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28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/28 DINÂMICA DOS CORPOS AULA 3 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/28 Prof.ª Eimi Veridiane Suzuki CONVERSA INICIAL Nesta aula, entraremos na parte da Cinética. Como vimos em momento anterior, a cinética estuda as forças que atuam no corpo e o movimento que elas ocasionam. Aqui, diferentemente da estática, os corpos não vão estar em equilíbrio, ou seja, teremos uma força restante atuante na partícula, e essa força resultante pode gerar movimento; é isso que estudaremos nesta aula. TEMA 1 – SEGUNDA LEI DE NEWTON Segundo Beer e Johnston Júnior (2005), as leis de Newton são as seguintes. “Primeira lei: se a intensidade da foça resultante que atua sobre um ponto material é zero, este permanecerá em repouso (se estava originalmente em repouso) ou permanecerá em velocidade constante e em linha reta (se estava originalmente em movimento).” “Segunda lei: se a força resultante que atua sobre um ponto material não é zero, este terá uma aceleração proporcional à intensidade da resultante e na direção desta, com o mesmo sentido.” “Terceira lei: as forças de ação e reação entre corpos em contato têm a mesma intensidade, mesma linha de ação e sentidos opostos.” Sobre estática, em momento anterior foram vistos vários conceitos ligados principalmente à primeira e à terceira leis de Newton. Como a Segunda Lei trata da aceleração, ela será mais vista em dinâmica. A Segunda Lei de Newton é mais conhecida pela equação: Por meio dessa equação, busca-se dizer que, se um corpo ou uma partícula está sujeita a uma força, essa força vai gerar uma aceleração; se mudarmos o valor da força, a aceleração vai mudar 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/28 também de forma proporcional, de modo que: Essa constante é a massa da partícula, representada pela letra m, cuja unidade no sistema internacional (S.I.) é kg. Lembrando que aceleração tem como unidade m/s² e que a força é dada em N (kg·m/s²). Outro ponto importante a se salientar é que a força e a aceleração, sendo grandezas vetoriais, apresentam módulo, direção e sentido. Já vimos que o módulo delas sempre será proporcional. Já a direção e o sentido sempre serão os mesmos, portanto, se uma partícula está sobre uma ação de uma força que tem direção e sentido, eixo y e sentido positivo, a aceleração também terá seu vetor no eixo y apontado no sentido positivo. 1.1 PESO Figura 1 – Massa Crédito: Rvillalon/Shutterstock. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/28 O peso (W) é uma força que deve ser expressa em N. Quando dizemos que uma quantidade de arroz tem 700 g, como na Figura 1, estamos dizendo que sua massa é de 700 g. Pela Segunda Lei de Newton, para achar o peso do arroz devemos multiplicar a massa por uma aceleração, mas qual aceleração? A da gravidade, a qual todos estamos sujeitos no planeta Terra. Portanto: Ou seja, no caso de arroz, para acharmos o peso dele devemos multiplicar sua massa pela gravidade. Desse modo, teríamos: A quantidade de arroz apresentada na Figura 1 tem massa 0,7 kg e peso de 6,867 N. O peso, por sempre estar relacionado com a aceleração da gravidade, também é chamado de força da gravidade. A aceleração da gravidade tem esse valor (em média 9,81 m/s²) no planeta Terra; em outro planeta ou na Lua, a aceleração da gravidade terá outro valor. 1.1.1 Exemplo 1 (Beer et al., 2019) Os astronautas que aterrissaram na Lua durante as missões Apollo 15, 16 e 17 trouxeram de volta uma grande coleção de pedras para a Terra. Sabendo que as rochas pesavam 700 N quando estavam na Lua, determine (a) o peso das rochas na Terra, (b) a massa das rochas em kg. A aceleração da gravidade na Lua é 1,625 m/s². Solução: a massa das pedras será a mesma na Terra e na Lua, o que muda é o peso. Então, acharemos a massa das pedras. Como temos o peso delas na Lua e a aceleração da gravidade na Lua, é só substituímos na fórmula. Como a massa não muda: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/28 TEMA 2 – QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR Já vimos anteriormente que: Substituindo na fórmula da Segunda Lei de Newton: Como a massa do corpo é constante: Na equação, é chamado de Quantidade de Movimento, representado por L. Como a massa é dada em kg e a velocidade em m/s, a unidade de quantidade de movimento é kg·m/s. A quantidade de movimento é uma grandeza vetorial. Podemos dizer então que: 2.1 EXEMPLO 1 (BEER ET AL., 2019) Um satélite de 400 kg é posto em uma orbita circular a 1.500 km acima da superfície da Terra. A aceleração da gravidade nessa elevação é 6,43 m/s². Determine a quantidade de movimento linear do satélite, sabendo que sua velocidade orbital é de 25,6 · 10³ km/h. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/28 Solução: quantidade de movimento é a massa multiplicada pela velocidade. Temos esses dois dados, mas a velocidade deve estar em m/s. Para fazer a transformação, dividimos a velocidade por 3,6: Agora aplicamos a fórmula de quantidade de movimento: TEMA 3 – EQUAÇÃO DE MOVIMENTO A equação mostrada anteriormente, relacionada à Segunda Lei de Newton, é aplicada quando temos apenas uma força atuando sobre o corpo. Mas e quando temos mais de uma força atuante (Figura 2)? Nessa situação, deve-se achar a força resultante, somando-se os vetores. Então, a equação pode ser colocada como: Figura 2 – Segunda Lei de Newton 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/28 Crédito: Designua/Shutterstock. Portanto, se temos a situação mostrada na Figura 2, para se obter a direção e o sentido do vetor m·a é preciso achar o vetor resultante entre F1 e F2. Figura 3 – Vetor resultante entre F1 e F2 Crédito: Beer et al., 2019. 3.1 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE E DIAGRAMA CINÉTICO Em estática, foi muito usado o diagrama de corpo livre para o início da resolução de um problema. Aqui apresentamos o diagrama cinético, como mostrado na Figura 4. Figura 4 – Diagrama cinético 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/28 Crédito: Beer et al., 2019. O diagrama de corpo livre ainda será usado em dinâmica para representar as forças que atuam sobre o corpo. Então, inicialmente devemos identificar o corpo, e, em seguida, definir um sistema de coordenadas em que é o eixo x positivo e negativo e em que fica o eixo y positivo e negativo. Um terceiro passo é identificar as forças que já atuam sobre o corpo, que aparecem no problema. Logo, posteriormente, devemos identificar as forças que atuam sobre o corpo, mas não estão identificadas, como as reações de apoio, o peso, a força de atrito. Por último, devemos colocar as dimensões e ângulos que serão necessários para a resolução do problema. Se o diagrama de corpo livre representa o somatório das forças (∑F) que atuam sobre o corpo, o diagrama cinético representa o m·a, ou seja, é ele que deve ser representado nesse diagrama, de forma que os dois diagramas se completem, pois ∑F = m·a. Caso não saibamos qual é a direção e sentido do m·a, devemos colocá-lo de forma arbitrária. Como o diagrama cinético envolve movimento, não podemos nos esquecer de que o movimento sempre é relativo a um referencial, então devemos levar isso em conta quando formos desenhar um diagrama cinético. 3.1.1 Exemplo 1 (Hibbeler, 2011) O trem de 160 Mg parte do repouso e começa a subir o aclive, como mostrado a seguir (Figura 5). Se o motor exerce uma força de tração F de 1/8 do peso do trem, determine a velocidade do trem quando ele tiver avançado uma distância de 1 km aclive acima. Despreze a resistência do rolamento. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/28 Figura 5 – Exemplo 1 Crédito: Hibbeler, 2011. Solução: a primeira coisa a ser feita são os diagramas de corpo livre e o diagramacinético com um sistema de coordenadas. No primeiro, temos a força de tração, o peso e anormal; no segundo temos o m·a. Figura 6 – Solução: força de tração Crédito: Hibbeler, 2011. Figura 7 – Solução: m·a Crédito: Hibbeler, 2011. Agora, vamos achar o valor de W e de F, que é . 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/28 O ângulo do aclive é: Aplicando a Segunda Lei de Newton: Agora, voltando para o conteúdo visto anteriormente, sabemos que a velocidade inicial era zero. Temos o deslocamento e a aceleração, como estamos procurando a velocidade, usamos a seguinte equação: 3.1.2 Exemplo 2 (Beer et al., 2019) Os coeficientes de atrito entre a carga e o reboque de piso plano mostrados na Figura 8 a seguir são μe = 0,40 e μc = 0,30. Sabendo que velocidade escalar do equipamento é 72 km/h, determine a menor distância na qual o equipamento pode ser parado se a carga não pode se movimentar. Figura 8 – Exemplo 2 Crédito: Beer et al., 2019. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/28 Solução: vamos aplicar inicialmente o diagrama. Analisando a carga, como ela não pode se mexer, podemos dizer que ela está na eminência do movimento. Portanto, a força que tenta movimentar a carga tem que ser igual à força de atrito. Figura 9 – Solução Crédito: Beer et al., 2019. O diagrama desenhado é da carga. Como ela está em equilíbrio com relação ao caminhão, podemos usar as equações de equilíbrio. Portanto: Agora, para o conjunto, a desaceleração de tudo é igual a desaceleração da caixa. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/28 Então, usamos uma das equações da cinemática. Como é uma desaceleração, a aceleração é negativa: TEMA 4 – EQUAÇÃO DE MOVIMENTO: COORDENADAS RETANGULARES Podemos representar, caso necessário, a Segunda Lei de Newton da seguinte forma: Ou ainda, podemos escrever: Caso a partícula se mova somente em x e y, podemos utilizar apenas as duas primeiras equações. 4.1 EXEMPLO 1 (BEER ET AL., 2019) 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/28 Um bloco B de 6 kg parte do repouso e desliza sobre uma cunha A de 15 kg, que é suportada por uma superfície horizontal. Desprezando o atrito, determine (a) a aceleração da cunha e (b) a aceleração do bloco em relação à cunha. Figura 10 – Exemplo 1 Crédito: Beer et al., 2019. Solução: para resolver esse exercício, devemos construir o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético para o bloco e a cunha, indicando um sistema de coordenadas para cada caso. Para construir o diagrama de corpo livre da cunha, temos que observar as forças atuantes no corpo. Temos o peso e a normal e também o peso do bloco B. Já para construir o diagrama cinético da cunha, temos que arbitrar o sentido mais provável de m·a. Figura 11 – Solução Crédito: Beer et al., 2019. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/28 Para construir o diagrama de corpo livre do bloco, é necessário observar as forças atuantes no corpo; temos somente o peso e a normal. Já para construir o diagrama cinético do bloco, temos que levar em conta a sua aceleração, sendo mais provável que seja descendo pela cunha e a aceleração da cunha. Como o bloco está sobre a cunha, essa aceleração se aplica sobre ele também (Figura 12). Figura 12 – Diagrama de corpo livre do bloco Crédito: Beer et al., 2019. Vamos aplicar a Segunda Lei de Newton na cunha, no sentido do movimento, ou seja, para o eixo x. Vamos então aplicar a Segunda Lei de Newton no bloco, que tem movimento em x e em y: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/28 (a) Como já temos uma equação, para N1 substituímos: (b) Com esse resultado, podemos voltar à equação: 4.2 EXEMPLO 2 (BEER ET AL., 2019) Os dois blocos mostrados na figura partem do repouso. Não há atrito no plano horizontal nem na roldana e a roldana é considerada como tendo massa desprezível. Determine a aceleração de cada bloco e a tração em cada corda. Figura 13 – Exemplo 2 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/28 Solução: temos três sistemas para observar: o do bloco A, bloco B e da roldana C. Vamos fazer então os diagramas dos três sistemas (Figura 14). Figura 14 – Diagramas dos três sistemas Crédito: Beer et al., 2019. No Sistema A, aplicando a Segunda Lei de Newton: No Sistema B, aplicando a Segunda Lei de Newton: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/28 No Sistema C, como a roldana está parada, e não entrará em movimento: Temos três incógnitas e três equações, então precisamos de mais uma equação. Observando os cabos, podemos dizer que cada vez que o bloco A se move xA, o bloco B se moverá metade disso, ou seja: Se derivarmos duas vezes em relação a t, obtemos: Agora temos quatro equações e quatro incógnitas: Resolvendo o sistema: Agora substituímos na primeira e na última equações: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/28 Por fim, usamos a terceira equação: 4.3 EXEMPLO 3 (HIBBELER, 2011) O anel C de 1 kg ajusta-se livremente no eixo liso. Se a mola está livre quando x = 0 e ao anel é dada uma velocidade de 4,5 m/s, determine a velocidade do anel quando x = 0,3 m. Figura 15 – Exemplo 3 Crédito: Hibbeler, 2011. Solução: inicialmente, vamos construir os diagramas de corpo livre e cinético. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/28 Figura 16 – Solução Crédito: Hibbeler, 2011. Agora precisamos da força da mola Fs. O comprimento não deformado da mola é 0,3, e o deformado é tirado da figura com Pitágoras: Outro dado importante é achar o ângulo θ já que FS está inclinado. Como não temos dados suficientes para isso, vamos deixar indicado. Voltando para a força na mola: Como já vimos: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/28 Resolvendo as integrais, temos: TEMA 5 – EQUAÇÃO DE MOVIMENTO: COORDENADAS NORMAIS E TANGENCIAIS Quando um corpo está em movimento em uma curva, a equação do movimento é escrita em duas partes, com a componente normal e com a componente tangencial. Na Figura 17 a seguir, temos uma curva y, em vermelho, uma reta tangente à curva, em azul, e uma reta normal à curva, em verde. Figura 17 – Curvas Crédito: Zizou7/Shutterstock. Aqui chamaremos a componente tangencial de Ft e a componente normal de Fn. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/28 Substituindo nas equações vistas anteriormente, temos: 5.1 EXEMPLO 1 (HIBBELER, 2011) Um carro esporte, de massa 1.700 kg, move-se horizontalmente ao longo de uma pista com inclinação de 20°, a qual é circular e tem um raio de curvatura de ρ = 100 m. Se o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a estrada é de μe=0,20, determine a velocidade constante máxima na qual o carro pode se mover sem escorregar subindo a parte inclinada. Despreze a dimensão do carro. Figura 18 – Exemplo 1 Crédito: Hibbeler, 2011. Solução: o primeiro passo é fazer o diagrama de corpo livre. Figura 19 – Solução 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/28 Crédito: Hibbeler, 2011. Como não temos movimento em y: Agora podemos aplicar a Segunda Lei de Newton no sentido da normal. 5.2 EXEMPLO 2 (BEER ET AL., 2019) Uma bola de demolição B de 60 kg está presa a um cabo de aço AB de 15 m de comprimento e oscila no arco vertical mostrado na Figura 20 a seguir. Determine a tração no cabo (a) no ponto mais 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/28 alto C da oscilação, (b) no ponto mais baixo D da oscilação, em que a velocidade escalar de B é de 4,2 m/s. Figura 20 – Exemplo 2 Crédito: Beer et al., 2019. Solução: A primeira coisa a ser feita são os diagramas de corpo livre e cinético para a bola no ponto C. Serão consideradas as direções: normal e tangencial. Figura 21– Solução Crédito: Beer et al., 2019. (a) Vamos aplicar a Segunda Lei de Newton para a direção normal: No entanto, se o ponto C é o mais alto da oscilação, a velocidade escalar nesse ponto é zero. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/28 (b) Agora, vamos olhar para o ponto D e desenhar o diagrama de copo livre e o digrama cinético. Figura 22 – Diagrama de copo livre e o digrama cinético Crédito: Beer et al., 2019. Aplicando a Segunda Lei de Newton: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/28 5.3 EXEMPLO 3 (HIBBELER, 2011) Uma caixa de 2,5 kg é arremessada a uma velocidade de 6 m/s em A sobre uma pista lisa circular vertical. Determine o ângulo θ quando a caixa deixa a pista. Figura 23 – Exemplo 3 Crédito: Hibbeler, 2011. Solução: vamos iniciar o exercício fazendo o diagrama de corpo livre e o diagrama cinético para a caixa, lembrando que, como o movimento é curvo, no diagrama cinético temos a aceleração normal e a aceleração tangencial. Figura 24 – Solução Crédito: Hibbeler, 2011. Se a caixa deixa a pista, isso significa que nesse instante o valor de N será zero. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/28 Como: Então: Com o resultado da aceleração tangencial, podemos usar integração para achar a velocidade: Utilizando a relação geométrica: Em que: Temos: 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 27/28 Igualando as duas equações de : FINALIZANDO Nesta aula, trabalhamos com a segunda Lei de Newton, que diz que a força resultante sobre um corpo é igual à sua massa multiplicada pela sua aceleração. Vimos também a diferença entre massa e peso, que geralmente é confundida na no dia a dia da maioria da população. Depois disso, passamos a conhecer a quantidade de movimento (L), que nada mais é do que a massa do corpo multiplicada pela sua velocidade. no Tema 3, vimos mais algumas características da Segunda Lei de Newton e como devemos montar um diagrama cinético. Já no Tema 4, verificamos como trabalha-se com a Segunda Lei de Newton nas coordenadas cartesianas. Por último, aprendemos como se usa a Segunda Lei de Newton quando temos movimentos curvos, ou seja, as componentes normais e as componentes tangenciais. Em todos os temas, tivemos exemplos que nos mostraram que não precisamos apenas da Segunda Lei de Newton para resolver um problema desse tema. Precisamos conhecer sobre força atrito, molas, cinemática para resolver problemas de Segunda Lei de Newton. REFERÊNCIAS BEER, F. P.; JOHNSTON JÚNIOR, E. R. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 5. ed. rev. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. 28/02/2023, 14:00 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 28/28 BEER, F. P. et al. Mecânica vetorial para engenheiros: dinâmica. 11 ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.