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PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL -

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TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE 
Profª. Drª. Maria Claudia S. Antunes de Souza
São mecanismos que a Administração Pública realiza diretamente os objetivos do Estado. Não atua apenas por provocação, vez que pode por si mesma buscar cumprir os desígnios que a lei lhe impõe. 
A competência que disciplina a Administração Pública, e do tipo comum, conforme o art. 23, VI e VII, da CRFB. Todos os entes da Federação podem atuar paralelamente e em condições de igualdade para dar atuação às normas protetivas do meio ambiente.
Para operacionalizar essa competência, a Lei 6.938/81 criou o SISNAMA. Trata de um conjunto de órgãos estatais, em todos os níveis da Federação, voltados à implementação da Política Ambiental.
Definiu a Lei 6.938/81 um extenso rol de instrumentos destinados a dar atuação à Politica Nacional do Meio Ambiente, em seu art. 9º. 
 Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II - o zoneamento ambiental;
III - a avaliação de impactos ambientais; 
 IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
 V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros
Analisando o conteúdo dos incisos, verifica-se que tratam de instrumentos administrativos, mecanismos que a Administração Pública, por meio do SISNAMA, deve utilizar em prol do meio ambiente. 
Destaca-se que estes instrumentos são em sua maioria preventivos, visando evitar a ocorrência de ilícitos ambientais ou implementar políticas em prol do ambiente. 
Quanto aos instrumentos administrativos repressivos, estudaremos a responsabilidade administrativa, que tratará da resposta estatal às diversas antijuridicidades ambientais.
PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL
Marco regulatório: Lei 6.938/81 
Órgão deliberativo: (CONAMA).
A sua composição é capaz de identificar e definir os padrões aceitáveis de emissão de poluentes, efluentes e ruídos, bem como de congregar e resolver eventuais conflitos de interesses dos diferentes setores representados.
PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL
No processo de estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, desenvolve-se a procura de níveis ou graus de qualidade, de elementos, relações ou conjunto de componentes, níveis esses geralmente expressos em termos numéricos, que atendam a determinadas funções, propósitos ou objetivos, e que sejam aceitos pela sociedade.
PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL
No Brasil, os padrões de qualidade ambiental são fixados por Resoluções do CONAMA, que, no exercício de sua função deliberativa (normativa), é o órgão que detém competência legal e técnica para tanto, conforme indica o art. 8º, VI e VII da Lei 6.938/81 .
O próprio conceito de poluição que traz o art. 3º, III, “e”, da PNMA, no sentido da “degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
O Legislador, admite que até possam ser lançadas matérias e energias na natureza (trata-se da consequência inexorável da atividade econômica), desde que observem os padrões de qualidade.
Até o momento estão regulamentados os Padrões de Qualidade das Águas, do Ar e dos Níveis de Ruídos.
PADRÕES DE QUALIDADE
 DO AR
Os padrões de qualidade do ar (PQAr) segundo publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. 
PADRÕES DE QUALIDADE 
DO AR
Resolução CONAMA nº 03/90, sendo de acordo com esta resolução divididos em padrões primários e secundários.
Padrões primários: concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. São níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo. 
Padrões secundários: concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. São níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.
PADRÕES DE QUALIDADE 
DO AR
De acordo com resolução 03/90:
Monitoramento é atribuição dos Estados
São estabelecidos níveis de atenção, alerta e emergência para a Execução do Plano de Emergência
Providências tomadas quando dos níveis de atenção e alerta visam evitar que se chegue ao nível de emergência.
Em havendo permanência de um dos níveis, os entes poluentes estarão sujeitos a restrições dos órgãos de controle ambiental. 
PADRÕES DE QUALIDADE 
DO AR
PROCONVE – Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores:
 Com o objetivo de reduzir e controlar a contaminação atmosférica por fontes móveis (veículos automotores) o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA criou os Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores: PROCONVE (automóveis) e PROMOT (motocicletas) fixando prazos, limites máximos de emissão e estabelecendo exigências tecnológicas para veículos automotores, nacionais e importados.
http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-qa/programa-proconve
PADRÕES DE QUALIDADE 
DO AR
CASO CUBATÃO
PADRÕES DE QUALIDADE 
DA ÁGUA
As características físicas e químicas da água devem ser mantidas dentro de certos limites, os quais são representados por padrões, valores orientadores da qualidade de água, dos sedimentos e da biota (Resoluções Conama nº 357/2005, Conama nº 274, Conama nº 344/2004, e Portaria N° 518, do Ministério da Saúde).
PADRÕES DE QUALIDADE 
DA ÁGUA
IQA – índice de qualidade da água, é um índice consolidado para medir a qualidade da água utilizado nacional e internacionalmente. 
O Índice de Qualidade de Água para fins de Abastecimento Público (IAP) avalia a qualidade das águas destinadas ao consumo humano.
PADRÕES DE QUALIDADE 
DA ÁGUA
O Índice de Qualidade de Água para proteção da Vida Aquática (IVA) tem o objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna, diferindo dos índices que avaliam a qualidade da água para o consumo humano e recreação de contato primário. O IVA leva em consideração a concentração de contaminantes e seus efeitos sobre algumas variáveis essenciais para a vida dos organismos aquáticos
PADRÕES DE QUALIDADE 
DA ÁGUA
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS: seu monitoramento permite identificar as concentrações de substâncias acima do padrão de potabilidade, cuja origem pode ser natural, devido às características das rochas constituintes do aquífero, ou antrópica, devido à contaminação por fontes de poluição como sistemas de coleta e tratamento de esgotos domésticos, atividades industriais,disposição de resíduos no solo, uso de fertilizantes e aplicação de resíduos industriais na agricultura.
PADRÕES DE QUALIDADE 
DA ÁGUA
Balneabilidade: A classificação das praias tem como objetivo avaliar as condições da qualidade da água no que tange às atividades de recreação de contato primário.
Em Santa Catarina, a pesquisa de Balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela FATMA desde 1976, seguindo as normas da Resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
PADRÕES DOS NÍVEIS DE RUÍDOS
Indevidamente, confunde-se barulho com alegria. Essas situações podem coexistir. Contudo, o silêncio pode propiciar alegria. Ausência de barulho não é ausência de comunicação. Muitas vezes a comunicação ruidosa nada mais é do que falta de diálogo, em que só uma das partes transmite a mensagem, reduzindo-se os ouvintes à passividade.
Paulo Affonso Leme Machado
PADRÕES DOS NÍVEIS DE RUÍDOS
Efeitos do Ruído (OMS):
Perda da audição; interferência com a comunicação; dor; interferência no sono; efeitos clínicos sobre a saúde; efeitos sobre a execução de tarefas; incômodo.
PADRÕES DOS NÍVEIS DE RUÍDOS
Resolução 1/1990 – CONAMA
Item I: “a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política, obedecerá no interesse na saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução.”
PADRÕES DOS NÍVEIS DE RUÍDOS
Quais ruídos são considerados prejudiciais à saúde?
Aqueles superiores aos considerados aceitáveis pela Norma NBR 10.152.
Por exemplo:
Salas de aula - 35 a 45 dB
Igrejas e templos – 40 a 50 dB
ZONEAMENTO AMBIENTAL
Numa sociedade cada vez mais populosa, em que a escassez de recursos naturais é uma realidade crescente, a adequada e racional ocupação e distribuição do uso do solo é um vetor importante para manter e preservar a qualidade de vida das pessoas e a integridade do meio ambiente.
ZONEAMENTO AMBIENTAL
Medida não jurisdicional, oriunda do poder de polícia;
Vinculado ao urbanismo e previsto no Estatuto da Cidade
Fundamentos:
1) Repartição do solo municipal em zonas e 
2) Designação de seu uso.
Base: limitação da propriedade (arts. 5º, XXIII; 21, IX; 182, § 2º e 170, CRFB).
Um dos instrumentos da PNMA (art. 9º, Lei 6.938/81) – má distribuição do parcelamento e ocupação do solo urbano – fatores de depreciação da qualidade de vida;
Art. 21, XX, CRFB– União instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano (habitação, saneamento básico e transporte urbano);
Art. 30, VIII – Municípios promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
Art. 182 – Política urbana.
Urbanificação: Solução dos problemas criados pela urbanização – transformação do meio urbano e criação de novas formas urbanas.
CLASSIFICAÇÃO:
Zoneamento para pesquisas ecológicas;
Zoneamento nos parques públicos;
Zoneamento em áreas de proteção ambiental;
Zoneamento costeiro;
Zoneamento industrial.
É possível que dentro das estações ecológicas (Unidade de Proteção Integral – art. 9º da Lei 9.985/00) pelo menos 10% da sua área seja destinada a pesquisas ecológicas, podendo trazer modificações que mereçam proteção (necessidade de prévio zoneamento promovido pela autoridade competente)
Zoneamento para pesquisas ecológicas
Zoneamento em áreas de proteção ambiental (APAs)
Previsão: Lei 6.902/81
Zoneamento ecológico econômico – normas de uso, de acordo com o M.A local;
Composição: zonas de preservação da vida silvestre, de conservação da vida silvestre (uso moderado e auto-sustentado da biota) e uso agropecuário (não permite a utilização de produtos químicos que importem riscos ao M.A).
Zoneamento nos parques públicos
Melhor preservação dos parques públicos – Decreto 84.017/79, art. 9º - possível zoneamento de acordo com as próprias características;
Podendo haver: zona primitiva, intangível, de uso extensivo, histórico-cultural, de recuperação e de uso especial;
Ato da administração (seu critério - conveniência e oportunidade).
Zoneamento costeiro
PNGC – Lei 7.661/88
Espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos renováveis ou não, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre. 
Tal lei analisada criou um sistema espacial de licenciamento para as atividades que impliquem alteração das características da zona costeira, devendo todas ser submetidas a estudo de Impacto Ambiental.
Zoneamento industrial
Lei 6.083/80 – divisão do solo – criação de 3 espécies de zonas:
1) Zona de uso estritamente industrial
Destinação preferencial de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à segurança de população (mesmo depois dos tratamentos).
Vedado o estabelecimento de quaisquer atividades não essenciais às suas funções básicas;
Localização das indústrias em áreas que possam assimilar a respectiva poluição e com a criação de anéis verdes (isolamento das regiões vizinhas – evitar acidentes);
Art. 2º, XIII, Res. Conama n. 1/86 e Anexo I da 237/97 – objeto de licenciamento ambiental.
2) Zoneamento de uso predominantemente industrial
Instalação de indústrias cujos processos não causem incômodos às outras atividades urbanas e à população (métodos de controle e tratamento de efluentes);
Outras atividades podem ser desenvolvidas;
Necessidade de formação de áreas de proteção ambiental no seu interior.
3) Zona de uso diversificado
Localização de estabelecimentos comerciais com processo produtivo complementar das atividades do meio urbano ou rural onde se situam, independentemente dos métodos, desde que não causem inconvenientes à saúde;
Indústrias não impactantes ao MA (zona mista).
O zoneamento não substitui nem se superpõe ao Plano Diretor Urbano ou às Leis de ordenamento de território, de competência do Município, mas apenas estabelece as diretrizes gerais, objetivos e aspectos que devem ser levados em consideração para a fixação de zonas de proteção do ambiente. 
Daí, a importância de serem fixados, como de fato faz o Decreto n. 4.297/2002, critérios gerais, evitando, assim, verdadeiras aberrações, distinções indevidas (e até competições econômicas) entre os padrões a serem adotados pelos diversos Municípios.
Decreto 4.297/02
Art. 2º:  O Zoneamento Econômico Exclusivo instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.
       
Art. 3o  O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.
Código de Zoneamento de Itajaí é suspenso
O TJ/SC concedeu medida cautelar para suspender, até decisão final, a eficácia da Lei Complementar nº 144 que instituiu normas para o zoneamento do Município de Itajaí.
A decisão foi proferida nos autos de ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público Estadual (2008.064408-8), na qual se apontou vícios formais na elaboração da referida lei, editada sem a realização de audiências públicas e sem legitimação popular. 
Além disso, destacou-se a inconstitucionalidade material da lei municipal, em razão da não observância do princípio da dignidade da pessoa humana e pela não observância de dispositivo constitucional que determina que os municípios devem observar as normas gerais editadas pela União, especialmente o Estatuto das Cidades e o Código Florestal.
Inconstitucionalidade– Aprovar leis menos restritivas do que a legislação federal, portanto ilegais, tem se tornado prática em Santa Catarina. Apesar do ápice ter sido a aprovação do Código Ambiental Estadual, além de Itajaí, Blumenau é outro triste exemplo de cidade que possui código municipal que afronta a lei ambiental nacional. (http://www2.prsc.mpf.mp.br/conteudo/servicos/noticias-ascom/ultimas-noticias-anteriores/2009/abr/codigo-de-zoneamento-de-itajai-e-suspenso)
O Plano Diretor é o instrumento maior de planejamento urbano municipal, nele constam as diretrizes e o macrozoneamento que devem ser seguidas pelo Código de Zoneamento, Parcelamento e Uso do Solo (art. 5º e art. 96 da Lei Complementar Municipal n. 94/06).
Pesquisar o atual Plano Diretor de Itajaí e o Código de Zoneamento de Itajaí e seus reflexos para uma sociedade sustentável.
Entregar para o dia 21 de outubro.

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