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Tristana Cezaretto 3ª força Como uma reação ao behaviorismo e à psicanálise, a partir da segunda metade dos anos 1950 (e ganhado maior desenvolvimento e destaque durante as duas décadas posteriores), surge a 3ª Força. Contrária a uma visão determinista do homem (seja pela questão dos condicionamentos comportamentais ou pelo determinismo do inconsciente), ela valoriza a experiência consciente e trabalha com tópicos como: livre arbítrio; auto realização; criatividade; felicidade; esperança; potencial; sentido; contato; decisão; congruência; responsabilidade; entre outros… Fundador Seu fundador é considerado A. Maslow (1908-1970), famoso por desenvolver a “pirâmide hierárquica das necessidades básicas” e quem primeiro cunhou o termo “psicologia positiva“, em uma contraposição à chamada “psicologia negativa” – tradicional e focada na doença, no transtorno, no sofrimento e em seu tratamento/cura. Dessa forma, a Psicologia Humanista incorporou a visão de homem e mundo referente aos movimentos intelectuais do humanismo, do existencialismo e da fenomenologia. Teoria iniciada pela teoria da Motivação A teoria da Rogers se deu pela iniciativa da teoria da Motivação de Maslow. Várias abordagens Dentro dela, vamos encontrar abordagens distintas como a Gestalt-Terapia, a Abordagem Centrada na Pessoa, ou a Fenomenologia, por exemplo, onde cada uma tem suas particularidades clínicas e acabam por se aproximar mais do humanismo ou do existencialismo, a depender da linha téorico-prática, mas todas fazem parte da 3ª força que, segundo Schultz & Schultz (2008), Pontos essenciais da abordagem: uma ênfase na experiência consciente; uma crença na integralidade da natureza e da conduta do ser humano; a concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo; o estudo de tudo o que tenha relevância para a condição humana. Autores Carl Roger (1902-1987) pai da Abordagem Centrada na Pessoa e dos Grupos de Encontro, estudou sobre o crescimento pessoal, as relações interpessoais e os processos experienciais; Frederick Perls (1893-1970) ex- psicanalista, pai da Gestalt-Terapia, contribuiu naquilo que diz respeito à visão holística sobre o indivíduo, sobre o papel do terapeuta na conscientização das incongruências, bem como sobre as dificuldades da pessoa em experienciar e desfrutar do presente Fenomenologia É o estudo da experiência subjetiva de consciência, que tem suas raízes na obra filosófica de Edmund Husserl. Fenomenólogos pioneiros, como Husserl, Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau- Ponty conduziram suas próprias investigações psicológicas no início do século XX. O trabalho destes fenomenólogos mais tarde inf luenciou pelo menos dois campos principais da psicologia contemporânea: uma abordagem psicológica fenomenológica da "Escola de Duquesne" , Amedeo Giorgi, Jonathan Smith, Frederick Wertz, Steinar Kvale, Wolfgang Köhler e outros (Análise Fenomenológica Interpretativa), e as abordagens experimentais associadas com Francisco Varela, Gallagher, Thompson, e outros (tese da mente incorporada). Psicólogos fenomenológicos também figuraram com destaque na história do movimento da psicologia humanista. Conceito O sujeito da experiência pode ser considerada como a pessoa ou o eu-próprio, para fins de conveniência. Na filosofia fenomenológica (e em particular na obra de Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty), "experiência" é um conceito muito mais complexo do que geralmente utilizado diariamente. Em vez disso, a experiência (ou o ser, ou a própria existência) é um fenômeno em-relação-a-algo e é definida pelas qualidades de direcionamento, mundanismo concretização, e, que são evocados pelo termo "ser-no-mundo ". A psicologia pensada sob a perspectiva fenomenológica-existencial apresenta-se como uma busca à prática do método fenomenológico, compreendendo o existir com base na filosofia existencial. Ou seja, as pessoas experimentam o mundo de forma diferente e única. Por mais que procuremos encontrar uma correlação, por menor que seja, que nos surpreenda com a possibilidade de vivenciarmos algo idêntico ao outro, nos decepcionamos, pois as percepções continuarão únicas. Esta sensação pode nos trazer a experiência de que estamos sós, porém, pode também, contribuir em perceber o universo de possibilidades que o ato de viver nos presenteia. Assim, a pessoa não consegue conceber a atitude de enquadrar alguém em um modelo teórico que pode fornecer algumas explicações técnicas, pois não consegue abarcar a unicidades das experiências. Nesse sentido, o psicólogo fenomenológico-existencial não considera o paciente como um conjunto de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa, psíquicas, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o contrário. Seus principais fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de filósofos como Kierkegaard, Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty e Sartre. Slide 1: 3ª força – Humanista/Existencial Slide 2: 3ª força Slide 3: Fundador Slide 4: Teoria iniciada pela teoria da Motivação Slide 5: Várias abordagens Slide 6: Pontos essenciais da abordagem: Slide 7: Autores Slide 8: Fenomenologia Slide 9: Conceito Slide 10 Slide 11