Estereotipias e TEA

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Estereotipias, 
comportamento
s repetitivos e 
rigidez
Prof. Me. Letícia Natália de Oliveira
Bacharelado em Psicologia, pela 
Universidade de Franca
Pós-Graduação em Educação Especial com Ênfase em 
Deficiência Intelectual, Física e Psicomotora, pela 
Faculdade de Educação São Luís
Mestrado em Promoção de Saúde, pela Universidade 
de Franca
Compreender o impacto das estereotipias, comportamentos repetitivos e 
rigidez na vida diária e nos relacionamentos de pessoas diagnosticadas 
com TEA.
Analisar as diferentes manifestações desses comportamentos e 
compreender as possíveis funções associadas de cada um.
Identificar e reconhecer estereotipias, comportamentos repetitivos e 
rigidez em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Competências
Destacar a importância da criação de ambientes adaptados que 
minimizem desencadeadores potenciais desses comportamentos.
Recapitulando...
O Transtorno do Espectro Autista 
(TEA) é entendido como uma 
condição do neurodesenvolvimento 
que pode ser observada desde os 
primeiros anos de vida do indivíduo 
e acompanhada ao longo de seu 
desenvolvimento (APA, 2014). 
Características frequentemente 
notadas em crianças diagnosticadas 
com TEA, diferenciando-as daquelas 
que não o possuem são as 
estereotipias, comportamentos 
repetitivos e rígidos.
Comportamentos atípicos = 
Interesses que não condizem com 
a idade da pessoa ou por um 
hiperfoco apenas em temas 
específicos de seu interesse.
Balançar o corpo para frente e para trás; girar objetos 
repetidamente, morder as mãos ou outras partes do 
corpo; agitar ou torcer as mãos frequentemente; bater 
palmas de maneira repetitiva.
Repetição constante de palavras ou frases; ecolalia 
(repetição automática das palavras dos outros); criar e 
repetir palavras ou sons sem significado aparente.
Obsessão por um tema específico; focalização intensa em 
detalhes específicos de objetos; preocupação excessiva 
com horários, datas ou números; dedicação extrema a 
atividades específicas, excluindo outras.
Seguir rotinas diárias e resistência a mudanças; seguir 
padrões ao se vestir ou comer; balançar as mãos ou 
mexer os dedos; inflexibilidade em relação a regras ou 
expectativas sociais.
Estereotipias 
Motoras
Interesses 
Restritos
Comp. 
Repetitivos
Estereotipias 
Verbais
Impacto na vida diária
A criança só fala de 
carros ou de um 
personagem, não 
se interessa por 
outros assuntos.
Só quer jogar o 
mesmo jogo no 
tablet ou celular.
Se sente angustiada 
com pequenas 
mudanças na rotina, 
como mudar o 
caminho de casa.
Gasta muito tempo observando ou utilizando o mesmo brinquedo, 
sempre que podem, algo que caiba nas mãos. Mesmo quando 
pedimos para escolher outro, dificilmente deixa de se preocupar com 
o antigo.
A importância da observação dos 
pais ou cuidadores
Pelo fato desses comportamentos apresentarem prejuízos 
acentuados na interação social e na capacidade de adaptação, 
tornaram-se o foco central nas expectativas dos pais por 
melhorias na qualidade de vida de seus filhos com TEA (Souza, 
2020).
A importância do diagnóstico 
precoce
A avaliação neuropsicológica é um processo complexo que 
requer a colaboração de uma equipe multidisciplinar. 
Ela pode ser composta por: 
• médico psiquiatra, neuropediatra ou neurologista; 
• psicólogo ou neuropsicólogo; 
• fonoaudiólogo; 
• terapeuta ocupacional;
• psicopedagogo;
Mesmo que o diagnóstico geral seja 
realizado pelo médico, cada 
profissional traz uma perspectiva 
única e valiosa para a avaliação, 
permitindo uma compreensão mais 
completa e precisa das habilidades 
e desafios do indivíduo.
M
an
ej
o
 e
 t
ra
ta
m
en
to
Intervenções Comportamentais
Terapias de Habilidades Sociais
Tratamento farmacológico
Terapias Sensoriais
Orientação aos Pais
Ao promover a compreensão e aplicação de 
estratégias de intervenção eficazes, esta 
unidade se revela um passo significativo na 
construção de ambientes que acolhem e 
apoiam indivíduos com TEA, contribuindo 
para uma sociedade mais inclusiva e 
empática.
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	Impacto na vida diária
	A importância da observação dos pais ou cuidadores
	A importância do diagnóstico precoce
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