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As peças feitas em concreto protendido, isto é, compostas de cimento, areia, água e 
agradados que formam o concreto, juntamente com a armadura de aço e as 
cordoalhas de aço, ou os fios e os cabos de aço, são peças que deverão ter a 
verificação do cálculo relacionado ao Estado Limite Último (ELU) e ao Estado Limite 
de Serviço (ELS). 
Ambos os cálculos são verificados para que a estrutura que está sendo executada 
em concreto protendido tenha a capacidade de suporte adequada quando está 
submetida a carregamento, e mesmo mesmo nesse caso, com ações e esforços, 
continuará firme e garantindo a segurança dos usuários da edificação. 
Sabe-se que existe diferenças de verificação entre ELU e ELS. Imagine um pilar em 
concreto armado sem protensão que esteja com fissuras aparentes e deformações 
em sua superfície. Nesse caso, tais defeitos estariam relacionados a qual tipo de 
estado-limite? E como poderiam ter sido evitados? Justifique a sua resposta. 
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As fissuras aparentes e deformações em um pilar de concreto armado sem 
protensão estão relacionadas ao Estado Limite de Serviço (ELS). 
Justificativa: 
O ELS está associado ao desempenho da estrutura em condições normais de uso, 
garantindo que a estrutura não apresente desconforto aos usuários, como 
deformações excessivas e fissuras que possam comprometer a estética ou a 
durabilidade do concreto. As fissuras e deformações são indicativos de que a 
estrutura está sofrendo com deslocamentos ou tensões que ultrapassam os limites 
aceitáveis para o uso cotidiano, mas ainda não necessariamente comprometem a 
segurança estrutural imediata. 
Para evitar tais defeitos, algumas medidas poderiam ser adotadas: 
1. Controle da Qualidade dos Materiais: Utilizar materiais de qualidade e 
seguir as proporções corretas na mistura do concreto. 
2. Projeto Adequado: Garantir que o projeto estrutural considere 
adequadamente as cargas de serviço e os efeitos de longo prazo, como 
retração e fluência. 
3. Execução Cuidadosa: Seguir boas práticas de execução durante a 
concretagem e a cura do concreto para minimizar fissuração. 
4. Armadura Adequada: Dimensionar corretamente a armadura para resistir às 
tensões de serviço e controlar a abertura de fissuras. 
5. Manutenção Preventiva: Realizar inspeções regulares e manutenção 
preventiva para identificar e corrigir problemas antes que se agravem. 
Essas ações ajudam a garantir que a estrutura mantenha seu desempenho ao longo 
do tempo, evitando problemas relacionados ao ELS. 
 
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RESPOSTA 
 As deformações e fissuras do pilar estão ligadas ao Estado Limite de Serviço (ELS). O ELS se refere ao 
desempenho da estrutura em seu uso normal. Esses efeitos são indicativos de que a estrutura está sofrendo com 
algum deslocamento ou tensão, mas isso não quer dizer que comprometam a segurança estrutural imediata. O 
ELU está ligado a condições mais críticas e perigosas, representando risco iminente de ruína, o que não é o caso. 
 Para evitar tanto as fissuras quanto às deformações, é necessário estar precavido antes, durante e pós 
obra. Na fase de projeto, é necessário garantir estruturas que considerem a carga adequada de serviço e os 
efeitos a longo prazo da estrutura; e que as armaduras sejam dimensionadas corretamente. Durante a obra, é 
necessário que seja feito um controle dos materiais para sempre usar os insumos de melhor qualidade, bem 
como verificar se os procedimentos estão sendo executados corretamente, incluindo a proporção adequada do 
concreto. Nos pós-obra é importante que seja feita inspeções regulares e se necessário realizar manutenção 
preventiva para preservar o desempenho estrutural.