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Infecções Hospitalares

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Infecções Nosocomiais
Profª Dra. Emanuelle B. Degregori
II Anuário da Segurança 
Assistencial Hospitalar 
2017
6 mortes/h
“eventos adversos graves”
Organização Mundial 
da Saúde (OMS)
45mil mortes anuais
7% alta renda
15% baixa renda
1 em 10 mortes
UTI, enfermarias e 
ortopedia
Centro de Controle e 
Prevenção de Doenças 
(CDC)
EUA - US$ 35,7 a 45bi
Europa - € 7bi
Sepse 
• Mortalidade
• 21 a 68% peritonite séptica
• 70% falência de múltiplos órgãos 
• GI, UG, pneumonia, imunossupressão, piometra, feridas,....
• Presença ou suspeita de infecção associada a SIRS
• Alta sensibilidade, baixa espeficidade
• Presença ou suspeita de infecção associada a evidências de disfunção 
orgânica baseadas no SOFA e qSOFA (Sepse-3)
PARÂMETRO CÃES GATOS
Temperatura (°C) 39.2 40
Frequência cardíaca (bpm) >120 225
Frequência respiratória (mpm) >20 >40
Leucócitos (x 103/µL) 6 ou >16 12
Neutrófilos em banda (%) > 3% > 10%
Critérios da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) em cães e gatos.
Escore de avaliação de insuficiência orgânica sequencial (SOFA) em humanos. 
≥ 2 pontos
Critérios Pontos
Frequência respiratória ≥22/mim 1
Mudança no estado mental 1
Pressão arterial sistólica ≤100mmHg 1
Se o ponto de corte para cada parâmetro for atingido, o paciente recebe 1 
ponto, de forma que a pontuação total pode variar de 0 a 3 pontos. Uma 
pontuação ≥ 2 indica disfunção orgânica.
Pontuação SOFA “rápido” (qSOFA) em humanos 
Infecções Nosocomiais/Hospitalares
• Manifestação durante internação;
• Após alta;
• Procedimentos hospitalares;
• Bactérias
• Resistência
• Bem estar, morbidade, mortalidade, custos;
• Comissões de Controle de Infecção Hospitalar.
DIARREIA NÃO É 
SINÔNIMO DE 
METRONIDAZOL!!!
Sítio Cirúrgico Pele, mucosas ou vísceras.
Trato Urinário
Introdução e permanência 
de cateteres urinários.
Pulmonar
Multifatoriais, tempo, 
ventilação mecânica.
Corrente 
Sanguínea
Dispositivos intravasculares, 
potencial para sepse.
Fontes de Contaminação
• Endógena
• Microbiota, condição clínica, tipo de 
cirurgia
• Exógena
• Ambiente hospitalar
• CELULARES!!! 
• Microbiota do ar, superfícies e 
pessoas
• FALHAS EM DESINFECÇÃO???
NÃO COBIÇARÁS A BACTÉRIA DO PRÓXIMO!!!
Staphylococcus
Escherichia, Klebsiella, Bordetella, Psudomonas
 Pasteurella, Staphylococcus, Streptococcus e 
Mycoplasma
Escherichia, Enterococcus, Clostridium,
 Staphylococcus, Streptococcus 
Escherichia, Proteus, Psudomonas, Staphylococcus, 
Enterococcus, Streptococcus e Klebsiella
Infecções do Sítio Cirúrgico
Epidemiologia 
• Ocorrência não aleatória;
• TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA
• Agente
• Físico, químico ou biológico
• Hospedeiro 
• Genética, estado imunológico, estrutura populacional, exposição
• Ambiente
• “Tempo-lixo-trauma”.
Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
• Segundo CDC
• Interpretação clínica e achados laboratoriais;
• 30d a 1 ano
• 3,5-7,5%;
• Tecidos, órgãos e cavidades;
• Morbidade, cicatrização, cirurgia adicional, custos (US$ 1559);
• Aumento em 60% no tempo de hospitalização.
Contaminação
X
Infecção
100.000/g
Incisional Superficial (ISC-IS)
• Pele e tecido subcutâneo; 
• 30 dias PO;
• Drenagem purulenta;
• Cultura +
• REINTERVIR!
Dor, aumento da sensibilidade, 
edema local, hiperemia ou calor.
Incisional Profunda (ISC-IP)
• Fáscia e músculos; 
• 30 dias ou um ano (90 dias);
• Drenagem purulenta;
• Deiscência total/parcial;
• Cultura +
• REINTERVENÇÃO!
TR ≥ 39,5, dor ou aumento da 
sensibilidade local.
Órgão ou Cavidade (ISC-OC)
• Órgãos e cavidades; 
• 30 dias ou um ano PO.*
• Drenagem purulenta;
• Cultura +
• REINTERVENÇÃO! Febre, hiperemia, dor, calor, 
calafrios, leucocitose 
Oportunistas comuns e 
principal causa de ISC 
em cães.
RESISTÊNCIA À ATB 
PROFILÁTICO E 
EMPÍRICO!!!
POTENCIAL ZOONÓTICO
• Staphylococcus sp., 76,47% apresentaram resistência à oxacilina
• 11,8% Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) 
• 64,7% Staphylococcus pseudintermedius resistente à meticilina (MRSP)
• Alta resistência à ampicilina (G+63,64% / G-51,28%)
• Gram-positivas
• Tetraciclina, cefalotina, amoxicilina/ácido clavulânico
• Gram-negativas
• Tetraciclina, enrofloxacina e amoxicilina/ácido clavulânico
Variabilidade entre localização geográfica, 
histórico de exposição aos antimicrobianos 
e os microrganismos envolvidos.
Fatores de Risco
• Dados limitados; 
• Buscar fatores e causas 
• Sistema Nacional de Vigilância de Infecção Nosocomial (NNIS)
• Recolhimento de informações
SOLUCIONAR!!!
FERIDA TEMPO ASA
Classificação de Feridas
• National Research Council (NRC)
• Limpa (0-4,4%);
• Limpa-contaminada (4,5-9,3%);
• Contaminada (5,8-28,6%);
• Infectada (>28,6%).
• Drenagem purulenta associada a dor, 
edema, sensibilidade aumentada, 
hiperemia, abcesso e deiscência.
• Retardo na cicatrização;
• Inibição do sistema imune;
• Inibição da fagocitose;
• Menor quantidade bacteriana.
Fatores Locais 
da Ferida
American Society of Anesthesiologists - ASA
ASA DESCRIÇÃO EXEMPLOS
I Paciente hígido Ausência de doença sistêmica. Procedimentos 
eletivos: OVH, OH ou orquiectomia.
II Paciente com afecção sistêmica discreta Pacientes neonatos e geriátricos, gestantes, 
obesos, cardiopatas compensados, infecções 
localizadas, fraturas não complicadas
III Paciente com afecção sistêmica moderada Desidratação moderada/hipovolemia, 
anorexia, caquexia, anemia, fraturas 
complicadas
IV Paciente com afecção sistêmica grave Choque, uremia, toxemia, desidratação grave, 
SDVG, doença cardíaca
V Sem expectativa de sobrevivência nas 24h Falência múltipla de órgãos, choque em fase 
terminal, TCE.
Comorbidades 
*Ruptura meniscal, RLCC, 
dermatite perioperatória, 
hiperadrenocorticismo, 
hipotireoidismo, machos 
intactos.
Escore ASA
• Parâmetro pouco avaliado em veterinária na associação com ISC;
ASA I ASA II ASA III ASA IV ASA V
52% 134%
89%
Preparação Pré-Operatória
Remover microrganismos transitórios
1
Inibir crescimento rebote rápido
2
Níveis subpatogênicos em curto tempo
3
Menor irritação cutânea possível
4
Tricotomia
Antissepsia do 
paciente
Antissepsia das 
mãos
Banho do 
paciente
Luvas Cirúrgicas
• Violação da integridade
• 4-80% perfuradas;
• 1 em cada 4 procedimentos;
• Medida mais importante!!!
• 31% dos procedimentos em HV;
• 32% cirurgias ortopédicas;
• 19% tecidos moles.
Luvas Cirúrgicas
• CDC, Association of periOperative Registered 
Nurses (AORN), Association for Professionals 
in Infection Control and Epidemiology (APIC) 
American College of Surgeons e a American 
Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS) 
USO DE LUVAS DUPLAS EM 
PROCEDIMENTOS INVASIVOS
• Sem comprometimento do tato;
• Trocas a cada 90 min (hum).
UFC 5h – 3x.
10 min 15 min 30 min 60 min
5% 13% 17% 37%
• Maior tempo de exposição ao ambiente e dessecação dos tecidos;
• Fadiga;
• Inexperiência;
• Procedimentos complexos;
• Ensino operatório;
• Planejamento;
• Experiência do cirurgião e da equipe;
• Acesso aos equipamentos.
• Fator cirúrgico independente – MODIFICÁVEL (???)
Duração Anestésica
• Anestesia não cirúrgica
• Preparo do paciente;
• Diagnóstico por imagem
• Contaminação dos anestésicos
• Propofol
• Anestesia local ou geral (3,4x)
• Depressão imunológica;
• Hipotermia;
• Hipotensão;
• Hipóxia.
• Intubação orotraqueal. 
Abordagem Convencional
x
 Laparoscópica 
• Incisão curta;
• Menos trauma;
• Menos exposição-contaminação;
• Menor extravasamento sanguíneo;
• Operação fisiologicamente superior
• Menor comprometimento da função pulmonar;
• Menor estresse sistêmico;
• Respostasimunológicas melhoradas
• Cirurgião treinado – CURVA DE APRENDIZADO
Corsini et al., 2014
Tipo de Procedimento Cirúrgico
Tipo de Procedimento 
Cirúrgico
• Implantes com grande superfície
• Dissecação periosteal, trauma tecidual e cobertura 
limitada de tecidos moles;
• Aderência e persistência bacteriana
• Biofilme e resposta imune insatisfatória
• Região próxima ao solo;
• Necrose térmica;
• Tempo prolongado;
• Micromovimentos (peso).
• ISC em TPLO
• 2,5-15,8
• Remoção da placa
• 3,5-7,4%
• Predisposição racial 
• Pastor Alemão (14x);
• Defeitos hereditários? Distúrbios inflamatórios? Imunomediados?
• Laceração meniscal (2x);
• CIRURGIÃO!!!
• ISC na presença de corpo estranho;
• > Biofilme;
• Revestimento com Triclosan
• Agente antibacteriano;
• Resistência;
• Poliglecaprone, PGA 910, PDX
• Riscos ?
Número de Pessoas
• Movimentação e suspensão de
partículas;
• Respirando e falando
• Falhas e complicações no transoperatório
• Hospital escola (aulas práticas*);
• >2,84x com 4 pessoas ou menos;
• 1,3x/pessoa.
	Slide 1: Infecções Nosocomiais
	Slide 2
	Slide 3: Sepse 
	Slide 4
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: Fontes de Contaminação
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14: Infecções do Sítio Cirúrgico
	Slide 15: Epidemiologia 
	Slide 16: Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
	Slide 17: Contaminação X Infecção
	Slide 18: Incisional Superficial (ISC-IS)
	Slide 19: Incisional Profunda (ISC-IP)
	Slide 20: Órgão ou Cavidade (ISC-OC)
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23: Fatores de Risco
	Slide 24: Classificação de Feridas
	Slide 25
	Slide 26: American Society of Anesthesiologists - ASA
	Slide 27: Comorbidades 
	Slide 28: Escore ASA
	Slide 29: Preparação Pré-Operatória 
	Slide 30
	Slide 31: Luvas Cirúrgicas
	Slide 32: Luvas Cirúrgicas
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: Duração Cirúrgica 
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38: Duração Anestésica
	Slide 39: Abordagem Convencional x Laparoscópica 
	Slide 40: Tipo de Procedimento Cirúrgico
	Slide 41: Tipo de Procedimento Cirúrgico
	Slide 42
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45
	Slide 46
	Slide 47: Sutura Antimicrobiana
	Slide 48: Número de Pessoas

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