexo de Golgi
d) Retículo endoplasmático
7-Qual dos seguintes distúrbios é cauado por uma mutação no gene que codifica uma proteína do citoesquelleto celular?
a) Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
b) Doença de Huntingion
c) Distrofia muscular de Duchenne
d) Doença de Charcot-Marie-Tooth
8-Qual das seguintes doenças é causada por uma mutação nos genes responsáveis pela estrutura do cílio primário?
a) Sindrome de Down
b) Sindrome de Kartagèner
c)Fibrose cistica
d)Esclerose lateral amiotrófica (ELA)
9. Qual organela está envolvida na patogênese de Doença de Charcot-Marie-Tooth?
a) Lisassomo
b) Peroxissomo
c) Complexo de Golgi
d) Retículo endoplástico
AULA 02 (07/11) - Rastreamento e Tratamento de doenças genéticas.
· Atividade no class
AULA 03 (21/11) - Genética de Populações
1) Em uma população, as composições genotípicas observadas são as seguintes: AA: 100 / Aa: 300 / aa: 380. Responda: a) Quais são as frequências alélicas? b) Quais são as frequências genotípicas observadas e esperadas?
a) Frequências alélicas:
· F (A)= 2x100÷300/1560)= 0,32
· F(a)= 1- 0,32 = 0,68
b) Frequências genotipicas:
· F(AA) = 100/780 =0,128 
· F(Aa) = 300/780 =0,385 
· F(aa) = 380/780 =0,487 
· 
· Frequências genotípicas esperadas:
· F(A)= p2 = (0,32)*2 = 0,1024
· F(Aa)= 2pq = 2 x 0,32 x 0,68 = 0,4352
· F(aa) = q2 = (0,68)*2= 0,4624
2) Em uma população em equilíbrio de Hardy-Weinberg, a frequência de certo alelo recessivo é de 0,60. Qual será a frequência desse alelo após duas gerações? Justifique.
· Se a população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg, a frequência do alelo recessivo permanece constante em 0,60 após duas gerações, pois não há forças evolutivas atuando (como seleção, mutação ou migração).
3) Numa população de 100 pessoas, 36 são afetadas por uma doença genética condicionada por um par de alelos de herança autossômica recessiva. 
· a) Expresse, em frações decimais, a frequência dos alelos dominante e recessivo. 
· b) Quantos indivíduos são homozigotos? 
· c) Suponha que, nessa população, os cruzamentos ocorram ao acaso, deles resultando, em média, igual número de descendentes. Considere também que a característica em questão não altera o valor adaptativo dos indivíduos. Nessas condições, qual será a porcentagem esperada de indivíduos de fenótipo dominante na próxima geração? Justifique suas respostas, mostrando como chegou aos resultados numéricos.
· 
· a) F(aa) = q2= 36/100=0,36 -> q = Raiz de 0,36 = 0,6
· P+1= 1 -> p = 1 - 0,6 = 0,4
· F(A)= 0,4 e F(a) = 0,6
· b) Homozigotos = AA ou aa → F(homozigotos) = F(AA) + F(aa) = 0,16 + 0,36 = 0,52 → 0,52 x 100 = 52 individuos
· F(AA) = p*2 = (0,4)*2 = 0,16
· c) Dominantes = AA ou Aa →F (dominantes) = F(AA) + F(Aa) = 0,16 + 0,48 = 0,64 = 64%
· 2x0,4x0,6 =0,48
4) No heredograma ao lado estão representados indivíduos afetados pelo albinismo, que tem herança autossômica recessiva.
· a) Sabendo-se que, na população, a frequência de heterozigotos para o albinismo é 1/50, qual a probabilidade de que o casal II-2 x II-3 tenha uma criança albina?
· b) Se o primeiro filho desse casal for albino, qual a probabilidade de que a próxima criança do casal também seja albina?
· a) Para calcular 
· •Ambos os pais devem ser heterozigotos (probabilidade de ): .
· •Probabilidade de ambos transmitirem o alelo a: (½) . (½) = ¼
· P = (1/50) . (1/50). (¼) = 1/10.000 
· b) Se o primeiro filho for albino, isso confirma que ambos os pais são heterozigotos. Para cada filho, a probabilidade de ser albino permanece .
5) A frequência do alelo i, que determina o grupo sanguíneo O, é de 0,40 (40%) em uma certa população em equilíbrio. Em uma amostra de 1.000 pessoas dessa população, quantas se espera encontrar com sangue do tipo O? Explique as etapas que você seguiu para chegar à resposta. Indique o genótipo das pessoas do grupo sanguíneo O.
· Genótipo do grupo O: ii 
· Frequência do alelo i: q=0,40
· Frequência de ii: q*2 = 0,40*2 = 0,16
· Número esperado de pessoas com tipo O em uma amostra de 1.000: 0,16 . 1000 = 160 pessoas
6) A doença fibrocística hepato-renal é uma grave patologia genética, autossômica recessiva, condicionada por um alelo de penetrância igual a 30%. Em uma população geneticamente equilibrada, a frequência desse alelo é de 10%. Qual deve ser, nesta população, a porcentagem de pessoas afetadas pela doença?
· Penetrância = 30% (0,3).
· Frequência do alelo q = 0,10
· Frequência de indivíduos afetados: Freq de aa = q*2 . penetrancia = 0,10*2 . 0,3 = 0,003 ou 0,3%
7) Pela equação Hardy-Weinberg, p2+ 2pq + q2= 1, onde p e q são as frequências de dois alelos. Com essa equação podemos calcular a frequência de um genótipo sabendo a frequência de um dos alelos, ou vice-versa, desde que a população esteja em equilíbrio. Numa determinada população em equilíbrio de Hardy-Weinberg nasceram 10.000 crianças; uma dessas crianças apresentou uma doença, a fenilcetonúria, determinada por um alelo autossômico recessivo. Calcule a frequência de indivíduos de fenótipo normal portadores do alelo causador da fenilcetonúria nessa população.
· Fenilcetonúria (q*2 = 1/10.000 = 0,0001): —> q = raiz de 0,0001 = 0,01, p=1 - q = 0,99
· Frequência de heterozigotos (2pq): —> 2pq = 2.0,99.0,01 = 0,0198 ou 1,98%
8) Apesar de até o momento já terem sido descritas várias mutações no gene que codifica a proteína CFTR, a incidência da Fibrose Cística (FC) é calculada a partir do quadro clínico e não da verificação do alelo específico presente na pessoa afetada. Considerando o indivíduo afetado com FC como homozigoto recessivo e que a incidência dessa doença na população brasileira seja de 1 para cada 10.000 indivíduos, escolha apenas uma das opções a seguir e faça o que se pede, desprezando, para a marcação na folha de respostas, a parte fracionária do resultado final obtido, após efetuar todos os cálculos solicitados.
· a) Determine a frequência do alelo para a FC na população brasileira. Multiplique o valor encontrado por 1.000.
· b) Calcule a probabilidade de um indivíduo da população brasileira ser heterozigoto para o locus da FC. Multiplique o valor encontrado por 1.000.
· c) Calcule a probabilidade de um casal de indivíduos da população brasileira que são heterozigotos para o gene que codifica a proteína CFTR gerar uma criança com FC. Multiplique o valor encontrado por 1.000.
· Frequência do alelo (q*2 = 1/10.000 = 0,0001 ): q = raiz de 0,0001 = 0,01
· a) .q.1000 = 0,01 . 1000 = 10
· 
· b) Heterozigotos (2pq): 2pq . 1000 = 0,0198.1000 = 19,8
· 
· c) Probabilidade de gerar uma criança com FC: P= (¼) . 1000 = 250
9) Numa população em equilíbrio de Hardy-Weinberg, na qual 8% dos homens são daltônicos e sabendo-se que o daltonismo não afeta a sobrevivência nem a fertilidade, qual deverá ser a proporção de mulheres daltônicas?
· 8% dos homens são daltônicos (q=0,08%).
· Mulheres daltônicas (q*2):
· q*2 = 0,08*2 =0,0064 ou 64%
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