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tipos de gengiva e osso

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sarah menezes

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Quem protege meu dente é o meu tecido gengival. E o meu tecido gengival é protegido principalmente pelo conjuntivo. Então, se eu tenho uma gengiva com muito conjuntivo, vai proteger meu dente, se eu tenho pouco conjuntivo, tem chance de ter recessão gengival. 
-- Classificação de Maynard: 
Toda vez que você for avaliar qualquer paciente aqui em diante, você vai saber se você é um paciente fácil ou um paciente difícil. Porque ficar feio ou ficar bonito vai depender do que chegou pra você. Nem sempre você vai fazer uma coisa bonita. Às vezes você vai fazer uma coisa que ficou o mais bonito possível e se tiver uma condição de dar uma proteção e ficar menos visível, melhor. 
Se avaliar sempre duas coisas, conjuntivo e gengiva. Se é gengiva, vai olhar a altura da gengiva, que normalmente é mensurada da crista até a ponta da gengiva. Se for olhar o conjuntivo, vai colocar a sonda perpendicular e vai olhar a largura dela. Se tiver largura, tem conjuntivo. Se tiver conjuntivo, protege do tecido. Não tem largura, não tem conjuntivo, não protege o tecido. 
· Tipo 1: muito tecido conjuntivo e muito tecido epitelial, ou seja, muita gengiva e muito conjuntivo. É o melhor tipo, tem boa cicatrização, tem reversibilidade por cicatrização, tem estética gengival, consegue-se manipular a gengiva. 11%
· Tipo 2: tem altura e não tem largura, ou seja, tem gengiva e não tem conjuntivo. Tem estética imediata, porém com 3 meses, há recessão e mostra o bordo, pois não tem cicatrização. Tem que tomar muito mais cuidado com a oclusão, porque qualquer sobrecarga em cima desse dente, causa uma recessão. 35%. A resposta imunológica, ela sempre vai em reabsorver.
· Tipo 3: pouca gengiva e muito conjuntivo. É protegida, mas tem pouca gengiva, mas por ter muito conjuntivo, tem pouca chance de reabsorção. Esse tipo vai causar obrigatoriamente um defeito estético. Ele não tem altura e tem largura. Então como ele não tem altura, se eu tiver uma restauração em nível gengival, vai aparecer meu bordo de restauração. 
· Tipo 4: não tem nada, quando se sonda, fica transparente. Não tem quantidade, não tem qualidade. É ruim de tudo. 
Quando se altera o tipo da gengiva, também se altera o nível do osso. Quando eu tenho a classificação de Maynard tipo 1 e 2, o meu processo alveolar é mais larga. Então, quando eu arrancar esse dente, eu tenho mais osso para ser reabsorvido. Então, quando eu tenho um tipo 1 de 2 de Maynard, tipo 1 principalmente, e eu removi um dente, vai perder a vestibular? Vai, mas pouco. Tipo 3 e 4 o osso é mais fininho.
E tem o tipo ósseo, que é a classificação de Misch, que ver a densidade óssea. 
· Tipo 1: é um osso muito calcificado, duro e bem rígido. No osso tem a parte orgânica e a parte inorgânica. A parte orgânica da flexibilidade e a parte inorgânica da resistência e dureza. O osso tipo 1 vai ter muito mais partes inorgânicas do que orgânicas. Por ela ser bem dura, ele vai travar o implante bem legal, no entanto a cicatrização já vai ser ruim, porque eu tenho pouco tecido orgânico. Estabilidade primária ok, secundária ruim.
· Tipo 2: já tem uma cortical bem limitada, cortical grossa. E a medular é mais ou menos a mesma densidade do perfurar da cortical. Quando você vai perfurando, você não sente tanta diferença. Você está curando, sente uma resistência, mas quando você passa para a medular, você vai continuar sentindo a mesma resistência. Então, é uma calcificação da mesma forma da medular e da cortical, em mesmos níveis. Você vai ter uma estabilidade primária ótima e uma estabilidade secundária ótima. 
· Tipo 3: uma diferença característica da medular e da cortical. A cortical vai ser rígida e a medular mole. A estabilidade primária é pior e secundária ótima. 
· Tipo 4: muito rarefeito. Muita parte orgânica e muito pouco inorgânica. A cortical é tão fina que você poderia curar com o instrumental. É mole, onde é que encontra esse tipo de osso? No tuber. Então, eu consigo colocar um implante nesse local e ter o mínimo de .... nele? Não. Então, ela é ótima para quê? Vamos dizer, eu estou precisando aumentar a quantidade de tecido. Eu estou precisando melhorar o enxerto. Abro o tuber do meu paciente, tiro o tuber do meu paciente, misturo e faço meu enxerto. Então ele é ótimo como fornecedor de enxerto.
E tudo vai ser baseado nessa classificação de Misch. Tanto resistência, quanto longevidade no meu tratamento. E eu vou ver se esse paciente tem mais um tipo de gengiva? Mais ou menos. Porque o osso, dependendo do local que você o tenha, você vai ter mais denso ou menos denso. Baseado na distribuição de força. Na mandíbula, por exemplo, tem as linhas oblíquas externa e interna. Ali é uma divisão de força da mastigação. Então no local onde eu tenho a distribuição de força, a densidade vai ser maior. Se eu pegar o mento, é o ponto final do ponto de encontro de força. Então se tem influência de força, vai ser mais calcificado. Aqui vai ser tipo 1 também. 
Linha oblíqua: tipo 1
Mais próximo do tuber: tipo 4
Região intermediária: tipo 3
Região anterior: tipo 2
Região de mento: tipo 1
Região dos dentes: tipo 2

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