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Fármacos antagonista de receptor histamínicos do sistema nervoso central: 
 
Os fármacos antagonistas dos receptores histamínicos H1 do sistema nervoso central são conhecidos 
como anti-histamínicos. Eles são utilizados principalmente para tratar alergias, mas também têm 
efeitos sedativos e são usados em condições como insônia e ansiedade1. Os anti-histamínicos podem 
ser divididos em duas gerações: 
Primeira geração: Inclui medicamentos como difenidramina, clorfeniramina e prometazina. Eles 
atravessam a barreira hematoencefálica e, portanto, podem causar sonolência ao afetar o 
sistema nervoso central. 
Segunda geração: Inclui fármacos como cetirizina, loratadina e fexofenadina. Estes têm menor 
capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e, por isso, geralmente causam menos 
sonolência e têm menor efeito sedativo. 
Os anti-histamínicos funcionam ao se ligar aos receptores H1, bloqueando a ação da histamina, que é 
uma substância envolvida em reações alérgicas e na regulação do ciclo sono-vigília. É importante usar 
esses medicamentos conforme orientação médica, pois eles podem interagir com outros medicamentos 
e têm contraindicações e efeitos colaterais potenciais. Se precisar de mais informações ou tiver dúvidas 
específicas sobre esses medicamentos, recomendo consultar um profissional de saúde. 
 
Esquizofrenia: 
 
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo que afeta o pensamento, as emoções e o 
comportamento de uma pessoa. É caracterizada por uma série de sintomas psicóticos, que podem 
incluir delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados, comportamento bizarro e 
inadequado, e uma perda do contato com a realidade. 
Os sintomas da esquizofrenia são geralmente divididos em três categorias: 
Sintomas positivos: Como alucinações e delírios. 
Sintomas negativos: Como a falta de motivação ou interesse, retirada social e achatamento afetivo. 
Sintomas cognitivos: Dificuldades com a atenção, a memória e a função executiva. 
A causa exata da esquizofrenia é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores 
genéticos, ambientais e alterações nos neurotransmissores estejam envolvidos. O tratamento 
geralmente envolve uma combinação de medicamentos antipsicóticos e terapias psicossociais, como 
psicoterapia e programas de reabilitação, que visam melhorar a qualidade de vida e promover a 
integração social da pessoa. 
Antipsicoticos: 
 
Os antipsicóticos são medicamentos utilizados principalmente para tratar transtornos psiquiátricos que 
podem incluir sintomas como delírios, alucinações ou desorganização do pensamento. Eles atuam 
modulando a atividade de certos neurotransmissores no cérebro, especialmente a dopamina. 
Existem dois tipos principais de antipsicóticos: 
1. Antipsicóticos convencionais: Também conhecidos como antipsicóticos de primeira geração, 
agem primariamente bloqueando o receptor de dopamina 2 (D2). Eles podem ser 
classificados como de potência alta, intermediária ou baixa, com base na sua afinidade 
pelos receptores de dopamina e outros receptores como alfa-adrenérgicos e muscarínicos2. 
2. Antipsicóticos de segunda geração (ASG): Também chamados de atípicos, bloqueiam os 
receptores de dopamina de maneira mais seletiva, diminuindo a probabilidade de efeitos 
adversos extrapiramidais (motores). Eles também têm maior ligação aos receptores 
serotoninérgicos, o que pode contribuir para as ações antipsicóticas nos sintomas positivos 
e os benefícios dos efeitos adversos dos ASGs2.

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