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SEMIOLOGIA DOS ANIMAIS 
Profª Aisla N da Silva
Conteúdo Programático
INTRODUÇÃO A SEMIOLOGIA
“As pessoas se esquecem do que ouvem; 
lembram do que lêem; porém, só aprendem, 
de fato, aquilo que fazem.”
(Adão Roberto da Silva)
SEMIOLOGIA
■ Semeion = sintomas/sinais + logos = ciência/estudo
– Parte da Medicina que estuda os métodos de exames 
clínicos, pesquisa os sintomas e os interpreta→
elementos necessários para contruir o diagnóstico e 
presumir a evolução da enfermidade (FEITOSA, 2008)
SEMIOLOGIA
■ Premissa I
– A SEMIOLOGIA está baseada em três pontos 
fundamentais: 
■ 1. Ética 
■ 2. Relação médico-paciente 
■ 3. Raciocínio científico
SEMIOLOGIA
■ Premissa II
– PROPEDÊUTICA CLÍNICA
“conjunto de técnicas e procedimentos pelos quais um paciente é 
examinado, com a finalidade de se chegar a uma hipótese 
diagnóstica”
Divisões da SEMIOLOGIA
■ Semiotécnica. É a utilização, por parte do examinador, de todos 
os recursos disponíveis para se examinar o paciente enfermo.
– Observação do animal ↔ realização de exames complexos
– Física – funcional e experimental
■ Clínica Propedêutica. 
■ Semiogênese.
Divisões da SEMIOLOGIA
■ Semiotécnica. É a utilização, por parte do examinador, de todos os recursos disponíveis para se 
examinar o paciente enfermo.
– Observação do animal ↔ realização de exames complexos
– Física – funcional e experimental
■ Clínica Propedêutica. Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos 
através do exame do paciente. 
– Elemento de RACIOCÍNIO E ANÁLISE fundamental, na clínica 
médica, para o estabelecimento do diagnóstico. 
■ Semiogênese. Busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas 
aparecem e se desenvolvem.
SEMIOLOGIA – CONCEITOS GERAIS
Medicina humana
■ Sensação subjetiva anormal, sentida
pelo paciente e não visualizada pelo
examinador (dor, náusea, dormência).
■ Sinal é um dado objetivo, que pode
ser notado pelo examinador por
inspeção, palpa- ção, percussão,
auscultação ou evidenciado por meio
de exames complementares (tosse,
edema, cia- nose, sangue oculto).
Medicina VETERINÁRIA
■ Todo o fenómeno anormal, orgânico
ou funcional, pelo qual as doenças se
revelam no animal (tosse,
claudicação, dispneia, aumento de
volume).
■ Não se limita à observação da
manifestação anormal apresentada
pelo animal, mas principalmente, a
avaliação e a conclusão que o clínico
retira do(s) sintoma(s) observado(s) e/
ou por métodos físicos de exame.
– Sinal de godet → Depressão local
após pressão
■ Sintoma ou Sinal?
– sintein = acontecimento
■ UM FATOR → DIFERENTES SINTOMAS →
– Desnutrição 
– Aumento de volume → edema, abcesso...
■ UM SINTOMAS → MANIFESTADO POS VÁRIOS CAUSAS
– Febre 
– Diarréia 
■ SINTOMAS 
– LOCAIS→ delimitados; claudicação;
– GERAIS → todo; neoplasia mamária com metástase.
– PATOGNOMÔNICOS→
Classificação dos sintomas
■ Evolução 
– Iniciais
■ Primeiros observados→
reveladores da doença
– Tardios
■ Aparecem no período de 
estabilização ou declínio 
da enfermidade;
– Residuais
■ Recuperação do 
animal.→ Mioclonoas na 
cinomose
■ Mecanismo de produção
– Anatômico
■ Altera a forma do órgão 
(hepatomegalia)
– Funcional
■ Alteração da função 
(claudicação)
– Reflexo
■ Sintomas distantes→ sudorese 
em cólicas, icterícia em 
hepatites
SÍNDROMES
■ syndromos = que correm juntos
■ Conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas e 
que afetam diversos sistemas; 
– síndrome cólica equina
– FEBRE
DIAGNÓSTICO
■ Diagnosis = ato de discernir, de conhecer
– Reconhecer as enfermidades
– Manifestações clínicas
– Prever a evolução - prognóstico
DIAGNÓSTICO
■ Diagnóstico nosológico – clínico → conclusão sobre a doença.
■ Diagnóstico terapêutico → fechado após resposta positiva a terapia instituída.
■ Diagnósticos
– Anatômicos – lesão da tricuspide
– Etiológicos – fator deternminante da doença – tétano(Clostridium tetani)
– Histopatológico 
– Radiológico 
■ Nem sempre é possível estabelecer de imediato o diagnostico
– Provável
– Presuntivo - provisório 
ERRO DIAGNÓSTICO
■ PRINCIPAIS CAUSAS
– Anamenese incompleta
– Exame físico superficial
– Avaliação precipitada ou falsa dos achados clínicos.
– Conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos dos 
exames físicos disponíveis. 
– Impulso precipitado cm tratar o paciente antes mesmo de se 
estabelecer o diagnóstico
DIAGNÓSTICO
• Seqüência cronológica do exame do paciente
• Exame Clínico Subjetivo
• Anamnese
• Identificação, Queixa Principal, Histórico, Saúde Geral
• Sintomas
• Exame Clínico Objetivo
• Sinais
• Sinais Extra-Bucais
• Sinais Intra-Bucais
• Exames Complementares
Prognóstico 
■ Consiste em prever a evolução da doença e suas prováveis consequências
■ Considera-se:
– 1. Perspectiva de salvar a vida;
– 2. perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente;
– 3. perspectiva de manter a capacidade funcional do(s) órgão(s) 
acometido(s)
– FAVORÁVEL
– DESFAVORÁVEL
– DUVIDOSO
Resolução do problema
1. Elaborar hipóteses;
2. Avaliar as hipóteses obtidas
■ Princípios de Hutchinson
TRATAMENTO
■ COMBATER A DOENÇA;
■ FINALIDADES
– Causal → hipocalcemia-cálcio
– Sintomático - analgésicos
– Patogênico – modificar o mecanismo - tétano -
– Vital – evitar aparecimento de complicações letais -
tranfusão
Métodos gerais da exploração clínica
■ Aporte humano básico 
necessário: 
– Conhecimento. 
– Raciocínio.
– Visão, audição, tato, olfação. 
– Sensatez
– Organização.
– Paciência. 
■ Material básico necessário: 
– Papel e caneta para anotações. 
– Aparelho de ausculta.
– Martelo e plexímetro para percussão
– Termómetro. 
– Aparelho de iluminação (lanterna)
– Luvas de procedimento
– Luvas de palpação retal
– Otoscópio e oftalmoscópio
– Especulos vaginais
– Frascos para acondicionamento de 
amostras.
– Material específico para contenção (cordas, 
cachimbo, mordaças, etc.).
Inspeção 
■ Superficie corporal
■ Cavidade – regiões mais acessíveis
– Boa iluminação
– Observaçõ no ambiente de origem
– Não conter antes de uma inspeção cautelosa
– Descrever o que de fato está vendo
Inspeção 
■ Panoraminca – animal visto no todo
■ Localizada – alterações em determinadas aréas
■ Direta (ectoscopia) – visão – pelos, pele, mucosa, movimentos respiratórios
■ Indireta 
– De iluminação (Otoscópio, Laringoscópi, oftalmoscópio)
– De raio x
– Mensuração
– Gráfico – eletrocardiograma
– Ultra sonografia
PALPAÇÃO
■ Inspeção e palpação – complementares
– Informações mais profundas – grau de oleosidade, 
reflexo a dor, diagnóstico gestacionais, pressão...
– Direta – mãos, dedos
– Indireta – sondas, cateter, pinças...
PALPAÇÃO
1. Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
1. Pesquisa de flutuação
2. Palpação com a mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e parte ventra/ dos
dedos.
3. Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça.
PALPAÇÃO
4. Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos (específico para a avaliação da
temperatura).
5. Dígito-pressão realizada com a polpa do polegar ou indicador. Consiste na compressão
de uma área com diferentes objetivos: pesquisar a existência de dor, detectar a presença
de edema (godet positivo) e avaliar a circula ção cutânea.
6. Punho-pressão é feita com a mão fechada, particularmente, em grandes ruminantes, com
a finalidade de avaliar à consistência de estruturas de maior tamanho (rúmen, abomaso)
e para denotar, também, aumento de sensibilidade na cavidade abdominal.
PALPAÇÃO
1. Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
2. Palpação com a mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e parte ventra/ dos dedos.
3. Palpação usando-se o polegar e o indicador, formando uma pinça.
4. Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos (específico para a avaliação da temperatura).
5. Dígito-pressão realizada com a polpa do polegar ou indicador. Consiste na compressão de uma área com diferentes objetivos: pesquisara existência de dor, detectar a presença de edema (godet positivo) e avaliar a circula
6.
7. Vltropressão é realizada com a ajuda de uma lâmina de vidro que é comprimida contra a pele, analisando-se a
área por meio da própria lâmina. Sua principal aplicação é permitir a distinção entre eritema e púrpura (o
eritema desaparece e a púrpura não se altera com a vitro ou dígito-pressão).
http://semiodepequenos2015.blogspot.com/2015/12/semiologia-da-pele.html
Tipos de Consistência
■ Mole. Quando uma determinada estrutura reassume sua forma normal após cessar a aplicação 
de pressão à mesma (tecido adiposo). É uma estrutura macia, porém, flexível.
■ Firme. → estrutura oferece resistência à pressão, mas acaba cedendo e voltando ao normal com 
seu fim (fígado, músculo).
■ Dura → estrutura não cede, por mais forte que seja a pressão (ossos e alguns tecidos tumorais).
■ Pastosa→ cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, 
mesmo quando cessada (edema: sinal de godet positivo).
■ Flutuante. → acúmulo de líquidos, tais como sangue, soro, pus ou urina em uma estrutura ou 
região; resultará em um movimento ondulante, mediante a aplicação de pressão alternada. Se o 
líquido estiver muito comprimido, as ondulações poderão estar ausentes.
■ Crepitante. Presença de ar ou gás em seu interior. Tem-sc, à palpação, a sensação de 
movimentação de bolhas gasosas. É facilmente verificado nos casos de enfisema subcutâneo.
Auscultação 
■ Avaliação dos ruídos que o diferentes órgãos produzem 
espontaneamente.
– Direta ou imediata – ouvido direto na região
– Indireta mediana – estetoscópio, doppler
– Aparelhos de boa qualidade
– Ambientte tranquilo
– Atenção ao ruido 
– Contençaõ adequada
■ Percussão – o examinador promove os sons
■ Fonte: Google imagens
PERCURSÃO
OUTRAS FERRAMENTAS
■ OLFAÇÃO
■ EXAMES COMPLEMENTARES
RESENHA
ANAMNESES
MÉTODOS DE CONTENÇÃO E 
DERRUBAMENTO;
EXAME CLÍNICO
■ O exame clínico reúne todas as informações necessárias para o
estabelecimento do diagnóstico, enquanto o exame
– Exame físico→ é uma parte do exame clínico do animal,
resumindo-se à colheita dos sintomas e dos sinais por
métodos físicos de exame, tais como inspeção, palpação,
percussão, auscultação c olfação.
Métodos gerais da exploração clínica
■ Aporte humano básico 
necessário: 
– Conhecimento. 
– Raciocínio.
– Visão, audição, tato, olfação. 
– Sensatez
– Organização.
– Paciência. 
■ Material básico necessário: 
– Papel e caneta para anotações. 
– Aparelho de ausculta.
– Martelo e plexímetro para percussão
– Termómetro. 
– Aparelho de iluminação (lanterna)
– Luvas de procedimento
– Luvas de palpação retal
– Otoscópio e oftalmoscópio
– Especulos vaginais
– Frascos para acondicionamento de 
amostras.
– Material específico para contenção (cordas, 
cachimbo, mordaças, etc.).
Exame clínico – procedimentos básicos
1. Identificação do animal ou dos animais (resenha).
2. Investigação da história do animal (anamnese).
3. Exame Físico:
- Geral: avaliação do estado geral do animal (atitude, comportamento, estado 
nutricional, estado de hidratação, coloração de mucosas, exame de linfonodos, 
etc.) parâmetros vitais (frequência cardíaca, frequência respiratória, 
temperatura, movimentos ruminais e/ou cecais);
-Especial: exame físico direcionado ao(s) sistema(s) envolvido(s).
4. Solicitação e interpretação dos exames subsidiários (caso necessário).
5. Diagnóstico e prognóstico.
6. Tratamento (resolução do problema).
Resenha - identificação do paciente
■ Espécie
– suscetibilidade de uma espécie varia consideravelmente em relação às doenças infecciosas e/ou 
parasitárias e ao comprometimento de determinados sistemas ou órgãos
– Equinos → suscetíveis à anemia infecciosa equina e ao garrotilho
■ Raça
– Quanto mais puras são mais suscetíveis a doenças. 
– As raças mistas ou os animais sem raça definida (SRD) → rusticidade e geralmente reagem 
favoravelmente, quando devidamente diagnosticados e tratados.
– Objetivo da criação → exigência nutricional
■ Sexo
– adenocarcinomas mamários
– Mastites 
– Hérnias escrotais
■ Idade
– problemas umbilicais em animais recém-nascidos
– Verminose e parvovirose em cães filhotes
– endocardioses adquiridas costumam acometer os animais de meia-idade ou velhos →
Prognóstico
■ Peso 
■ Coloração da pelagem do animal → pelagem escura são mais resistentes aos raios solares
■ Origem do animal
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ANAMNESE - ENTREVISTA
■ Atenção. Ouça atenciosamente a história; não despreze inicialmente os detalhes.
■ Estimulação. Estimule o proprietário a falar tudo sobre o caso, separando os dados relevantes dos 
inaproveitáveis. Selecione, agora, as informações.
■ Inquisição. Inquira, tanto quanto necessário, sobre os fatos que não ficaram claros ou foram esquecidos.
■ Observação. Observe se as informações obtidas são ou não confiáveis, levando-se em conta a aparência 
geral do animal e o comportamento do proprietário. Não hesite em repetir a mesma pergunta utilizando-
se de outras palavras para confirmar a informação.
■ União. Agrupe os dados de importância e verifique se a história tem início, meio e fim.
ANAMNESE - ENTREVISTA
a) Fonte e confiabilidade → filho, vizinho, tratador, sogra...
b) Queixa principal →manifestação imediata da doença do animal 
que fez com que o proprietário procurasse atendimento 
veterinário
c) História médica recente (HMR)→ alterações recentes na saúde 
do animal que levaram o proprietário a procurar auxílio médico. 
História médica recente (HMR)
■ Um rottweiler, com três meses de idade, foi levado pelo proprietário (fonte e confiabilidade) por 
desenvolver diarreia (queixa principal: sintoma-guia e provável localização: sistema digestório). 
O problema teve início há três dias (início) e persiste até o momento (duração). A diarreia ocorre 
várias vezes ao dia (frequência) e apresenta sangue nas fezes em grande quantidade (gravidade). 
Começou a demonstrar anorexia, vomito, desidratação e febre há um dia (problemas associados) 
e o animal tem ficado cada vez mais apático desde então (evolução)
ANAMNESE - ENTREVISTA
d) Comportamento dos órgãos (revisão dos sistemas)→
interrogatório sintomatológico
– Sequência recomendada
e) História médica pregressa (HMP)→avaliação geral da saúde do animal, 
antes da ocorrência ou da manifestação da doença atual
f) História ambiental e de manejo;
g) História familiar ou do rebanho→ informações sobre a saúde de todos os 
animais pertencentes àquela família ou rebanho, vivos ou mortos.
CARACTERÍSTICAS DO PROPRIETÁRIO
■ Proprietário Loquaz → entrevista como o convém
■ Proprietário Tímido
■ Proprietário Hostil
■ Proprietário Insaciável
■ Proprietário Agradável
■ Proprietário Embratel
■ Proprietário Não-Sei
■ Proprietário Anjo-da-Guarda
CONTENÇÃO
EXAME FISICO GERAL
EXAME FÍSICO GERAL
➢ NÍVEL DE CONSCIÊNCIA. Alerta (normal), diminuído (deprimido, apático), aumentado
(excitado).
➢ POSTURA E LOCOMOÇÃO. Normal ou anormal (sugerindo dor localizada, fratura,
luxação ou doenças neurológicas); observe o animal em repouso e, em seguida, em
movimento.
➢ CONDIÇÃO FÍSICA OU CORPORAL. Obeso, gordo, normal, magro, caquético.
➢ PELAME. Pêlos limpos, brilhantes ou eriçados, presença de ectoparasitas (carrapatos,
piolhos, pulgas, etc.)--. a pele é o espelho da saúde".
➢ FORMA ABDOMINAL. Normal, anormal (timpanismo, ascite, etc.).
➢ CARACTERÍSTICAS RESPIRATÓRIAS. Eupnéia ou dispneia, tipo respiratório, secreção
nasal, etc.
➢ OUTROS. Apetite, sede, defecação, vómito, secreções (vaginal, nasal, ocular) micção...
EXAME FÍSICO GERAL
■ PELAME. Pêlos limpos, brilhantes ou eriçados, presença de ectoparasitas (carrapatos, piolhos, 
pulgas, etc.)--. a pele é o espelho da saúde".
Parâmetros fisiológicos
Normotermicos
Hipotérmicos
hipertérmicos
Exame das mucosas
■ Mucosas aparentes (inflamação, 
tumores, edema)
– Alterações que reflitam 
comprometimento do sistema 
circulatórioou a existência de 
doenças em outras partes do 
corpo (icterícia)
■ oculopalpebrais (conjuntivas e 
palpebrais), mucosas nasal, bucal, 
vulvar, prepudal e, raramente, anal.
Exame das mucosas
■ Coloração
– Limite entre a coloração normal e a patológica
– Problema localizado ou uma peculiaridade particular do animal,
– Envolvimento de várias mucosas → comprometimento sistémico.
■ Tempo de preenchimento capilar
– Difícil de avaliar em cães e gatos em virtude da falta de contraste
– Reflete o estado circulatório do animal (volemia)
– Animal sadio: 1-2 segundos
– Animal desidratado: 2-4 segundos
– Animal gravemente desidratado: > 5 segundos
AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS
AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS
■ Via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos espaços 
intersticiais para o sangue.
■ Eliminação de partículas
■ Absorção de nutrientes
■ Tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade e a temperatura 
de todos os linfonodos examináveis e
■ Bilateralmente
■ Inspeção, palpação e, caso necessário, realização de biópsia dos 
linfonodos.
AVALIAÇÃO DOS LINFONODOS
■ Participa dos processos patológicos que ocorrem nas áreas ou regiões por eles 
drenadas;
– As alterações que ocorrem no sistema linfático podem identificar o órgão 
ou a região que está acometida. 
■ 2. Os linfonodos, como os vasos linfáticos, apresentam alterações características 
em várias doenças infecciosas 
– Leucose bovina, a linfadenite caseosa dos caprinos e ovinos, a leishmaniose 
visceral canina...
– Fator fundamental para o estabelecimento do diagnóstico nosológico.
■ 3. A dilatação ou hipertrofia anormal dos linfonodos, que ocorre na maioria dos 
processos infecciosos e inflamatórios, pode comprometer a função de alguns 
órgãos vizinhos, agravando ainda mais o quadro geral do animal, tais como: 
– Disfagia e timpanismo → linfonodos mediastínicos (por compressão de 
vago, nos casos de tuberculose e actinobacilose em bovinos)
Sistema Linfático e LINFONODOS
■ Capilares linfáticos, vasos linfáticos, ductos 
linfáticos e linfonodos
■ Partes superficiais da pele, sistema nervoso central, 
regiões mais profundas dos nervos periféricos e 
ossos → ausência de vasos linfáticos
■ Filtração 
– Via acessória pela qual os líquidos podem fluir 
dos espaços intersticiais para o sangue.
– Linfa → deriva do líquido intersticial que flui 
para os vasos linfáticos. 
Linfonodos 
■ Linfonodos mandibulares →
– Localizados superficialmente entre a 
veia facial. Nos equinos estão situados 
mais profundamente e ventralmente à 
língua. 
– Drena a região ventral da cabeça 
(cavidade nasal, lábios, língua e 
glândulas salivares)
■ Retrofaríngeos laterais e mediais 
localizam-se na região cervical, entre o 
atlas e a parede da faringe. Recebem linfa 
das partes internas da cabeça, incluindo o 
esôfago proximal, palato e a faringe.
Linfonodos 
■ Linfonodos cervicais (pré-escapulares) 
→
■ São palpáveis na face lateral da porção distal do 
pescoço→ músculos trapézio, braquiocefálico e 
omotransverso.
■ Pavilhão auricular, o pescoço, o ombro, os membros 
torácicos e o terço proximal do tórax.
Linfonodos 
■ Linfonodos pré-femorais → pré-crurais
■ podem ser palpados no terço inferior do abdome, a meia distância da 
prega do flanco e da tuberosidade ilíaca.
■ Ausente em animais de companhia
■ Recebe linfa da região posterior do corpo e do segmento craniolateral 
da coxa
Linfonodos 
■ Linfonodos mamários →
■ Dois nódulos de cada lado, entre o assoalho ósseo da pelve e a parte 
caudal do úbere (transição da parede abdominal e parênquima 
glandular).
■ Drenam o úbere e as partes posteriores das coxas.
■ Palpados em fêmeas de ruminates domésticos
Linfonodos 
■ Linfonodos linfonodos inguinais superficiais ou 
escrotais
– apresentam-se medial e lateral ao corpo do pênis. Serve de 
centro linfático para os órgãos genitais masculinos externos. 
Normalmente palpados em cães.
■ Os linfonodos poplíteos superficiais, 
– Ausentes nos equinos, estão localizados na origem do 
gastrocnêmio, entre os músculos bíceps femoral e 
semitendíneo, posteriormente a articulação fêmoro-tíbio-
patelar. 
■ Drenam pele, músculos, tendões e articulações dos membros 
posteriores.
■ É palpável em cães e gatos.
Semiologia do Sistema Linfático
• MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA
✓ Dos vasos linfáticos e linfonodos
✓ Inspeção
✓ Palpação
✓ Punção
✓ Linfografia (vasos linfáticos)
• Tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade e a temperatura de todos os linfonodos
examináveis e bilateralmente
Sistema Linfático e LINFONODOS
✓ Enfermidades
✓ Obstruções
✓ Linfangites agudas e crônicas
✓ Adenites - Linfadenites
✓ Leucose bovina,
✓ Linfadenite caseosa dos caprinos e ovinos, 
✓ Leishmaniose visceral canina, 
✓ fator fundamental para o estabelecimento do diagnóstico 
nosológico.
ileofemoral (espaço retroperitoneal, cranial e medial ao corpo do íleo) 
linfonodos da bifurcação aórtica (parte caudal do flanco, medial ao íleo)
Semiologia do Sistema
Linfático
• MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA
✓ Dos Linfonodos
✓ Inspeção - Localização
✓ Palpação
✓ Forma
✓ Tamanho/Volume
✓ Sensibilidade
✓ Mobilidade 
✓ superfície
✓ Lisa/rugosa
✓ Regular/irregular
✓ Temperatura
✓ Consistência
✓ Adenites agudas (Macia,
tensa, firme, elástica)
Evolução: Abscedação,
maturação, supuração
✓ Adenites crônicas (firme,
dura, tendinosa
Semiologia do Sistema Linfático e Baço
• Anatomofisiologia do Baço
✓ Localização
✓ Monogástricos
✓ Ruminantes
✓ Funções
✓ Defesa
✓ Produção de anticorpos
✓ Hemocaterese - sequestro dos eritrócitos do sangue periférico 
através do sistema retículo endotelial – remoção das hemácias 
que entram em apoptose.
✓ Hemodinâmica
Som maciço à percursão;
Avaliação por USG.
Borda caudal palpável -
palpação retal em equinos
http://blog.equinovet.com.br/colica-em-
equinos-tudo-o-que-voce-precisa-saber/
Semiologia do Sistema Linfático e Baço
• MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO CLÍNICA
✓ Do Baço
✓ Inspeção
✓ Palpação
✓ Pequenos animais
✓ Grandes animais
✓ Percussão
✓ Pequenos animais
✓ Grandes animais
✓ Ultrassonografia abdominal

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