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Estudo NP1
Psicolopatologia Especial (Universidade Paulista)
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PROVA PSICOPATOLOGIA
1. SENTIDO DOS SINTOMAS 
- sintomas são dependentes das experiências pessoais do paciente.
- os sintomas neuróticos têm um sentido como as parapraxias (desejos
reprimidos no inconsciente) -> sonhos: têm uma conexão com as
vivências do paciente e quanto mais subjetiva for a forma dos sintomas,
mais forte a conexão com a realidade.
2. NEUROSE x PSICOSE 
- neurose (ansiedade, depressão etc.): 
 - Freud: conflito entre o ego e o id -> equilibrar e satisfazer todos ao
mesmo tempo.
 - defesa do ego contra o id ocorre pelo mecanismo da repressão. o
material reprimido luta contra esse destino -> daí surge então o sintoma,
que cumpre uma função de representação substitutiva.
 - ego descobre a sua unidade ameaçada e prejudicada por esse
intruso e continua a lutar contra o sintoma -> daí surge a neurose. 
 - ego entra em conflito com o id, a serviço do superego e da realidade:
princípio das neuroses.
 - barreira entre o superego (consciente e inconsciente; censura,
culpa, medo, instância reguladora, noção do certo e errado) com os
impulsos do id, o qual o ego (princípio da realidade; limitar o id quando
desejos forem inadequados; mediação entre id e superego) dá vez ao
superego e reprime o id (princípio do prazer, inconsciente; impulsos
primitivos, desejo, satisfação; sem pensar nas consequências). 
- psicose (esquizofrenia, maníaco depressiva etc.):
 - rompimento com a realidade. 
 - principal sintoma é o delírio -> remendos na fratura do ego com o
mundo externo.
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 - o ego cria um novo mundo externo e interno. o mundo externo é
construído de acordo com os impulsos desejosos do id. os motivos
dessa dissociação do mundo externo é alguma frustração muito séria de
um desejo, por parte da realidade -> não realização dos desejos infantis
enraizados na organização psíquica (inconsciente). *ISSO TAMBÉM
OCORRE NA PSICOSE!!
 - mecanismos de repetição: ocorrem quando o complexo de édipo não
é finalizado na infância, pois é uma maneira de mudar frustrações do
passado. EX.: pessoas que namoram parceiros parecidos.
3. TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
Um transtorno de personalidade é caracterizado por um padrão persistente de
experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas
da cultura do indivíduo. Se associa a dificuldade de relacionar-se com outras pessoas,
situações e acontecimentos com um tipo rígido e mal adaptativo de experiência, o qual
se inicia na adolescência ou ao início da vida adulta.
O DSM-5 dividiu os diagnósticos de transtornos de ansiedade em três grupos
diferentes, de acordo com as características compartilhadas de cada um. O Grupo A
inclui transtornos da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica, que
compartilham aspectos que envolve comportamento estranho e excêntrico. O Grupo B
inclui transtornos da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista, que
compartilham atitudes e comportamentos excessivamente dramáticos, emocionais e
erráticos ou imprevisíveis. O Grupo C inclui transtornos da personalidade esquiva,
dependente e obsessivo-compulsiva, que compartilham comportamentos ansiosos e
temerosos. Vale ressaltar que, essa ordem de agrupamento não é baseada em dados
empíricos, sendo mais bem caracterizadas como um sistema de categorização.
- GRUPO A:
 Transtorno da Personalidade Paranoide: um indivíduo que apresenta esse
transtorno, é principalmente caracterizado por um padrão de desconfiança e de
suspeita tamanhas que as intenções dos outros são interpretadas como perigosas e
para seu mal. Normalmente, apresenta suspeitas sem base de que os outros o
exploram, prejudicam ou enganam. Atormenta-se com dúvidas injustificadas sobre a
lealdade ou confiança de pessoas próximas. É relutante em contar segredos pois
sente medo injustificado de que as informações podem ser usadas contra ele. Vê
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atitudes dissimuladas ou significados ameaçadores em comentários ou
acontecimentos inofensivos. Percebe ataques ao seu caráter ou reputação que não
são aparentes em outros, sendo rápido a reagir com ira ou contra-atacar.
Desconfianças injustificadas e recorrentes sobre a fidelidade do conjugue ou
companheiro. Sente-se constantemente vigilante. Por esses motivos, pessoas que
apresentam o transtorno da personalidade paranoide acabam sempre em estado de
guarda contra possível perigo ou danos e por conta disso, dificultam suas relações
sociais pois, acham muito difícil confiar em outras pessoas.
 Transtorno da Personalidade Esquizoide: um indivíduo que apresenta esse
transtorno, é principalmente caracterizado por um padrão de distanciamento das
relações sociais com grande tendencia ao isolamento e uma faixa restrita de
expressão emocional. É indiferente às críticas ou elogios. Pode parecer lento ou
letárgico. A perturbação pode aparecer pela primeira vez na infância ou adolescência
sob forma de solidão, e por conta disso, acaba criando fracos relacionamentos e baixo
rendimento escolar, podendo ser alvo de bullying, por exemplo. Não deseja nem gosta
de relacionamentos íntimos, incluindo fazer parte de uma família. Quase sempre opta
por atividades solitárias. Manifesta pouco ou nenhum interesse em ter experiências
sexuais com outra pessoa. Assim como no transtorno da personalidade paranoide,
suas relações sociais são muito fracas, acarretando problemas em criar vínculos.
 Transtorno da Personalidade Esquizotípica: um indivíduo que apresenta
esse
transtorno, é principalmente caracterizado por necessidade intensa das relações
sociais, apresentando distorções cognitivas e perceptivas. Apresenta crenças,
comportamento, aparência e estilo interpessoal estranhos. As pessoas com esse
transtorno podem ter ideias ou preocupações bizarras, tais como pensamento mágico
e crenças em fenômenos psíquicos. Sente que é diferente dos outros, que não se
encaixa na sociedade e nos grupos sociais. Sente que é especial e tem poderes ou
capacidades especiais. Muitas vezes, acredita poder ler a mente dos outros, acredita
queé capaz de prever situações futuras e através do seu pensamento alterar a
realidade. Pode apresentar alucinações auditivas e visuais, distorções da percepção e
episódios curtos de psicose. Excentricidade e bizarrice são suas marcas distintivas.
Todas essas ideias ilusórias não são crenças delirantes.
- GRUPO B:
 Transtorno da Personalidade Antissocial: caracterizado por falta de
consideração pela moral ou pelos padrões legais da sociedade e por estilo de vida
impulsivo e arriscado. Apresenta um padrão de desrespeito e violação dos direitos de
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outros com o único objetivo de benefício próprio. São pessoas muito egocêntricas,
com grande incapacidade de atender aos sentimentos dos outros e apresentam
ausência de sentimento de culpa. Apresentam desconsideração pelos outros e pelas
regras de convivência básicas. Por conta disso, são incapazes de estabelecer
relações afetivas e sociais. Tem a necessidade de satisfação pessoal e por conta
disso são muito manipuladores e impulsivos. Também tem grande tendencia a
violência e faltam sentimento de culpa. Alguns teóricos afirmam que pessoas com
traços psicopatas apresentam o transtorno de personalidade antissocial.
 Transtorno da Personalidade Borderline: caracterizado por um padrão
invasivo de controle do impulso pobre e instabilidade no humor, nos relacionamentos
interpessoais e no senso de identidade. Também apresentam instabilidade emocional
em relação a si e suas relações interpessoais. As relações estabelecidas com os
outros, apesar de muito intensas, poderão ser instáveis, marcadas por
desapontamentos. Poderá criar, com as pessoas de quem se aproxima, laços de
dependência muito forte, pois deseja ser cuidado, amado e confiar nesses. Um termo
que a psicologia usa para descrever a forma como pessoas com Transtorno de
Personalidade Borderline se relacionam com os outros é cisão. Isso significa que a
preocupação delas com sentimento de amor pelo objeto de seu desejo e sua atenção
pode facilmente se transformar em raiva e ódio extremos quando esse objeto as
rejeita. Elas podem aplicar essa dicotomia todo-bom versus todo-mau a outras
experiências e pessoas também. O desespero intenso no qual podem mergulhar
também pode levá-las a gestos suicidas, ou como uma forma de obter atenção ou
para extrair sentimentos de realidade da dor física que esse ato causa. Esses
chamados “paras suicídios” podem levar a hospitalização, na qual os clínicos detectam
que o ato foi um gesto, e não um desejo real de morrer na verdade.
 Transtorno da Personalidade Histriônica: caracterizado por reações
emocionais exageradas, beirando a teatralidade, no comportamento cotidiano e um
padrão de emocionalidade e busca de atenção em excesso. Sentem-se incomodados
quando não são o centro das atenções. Possuem discurso pobre em detalhes, são
facilmente influenciáveis e mudam rapidamente o padrão emocional. Elas são
excessivamente preocupadas com sua aparência física e com frequência tentam
chamar atenção para si de maneiras tão extremas que seu comportamento parece
caricato. Além disso, são percebidas como paqueradoras e sedutoras, exigem
reafirmação, elogio e aprovação dos outros e ficam furiosas quando não conseguem.
Desejam gratificação imediata de seus desejos e reagem com exagero às menores
provocações, geralmente de uma forma desproporcional. Por conta de todos esses
fatores, acabam se tornando pessoas muito emocionalmente dependentes de outras,
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com características emotivas, energéticas, manipuladores, dramáticas etc.
 Transtorno de Personalidade Narcisista: primariamente caracterizado por 
senso inflado e irrealista da própria importância e falta de sensibilidade pelas
necessidades das outras pessoas. Apresentam ideias de grandiosidade, necessidade
de admiração pelos outros e falta de empatia. Sente que as pessoas ao seu redor têm
vários defeitos e não estão à sua altura, como se não compreendessem as suas
qualidades, fosse incapaz de as reconhecer e validar de acordo com aquele que
acredita ser o seu verdadeiro valor. Tendencialmente sente que só as pessoas de
elevado estatuto, valor e importância é que conseguem estar a seu nível, sendo
naturalmente a essas que procura recorrer. Procura sistematicamente fazer com que
as pessoas o reconheçam, apreciem e valorizem. É como se sua autoestima fosse
muito frágil, o que faz com que tenha medo de que os outros o avaliem negativamente,
por isso, antes que isso aconteça, torna-se imperativo desvalorizar os outros.
sentimento grandioso da própria importância, por exemplo, exagera realizações e
talentos, espera ser reconhecido como superior sem realizações comensuráveis.
Preocupação com fantasias de ilimitado sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor
ideal. Crença de ser especial e única e de que somente pode ser compreendido ou
associar-se a outras pessoas ou instituições de condição elevada. Exigência de
admiração excessiva. Sentimento de intitulação. Explorador em relacionamentos
interpessoais, ou seja, tira vantagens dos outros para atingir seus objetivos. Ausência
de empatia: relutante em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e
necessidades alheias. Frequentemente sente inveja de outras pessoas ou acredita ser
alvo da inveja alheia.
comportamentos e atitudes arrogantes e insolentes.
 - GRUPO C:
 Transtorno da Personalidade Esquiva: É um transtorno no qual os indivíduos
possuem uma percepção muito baixa das suas habilidades sociais, além de terem
muito medo de desaprovação, rejeição, crítica, vergonha ou embaraço. Essas
pessoas tendem a se afastar totalmente de encontros sociais e a evitar possíveis
situações constrangedoras. Em sua grande maioria possuem ideias extremamente
distorcidas para si mesmas, o que ocasiona em um continuo sentimento de fracasso.
Basicamente, são pessoas retraídas, com baixas chances de vivenciar uma intimidade
e incapazes se sentir prazer. 
 Transtorno da Personalidade Dependente: São pessoas extremamente
passiveis e com uma forte tendência de se agarrar a outros indivíduos, chegando a ser
até incapaz de tomar qualquer decisão ou agir de forma independente, achando que
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sem a orientação do outro irão cometer erros. Ao ficarem sozinhos, sentimentos de
desespero e de abandono vêm à tona.
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 Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva: É um transtorno no
qual o individuo possui muito perfeccionismo o acaba atrapalhando em muitas tarefas
do seu dia a dia, já que sempre podem enxergam uma falha em algo que fizeram.
Além de serem muito inflexíveis, mostrando isso em forma de preocupação, indecisão
e rigidez comportamental. Pessoas com TPOC, não buscam aprovação em suas
realizações profissionais, mas se atiram ao trabalho, ao ponto de eliminar seus
relacionamentos sociais. Esses indivíduos tem muita dificuldade de compreender
como os outros se sente, além do mais quando esses sentimentos são diferentes dos
seus. Podem ser muito rígidos e teimosos, e são muito críticos com pessoas que não
correspondem com suas expectativas. É importante ressaltar que as palavras
“obsessivo” e “compulsivo’ existentes no TPOC, possuem um sentido diferente do
transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).As pessoas com TPOC não vivenciam
obsessões e compulsões, esses termos neste transtorno fazem referencia a essa
tendência de personalidade rigidamente compulsiva, juntamente com uma
preocupação obsessiva com perfeccionismo.
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