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*
 
PERÍCIA CONTÁBIL
2012.1 
 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA PROFISSIONAL - NBC TP 01 – PERÍCIA CONTÁBIL
(RESOLUÇÃO CFC Nº.
 1.243/09 em vigor desde jan/2010) e alguns conceitos 
relacionados à Perícia
Aula 2 
Profª. Elyrouse Cavalcante 
Mestra em Contabilidade/UNB
Especialista em Auditoria e Controladoria 
Unifoa/RJ
Graduada em Ciências Contábeis/UFAL
elyrouse@gmail.com
82-9976-4118
*
LEGISLAÇÃO sobre PERÍCIA
 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL  surgimento da PERÍCIA, pelo Decreto-lei nº 1.608 de 1939, sendo alterado posteriormente pelas Leis nº 5.869 e 5.925 de 1973; Lei nº 7.270 de 1984; Lei nº 8.455 de 1992.
 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE  institucionalização da PERÍCIA CONTÁBIL no Brasil, pelo Decreto-Lei nº 9.295, de 27.05.1946, e por suas alterações, inclusive pela Lei n.º 12.249, de 11 de junho de 2010.
*
LEGISLAÇÃO sobre PERÍCIA 
 ARBITRAGEM  LEI nº 9307 *entrou em vigor no dia 24.11.1996 
 CODIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL  Resolução CFC nº 803, de 10.10.1996, alterado pela Lei nº. 12.249/10. (Criado pelo Art. 28, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010).
 LEI DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS  LEI nº 11.101, de 09.02.2005
2009 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE  NBC TP-01 e PP-01, reformuladas pelas Resoluções CFC nº 1243 e 1244
*
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
NORMAS TÉCNICAS: 	NBC T P - 01 	- PERÍCIA CONTÁBIL
				Resolução CFC nº 1243 de 10.12.2009
	
 OBJETIVO
 CONCEITO
 EXECUÇÃO
 PROCEDIMENTOS
 PLANEJAMENTO : objetivos, desenvolvimento, riscos e custos, equipe técnica, cronograma e conclusão
 TERMO DE DILIGÊNCIA :aplicabilidade e estrutura 
 LAUDO E PERECER CONTÁBIL: apresentação do laudo e do parecer pericial contábil, terminologia, estrutura, assinatura em conjunto, laudo e parecer de leigo ou profissional não habilitado, esclarecimentos do laudo e do parecer pericial contábil em audiência, quesitos e respostas, quesitos novos.
 MODELOS
	
*
Qual o objetivo da NBC TP 01?
. Estabelecer regras e procedimentos técnico-científicos a serem observados pelo perito, quando da elaboração de perícia contábil, no âmbito judicial, extrajudicial, inclusive arbitral, mediante o esclarecimento dos aspectos e dos fatos do litígio por meio de exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação, ou certificação.
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
AFINAL, O QUE É ISTO ?
Perícia (advém do latim peritia) significa conhecimento (adquirido pela experiência) bem como experiência
Na Roma antiga – saber, talento
.
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
AFINAL, O QUE É ISTO ?
CONCEITO:
. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio ou constatação de um fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente (Item 1 - NBC TP 01 – PERÍCIA CONTÁBIL ) 
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
E o que é Prova? 
A perícia é considerada instrumento de prova para efeitos judiciais (Art. 212 do Novo Código Civil):
“Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
I – confissão;
II – documentos;
III – testemunha;
IV – presunção;
V – perícia.”
Redação retirada do Art. 212 – Novo Código Civil, 2002. 
 A perícia, pois, é prova, mas deve alimentar-se de evidências essenciais, efetivas, inequívocas e formalmente sustentáveis.
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
E o que Prova? 
A palavra prova deriva do latim probare, convencer, tornar crível, estabelecer uma verdade, comprovar.
A prova pericial é o meio de suprir a carência de conhecimentos técnicos de que se ressente o juiz para apuração dos fatos litigiosos (JÚNIOR, HUMBERTO THEODORO, 2011)
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
E o que Prova? 
O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada (NBC TP 01).
 Ou seja, a Perícia Contábil tem sua amplitude relacionada à causa que a deu origem. Assim, por exemplo, uma perícia que envolva questões tributárias levará em conta não somente a contabilidade em si, como também a legislação fiscal que rege a matéria relacionada aos exames.
OBS.: posteriormente trataremos mais do assunto)
*
PERÍCIA CONTÁBIL...
E o que é litígio? 
Litígios são as pendências pertinentes a uma ação. São as discordâncias entre as partes (autor e réu) que compõem um processo judicial. 
Ação corresponde a um direito subjetivo de exigir do Estado a tutela para um direito. Litígio, diz respeito a um antagonismo. Mas não necessariamente todo litígio resultará em uma ação. Uma dada situação litigiosa (disputa de interesses) poderá permanecer latente na sociedade, até que redunde em ação ou seja resolvida entre as partes, de modo consensual.
O litígio, segundo José Frederico Marques, é anterior ao processo , mas a sua existência é o conditio sine qua non (sem a/o qual não pode deixar) do processo . Assim litígio ou lide corresponde ao conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida .
Litígio é uma contestação de que pode resultar processo ou arbitramento.
. 
*
CLASSIFICAÇÃO E COMPETÊNCIA DA PERÍCIA CONTÁBIL: 
A perícia contábil, tanto a judicial como a extrajudicial, é de competência exclusiva de contador registrado em Conselho Regional de Contabilidade. 
 perícia judicial é aquela exercida sob a tutela da justiça. A perícia extrajudicial é aquela exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária. 
 
*
CLASSIFICAÇÃO E COMPETÊNCIA DA PERÍCIA CONTÁBIL: 
 PERÍCIA JUDICIAL é aquela exercida sob a tutela da justiça: 
 Realizada dentro dos procedimentos processuais do Poder Judiciário, nas diversas espécies: Varas Cíveis Estaduais e Federais, Varas Criminais, Varas de Família, Varas de Falências, Varas da Justiça do Trabalho ETC.
O juízo, como órgão de julgamento solicita a um perito contador para que opine sobre a matéria em litígio.
A opinião deve ser baseada em fatos e documentos que possam embasar a opinião do perito contador.
*
CLASSIFICAÇÃO E COMPETÊNCIA DA PERÍCIA CONTÁBIL: 
 PERÍCIA EXTRAJUDICIAL é aquela exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária (NBC TP 01).:
 Perícia arbitral é aquela exercida sob o controle da lei de arbitragem. tem valor de perícia judicial, mas natureza extrajudicial, pois as partes litigantes escolhem as regras que serão aplicadas na arbitragem. A arbitragem é, portanto, um método extrajudicial para solução de conflitos, cujo árbitro desempenha função semelhante à do juiz estatal.
Perícia no âmbito estatal é executada sob o controle de órgão do estado, tais como perícia administrativa das Comissões Parlamentares de Inquérito, de perícia criminal e do Ministério Público. É a perícia realizada no meio estatal, por autoridades policiais, parlamentares ou administrativas que têm poder jurisdicional, por estarem sujeitas a regras legais e regimentais, e é semelhante à Perícia Judicial.
Perícia voluntária é aquela contratada espontaneamente pelo interessado ou de comum acordo entre as partes. Ex. : para avaliar bens e direitos, cálculo de indenizações, venda e compra de empresas, partilha de bens, liquidação de haveres, divórcio, comprovar fraude, desvios, simulação. 
*
LAUDO PERICIAL CONTÁBIL X PARECER PERICIAL CONTÁBIL
Laudo pericial contábil (Perito- Contador nomeado- juiz) e o Parecer pericial contábil (Perito-Contador Assistente – pelas partes) são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho. 
O laudopericial contábil e o parecer pericial contábil têm por limite os próprios objetivos da perícia deferida ou contratada. 
OBS.: Mais tarde abordaremos novamente o assunto
*
RAZÕES PARA SE FAZER PERÍCIA CONTÁBIL
 	A necessidade de se fazer perícia se manifesta em virtude de existirem irregularidades, imperfeições ou inadequações na realização de algo, praticadas por alguém. 
	As principais razões para se realizar a perícia são: Erro e Fraude.
 	ERRO: Vício involuntário causado por imprudência, imperícia e negligência. Se divide em:
	Erro de Essência: Erro relevante que pode alterar o resultado;
	Erro de forma: Erro de menor relevância que pouco ou nada altera o resultado, SE NÃO ALTERAR O RESULTADO pode ser omitido.
 	FRAUDE: Erro intencional causado por simulação, adulteração e falsificação, DEVE SEMPRE SER RELATADA, se afetar a opinião.
*
NECESSIDADE DA PERÍCIA
 A necessidade se manifesta originalmente das imperfeições praticadas por uma das partes (os erros podem ser involuntários ou intencionais). 
 Ocorrendo o litígio em questões contábeis controversas, uma das partes entra com a ação judicial, para ressarcimento de seus direitos.
 O Juiz, considerando as alegações das partes envolvidas e os fatos contábeis objeto da lide, avalia a relevância ou a necessidade da produção de prova técnica contábil, recorrerá ao auxílio do perito, nomeando-o (perito contador nomeado) para que seja emitido o laudo e a partir dele, dar uma sentença justa ao processo.
*
OBJETO CENTRAL DA PERÍCIA CONTÁBIL
-QUESTÕES CONTÁBEIS RELACIONADAS COM A CAUSA, LIMITADAS À MATÉRIA SUB JUDICE, A FIM DE PROVAR A VERDADE DOS FATOS DE NATUREZA CONTÁBIL.
-A Perícia deve ater-se ao objeto para o qual foi requerida;
	-A êssencia do objeto da perícia contábil é o pleno alcance da realidade, ou seja, deve perseguir a realidade;
	-A abrangência é requisito para a utilidade do parecer.
*
Objeto
A perícia contábil tem por objeto:
A Prova
*
É a verificação de atos das aziendas ou fatos ligados a sua riqueza, por uma certificação científica contábil. Com a solução das questões propostas.
 
OBJETIVO
*
FINS E PROVAS DAS PERÍCIAS
Vários são os fins para os quais se pode requerer uma perícia, mas, como prova que ela vai ser, é preciso que se baseie em elementos verdadeiros e competentes.
	Entre os principais fins estão os de matéria pré-judicial (para abertura de processos), judiciais ( para dar ao juiz meios para que se faça o julgamento – Ex.: sócios para evocar distribuição justa de lucros), regimentais (CPI), para decisões administrativas (para verificar se o almoxarife está controlando os estoques sem permitir desvios dos mesmos), decisões sociais ( sindicatos promovem para acordos salariais, para analisar se as empresas têm condições de pagar mais) e finalidades fiscais (verificar o correto pagamento de tributos).
	
*
FINS E PROVAS DAS PERÍCIAS
	A finalidade de qualquer perícia é o de obter prova competente para que se tomem decisões de diversas naturezas.
	Segundo o artigo 420 do CPC perícia é prova que consiste em exame, vistoria e avaliação.
*
Caráter da Perícia Contábil
 
	-O Caráter fundamental da perícia é a especificidade (objeto determinado) de exame e de opinião;
	-Uma perícia pode ser integral ou parcial sobre os fatos patrimoniais;
	-Uma perícia pode ensejar outra perícia se o interesse de opinião abrange um objetivo que requer amplo esclarecimento de uma questão formulada;
	-A especificidade exige do trabalho pericial a perseguição plena, pelo exame contábil, do objetivo para o qual se deseja a opinião – plenitude , na essencialidade e nas formas dos fatos em exame;
	-Tudo o que for pertinente à opinião a ser emitida deve ser objeto de exame pericial;
	-A perícia contábil deve lastrear-se em elementos confiáveis e nenhum elemento útil deve ser desprezado.
*
Características da Perícia
 
 Características Gerais
 
	A perícia se reveste de alguns aspectos gerais que a caracterizam:
 
-Surge de um conflito que se quer esclarecer;
-Constata, prova ou demonstra a veracidade de alguma situação, coisa ou fato;
-Fundamenta-se em requisitos técnicos, científicos, legais, psicológicos, sociais e profissionais; e
-Deve materializar, segundo forma especial, à instância decisória, a transmissão da opinião técnica ou científica sobre a verdade fática, de modo que a verdade jurídica corresponda àquela.
*
Características Especiais
 
	Alguns outros aspectos, mais específicos, também caracterizam a atuação da perícia, sendo prudente destacar, de início:
 
-A delimitação da matéria sobre que recai - já que são somente aquelas matérias cuja apreciação dependa de conhecimento especial do técnico;
-A absoluta independência técnica nos processos, métodos e análises que são realizadas;
-A limitação de pronunciamento em consonância com a matéria examinada;
-O integral conhecimento técnico ou científico da matéria, complementado, necessariamente, com conhecimentos conexos à sua especialização e das disposições legais e normativas aplicáveis ao caso examinado e à própria perícia.
*
METODOLOGIA EM PERÍCIA
O método depende sempre do objeto do exame.
	Quando a matéria é parcial, alcançável, examina-se tudo, ou seja a Globalidade do universo de exame;
	Quando a matéria é demasiadamente ampla, utiliza-se a amostragem (mas sempre como exceção);
	Ao contrário da auditoria, o método básico da perícia é o analítico e de maior abrangência. 	Por este motivo é necessário que:
O objetivo seja bem identificado;
O trabalho seja planejado de forma competente;
A execução deve ser baseada em evidências inequívocas, plenas e totalmente confiáveis;
A conclusão deve ser emitida somente com absoluta segurança e com muita cautela;
O laudo deve ser redigido de forma clara, precisa e inequívoca (LOPES DE SÁ, 2010).
*
*
DIFERENÇA ENTRE PERÍCIA CONTÁBIL E AUDITORIA
Serve a uma época, questionamento específico, por exemplo apuração de haveres na dissolução de sociedade;
Prende-se ao caráter científico de uma prova com o objetivo de esclarecer controvérsias.
É específica, restrita aos quesitos e pontos controvertidos, especificados pelo condutor judicial.
Sua análise é irrestrita e abrangente.
Responsabilidade Penal/Civil
 
Tende à necessidade constante, como exemplo: auditoria de balanço, repetindo-se anualmente.
Prende-se à continuidade de uma gestão; parecer sobre atos e fatos contábeis
Pode ser específica ou não; exemplo: auditoria de Recursos Humanos, ou em toda empresa.
Feita por amostragem.
Responsabilidade Administrativa
PERÍCIA JUDICIAL AUDITORIA
*
PERÍCIA JUDICIAL AUDITORIA
TRABALHO ESPECÍFICO, EXCLUSIVO DE UM PROCESSO
DEVE SER REQUERIDA JUDICIALMENTE
CARÁTER EVENTUAL DE UMA DETERMINADA ÉPOCA
RIGOR NA PRODUÇÃO DE PROVA TÉCNICA CONTÁBIL
INSTRUMENTO DE DECISÃO PELO JUIZ 
REVISÃO DA CONTABILIDADE
NECESSIDADE CONSTANTE P/ S.A. e Empresa de Grande Porte
OBRIGATÓRIO SUA REALIZAÇÃO ANUAL
ANÁLISES / TESTES POR AMOSTRAGEM
VALORES RELEVANTES (cuidado com valores irrelevantes, mas, repetitivos)
*
PERÍCIA JUDICIAL AUDITORIA
O perito contador atua sobre um caso litigioso, envolvendo duas partes
No laudo pericial” o perito descreve sobre as informações processuais bem como responde aos quesitos propostos pelas partes, se atendo apenas a responder aos quesitos que estejam conforme o objeto pericial. Abstendo-se de dar opiniões parciais ou fazer recomendações de melhoria em seu laudo pericial, sendo seu laudo essencial para a solução de litígios na Justiça. 
o auditor desenvolve seu trabalho para uma entidade privada ou pública que o contrata para apreciar e emitir parecer sobre controles internos ou demonstrações financeiras.
No parecer de auditoria de Demonstrações Financeiras o auditor informa se as demonstrações estão ou não conforme os princípiosde contabilidade, legislação pertinente e normas brasileiras de contabilidade. 
*
PERÍCIA JUDICIAL AUDITORIA
 
Empresas de Grande Porte – são as sociedades ou conjunto de sociedades sobre controle comum que tiverem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões.
A partir da Lei 11.638/07, as sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sobre a forma de Sociedades Anônimas de capital aberto, deverão seguir as disposições da Lei 6.404/76, que está sendo alterada pela referida Lei no que tange à escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente. 
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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Fonte: Costa, Martins, Neto (2011).
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EXECUÇÃO 
 Aspectos a serem observados, segundo a NBC-TP-01
 
O perito-contador assistente PODE, tão logo tenha conhecimento da perícia, manter contato com o perito-contador (nomeado pelo juiz), pondo-se à disposição para o planejamento, para o fornecimento de documentos em poder da parte que o contratou e ainda para a execução conjunta da perícia. UMA VEZ RECUSADA A PARTICIPAÇÃO, o perito-contador PODE permitir ao assistente técnico acesso aos autos e aos elementos de prova arrecadados durante a perícia, indicando local e hora para exame pelo assistente técnico.
O perito-contador assistente PODE, logo após sua contratação, manter contato com o advogado da parte que o contratou, requerendo dossiê completo do processo para conhecimento dos fatos e melhor acompanhamento dos atos processuais no que pertine a perícia. 
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EXECUÇÃO 
 Aspectos a serem observados, segundo a NBC-TP-01
 
O perito, enquanto estiver de posse do processo ou de documentos, deve zelar por sua guarda e segurança.
 
Para a execução da perícia contábil, o perito deve ater-se ao objeto e ao lapso temporal da perícia a ser realizada. 
 
Mediante termo de diligência, o perito deve solicitar por escrito todos os documentos e informações relacionadas ao objeto da perícia.
 
A eventual recusa no atendimento a diligências solicitadas ou qualquer dificuldade na execução do trabalho pericial deve ser comunicada, com a devida comprovação ou justificativa, ao juízo, em se tratando de perícia judicial; ou à parte contratante, no caso de perícia extrajudicial.
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EXECUÇÃO 
 Aspectos a serem observados, segundo a NBC-TP-01
 
O perito deve utilizar os meios que lhe são facultados pela legislação e normas concernentes ao exercício de sua função, com vistas a instruir o laudo pericial (perito contador nomeado) contábil ou parecer pericial contábil (perito contador assistente) com as peças que julgarem necessárias.
 
O perito deve, nomes das pessoas que os atenderem, livros e manter registros dos locais e datas das diligências, documentos ou coisas examinadas ou arrecadadas, dados e particularidades de interesse da perícia, RUBRICANDO a documentação examinada, quando julgarem necessário e possível, JUNTANDO O ELEMENTO DE PROVA original, cópia ou certidão.
 
A execução da perícia, quando incluir a utilização de equipe técnica, DEVE ser realizada sob a orientação e supervisão do perito, que assume a responsabilidade pelos trabalhos, devendo assegurar-se que as pessoas contratadas estejam profissionalmente capacitadas à execução.
*
EXECUÇÃO 
 Aspectos a serem observados, segundo a NBC-TP-01
 
 O perito DEVE documentar os elementos relevantes que serviram de suporte à conclusão formalizada no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil, por meio de papéis de trabalho, que foram considerados relevantes, visando fundamentar o laudo ou parecer e comprovar que a perícia foi executada de acordo com os despachos e decisões judiciais, bem como as normas legais e Normas Brasileiras de Contabilidade.
 
Entende-se por papéis de trabalho a documentação preparada pelo perito para a execução da perícia. Eles integram um processo organizado de registro de provas, por intermédio de termos de diligência, informações em papel, meios eletrônicos, plantas, desenhos, fotografias, correspondências, depoimentos, notificações, declarações, comunicações ou outros quaisquer meios de prova fornecidos e peças que assegurem o objetivo da execução pericial. 
 
O perito-contador assistente que assessorar o contratante, na elaboração das estratégias a serem adotadas na proposição de solução por acordo ou demanda, cumprirá, no que couber, os requisitos desta Norma.
*
PROCEDIMENTOS DE PERÍCIA 
 PELA NBC-TP-01, SÃO 8 (OITO): 
 
1 – EXAME: ANÁLISE DE TODOS OS LIVROS, REGISTROS DAS TRANSAÇÕES E DOCUMENTOS RELACIONADOS COM O OBJETO DA LIDE. : É a inspeção sobre a pessoa, semoventes (que desloca a si mesmo- animais) e coisas. Pode ser em relação a um elemento qualquer: uma pessoa, um documento, um móvel etc.
Ex.: Análise de documentos contábeis
Os procedimentos de perícia contábil visam fundamentar as conclusões que serão levadas ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil, e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matéria, exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, mensuração, avaliação e certificação.
*
 
2 – VISTORIA: DILIGÊNCIA QUE OBJETIVA A VERIFICAÇÃO E A CONSTATAÇÃO DE SITUAÇÃO, COISA OU FATO DE FORMA CIRCUNSTANCIAL.
 É a inspeção sobre imóveis ou determinados lugares. É o ato de verificação do estado circunstancial do objeto pericial concreto: pessoa, maquina, documento, condições ambientais etc. Ou seja, é a apreensão do estado do objeto no momento do exame (em data época e circunstancia).
Ex.: vistoria de local de trabalho de funcionários que requer insalubridade e periculosidade 
*
3 – INDAGAÇÃO: BUSCA DE INFORMAÇÕES MEDIANTE ENTREVISTA COM CONHECEDORES DO OBJETO OU DO FATO RELACIONADO À PERICIA. 
É o ato pericial de obtenção do testemunho pessoal daqueles que tem ou deveriam ter conhecimento dos fatos ou atos concernentes à matéria periciada. 
4 – INVESTIGAÇÃO: PESQUISA QUE BUSCA TRAZER AO LAUDO OU PARECER PERICIAL CONTÁBIL O QUE ESTÁ OCULTO POR QUAISQUER CIRCUNSTÂNCIAS. 
A definição das normas de contabilidade desta técnica pericial é suficientemente abrangente para ser tomada para qualquer perícia. É assim, a investigação a pesquisa que busca trazer ao laudo o que está oculto por quaisquer circunstancias. Do ponto de vista pericial, já que quase sempre tratamos das manifestações patológicas das matérias, estas circunstancias são habitualmente: astúcia, má-fé, fraude, malicia e outros procedimentos antiéticos que visam obscurecer a verdade.
*
5 – ARBITRAMENTO: É A DETERMINAÇÃO DE VALORES OU A SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIA POR CRITÉRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Em seu aspecto puro, arbitramento está relacionado á solução de controvérsia por critério técnico, como constante das normas contábeis. Entretanto, do ponto de vista estritamente pericial, é a técnica de determinar valores por procedimentos estáticos (média, mediana, desvio padrão etc.) e analógicos (Situações mensuráveis conhecidas são utilizadas como parâmetro para se determinar o valor de situação não diretamente mensuráveis) capazes de fundamentar o valor encontrável. Exemplo: Caso de direitos autorais. Alguém começa a vender fotocópias de um livro de um autor. Qual será o prejuízo causado à este autor? Será necessário um arbitramento para estimar o valor do prejuízo. 
*
6 – MENSURAÇÃO: ATO DE QUALIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO FÍSICA DE COISAS, BENS, DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES. 
7 – AVALIAÇÃO: ATO DE ESTABELECER O VALOR DAS COISAS, BENS, DIREITOS E DAS OBRIGAÇÕES, DESPESAS E RECEITAS. É analise e identificação do valor de coisas, bens, direitos, obrigações, despesas e receitas, por critério puramente objetivo, calculável ou demonstrável, trata-se, aqui, da constataçãodo valor real coisas, ou de sua determinação por critério comparativo direto, como pesquisas, valor de mercado etc. 
*
8 – CERTIFICAÇÃO: ATO DE ATESTAR A INFORMAÇÃO TRAZIDA AO LAUDO PERICIAL CONTÁBIL PELO PERITO-CONTADOR, CONFERINDO-LHE CARÁTER DE AUTENTICIDADE, PELA FÉ PÚBLICA ATRIBUÍDA A ESTE PROFISSIONAL. 
Tais informações podem ter naturezas diversas (doutrinarias, cientificas, acessórias etc.) ou mesmo estarem ligadas diretamente às técnicas de vistoria, indagação ou investigação.
*
 
Concluídas as diligências, o perito-contador apresentará laudo pericial contábil, e o perito-contador assistente seu parecer pericial contábil, obedecendo aos respectivos prazos.
 
O perito-contador, depois de concluído seu trabalho, fornecerá, quando solicitado, cópia do laudo, ao perito-contador assistente, informando-lhe a data em que o laudo pericial contábil será protocolizado.
 
O perito-contador assistente não pode firmar o laudo pericial quando o documento tiver sido elaborado por leigo ou profissional de outra área, devendo, neste caso, apresentar um parecer pericial contábil sobre a matéria investigada.
 
O perito-contador assistente, ao apor a assinatura, em conjunto com o perito-contador, em laudo pericial contábil, não pode emitir parecer pericial contábil contrário ao laudo.
– 
*
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PERÍCIA CONTÁBIL JUDICIAL 
*
*
PODER JUDICIÁRIO
NOS ESTADOS	 :
1)Justiça Federal
2)Justiça Estadual
*
JUSTIÇA FEDERAL
*
 JUSTIÇA FEDERAL 
Competência
A Justiça Federal, no Brasil, integra o Poder Judiciário e organiza-se em primeiro e segundo graus de julgamento.
Na maioria dos casos, o interessado dará entrada em seu processo na Justiça Federal de 1º grau - Justiça Federal em Alagoas -, e somente no caso de haver recurso da decisão proferida a matéria será apreciada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o 2º grau da Justiça Federal.
A Constituição Federal (arts. 106 a 110) define a competência de toda a Justiça Federal, ou seja, em que casos deve o interessado recorrer a uma de suas instituições quando se julgar lesado em seus direitos. 
*
 JUSTIÇA FEDERAL 
Competência
São exemplos da competência da Justiça Federal de 1º grau – Art. 109 da CF, entre outros: 
Matéria não criminal: sempre que a União, uma de suas autarquias ou empresas públicas, forem autoras, rés, ou tiverem interesse jurídico, como assistentes ou oponentes, em qualquer processo, salvo as que envolverem matéria de competência das Justiças Eleitoral e do Trabalho, de falência ou acidentes de trabalho.
OBS.: JUSTIÇA ELEITORAL E DO TRABALHO SÃO ESPECIALIZADAS
Art. 109, CF - § 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. § 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
*
JUSTIÇA FEDERAL
Matéria criminal: crimes políticos; crimes praticados contra bens, serviços ou interesses da União, de uma de suas autarquias ou empresas públicas, desde que não sejam matéria da competência das Justiças Militar ou Eleitoral; também os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira .
No primeiro grau, os juízes federais atuam na Seção Judiciária de Alagoas, sediada na capital, e nas Subseções Judiciárias, hoje existentes nos municípios de Arapiraca e União dos Palmares.
Na Justiça Federal em Alagoas, a competência da 5ª Vara Federal estende-se aos mandados de segurança e às ações anulatórias ou declaratórias e respectivas ações cautelares, RELATIVAS ÀS EXECUÇÕES FISCAIS.
A 6ª Vara Federal atende apenas com Juizado Especial Federal, cuja competência é processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos.
As Subseções Judiciárias de União dos Palmares – 7ª Vara Federal – e de Arapiraca – 8ª Vara Federal – funcionam como Juizado Especial Federal e Varas Comuns. 
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JUSTIÇA FEDERAL - Fonte: Justiça Federal de Alagoas. Disponível em < http://www.jfal.gov.br/>
A)COMUM
1)JUSTIÇA FEDERAL - 1º Grau
1 ª a 5ª varas em Maceió
6ª Vara Federal – ligada ao Juizado Especial Federal
7ª Vara Federal - Subseção Judiciária de União dos Palmares
8ª Vara Federal - Subseção Judiciária de Arapiraca
9ª Vara Federal - vara em Maceió
10ª Vara Federal - Subseção Judiciária de Arapiraca.
 mesma jurisdição da 8ª Vara, abrangendo 25 municípios (2012)
11ª Vara Federal - Subseção Judiciária de Santana do Ipanema (2012)
2) Tribunal Regional Federal - TRF 5ª região - Recife
3) Superior Tribunal Federal - STF
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JUSTIÇA FEDERAL
A)COMUM
1)JUSTIÇA FEDERAL - 1º Grau
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JUSTIÇA FEDERAL
A)COMUM
1)JUSTIÇA FEDERAL - 1º Grau
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JUSTIÇA FEDERAL
A)COMUM
1)JUSTIÇA FEDERAL - 1º Grau
10ª Vara Federal - Subseção Judiciária de Arapiraca.
 mesma jurisdição da 8ª Vara, abrangendo 25 municípios:
Arapiraca, Batalha, Belém, Belo Monte, Cacimbinhas, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Jaramataia, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Major Isidoro, Minador do Negrão, Olho d’Água Grande, Palmeira dos Índios, Porto Real do Colégio, São Brás, São Sebastião, Tanque Olho d’Arca, Taquarana e Traipu. A 8ª Vara da Subseção Judiciária de Arapiraca passa a funcionar como juízo de competência exclusivamente comum, enquanto a 10ª Vara Federal apenas com Juizado Especial Federal.
11ª Vara Federal - Subseção Judiciária de Santana do Ipanema abrangendo 22 municípios sertanejos: Água Branca, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Delmiro Gouveia, Inhapi, Jacaré dos Homens, Maravilha, Mata Grande, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olho d’Água do Casado, Olivença, Ouro Branco, Palestina, Pão de Açúcar, Pariconha, Piranhas, Poço das Trincheiras, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira e Santana do Ipanema.
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JUSTIÇA FEDERAL
A)COMUM
2) Tribunal Regional Federal – TRF
Art. 108 - Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; 
c) os mandado de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;
 d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal; e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
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JUSTIÇA FEDERAL
AÇÃO RESCISÓRIA Rafael Damaceno de Assis 1 – CONCEITO A sentença pode ser atacada por dois remédios processuais distintos: pelos recursos e pela ação rescisória. Trata-se de ação rescisória, que não se confunde com o recurso justamente por atacar uma decisão já sob o efeito da res iudicata. Estamos diante de uma ação contra a sentença, diante de uma remédio “com que se instaura outra relação jurídica processual”. Recurso, coisa julgada e ação rescisória são três instituto processuais que apresentam profundas conexões. O "recurso“ por sua natureza jurídica, presume decisão judicial não transitada em julgado. O recurso visa a evitar ou minimizaro risco de injustiça do julgamento único, a coisa julgada entra em cena para garantir a estabilidade das relações jurídicas, já a acão rescisória que colima reparar a injustiça da sentença transitada em julgado, quando o seu grau de imperfeição é de tal grandeza que supere a necessidade de segurança tutelada pela res iudicata. Portanto visa a rescindir, a romper a sentença como ato jurídico viciado. 
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 2 – PRESSUPOSTO Além dos pressupostos comuns para qualquer ação, à rescisória para ser admitida pressupõe dois fatos básicos indispensáveis: uma sentença de mérito transitada em julgado, a invocação de algum dos motivos de rescindibilidade dos julgados taxativamente previstos no código em seu art.485 A par desses pressupostos, o cabimento da rescisória se sujeita em um prazo decadencial pois o direito de propô-la se extingue em dois anos, contados a data do transito em julgado da decisão. 3 – CASOS DE ADMISSIBILIDADE DA RESCISÓRIA De acordo com o novo código Civil as hipóteses de admissibilidade são: a de resultar a sentença de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, a de resultar a sentença de colusão entre as partes a fim de fraudar a lei, quando depois da sentença, o autor obtiver documento novo cuja existência ignorava, ou de que não pode fazer uso, capaz por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável, quando houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; quando fundada a sentença em erro de fato, resultante de atos ou documentos da causa.
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 Habeas Corpus, Mandado de Segurança e Habeas Data são remédios constitucionais previstos na Constituição Federal. O Habeas Corpus pode ser impetrado contra atos que atentem contra a liberdade de locomoção. Pode ser impetrado por qualquer pessoa e não depende de formalidade, ou seja, pode-se usar até um papel de pão para fazer uso desse instrumento. Outra coisa muito importante: ele serve até para relaxar uma prisão ilegal serve apenas decorrente de um processo em que não foi observado o devido processo legal. O Mandado de Segurança serve para resguardar qualquer direito que não seja de locomoção. Subdivide-se em Mandado de Segurança Individual e Coletivo. O Coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional ou por Associação de Classe legalmente constituída em funcionamento há pelo menos um ano em defesa dos seus membros. Garantia fundamental destinada a proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Ao contrário do Habeas Corpus, ele depende de formalidade. O Habeas Data é uma garantia constitucional que é concedida para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, ou ainda, para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Veja Art. 5°, LXXII, da Constituição Federal e Lei n° 9.507/97 que regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data.
Disponível em < http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070618110230AAeM3xe >.
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
 . E LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. - Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal.
Os Juizados Especiais Cíveis são órgãos da Justiça (Poder Judiciário) que servem para resolver as pequenas causas com rapidez, de forma simples, sem despesas e sempre buscando um acordo entre as pessoas. 
São consideradas como pequenas causas (de menor complexidade) aquelas cujo valor não exceda a 60 (sessenta salários mínimos), LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. 
 
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JUSTIÇA FEDERAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
 . E LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. - Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal.
Os Juizados Especiais Cíveis são órgãos da Justiça (Poder Judiciário) que servem para resolver as pequenas causas com rapidez, de forma simples, sem despesas e sempre buscando um acordo entre as pessoas. 
São consideradas como pequenas causas (de menor complexidade) aquelas cujo valor não exceda a 60 (sessenta salários mínimos), LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. 
 
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001, alereada pela Lei 11.313/2006.
Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. 
Art. 1o São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.
Art. 2o Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)
Parágrafo único. Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrente da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)
 
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JUSTIÇA FEDERALJUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
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Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.
§ 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:
I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;
Interesses Difusos: São aqueles indivisíveis, cujos titulares são pessoas indeterminadas. Como exemplo podemos citar o direito à paz publica, à segurança pública, ao meio ambiente. O autor anteriormente citado nos traz como exemplo a ação que tivesse como interesse impedir a poluição de um Rio, pois o direito ao meio ambiente saudável é direito de todas as pessoas indeterminadamente.
Interesses Coletivos: São aqueles de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contraria por uma relação jurídica. Ricardo Ribeiro Campos nos exemplifica que seria direito coletivo ação que visasse impedir o desrespeito à observância do quinto constitucional na composição dos Tribunais em detrimento da classe de advogados ou dos Membros do Ministério Público. Verificamos neste caso a impossibilidade de um advogado ou um membro do Ministério Público ingressar individualmente com uma ação judicial, pois o direito é indivisível, devendo a ação ser pleiteada pelo órgão representativo da categoria.
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Interesses Individuais Homogêneos: São aqueles de natureza divisível, cujos titulares são pessoas determinadas. Como exemplo podemos apontar, conforme ilustrado pelo citado autor,o caso de consumidores que adquiriram veículos cujas peças saíram defeituosas de fábricas e também a hipótese de instituição de tributo inconstitucional. Verificamos nestas duas hipóteses que mesmo havendo a possibilidade de a lesão atingir várias pessoas, cada uma delas, individualmente, poderá pleitear jurisdicionalmente a reparação a sua lesão, buscando atingir a preservação de seu bem jurídico. Disponível em <http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=1814> .
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Art 109:
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
XI - a disputa sobre direitos indígenas.
 
Estes interesses são de natureza coletiva apenas na forma em que são tutelados, pois na realidade são direitos individuais que são homogêneos e que têm uma origem comum. 
Disponível em < http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=28&idmodelo=11451>
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Art. 4o O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
processo cautelar nos termos da sistemática adotada pelo Código de Processo Civil, cujo objetivo é proteger o resultado do processo chamado "principal" contra dano oriundo do retardamento da prestação jurisdicional. Inegavelmente, o provimento cautelar possui caráter acessório e que objetiva dar tempo para que a justiça seja efetivada. Dependendo das circunstâncias, o provimento cautelar pode ser requerido através de processo cautelar preparatório, assim como suscitado incidentalmente no curso do processo principal, quando este já tiver sido iniciado. Disponível em < http://jus.com.br/revista/texto/9685/a-classificacao-das-acoes-face-a-recente-reforma-processual-civil>
 
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
O Código de Processo Civil estabelece em seu Livro III (artigos 796 a 889) o Processo Cautelar.
         No Capítulo I, das Disposições Gerais, se encontram estabelecidos  os princípios que orientam o processo cautelar e as disposições gerais sobre as medidas cautelares inominadas.
Capítulo I
Art. 796. O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. Art. 797. Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. Nota: Ver CPC, artigo 804.
Art. 798. Além dos procedimentos cautelares específicos, que este Código regula no Capítulo II deste Livro, poderá o juiz determinar as medidas provisórias que julgar adequadas, quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, cause ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação. Notas: 1) Conforme o artigo 15 da Medida Provisória nº 1.984-24, de 23.11.2000, DOU 24.11.2000, aplica-se à ação rescisória o poder geral de cautela de que trata este artigo. 2) Ver CPC, artigos 813 a 889. 3) Ver Súmula 212 do STJ. Art. 799. No caso do artigo anterior, poderá o juiz, para evitar o dano, autorizar ou vedar a prática de determinados atos, ordenar a guarda judicial de pessoas e depósito de bens e impor a prestação de caução. Notas: 1) Ver CPC, artigos 826 e 839. 2) Ver Súmula 212 do STJ.
 
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Ex.: LEI Nº 8.397, DE 6 DE JANEIRO DE 1992.
Institui medida cautelar fiscal e dá outras providências.
 
 Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário, quando o devedor: (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997)         I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de pagar a obrigação no prazo fixado;
        II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o adimplemento da obrigação;
 
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Art. 5o Exceto nos casos do art. 4o, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
SENTENÇA - Conceitos iniciais – A parte tem o direito subjetivo à prestação jurisdicional (ação). O Estado tem o dever do Estado de declarar a vontade concreta da lei, para solucionar o litígio. Fá-lo, no processo de conhecimento, através da sentença.
Mas, por vezes, a parte não atende a todos os requisitos legais para obter do Estado a solução de mérito, obrigando o juiz a encerrar o processo sem adentrar na questão básica que causou a controvérsia.
O Código de Processo Civil, no seu artigo 162, § 1º, diz que “sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa". Mas é preciso distinguir entre as sentença que solucionam a lide e os que não a solucionam.
Desta maneira, as sentenças são classificadas em:
a) sentenças terminativas; e.
b) sentenças definitivas.
Terminativas são as sentenças que "põem fim ao processo, sem lhe resolverem, entretanto, o mérito". São as que correspondem aos casos de extinção previstos no artigo 267.
 
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O direito de ação permanece latente, mesmo depois de proferida a sentença, visto que, obedecidos certos requisitos, a parte pode novamente aforar seu pedido.
 
Definitivas são as sentenças “que decidem o mérito da causa, no todo ou em parte”. Apresentam à parte a prestação jurisdicional postulada e, de tal sorte, extinguem o direito de ação.
Sentença definitiva, ou sentença em sentido estrito, é a que exaure a instância ou o primeiro grau de Jurisdição através da definição do juízo, isto é, a que, dá solução ao litígio posto sub judice fazendo-o mediante acolhimento ou rejeição (total ou parcial) do pedido formulado pelo autor: art. 459 - O juiz proferirá sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor.
 
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COISA JULGADA
 
A sentença proferida produz efeitos. O principal deles vem conceituado no artigo 463, CPC: Ao publicar a sentença de mérito, o juiz cumpre e acaba o ofício jurisdicional, (...)
Apresenta-se a res iudicata, assim, como qualidade da sentença, assumida em determinado momento processual. Não é efeito da sentença mas a qualidade dela representada pela "imutabilidade" do julgado e de seus efeitos.
A sentença de primeiro grau tem apenas uma qualidade especial (houve o julgamento em primeiro grau), mas ainda não gera todos os seus efeitos.
Para o Código, "denomina-se coisa julgada material a eficácia que toma imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário” - art. 467. 
Ou seja: sentença definitiva – primeiro grau – cabe recurso
 coisa julgada – não cabe mais recurso
 
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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Art. 4o O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5o Exceto nos casos do art. 4o, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
Art. 6o Podem ser partes no Juizado Especial Federal Cível:
I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei no 9.317, de 5 de dezembro de 1996;
II – como rés, a União, autarquias, fundações e empresas públicas federais.
Art. 7o As citações e intimações da União serão feitas na forma prevista nos arts. 35 a 38 da Lei Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993.
 Parágrafo único. A citação das autarquias, fundações e empresas públicas será feita na pessoa do representante máximo da entidade, no local onde proposta a causa, quando ali instalado seu escritório ou representação; se não, na sede da entidade.
 
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JUSTIÇA FEDERALJUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Art. 8o As partes serão intimadas da sentença, quando não proferida esta na audiência em que estiver presente seu representante, por ARMP (aviso de recebimento em mão própria).
§ 1o As demais intimações das partes serão feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores que oficiem nos respectivos autos, pessoalmente ou por via postal.
§ 2o Os tribunais poderão organizar serviço de intimação das partes e de recepção de petições por meio eletrônico.
Art. 9o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias.
Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa, advogado ou não.
 Parágrafo único. Os representantes judiciais da União, autarquias, fundações e empresas públicas federais, bem como os indicados na forma do caput, ficam autorizados a conciliar, transigir ou desistir, nos processos da competência dos Juizados Especiais Federais. 
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JUSTIÇA FEDERAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Art. 11. A entidade pública ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação.
 Parágrafo único. Para a audiência de composição dos danos resultantes de ilícito criminal (arts. 71, 72 e 74 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995), o representante da entidade que comparecer terá poderes para acordar, desistir ou transigir, na forma do art. 10.
Art. 12. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o Juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o laudo até cinco dias antes da audiência, independentemente de intimação das partes.
§ 1o Os honorários do técnico serão antecipados à conta de verba orçamentária do respectivo Tribunal e, quando vencida na causa a entidade pública, seu valor será incluído na ordem de pagamento a ser feita em favor do Tribunal.
§ 2o Nas ações previdenciárias e relativas à assistência social, havendo designação de exame, serão as partes intimadas para, em dez dias, apresentar quesitos e indicar assistentes.
 
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B)ESPECIALIZADA
1)Justiça Militar
2)Justiça Eleitoral 
3)Justiça do Trabalho : Varas do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho
Tribunal Superior do Trabalho
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
 . E LEI No 10.259, DE 12 DE JULHO DE 2001. - Dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal.
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Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da 
Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal
 e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo,
 julgamento e execução, nas causas de sua competência.
 
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, 
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, 
buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
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Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e
 julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
   I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;
        II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
        III - a ação de despejo para uso próprio;
        IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao 
 fixado no inciso I deste artigo.
        § 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:
        I - dos seus julgados;
        II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o 
 salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
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§ 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas:
De natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública;
Também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS (Leis:
 LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995- Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
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Art. 7º Os conciliadores e Juízes leigos são auxiliares da Justiça, 
recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em
 Direito, e os segundos, entre advogados com mais de cinco anos
 de experiência.
Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão impedidos de exercer a 
advocacia perante os Juizados Especiais, enquanto no desempenho 
de suas funções.
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JUSTIÇA ESTADUAL
Art. 8º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
§ 1º Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas.
§ 1o  Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial: (Redação dada pela Lei nº 12.126, de 2009)
I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)
II - as microempresas, assim definidas pela Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999; (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)
IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001. (Incluído pela Lei nº 12.126, de 2009)
        § 2º O maior de dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistência, inclusive para fins de conciliação.
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JUSTIÇA ESTADUAL
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.
        § 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local.
        § 2º O Juiz alertará as partes da conveniência do patrocínio por advogado, quando a causa o recomendar.
        § 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais.
        § 4º O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado.
        § 4o  O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes para transigir, sem haver necessidade de vínculo empregatício. (Redação dada pela Lei nº 12.137, de 2009)
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JUSTIÇA ESTADUAL
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo serassistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.
        § 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local.
        § 2º O Juiz alertará as partes da conveniência do patrocínio por advogado, quando a causa o recomendar.
        § 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais.
        § 4º O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado.
        § 4o  O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto credenciado, munido de carta de preposição com poderes para transigir, sem haver necessidade de vínculo empregatício. (Redação dada pela Lei nº 12.137, de 2009)
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 TERMOS MAIS USADOS NOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS O conciliador São advogados, servidores da Justiça e estudantes de Direito que prestam serviço voluntário à Justiça, e têm a função de auxiliar o Juiz na busca da solução do conflito mediante acordo. O juiz Os Juízes dos Juizados Especiais atuam como qualquer outro Juiz, com independência. Somente devem obediência às leis e ao Direito. O Juiz não pode discutir as razões da decisão com as partes ou advogados, embora possa explicar sobre os seus desdobramentos. Ex. informar prazo para recurso, condições para execução, etc. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Audiência de conciliação A audiência de conciliação é a primeira audiência. É a oportunidade que as partes têm de chegar a um acordo. A audiência é conduzida por um Conciliador sob a orientação do Juiz. Ainda não é esta a oportunidade para apresentar defesa, mas as partes devem indicar os nomes e endereço das suas testemunhas e pedir que sejam intimadas para comparecer à audiência de instrução e julgamento. Quando for marcada a audiência de instrução e julgamento para a mesma data da audiência de conciliação, todas as provas devem ser produzidas já na primeira audiência. Audiência de instrução e julgamento É a segunda audiência, mas pode ser designada também para a mesma data da audiência de conciliação. Nesta audiência, as partes têm uma nova oportunidade para a realização de um acordo. Caso não haja acordo, o réu deve apresentar sua defesa, que pode ser escrita ou oral. As partes devem comparecer com todas as provas, tais como testemunhas e documentos como contratos, recibos, declarações, rascunhos, fotografias, planilhas de cálculos, etc. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Contestação É a defesa produzida pelo réu. Deve o réu (a pessoa que está sendo processada) alegar tudo o que existe em seu favor na ocasião determinada, que é a audiência de instrução e julgamento. Não é necessária a contratação de advogado, mas o réu pode fazê-lo. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte ) salários mínimos, a contratação de advogado é obrigatória. Pedido Contraposto O réu pode, na audiência de instrução e julgamento, no momento em que produz a sua defesa, formular pedido contraposto, por meio do qual pede que o autor seja condenado em razão do mesmo fato que originou o processo em curso. O acordo O acordo é um negócio realizado pelas partes com o objetivo de por fim ao conflito. Cada litigante abre mão de uma parte do seu interesse e se estabelecem as obrigações daí resultantes de forma clara e precisa. Depois de escrito o acordo é homologado pelo Juiz, e ganha a mesma força de uma sentença. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Arbitragem Quando as partes decidem que o conciliador árbitro irá decidir a causa de acordo com as provas existentes e os demais elementos circunstanciais. Neste caso, contra a sentença arbitral não cabe recurso. Sentença A sentença é o documento no qual o Juiz decide a causa, condenando uma das partes ao cumprimento de uma obrigação, emitindo declaração ou modificando uma relação jurídica. A sentença, de regra, é publicada na própria audiência de instrução e julgamento, mas pode também ser publicada posteriormente. Depois que profere a sentença o Juiz não pode modificá-la, a não ser que haja algum erro material, como por exemplo, erro de cálculo ou algo parecido. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Execução Mediante a execução, a parte beneficiada por uma sentença ou outro título executivo (cheque, nota promissória, contrato assinado por duas testemunhas, etc..), pede que o devedor seja intimado a pagar o débito. Caso não haja pagamento, os bens do devedor são penhorados para que o pagamento seja feito com o produto do leilão (art. 52 e 53 da Lei 9.099/95). Penhora Com a penhora, a Justiça estabelece uma garantia sobre o patrimônio do devedor, para o pagamento da dívida. Depois de penhorado, o bem não pode mais sair do poder do devedor. Se isso ocorrer, ele pode ser considerado depositário infiel e ser preso. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Embargos à Execução É o processo em que o devedor pede a suspensão da execução, quando: a) a obrigação já tiver sido cumprida; b) a execução for referente à obrigação em contrato em que a outra parte não cumpriu sua obrigação (não vale para cheque apresentado por terceiro); c) houver erro e cálculo; d) o título for nulo, etc. Para apresentar embargos à execução, o devedor deve garantir o Juízo com a penhora de algum bem. Adjudicação pelo credor Adjudicação pelo credor é o ato pelo qual o juiz autoriza o credor a receber o bem penhorado, como pagamento da dívida. Se o bem tiver valor superior à dívida, o credor deve depositar a diferença em juízo. 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
 Litigância de má-fé A defesa do direito das partes em juízo deve ocorrer de forma leal. Quem for condenado como litigante de má-fé pode ser condenado a uma multa que pode atingir até 20% (vinte por cento) do valor da causa. A Lei considera litigante de má-fé a parte (autor ou réu) que, por exemplo, apresenta em juízo fatos que não correspondem à verdade, quem falsificar provas, etc. Para outros casos de litigância de má-fé (art. 17 do CPC).
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JUSTIÇA ESTADUAL
Juizados Especiais
19. EU POSSO PEDIR PERÍCIA NOS JUIZADOS ESPECIAIS?   
 Não é permitida prova pericial nos Juizados Especiais Cíveis, porque isso atrasaria o processo. Mas o Juiz poderá ouvir técnico de sua confiança sobre os fatos. E as partes podem apresentar parecer técnico ou mesmo levar o técnico para depor como testemunha. (SITE DO TJ) 
Há controvérsia - ver artigos em anexo – possibilidade de perícia em juizados especiais 
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
Em alagoas existem 21 (vinte e um) Juizados Especiais Cíveis e Criminais, sendo 12 (doze) na capital e 9 (nove) no interior (Arapiraca, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Miguel dos Campos e União dos Palmares). Alguns destes Juizados têm características bem peculiares, como por exemplo, os Juizados do Consumidor e do Trânsito.
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS – 12 na capital
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS - 9 no Interior
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JUSTIÇA ESTADUAL
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS - Interior
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JUÍZADO DE 1ª INSTÂNCIA
COMUM
- Varas cíveis
- Varas da Fazenda Publica
-Vara de Falência e Concordatas
-Vara de Acidentes do trabalho
-Vara das execuções criminais
-Varacriminal
-Varas de delitos de transito
-Varas de família e sucessões 
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2ª INSTÂNCIA 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
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ESPECIALIZADA
JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
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REFERÊNCIAS
ALBERTO, Valder Luiz Palombo – Perícia Contábil. São Paulo, Atlas, 
LOPES DE SÁ, Antonio – Perícia Contábil, São Paulo, Atlas, .
SANTANA, Creusa Maria Santos de. A PERÍCIA CONTÁBIL E SUA CONTRIBUIÇÃO NA SENTENÇA JUDICIAL: um estudo exploratório. São Paulo, USP, 1999. Dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo
COSTA, Carolina Borges; MARTINS, Vidigal Fernandes; MENDES NETO, Edilberto Batista. AUDITORIA E PERÍCIA: SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS E A IMPORTÂNCIA DE PARA VALIDAR OS INSTRUMENTOS DA CONTABILIDADE. Revista CEPPG – Nº 24 – 1/2011. Disponível em < http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/0c0219970ad9eff5f36c1d6228cc3dbc.pdf>
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REFERÊNCIAS
ROESLER, Átila Da Rold. A classificação das ações face à recente reforma processual civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1371, 3 abr. 2007. Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/9685>. Acesso em: 3 mar. 2012. 
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ATIVIDADE PRÁTICA 
1. Como você define perícia?
2. Diferencie pericia judicial de extrajudicial.
3. Defina laudo pericial contábil e parecer pericial contábil.
4. Defina litigio
5. Quando há a necessidade de se fazer pericia?
6. Qual o objeto da perícia?
7. Qual o objetivo da perícia?
8. Quais os procedimentos utilizados na perícia?
9. Qual a diferença entre auditoria e perícia?
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ATIVIDADE PRÁTICA 
Artigo para leitura:
 UM ESTUDO SOBRE AS PRINCIPAIS MUDANÇAS OCORRIDAS NAS NORMAS APLICADAS À PERÍCIA CONTÁBIL 
Allan Ferro da Silva – FEAC – UFAL¹. 
Juliano Nunes Costa – FEAC – UFAL². 
Lucas Petrônio Oliveira Souza – FEAC – UFAL³. 
Elyrouse Cavalcante de Oliveira – FEAC – UFAL4. 
¹ Graduando em Ciências Contábeis, allan_ferro@hotmail.com
 ² Graduando em Ciências Contábeis, juliano_nc_@hotmail.com 
³ Graduando em Ciências Contábeis, lpetronio1@hotmail.com 
4 MSc. em Ciências Contábeis, professora da UFAL, elyrouse@gmail.com 
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ATIVIDADE PRÁTICA 
Artigo para leitura:
 Disponível em < http://www.dantaspimentel.adv.br/jcdp5114.htm>
 
Doutrina Artigos diversos 
É CABÍVEL PROVA PERICIAL NO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL* 
Louri Geraldo e Denise Retamero 
Juízes de Direito em São Paulo 
Disponível em < http://jusvi.com/colunas/38818>
A REALIZAÇÃO DE PERÍCIA TÉCNICA NOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
Thomas de Carvalho Silva
Batista. 
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Batista. 
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