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Na atividade MAPA, da disciplina de Teoria da Contabilidade e Ética Profissional, aplicaremos os conhecimentos relativos à Ética geral e empresarial (Unidade III). A contabilidade é mais do que uma fe

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Samara Gomes

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Na atividade MAPA, da disciplina de Teoria da Contabilidade e Ética Profissional, aplicaremos os conhecimentos relativos à
Ética geral e empresarial (Unidade III). A contabilidade é mais do que uma ferramenta técnica para registrar números. Ela é
uma ciência social aplicada, voltada para representar com fidelidade o patrimônio e a realidade econômica das organizações
públicas e privadas. Por isso, o contador tem uma enorme responsabilidade: suas informações servem de base para a tomada
de decisões de gestores, investidores, órgãos de controle e da própria sociedade.
Nesse contexto, a ética na contabilidade é indispensável. A manipulação de dados, a omissão de informações relevantes ou a
distorção de registros, mesmo quando motivadas por interesses aparentemente “justificáveis”, comprometem a
transparência, a confiança e a credibilidade das informações.
No setor público, a ética contábil tem ainda maior relevância, pois envolve a administração dos recursos que pertencem a
toda a sociedade. Leis como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e normas como o Código de Conduta da Alta Administração
Federal existem justamente para orientar a atuação dos profissionais e assegurar que o interesse coletivo prevaleça sobre
interesses individuais ou políticos.
Portanto, a ética na contabilidade não é apenas uma questão de caráter individual do profissional, mas uma exigência para
garantir:
- Transparência nas informações.
- Confiabilidade nos relatórios.
- Responsabilidade na gestão dos recursos.
- Justiça social, ao assegurar que o patrimônio público e privado seja administrado de forma correta.
Refletir sobre ética é essencial para compreender que o contador, seja na iniciativa privada ou no setor público, atua como
guardião da verdade contábil e da responsabilidade social de sua profissão.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, 5 maio 2000. Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm. Acesso em: 8 set. 2025.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Código de Ética Profissional do Contador. Resolução CFC nº 1.307/2010. Brasília:
CFC, 2010. Disponível em: https://cfc.org.br. Acesso em: 8 set. 2025.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBC PG 100 – Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade. Brasília: CFC,
2016.
COSTA, J. M. da; CARVALHO, E. C.; NOTARIO, W. A. Teoria da Contabilidade e Ética Profissional. Maringá: Unicesumar, 2024.
SÁ, A. L. de. Ética profissional. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
SILVA, C. A. T.; NIYAMA, J. K. Teoria da contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
 
CASO
Carlos é um jovem contador recém-aprovado em concurso público. Ele foi designado para atuar na Secretaria do Tesouro
Nacional, setor responsável por consolidar os balanços da União e fiscalizar a contabilidade dos Estados e Municípios.
Certo dia, durante o fechamento de um relatório oficial, um colega de trabalho sugere “ajustar” alguns lançamentos
contábeis. O objetivo seria adiantar a liberação de verbas para um município específico, onde há interesse político, mesmo
que os números não reflitam fielmente a realidade orçamentária.
O colega argumenta:
“Ninguém vai perceber... é só um ajuste temporário. Além disso, vai ajudar muita gente da nossa região.”
Carlos se lembra dos princípios éticos do serviço público e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que exigem transparência,
legalidade e responsabilidade na gestão fiscal. Agora, ele precisa tomar uma decisão.
 
ATIVIDADE PROPOSTA: De acordo com o material didático e o texto apresentado, responda as seguintes questões:
a) Quais princípios éticos estão em jogo na situação vivida por Carlos e a sua relevância?
b) Alterar os registros contábeis para fins políticos pode ser justificado pelo argumento de “ajudar a população”? Justifique
sua resposta.
c) Como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Código de Conduta da Alta Administração orientam a conduta de Carlos nesse
caso?
d) Se você estivesse no lugar de Carlos, como agiria diante da pressão do colega?
 -.
PRECISA DE AJUDA? CHAMA NO

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