Seminário - Salmonelose

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Salmonelose
E M B E Z E R R O S
Disciplina: Clínica Médica de Animais Ruminantes
Docente: José Mário Girão Abreu
Discente: Dayse Queiroz 
Salmonelose
Gênero: Salmonella
 "Paratifo dos bezerros"
 Família: Enterobacteriaceae
Bacilos gram negativos
Anaeróbios facultativos
Causadores de gastroenterites
Salmonella bongori Salmonella entérica
06 subespécies
Epidemiologia
Áreas geográficas 
 "Paratifo dos bezerros"
Taxa de morbidade: 50%
Letalidade: 100%
 Clima, densidade populacional, manejo,
processamento e fornecimento de alimentos
aos animais e seus hábitos de consumo
Taxa de infecção: 13-15% --> rebanhos leiteiros 
 4% --> rebanhos de corte
Animais abaixo de doze semanas de idade.
Patogenia
Direta: animal-animal 
Indireta: Ingestão de água e alimentos contaminados.
A principal forma de infecção: Cavidade oral
ESÔFAGO
Rúmen
Retículo
Omaso
Abomaso
Resposta adaptativa ácido-tolerante
 Íleo distal
 Ceco e Cólons
Patogenia
Direta: animal-animal 
Indireta: Ingestão de água e alimentos contaminados.
A principal forma de infecção: Cavidade oral
Induzindo a ruptura das
microvilosidades
ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
Fonte: FAMEZ/UFMS
Acesso à corrente sanguínea
Processo de septicemia
Patogenia
Vasodilatação
Queda da pressão arterial
Hipóxia tecidual 
Morte celular
Acesso à corrente sanguínea
Processo de septicemia
Mediadores Pró-inflamatórios 
 Necrose hepática 
Esplênica 
Áreas de infarto renal. 
Manifestações
clínicas
Superaguda (septicêmica)
Febre, apatia, inapetência, dispneia,
pneumonia, artrite, meningite, necrose
de extremidades, diarreia sanguinolenta
e morte súbita
Acomete com 2 meses de idade
Fezes pastosas líquidas amareladas
Diarreias aquosas e fibras com fibrinas
Fragmentos de mucosas 
Presença de sangue 
Aguda (entérica) 
 S. Typhimurium
Manifestações
clínicas
Bezerros + velhos
Crônica
Enterite aguda e Poliartrite
Inflamações tarsianas e carpianas
 ----> sequelas nas articulações. 
Exames bacteriológicos
Diagnóstico
Coproparasitológicos
Teste de Elisa 
PCR
Sintomatologia clínica e sinais patológicos --> inespecíficos
fezes, sangue, leite, bile, fluidos corporais e tecidos.
 Intervalos de 15 dias
Tratamento
O tratamento preliminar consiste em:
 Antibióticos 
Anti-inflamatórios não esteroidais 
Compostos vitamínicos 
Fluidoterapia 
+ Usados : 
Antimicrobianos
QUINOLONAS/SULFAS
associado com Trimetoprim
Prevenção
Vacinação do rebanho. 
Higienização dos comedouros e bebedouros
Caso haja a suspeita de contaminação por
Salmonella, recomenda-se o isolamento do
animal até que haja a confirmação da doença.
Relato de Caso
Fazenda em Maranhão.
62 bezerros
 22 Adoeceram
 9 morreram.
Febre, depressão, anorexia e, em alguns casos, sinais
respiratórios, neurológicos, entéricos ou artrites, com
curso clínico hiperagudo ou subagudo.
Sinais Clínicos
Maio e Setembro de 2012 
Relato de Caso
Não havia área isolada para os animais doentes ou
piquetes maternidade e a parição normalmente
ocorria a campo.
Na propriedade havia: capivaras (Hydrochoerus
hydrochaeris) e garças (Bubulcus ibis).
Relato de Caso
Sinais clínicos 
Apatia, febre (41,1-42,1°C), diminuição do apetite,
aumento de volume do abdome ventral, edema
nas pálpebras superiores e polidipsia
Palidez de mucosa e icterícia
Relato de Caso
Tratamento 
Antimicrobianos (tetraciclina ou enrofloxacina)
Antitóxicos
Complexos vitamínicos 
Fluidoterapia endovenosa.
O antibiograma revelou resistência 
tetraciclina e polimixina 
Sensibilidade aos grupos de Quinolonas 
β-lactâmicos 
Aminoglicosídeos 
Relato de Caso
Controle
Antimicrobianos (enrofloxacina)
 Sinais clínicos em 24h 
Temperatura retal ~ mudança no comportamento
Higienização das áreas dos bezerros fosse realizada
com maior frequência 
Houvesse uma oferta permanente de água para evitar
estresse hídrico.
Referências
GUILHERME, Ribeiro e colab. ETIOPATOGENIA DA SALMONELOSE EM
BEZERROS -REVISÃO DE LITERATURA. [S.l: s.n.], [S.d.]. Disponível em:
. Acesso em: 20 jun
2024.
 
HORIZONTE, Belo. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE VETERINÁRIA
Programa de Residência Integrada em Medicina Veterinária Colegiado dos Cursos de Pós-
Graduação SALMONELOSE SEPTICÊMICA EM BEZERROS COM IDADE ENTRE 60 E 90 DIAS:
RELATO DE CASO PHILIPE PIMENTA NUNES. [S.l: s.n.], 2014. Disponível em:
.
Acesso em: 20 jun 2024.
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/52219/1/MONOGRAFIA%20-%20SALMONELOSE%20SEPTIC%C3%8AMICA%20-%20Vers%C3%A3o%20Digital.pdf
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