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RESUMO P2 DE LEGISLAÇÃO AGRÁRIA E AMBIENTAL (LICENCIAMENTO AMBIENTAL E CAR). 1 - O que define Licenciamento Ambiental no Brasil? Quais são os seus objetivos? R = No Brasil é um procedimento administrativo fundamental para o controle de atividades que possam causar degradação ou modificação do meio ambiente. Seu principal objetivo é compatibilizar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, garantindo a sustentabilidade dos empreendimentos. As principais pautas são: Prevenção: Evitar ou mitigar impactos ambientais negativos antes que ocorram, por meio da análise prévia de projetos e atividades. Controle: Estabelecer condições, restrições e medidas de controle ambiental para as atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras. Monitoramento: Acompanhar e fiscalizar a conformidade dos empreendimentos com as licenças concedidas e a legislação ambiental. Participação Social: Promover a participação da sociedade nas decisões sobre projetos com potencial impacto ambiental, por meio de audiências públicas e consultas. Informação: Gerar dados e informações sobre os impactos ambientais dos empreendimentos, subsidiando políticas públicas e decisões. 2 – A quem compete exercer o Licenciamento Ambiental no Brasil? Quais são suas esferas? R = A competência do Licenciamento Ambiental é compartilhada entre a União, os Estados e os Municípios, conforme a complexidade e o potencial impacto do empreendimento. UNIÃO (IBAMA): Licencia empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental em nível nacional ou regional, que envolvam dois ou mais estados, unidades de conservação federais, terras indígenas ou áreas de fronteira. Estados (órgãos ambientais estaduais): Licenciam atividades e empreendimentos que causam impacto ambiental de porte local ou regional, que não se enquadram na competência federal e que não tenham sido delegados aos municípios. Municípios (órgãos ambientais municipais): Licenciam atividades e empreendimentos de pequeno porte e baixo impacto ambiental, de caráter local, conforme critérios estabelecidos em lei complementar e convênios. 3 – Quais são os deveres no Licenciamento Ambiental? R = Os deveres relacionados ao licenciamento ambiental recaem sobre diferentes atores: Empreendedor: Deve solicitar o Licenciamento antes da implantação do empreendimento, fornecer todas as informações para o estudo ambiental, cumprir condicionantes e medidas de controle estabelecidas na licença, monitorar os impactos ambientais e reportar aos órgãos competentes, ser responsável pelos danos ambientais independentes da culpa. Órgãos Ambientais: Analisar os estudos e projetos com rigor técnico, definir as condicionantes e medidas mitigadoras/compensatórias, fiscalizar o cumprimento das licenças e da legislação ambiental, garantir a transparência e a participação pública no processo, aplicar sanções em casos de descumprimento. Sociedade: Participar de audiências públicas e consultas, denunciar irregularidades ambientais, fiscalizar a atuação dos órgãos e empreendedores. 4 – Quem fiscaliza o Licenciamento em nosso estado? R = No estado de Mato Grosso, o licenciamento ambiental segue as diretrizes nacionais, mas com regulamentação e procedimentos específicos definidos pela legislação estadual. A fiscalização e o licenciamento ambiental no Mato Grosso são, primordialmente, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA/MT). A SEMA/MT atua por meio de suas diversas superintendências e diretorias, com equipes técnicas e fiscais espalhadas pelo estado. 5 – Além da SEMA quem pode atuar em fiscalizações em nosso estado? R = Além da SEMA/MT, outros órgãos também podem atuar na fiscalização ambiental em suas respectivas esferas de competência, como: Municípios: Órgãos ambientais municipais em suas áreas de atuação e para empreendimentos de impacto local. Polícia Militar Ambiental (PMA): Atua na repressão a crimes e infrações ambientais. Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT): Atua como fiscal da lei e pode instaurar inquéritos civis e ações para garantir a proteção ambiental. IBAMA: Para empreendimentos de competência federal localizados em Mato Grosso. 6 – Descreva resumidamente os procedimentos para realizar o licenciamento ambiental. R = Os procedimentos gerais do licenciamento ambiental em Mato Grosso, gerenciados pela SEMA/MT, geralmente envolvem as seguintes etapas: 1. Definição da Modalidade: O empreendedor deve verificar a modalidade de licenciamento aplicável ao seu empreendimento (Licença Prévia - LP, Licença de Instalação - LI, Licença de Operação - LO, ou Licença Ambiental Única - LAU, entre outras), conforme o potencial poluidor e porte da atividade. 2. Entrada do Processo: O pedido de licenciamento é protocolado na SEMA/MT, geralmente de forma eletrônica, acompanhado da documentação inicial exigida (cadastro, estudos preliminares, etc.). 3. Análise Prévia e Termo de Referência (TR): A SEMA/MT avalia a documentação e, se necessário, emite um Termo de Referência, que detalha os estudos ambientais que o empreendedor deverá apresentar (Estudo de Impacto Ambiental - EIA, Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, Plano de Controle Ambiental - PCA, etc.). 4. Apresentação dos Estudos: O empreendedor elabora e apresenta os estudos ambientais conforme o TR. 5. Análise Técnica: A equipe técnica da SEMA/MT analisa os estudos apresentados, podendo solicitar complementações ou esclarecimentos. 6. Audiência Pública (quando necessária): Para empreendimentos de significativo impacto, é realizada uma audiência pública para que a sociedade possa manifestar-se sobre o projeto. 7. Emissão da Licença: Se os estudos forem aprovados e as condicionantes definidas, a SEMA/MT emite a licença ambiental (LP, LI ou LO). 8. Cumprimento das Condicionantes: O empreendedor deve cumprir as condicionantes estabelecidas na licença durante as fases de instalação e operação. 9. Fiscalização e Monitoramento: A SEMA/MT realiza fiscalizações periódicas para verificar o cumprimento das condicionantes e da legislação ambiental. 7 – Qual o objetivo do Código Florestal Brasileiro e quais normas podem impactar diretamente o licenciamento ambiental? R = O objetivo do C.F.B é estabelecer normas e definições visando a conservação ambiental em áreas rurais. Incluindo também áreas de preservação permanente (APPs), áreas de reserva legal e áreas de uso restrito. Interage de forma direta com o licenciamento pois o mesmo tem que atender as conformidades estabelecidas pelo C.F. 8 – O que é APP quais são os seus limites aplicáveis? R = As Áreas de Preservação Permanente (APPs) são áreas protegidas por lei, com o objetivo de preservar a biodiversidade, garantir o abastecimento de água, proteger o solo e a paisagem, além de outros serviços ambientais. São áreas consideradas frágeis ambientalmente como margens de rio, topos de morros e encostas. 30 m, para rio com largura 600 m. Obs.: Importante ressaltar que em alguns casos, pode haver legislação estadual ou municipal que estabeleça distâncias maiores. Nunca vai ser menor porque isso é lei. Existe também algumas exceções para utilizar as APPs nos casos de utilidade pública, interesse social e atividades de baixo impacto ambiental, desde que autorizadas pelos órgãos competentes. 9 – O que é Reserva Legal? R = A Reserva Legal é uma área localizada dentro de propriedades rurais, definida pela legislação brasileira, com o objetivo de garantir o uso sustentável dos recursos naturais, a conservação da biodiversidade e a proteção da fauna e flora nativas. É uma área obrigatória, cada propriedaderural deve manter um percentual de sua área com vegetação nativa, que varia conforme o bioma. Amazônia Legal: 80%, mas pode ser reduzido para 50% em algumas situações específicas, nos seguintes casos: 1. Quando o estado tiver Zoneamento Ecológico- Econômico (ZEE) aprovado e mais de 65% do seu território ser ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público, devidamente regularizadas, e por terras indígenas homologadas. 2. Quando o município tiver mais de 50% da área ocupada por unidades de conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas. Cerrado 35%. Demais biomas: 20%. Obs.: Não é o proprietário que escolhe a área de reserva legal. Imóveis que realizaram o desmatamento na Amazônia entre 1989 e 1996 obedecendo percentual mínimo de 50% de Reserva Legal em vigor na época, estão desobrigados de recompor suas áreas até 80%. É permitido utilizar áreas de APPs como parte da reserva legal desde que não implique em abertura de novas áreas. É permitido a exploração econômica na Reserva Legal como coleta de produtos florestais não madeireiros, manejo sustentável para exploração florestal sem propósito comercial para uso no próprio imóvel, e pode fazer o manejo sustentável com propósito comercial desde que cumpra rigorosas normas estabelecidas. 10 – O que é CAR e para que serve? Descreva um resumo sobre ele seus objetivos e suas principais funções. R = O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma ferramenta fundamental obrigatória para todos os imóveis rurais no Brasil. Lançado em 2012 com o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), ele serve como um banco de dados estratégico para as informações ambientais das propriedades e posses rurais, sendo um pilar para a Regularização Ambiental e o Planejamento Territorial. O CAR é um registro público eletrônico nacional, por meio do qual o proprietário ou possuidor rural informa detalhes ambientais de sua área. Seu principal objetivo é integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, formando uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, e combate ao desmatamento ilegal. Em termos práticos o CAR serve para: Identificar e Georreferenciar: Mapear a localização exata das propriedades rurais, suas Áreas de Preservação Permanente (APPs), Reserva Legal (RL), áreas de uso restrito, áreas de uso consolidado e remanescentes de vegetação nativa. Planejamento e Gestão Ambiental: Fornecer dados para o planejamento do uso do solo e a gestão dos recursos naturais em nível de bacia hidrográfica e em escalas maiores. Controle e Monitoramento: Permitir aos órgãos ambientais monitorar o cumprimento do Código Florestal, identificar áreas com passivo ambiental (onde há necessidade de recuperação ou compensação) e verificar a conformidade dos empreendimentos. Acesso a Programas de Regularização Ambiental (PRA): É a porta de entrada para o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que permite que proprietários com passivos ambientais regularizem sua situação através da recuperação ou compensação de áreas. Acesso a Crédito e Políticas Públicas: Para muitas linhas de crédito agrícola e outros benefícios governamentais, a inscrição no CAR e, em alguns casos, a adesão ao PRA, tornaram-se um requisito obrigatório. Ao realizar o cadastro, o proprietário rural deve informar, de forma auto declaratória, uma série de dados sobre o imóvel, incluindo: Dados do Proprietário/Possuidor: Nome, CPF/CNPJ, endereço, etc. Dados do Imóvel: Denominação, município, área total. Georreferenciamento da Propriedade: Delimitação do perímetro do imóvel. Áreas de Preservação Permanente (APPs): Mapeamento das APPs existentes na propriedade (margens de rios, nascentes, topos de morro, etc.). Reserva Legal (RL): Indicação da área destinada à Reserva Legal, com seu respectivo georreferenciamento. Remanescentes de Vegetação Nativa: Áreas com vegetação nativa que não se enquadram como APP ou RL. Áreas Consolidadas: Áreas de uso agrário existentes antes de 22 de julho de 2008, que podem ter regras de regularização diferenciadas. Áreas de Uso Restrito: Pantanais e planícies pantaneiras, por exemplo, que possuem limitações específicas de uso. 11 – O que impacta não ter o CAR? O que é preciso ter para regularizar o imóvel? R = Sem o CAR não é possível sequer realizar o licenciamento ambiental, ou seja, é um pré-requisito para realizar o licenciamento. Além disso, o proprietário não consegue acessar linhas de crédito destinadas as áreas rurais por não possuir CAR para sua área. De forma direta o CAR impacta o licenciamento com: Condição para Análise: Sem o número de inscrição no CAR, o processo de licenciamento geralmente não é sequer aceito para análise. Base para Análise Técnica: As informações do CAR (localização de APPs, RL, etc.) são utilizadas pelos técnicos do órgão ambiental para avaliar a conformidade do projeto com a legislação florestal. Se o projeto, por exemplo, prever a supressão de vegetação em uma área que o CAR indica ser APP, isso será imediatamente identificado. Regularização de Passivos: Se o CAR indicar um passivo ambiental (Exemplo: falta de Reserva Legal, APP degradada), o órgão ambiental pode condicionar a emissão da licença à adesão do proprietário ao PRA e ao início das ações de regularização. Fiscalização Facilitada: O CAR permite que a fiscalização ambiental seja mais eficiente, pois os fiscais podem cruzar as informações do cadastro com imagens de satélite e vistorias de campo para verificar a veracidade das informações e o cumprimento das normas. 12 – Como é feito o Cadastro? Descreva os passos. R = O cadastro no CAR é feito online, através do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR), acessível por meio dos órgãos ambientais estaduais ou do Ministério do Meio Ambiente. É um processo auto declaratório, mas é crucial que as informações sejam precisas, pois dados inconsistentes ou falsos podem gerar multas e sanções. Recomenda-se a contratação de profissionais qualificados (engenheiros agrônomos, florestais, etc.) para auxiliar no preenchimento e no mapeamento das áreas. Em resumo, o CAR é muito mais que um simples registro; é uma ferramenta de gestão territorial e ambiental que revolucionou a forma como as propriedades rurais são vistas e gerenciadas no Brasil. Ele garante maior controle sobre o uso do solo, impulsiona a regularização ambiental e integra as propriedades rurais ao esforço nacional de conservação do meio ambiente. 13 – Cite os principais órgãos ambientais do Brasil fale sobre suas funções e comenta sobre as hierarquias. R = A Função dos Órgãos Ambientais no Brasil: SISNAMA, CONAMA e CONSEMA/MT No Brasil, a proteção ambiental é estruturada por um sistema complexo de órgãos e leis que visam garantir o desenvolvimento sustentável e a preservação dos recursos naturais. Os principais pilares dessa estrutura são o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e, em nível estadual, os Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, como o CONSEMA no Mato Grosso. SISNAMA: O Guarda-Chuva da Gestão Ambiental O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é a espinha dorsal da gestão ambiental brasileira, instituído pela Lei nº 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente). Ele engloba um conjunto de órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela execução e formulação da política ambiental. Sua principal função é coordenar, integrar e articular as ações governamentais e não-governamentais na área ambiental, buscando a proteção, recuperação e melhoria da qualidade ambiental. O SISNAMA atua desde a pesquisa e fiscalização até a educação ambiental e o licenciamento. CONAMA: O Coração Normativo O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)é o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Sua função primordial é estabelecer normas e critérios para o licenciamento ambiental, a fiscalização e a qualidade ambiental. O CONAMA é responsável por: Definir diretrizes e padrões de controle da poluição. Aprovar normas e resoluções sobre temas ambientais diversos, como padrões de emissão de poluentes, gestão de resíduos, e critérios para áreas de preservação. Propor instrumentos e procedimentos para a gestão ambiental. Acompanhar a execução da política nacional do meio ambiente. Suas resoluções têm força de lei e são fundamentais para o funcionamento do sistema ambiental brasileiro. CONSEMA/MT: A Atuação Estadual no Mato Grosso Em nível estadual, cada unidade da federação possui seu próprio sistema e conselho ambiental. No Mato Grosso, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA/MT) desempenha um papel análogo ao do CONAMA em âmbito federal. Suas principais funções incluem: Estabelecer normas e diretrizes para a política ambiental no estado do Mato Grosso, considerando suas particularidades ecológicas e socioeconômicas. Deliberar sobre questões ambientais que afetam o estado, como licenciamentos de empreendimentos de grande porte e a criação de unidades de conservação estaduais. Acompanhar e fiscalizar a implementação das políticas ambientais no território mato-grossense. Promover a participação social na gestão ambiental do estado. O CONSEMA/MT é um órgão colegiado, composto por representantes do governo, de setores produtivos e da sociedade civil, garantindo a pluralidade de visões nas decisões. Hierarquias entre os Órgãos Ambientais A hierarquia no sistema ambiental brasileiro segue um modelo federativo, onde há uma interrelação e subordinação normativa, mas também autonomia em suas esferas de atuação: 1. Nível Federal: o O CONAMA está no topo da hierarquia normativa, estabelecendo as diretrizes gerais e as normas que devem ser seguidas em todo o país. Suas resoluções são de cumprimento obrigatório para os estados e municípios. o O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) são os principais órgãos executores em nível federal, aplicando as normas do CONAMA e fiscalizando o cumprimento da legislação ambiental em empreendimentos de impacto nacional ou regional, além de crimes ambientais de grande porte. 2. Nível Estadual: o Os CONSEMAs (como o CONSEMA/MT) atuam como órgãos consultivos e deliberativos nos estados, elaborando normas e diretrizes específicas para suas jurisdições, desde que não conflitem com as normas federais do CONAMA. Eles adaptam a legislação federal às realidades locais. o As Secretarias Estaduais de Meio Ambiente (SEMAs) e os órgãos ambientais estaduais (como a SEMA/MT) são os executores em nível estadual, responsáveis pelo licenciamento ambiental de atividades de médio e grande impacto, fiscalização e gestão das unidades de conservação estaduais. 3. Nível Municipal: o Os Conselhos Municipais de Meio Ambiente (COMAMs) e as Secretarias Municipais de Meio Ambiente (quando existentes) são responsáveis pela gestão ambiental em nível local. Eles licenciam atividades de pequeno impacto local e realizam a fiscalização ambiental em suas áreas de atuação, seguindo as diretrizes federais e estaduais. Em essência, as normas federais (CONAMA) estabelecem o piso e o teto para a atuação ambiental, e as normas estaduais (CONSEMA) detalham e implementam essas diretrizes de acordo com as especificidades regionais, enquanto os municípios executam a política ambiental em sua esfera mais direta. Essa estrutura garante uma abordagem integrada e descentralizada para a proteção do meio ambiente no Brasil.