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Cidade Atibaia Observação Substituição do sistema de tratamento de esgoto em atendimento a solicitação de adequação as normas pela CETESB. Dimensionamento do Tanque séptico DADOS GERAIS DO PROJETO Cliente Sistema sanitário da Empresa Mastergraf Comercio de Revestimentos Edmylson Federzoni 601473465 Rua Santos Dumont, 322 - Jd. Cerejeiras - Atibaia - SP 18-jun-20 José Carlos Gomes de Oliveira Projeto Responsável Crea Local Data V = 1000+N(CT+KLf) Onde: V = Volume útil do tanque, em litros; N = Número de pessoas ou unidades contribuintes; C = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou litro/unidade x dia; T = Tempo de detenção, em dias; K = Taxa de acumulação do lodo digerido, em dias; Os valore de N e Lf são retirados da norma em questão através da Tabela a seguir: O dimensionamento do tanque séptico foi realizado conforme a NBR ABNT 7229/93-Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Os dados e informações considerados são discretizados ao decorrer deste memorial. O volume útil necessário é calculado como descrito a seguir: Seguindo o que é proposto anteriormente o volume útil necessário para o projeto em questão foi de um total de 5275 L. O período de detenção (T) depende da faixa de contribuição diária de esgoto conforme tabela a seguir: A taxa de acumulação total de lodo (K) é obtida através da seguinte tabela: O formato do tanque escolhido foi do tipo prismático. Todos os detalhes e dimensões estão devidamente plotados em folha de projeto. C Lf NCT NKLf 160 1 0 0 130 1 0 0 100 1 0 0 100 1 0 0 80 1 0 0 70 0,3 0 0 50 0,2 2500 1164 50 0,2 416,6667 194 50 0,2 0 0 6 0,1 0 0 25 0,1 0 0 2 0,02 0 0 480 4 0 0 2916,667 1358 Tempo de Limpeza Residência Padrão Alto 0 Tempo de Detenção (T) 0,833333333 Temperatura 22°C Acumulação de Lodo (K) 97 2 anos Tipo quantidade Residência Padrão Médio 0 Residência Padrão Baixo 0 Hotel 0 Tanque Séptico Edifícios Públicos e Comerciais 10 Escolas 0 Bares 0 Alojamento Provisório 0 Fábrica em Geral 0 Escritório 60 SOMA Volume útil (1000 + NCT +NKLf) 5275 L Restaurantes e similares 0 Cinemas e Teatros 0 Sanitários Públicos 0 Dimensões Formato prismático H Útil (m) 1,2 L ou D ( se circular) 3 W (m) 1,5 Volume Útil Efetivo (L) 5400 Filtro Anaeróbio O dimensionamento do filtro foi realizado conforme a NBR ABNT 13969/97 - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação. Os dados e informações considerados são discretizados ao decorrer deste memorial. Vu = 1,6NCT Onde: Vu = Volume útil do filtro, em litros; N = Número de pessoas ou unidades contribuintes; C = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou litro/unidade x dia; Sendo que para a construção do filtro foram adotadas algumas recomendações descritas na norma vigente: Volume útil mínimo de 1000 L; A altura do leito filtrante, já incluindo a altura do fundo falso, deve ser limitada a 1,20 m; A altura do fundo falso deve ser limitada a 0,60 m, já incluindo a espessura da laje; Para a camada filtrante, em casa de brita, usar britas nº 4 ou 5 com granulometria mais uniforme possível para evitar obstrução do meio filtrante. Para o fundo falso, a quantidade total de cavas deve possuir uma área maior ou igual a 5% da área Os parâmetros N e C podem ser obtidos pela tabela a ser mostrada a seguir: C NCT 160 0 130 0 100 0 100 0 80 0 70 0 50 2490 50 415 50 0 6 0 25 0 2 0 480 0 2905 60 Restaurantes e similares 0 Cinemas e Teatros 0 Sanitários Públicos 0 Edifícios Públicos e Comerciais 10 Escolas 0 Bares 0 Tempo de detenção 0,83 Tipo Quantidade 0 SOMA Volume útil = (1,6NCT) 4648 L Residência Padrão Alto Residência Padrão Médio 0 Residência Padrão Baixo 0 Hotel 0 Alojamento Provisório 0 Fábrica em Geral 0 Escritório Seguindo o que é proposto anteriormente o volume útil necessário para o projeto em questão foi de um total de 4648 L. Sendo que para a altura útil limitada para 1,2 metros o diâmetro escolhido foi de 0 metros. Outros detalhes podem ser vistos na folha plotada de projeto. O esquema do modelo de filtro adotado é mostrado na imagem a seguir: O parâmetros T pode ser obtido pela tabela a ser mostrada a seguir: Sumidouro O dimensionamento do sumidouro foi realizado conforme a NBR ABNT 7229/93-Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Os dados e informações considerados são discretizados ao O sumidouro deve ser dimensionado considerando a mesma vazão adotada para o cálculo do tanque séptico. Pode-se dimensionar o mesmo obtendo-se a taxa de aplicação média diária a partir da taxa de percolação do solo em min/m. Para uma taxa de percolação intermediária entre os limites apresentados na tabela utiliza a interpolação linear para obter a taxa máxima de aplicação diária. A A taxa de aplicação diária também pode ser determinada através do tipo de solo que compõe o local onde o sumidouro será construído. A tabela a seguir apresenta a relação do coeficiente de infiltração com o tipo de material que compõe o solo. Af = (Ve)/(Ci) A área necessária de infiltração para que o sumidouro trabalhe em perfeita condição é obtida pela Onde: Af = Área de infiltração do solo em m²; Ve = Vazão diária contribuinte em L; Ci = Coeficiente de infiltração em litro/m² x dia. Adotando o sumidouro como formato cilíndrico, a altura útil do mesmo pode ser obtido através da H = (Af)/(π*D) Onde: H = Altura útil do sumidouro em metros; Af = Área de infiltração do solo em m²; π = Constante numérica; Com os dados referente ao projeto a área de infiltração será: Af = (3500)/(100) = 35 m² Com os dados referente ao projeto a altura útil do sumidouro será: H = (35)/(3,14*3) = 3 m Outros detalhes podem ser vistos na folha plotada de projeto. O esquema modelo do sumidouro adotado é mostrado na imagem a seguir: Edmylson Federzoni CREA 601473465 "Afirmo que este memorial de cálculo está conforme os requisitos de segurança." 18-jun-20 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos, Rio de Janeiro, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 13969: Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação, Rio de Janeiro, 1997.