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1 1 
Contabilidade de derivativos 
e hedge accounting 
 
Prof. Eric Barreto 
1	
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
2 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
ERIC BARRETO 
Doutorando,	Mestre	e	Graduado	em	Ciências	Contábeis	pela	FEA-
USP,	é	professor	do	Insper	e	Saint	Paul	e	sócio	da	M2M.	
Atua	como	palestrante	e	parecerista	na	área	de	contabilidade;	
Possui	mais	de	17	anos	de	experiência	nas	áreas	de	contabilidade	e	
finanças,	é	autor	do	livro	“Contabilidade	a	Valor	Justo”	e	coautor	do	
livro	“IFRS	no	Brasil:	temas	avançados	abordados	a	parQr	de	casos	
reais”;	Foi	execuQvo	em	bancos	e	empresas	de	consultoria.	
3 
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
4 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
5 
Características: 
 
»  preço estabelecido entre as partes 
 
»  risco de crédito entre as partes 
 
»  dificuldade de fiscalização 
 
»  as partes se conhecem 
Exemplos: 
 
Ø  CDB/RDB 
 
Ø  CDI 
 
Ø  Câmbio 
 
Ø  Debêntures 
 
Ø  Ações no lançamento (primário) 
 
Ø  Empréstimos 
Mercado de Balcão 
 
É o mercado de negociação de ativos diretamente entre as partes. 
TIPOS DE MERCADO 
Banco 
Aplicadores 
Tomadores de 
Crédito 
PF 
PME 
Private 
Corporate 
CDI 
Venda SELIC 
CDI 
Compra SELIC 
PF 
PME 
Private 
Corporate 
> >de Fernando em relação ao contrato assinado? 
 
Direitos: receber boi no futuro 
Obrigações: pagar valor previamente estipulado 
LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA 
25 
26 
Em 1/2/2010, com o objetivo de se proteger contra a variação cambial do 
dólar americano, uma entidade adquiriu US$ 500,000 a termo, fixando o 
preço da moeda em R$ 1,90 na data de 31/12/2010. Em 30/06/2010, com o 
dólar cotado a R$ 1,80 no mercado a vista, taxa de mercado em Reais a 
12% a.a. e DOL FUT a R$ 1,85, qual deveria ser o valor justo desse 
instrumento financeiro? 
MERCADO A TERMO 
26 
27 
Em 1/2/2010, com o objetivo de se proteger contra a variação cambial do 
dólar americano, uma entidade adquiriu US$ 500,000 a termo, fixando o 
preço da moeda em R$ 1,90 na data de 31/12/2010. Em 30/06/2010, com o 
dólar cotado a R$ 1,80 no mercado a vista, taxa de mercado em Reais a 
12% a.a. e DOL FUT a R$ 1,85, qual deveria ser o valor justo desse 
instrumento financeiro? 
MERCADO A TERMO 
27 
28 
Dificuldade 1: Operações a termo negociadas 
em prazos diferentes são difíceis de serem 
comparadas, impactando em dificuldade na 
criação de um mercado secundário. 
D0 
AT=100 
60 d 
D+1 
AT=102 
60 d 
Dificuldade 2: Não é possível a liquidação por 
diferença. No mercado de balcão exige-se a 
entrega física. 
Dificuldade 3: Quem fixa o preço? Os veículos 
de comunicação apresentam diferenças de 
preços, inclusive por região. 
Dificuldade 4: Como é o boi? A cotação deve 
variar de acordo com as características do 
animal. 
Aspectos	didá&cos	inspirados	nas	aulas	do	Prof.	José	Roberto	Securato	(FEA	–	USP)	
PROBLEMAS COMUNS NAS OPERAÇÕES A TERMO 
28 
29 
Cliente	 Corretora	 Bolsa	 Corretora	 Cliente	
-  Define as características dos ativos a serem negociados; 
-  Fixa vencimentos das operações; 
-  Faz a liquidação por diferença e cria regras para liquidação física, e 
-  Estabelece critérios para fixar o preço do ativo no vencimento. 
A isso dá-se o nome de Mercado Futuro (não mais Termo). Típico mercado 
de bolsa. 
MERCADO FUTURO 
29 
Fonte: Mark 2 Market 
•  O	sistema	de	Ajuste Diário	é	
uma	 forma	 de	 minimizar	 o	
r i s c o	 d a	 B o l s a	 e	 d a s	
Corretoras.	
•  Para	evitar	o	risco	decorrente	do	início	da	inadimplência	pede-se	Margem	
Inicial	de	Garan&a	(R$,	btulos,	ouro,	carta	de	fiança)	que	cubra	de	2	a	3	dias	
de	ajuste.	
MERCADO FUTURO 
30 
31 
Mercado futuro
7,90
7,95
8,00
8,05
8,10
8,15
8,20
16
/02
/98
17
/02
/98
18
/02
/98
19
/02
/98
20
/02
/98
25
/02
/98
26
/02
/98
27
/02
/98
02
/03
98
US
$/
sc
8,03
7,98
8,07
8,05
8,00
7,95
8,02
8,12
8,18
MERCADO FUTURO 
31 
Fonte: Aulas Prof. Alexsandro B. Lopes 
32 
Comprador Preço Ajuste Vendedor
Acum. Diário 8,03 Diário Acum.
- 0,05 - 0,05 7,98 + 0,05 + 0,05
+ 0,04 + 0,09 8,07 - 0,09 - 0,04
+ 0,02 - 0,02 8,05 + 0,02 - 0,02
- 0,03 - 0,05 8,00 + 0,05 + 0,03
- 0,08 - 0,05 7,95 + 0,05 + 0,08
- 0,01 + 0,07 8,02 - 0,07 + 0,01
+ 0,09 + 0,10 8,12 - 0,10 - 0,09
...
mercado futuro 
MERCADO FUTURO 
32 
Fonte: Aulas Prof. Alexsandro B. Lopes 
33 
Preço futuro 
Preço à vista 
Preço à vista 
Preço futuro 
tempo tempo 
MERCADO FUTURO 
33 
Fonte: Aulas Prof. Alexsandro B. Lopes 
34 
Como as datas são fixadas pelas bolsas, na grande 
maioria das vezes não batem com as operações 
físicas. 
Praticamente não tem entrega física. 
Ajuste diário gera necessidade de gestão diária do 
caixa. 
PROBLEMAS COMUNS NO MERCADO DE FUTUROS 
34 
35 
BM&F 
Agronegócio (hedge, posição 
física, datas próprias, sem expertise 
na gestão de fluxos de caixa) 
-AT 
+AT 
Especuladores 
precisam dos seus 
iguais 
termo 
Hedger 
Especulador 
Aspectos	didá&cos	inspirados	nas	aulas	do	Prof.	José	Roberto	Securato	(FEA	–	USP)	
O ECOSSISTEMA DO MERCADO 
35 
36 
•  Futuro	de	DI	–	negocia	a	taxa	de	juros	em	reais;	
•  Futuro	de	DDI	–	negocia	o	diferencial	entre	o	CDI	e	a	variação	de	taxa	de	
câmbio	de	R$/US$;	
•  Futuro	de	DOL	–	negocia	dólar	norte-americano.	
MERCADO FUTURO 
36 
37 
Em 01/12/20X6, a Cia. Barreto faz compra a prazo no exterior por 
US$ 15.000.000. O pagamento será realizado em 02/01/20X7, 
então, a empresa contrata um hedge em 01/12/20X6, comprando 
DOL FUT FX7. 
1 contrato de DOL FUT = US$ 50.000 
Quantos contratos serão necessários? 
N = 15.000.000/50.000 = 
300 contratos 
Em 01/12/20X6, o preço de DOL FUT FX7 é 2.515 => R$/US$ 2,515 
FUTURO DÓLAR 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
US$ 15.000.000 x R$ 2,55 = R$ 38.250.000 Importação = 
Derivativo = (R$ 2,55 – R$ 2,515) x 300 x US$ 50.000 = R$ 525.000 
Desembolso = R$ 38.250.000 - R$ 525.000 = R$ 37.725.000 
R$ 37.725.000 / 15.000.000 
= 2,515 = DOL FUT FX7 
Em 02/01/20X7, o dólar spot é cotado a R$ 2,55. 
FUTURO DÓLAR 
38 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
T.O.B. = 0,2% do valor transacionado (com base no PAD-1) 
 Corretora dá desconto de 80% sobre a T.O.B. 
 
Dado => PAD-1 = 2.512 T.O.B. = 0,2% x 300 x 2,512 x 50.000 = 75.360 
 75.360 x 0,20 = R$ 15.072 
Taxa da Bolsa (emolumentos) 
US$ 1,50 por contrato (converter usando PTAXD-1= R$ 2,49) 
= 300 x US$ 1,5 x R$ 2,49 = R$ 1.120,50 
Taxa de registro 
5% dos emolumentos = R$ 1.120,50 x 5% = 56,03 
Custo total para abrir posição = R$ 16.248,53 
FUTURO DÓLAR 
39 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
T.O.B. = 0,2% do valor transacionado (com base no PAD-1) 
 Corretora dá desconto de 80% sobre a T.O.B. 
 
Dado => PAD-1 =2,55 T.O.B. = 0,2% x 300 x 2,55 x 50.000 = 76.500 
 76.500 x 0,20 = R$ 15.300 
Taxa da Bolsa (emolumentos) 
US$ 1,50 por contrato (converter usando PAD-1= R$ 2,55) 
= 300 x US$ 1,5 x R$ 2,55 = R$ 1.147,50 
Taxa de registro 
5% dos emolumentos 
= R$ 1.147,50 x 5% = 57,38 
Custo total para fechar posição = R$ 16.594,88 
Taxa de permanência 
R$ 0,015 x 300 x 20 d.u. = R$ 90 
FUTURO DÓLAR 
40 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
Desembolso líquido = R$ 38.250.000 - R$ 525.000 = R$ 37.725.000,00 
 
 + 16.594,88 + 16.248,53 = R$ 37.757.843,41 
Quanto teria desembolsado sem o hedge? 
R$ 38.250.000 
Efeito do hedge = Evitou perda de R$ 38.250.000,00 – R$ 37.757.843,41 
 = R$ 492.156,59 
FUTURO DÓLAR 
41 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
42 
Ø  Negociado	em	taxa	de	juros	–	efe&va	252	du;	
Ø  Vencimento	no	primeiro	dia	ú&l	dos	meses	janeiro,	fevereiro,	março,	
abril,	julho	e	outubro;	
Ø  Valor	final	do	contrato:	R$	100.000,00.	
252)1(
000.100
n
i
PU
+
=
Se	a	taxa	
cai,	PU	
sobe	
Se	a	taxa	
sobe,	PU	
cai	
Comprar	taxa	
=	
Vender	PU	
DI FUTURO 
42 
43 
Calcular o PU do seguinte contrato futuro: 
 
DI1 para m+2 = 12% a.a. 
91,128.98
%)121(
000.100
252
42 =
+
=PU
NMFCPAPAAD TTT ×××−= − )]([ 1
252
1
1 )
100
1( −+= TDIFC
Valor	em	BRL	de	
cada	ponto	de	PU	
Número	de	
contratos	
Para	ter	comparabilidade,	o	ajuste	do	
dia	anterior	é	corrigido	em	1	dia	
DI FUTURO 
43 
44 
O valor do contrato é a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo. 
 
No momento da contratação, o valor do contrato = “zero” 
VC	=	 100.000 - PU0	x	(1+iDI)
(1+ipre)
Tendo	passivos	em	CDI,	como	
proteger-se	contra	o	risco	de	alta	
na	taxa	de	juros?	
Comprando	taxa	
DI FUTURO 1 DIA 
44 
A taxa de cupom cambial (objeto do contrato de DDI)pode ser definida como a 
taxa de juros doméstica acima da variação cambial. 
1
)var1(
)1(
−
+
+
=
cambial
rC
Taxa	de	juros	domés&ca	em	
BRL	pelo	prazo	da	operação	
Variação	%	da	taxa	de	câmbio	
de	BRL/USD	no	período	
Um investidor americano possuía USD 
100.000 e os converteu em Reais quando 1 
USD = 2 BRL. 
 
O investidor comprou LTN com vencimento em 
12 meses à taxa prefixada de 15% a.a. 
 
Após 1 ano, com câmbio de 1 USD = 2,30 
BRL, qual o ganho desse investidor? 
000.230$)15,1(000.200 RLTN =×=
000.100$
30,2
000.230$ USR
=
Quanto ele ganhou/perdeu? 
Calcule o cupom cambial da operação. 
FUTURO DDI 
45 
DDI = Diferencial entre CDI e variação cambial (dólar PTAXd-1) 
Cupom	
sujo	1 contrato = US$ 50.000 
Uma entidade tem ativos em BRL e passivos em USD. Que risco corre essa 
entidade? 
CDI	
USD	
Risco	=	ΔCDI	até	o		
Vencimento	
Disponíveis	para	
a	venda	
Custo 
amor]zado 
Custo 
amor]zado 
Valor justo 
Valor justo 
Contrapar]da 
no Resultado 
Contrapar]da 
no PL 
61 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Emprés0mos	e	
Recebíveis	
Inclui	 a&vos	 financeiros	 com	 pagamentos	 fixos	 ou	
determináveis,	não cotados em mercado a]vo.	
Por	 exemplo,	 emprés&mos	 concedidos	e	 contas	 a	 receber	de	
clientes.		
C
at
eg
or
ia
s 
de
 In
st
ru
m
en
to
s 
Fi
na
nc
ei
ro
s 
62 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Ao	valor	justo	
contra	resultado	
Pode	 ser	 subdividida	 em	 duas	 subcategorias:	 A&vos	 para 
negociação	 e	 a&vos	 designados	 para	 esta	 categoria	 no	
momento	de	seu	registro	inicial.	
Instrumentos	financeiros	deriva]vos	sempre	são	enquadrados	
nesta	categoria,	exceto	aqueles	designados	como	instrumento	
de	hedge.	
C
at
eg
or
ia
s 
de
 In
st
ru
m
en
to
s 
Fi
na
nc
ei
ro
s 
63 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Man0dos	até	o		
Vencimento	
Assim	 como	 os	 emprés&mos	 e	 recebíveis,	 os	 a&vos	 man&dos	
até	o	vencimento	 têm	pagamentos fixos ou determináveis,	na	
data	de	vencimento.		
	
A	 en&dade	 precisa	 ter	 intenção e capacidade	 de	 manter	 os	
a&vos	até	o	vencimento.		
C
at
eg
or
ia
s 
de
 In
st
ru
m
en
to
s 
Fi
na
nc
ei
ro
s 
Se	 um	 a&vo	 dessa	 categoria	 é	 vendido	 ou	 reclassificado,	 a	
en&dade	 é	 obrigada	 a	 reclassificar	 todos	 os	 demais	 a&vos	 e,	
durante	2	anos,	fica	proibida	de	u&lizar	essa	categoria.	
64 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Os	 a&vos	 financeiros	 não	 classificados	 em	 nenhuma das três 
categorias anteriores	 entram	 na	 classificação	 de	 a&vos	
financeiros	disponíveis	para	a	venda.	
Disponíveis	para	
a	venda	
Desde	que	o	a&vo	não	atenda	a	definição	de	valor	 justo	contra	
resultado,	a en]dade pode designá-lo	 como	Disponível	 para	 a	
venda	no	momento	inicial.	
C
at
eg
or
ia
s 
de
 In
st
ru
m
en
to
s 
Fi
na
nc
ei
ro
s 
65 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Outros	passivos	
financeiros	
Ao	valor	justo	
contra	resultado	
Custo 
amor]zado Valor justo 
Contrapar]da 
no Resultado 
66 
CATEGORIAS DE PASSIVOS FINANCEIROS 
Negociação	imediata?	
Intenção	de	vender	no	
curto	prazo?	
Deriva&vo?	Instrumento	de	hedge?	
Designado	como	VJR	ou	
DPV?	
Hedge	
accoun&ng	
VJR	 DPV	 E&R	 VCT	
Emprés&mos	ou	
recebíveis	não	cotados	
em	um	mercado	a&vo?	
Pagamentos	fixos/
determináveis,	
vencimento	fixo	e	
intenção	de	manter	até	
o	vencimento?	
Outros	instrumentos	
financeiros	
Sim	
Não	
Sim	
Sim	
Sim	
Não	
Não	
Não	
Sim	
Não	
Não	
Sim	
Sim	
Não	
67 
CATEGORIAS DE ATIVOS FINANCEIROS 
Transferido De:	
Transferido para:	
Ao valor justo 
através do 
resultado	
Emprés]mos e 
recebíveis	
Man]do até o 
vencimento	
Disponível para 
venda	
Ao valor justo 
através do 
resultado	
N/A	 Não Permi]do	 Não Permi]do	
Permi]do, exceto 
para opção de 
valor justo	
Emprés]mos e 
recebíveis	 Não Permi]do	 N/A	 Não Permi]do	 Não Permi]do	
Man]do até o 
vencimento	 Não Permi]do	 Não Permi]do	 N/A	
Mandatório, nos 
casos de 
reclassificação	
Disponível para 
Venda	 Não Permi]do	 Pemi]do	 Pemi]do	 N/A	
68 
RECLASSIFICAÇÕES ENTRE CATEGORIAS 
( DPV) 
Em	qual	categoria	de	instrumentos	financeiros	os	a&vos	e	passivos	abaixo	deveriam	ser		
enquadrados,	segundo	a	IAS	39	(CPC	38)?	
Ações	da	Petrobrás,	que	a	en&dade	pretende	manter	como	um	
inves&mento	de	longo	prazo.	
( VJR ) Ações	da	Embraer,	que	a	en&dade	pretende	negociar	no	curto	
prazo.	
Uma	carteira	de	recebíveis	que	será	vendida	para	um	Fundo	de	
Inves&mento.	
( VJR ) 
( DPV ) 
Inves&mento	em	btulos	públicos	que	será	man&do	até	o	
vencimento.	( VCT ) 
Inves&mento	em	btulos	privados	não	negociados	em	um	
mercado	a&vo.	( E&R ) 
Se	a	en&dade	&ver	capacidade	financeira	para...	
69 
CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS 
( VJR ) 
Em	qual	categoria	de	instrumentos	financeiros	os	a&vos	e	passivos	abaixo	deveriam	ser		
enquadrados,	segundo	a	IAS	39	(CPC	38)?	
Swaps	não	caracterizados	como	hedge.	
( VJR ) Opções	u&lizadas	para	hedge	econômico,	mas	não	designadas	
para	hedge	accoun&ng.	
Um	recebível	de	clientes	que	será	man&do	em	carteira	ou,	
eventualmente,	negociado.	( E&R ) 
Uma	dívida	que	será	recomprada	em	curbssimo	prazo.	( VJR ) 
70 
CATEGORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS 
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
71 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
•  Instrumento financeiro ou outro contrato com todas as três 
características: 
 
•  valor altera-se em resposta à alteração na taxa de juros 
especificada, preço de instrumento financeiro, preço de 
mercadoria, taxa de câmbio, índice de preços ou de taxas, 
avaliação ou índice de crédito, ou outra variável; 
•  não é necessário qualquer investimento líquido inicial ou 
investimento líquido inicial que não seja significativo; e 
 
•  é liquidado em data futura. 
72 
DEFINIÇÃO DO IASB PARA DERIVATIVOS 
Futuros 
Swaps 
Termos 
Opções 
Mensuração a valor 
justo e contrapar]da 
na DRE 
73 
REGRA GERAL PARA A CONTABILIZAÇÃO DE DERIVATIVOS 
37.650.000	 a
a 37.650.000	
Captação Caixa e Bancos
Registre contabilmente a captação realizada pelo Banco Barreto, de US$ 
15.000.000 em 01/12/20X1, quando o dólar spot estava cotado a R$ 2,51. 
74 
EXEMPLO COM DÓLAR FUTURO 
1.800.000	 b
a 37.650.000	 b 1.800.000	
Caixa e Bancos Conta de Margem
Para proteger o passivo em dólares, o banco adquiriu 300 contratos de 
DOL FUT, e teve que efetuar um depósito de margem de R$ 6.000 por 
contrato. Contabilize a saída desse recurso de disponibilidades para a 
conta de margem. 
75 
EXEMPLO COM DÓLAR FUTURO 
No fechamento do ano, em 31/12/20X1, contabilize a valorização do 
passivo, com o dólar spot cotado a R$ 2,57. 
37.650.000	 a c 900.000							
900.000							 c
Captação Resultado com VC
76 
EXEMPLO COM DÓLAR FUTURO 
Por fim, registre a valorização do contrato de DOL FUT em 31/12/20X1, 
sabendo que o preço de ajuste na data era de R$ 2,568 enquanto o preço 
de ajuste inicial foi de R$ 2,515. 
VJ Ativo (Passivo) = (2,568 - 2,515) x 300 x 50.000 = 795.000,00 
d 795.000											 795.000											 d
 Mercado futuro - ajustes 
diários - Ativo Resultado contratos futuros
77 
EXEMPLO COM DÓLAR FUTURO 
A	empresa	XYZ	possui	um	pagamento	a	realizar	no	valor	de	USD	
100.000	proveniente	de	um	emprés&mo	contraído	 junto	a	um	
banco.	 Preocupada	 com	 o	 risco	 de	 variação	 cambial	 decide	
realizar	um	Swap,	onde	troca	a	VC	(variação	cambial)	+	juros	de	
4%	pela	variação	de	130%	do	CDI.	O	valor	em	R$	a	ser	corrigido	
por	130%	do	CDI	é	igual	ao	da	obrigação:	
Ativo	 Passivo Ativo	 Passivo Ativo	 Passivo
VC	+	4% VC	+	4% 130%	CDI 130%	CDI
+
Obrigação Swap Nova Obrigação
Depois do Swap
=
Ativo	 Passivo
VC	+	4%
Antes do Swap
Obrigação
EXEMPLO COM SWAP BULLET 
•  A liquidação da operação será através de ajuste financeiro: 
•  Resultado = Ponta Ativa – Ponta Passiva 
•  Cenários possíveis para liquidação, supondo taxa de câmbio na 
contratação igual a R$/US$1,64: 
•  Tomemos o cenário 2 como modelo para tratamento contábil. 
CEN1 CEN2 CEN3 CEN4 CEN5
VP 164.000,00		 164.000,00		 164.000,00		 164.000,00		 164.000,00		
130% CDI 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00%
R$/USD t liq 1,44 1,54 1,64 1,74 1,84
VF ATIVO 149.760,00		 160.160,00		 170.560,00		 180.960,00		 191.360,00		
VF PASSIVO 172.200,00		 172.200,00		 172.200,00		 172.200,00		 172.200,00		
RESULTADO 22.440,00-				 12.040,00-				 1.640,00-						 8.760,00						 19.160,00				
EXEMPLO COM SWAP BULLET 
•  Registro	contábil	da	operação	antes	do	SWAP:	
•  Registro	na	liquidação	do	SWAP:	
164.000,00 
Empréstimos a Pagar
12.040,00 12.040,00 
Diferencial a Pagar Perda em Derivativos
164.000,00 6.560,00 10.400,00 
10.400,006.560,00 
Empréstimos a Pagar Despesa de Juros Resultado com VC
EXEMPLO COM SWAP BULLET 
Em 01/01/20X0 a empresa W realizou uma operação de swap pré x CDI, com 
duração de 3 anos e notional de R$ 100 milhões. Pelo contrato, ao final de 
cada ano a empresa recebe um pagamento fixo baseado em uma taxa de 
16,5% a.a. e paga CDI + 0,5% a.a., com reset no início de cada ano. Os 
cálculos são feitos sobre o notional. Em 01/01/20X0 o CDI é de 16% a.a. 
 
A tabela a seguir resume os resultados da operação, ao longo dos 3 anos: 
Data CDI 
Leg ativa 
16,5% a.a. 
Leg passiva 
CDI + 0,5% 
Diferencial 
a receber 
(pagar) 
% 
Diferencial 
a receber 
(pagar) 
$ Valor justo 
Variação 
Valor Justo 
01/01/2010 16,00% 16,50% 16,50% 0,000000% - - N/A 
01/01/2011 16,10% 16,50% 16,60% -0,100000% 100.000 - 160.321 - 160.321 - 
01/01/2012 16,30% 16,50% 16,80% -0,300000% 300.000 - 257.954 - 97.633 - 
01/01/2013 17,10% 16,50% 17,60% -1,100000% 1.100.000 - - 257.954 
81 
EXEMPLO DE SWAP COM RESET 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
a.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/20X1. 
b.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 b 160.321 
 
 
 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
 
100.000 a a 
 
100.000 160.321 b 
 
 
 
 
 
82 
EXEMPLO DE SWAP COM RESET 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
c.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/20X2. 
d.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 
 c 300.000 
 
 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 c 300.000 
 d 97.633 
 
 
83 
EXEMPLO DE SWAP COM RESET 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
e.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/20X3. 
f.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
 100.000 a A 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 1.100.000 e C 300.000 
 D 97.633 
 E 1.100.000 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
 100.000 a a 100.000 257.954 f f 257.954 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 1.100.000 e c 300.000 
 d 97.633 
 1.500.000 e 1.100.000 - - 
 
1.500.000 
84 
EXEMPLO DE SWAP COM RESET 
Fonte: Exemplos adaptados do livro Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos Financeiros e Derivativos, de 
Alexsandro B. Lopes. Fernando Galdi e Iran S. Lima., Editora Atlas. 
Deriva&vo	
protegendo	uma	
dívida	em	USD	
Dívida	em	USD	
•  No	obje&vo	do	hedge;	
•  No	impacto	contábil.	
85 
SITUAÇÕES PARA PENSAR... 
CR	em	USD	
	
	
Deriva&vo	
protegendo	o	CR	em	
USD	
•  No	obje&vo	do	hedge;	
•  No	impacto	contábil.	
86 
SITUAÇÕES PARA PENSAR... 
Estoque	de	
Commodi&es	
	
	
	
Deriva&vo	
protegendo	o	valor	
do	estoque	
•  No	obje&vo	do	hedge;	
•  No	impacto	contábil.	
87 
SITUAÇÕES PARA PENSAR... 
	
	
	
Deriva&vo	
protegendo	receitas	
futuras	em	USD	
•  No	obje&vo	do	hedge;	
•  No	impacto	contábil.	
88 
SITUAÇÕES PARA PENSAR... 
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
89 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
Hedge Accoun]ng 
Hedge 
Também chamado de hedge 
econômico, é uma estratégia 
u]lizada para proteger a]vos, 
passivos ou fluxos de caixa. 
É um critério contábil opcional 
que permite relacionar o 
instrumento de hedge com o 
item protegido, de forma que 
as DFs reflitam de maneira 
mais precisa o regime de 
competência. Só é possível 
quando existe uma estratégia 
de hedge econômico. 
90 
HEDGE ACCOUNTING 
91 
HEDGE ACCOUNTING 
Hedge	significa	proteção,	e	tem	natureza	financeira,	enquanto	hedge	accoun&ng	é	
um	disposi&vo	contábil.	
	
A	aplicação	desse	disposi&vo	altera	o	critério	de	mensuração	e/ou	contabilização	do	
objeto	de	hedge	e/ou	do	instrumento	de	hedge,	de	forma	que	a	contabilidade	
demonstre	a	essência	econômica	da	operação,	resolvendo	ou	mi&gando	o	
problema	do	regime	de	competência,	ou	seja,	da	confrontação	dos	resultados	dos	
instrumentos	de	hedge	com	os	resultados	dos	itens	protegidos	(objetos	de	hedge).	
Para	 se	 qualificar	 para	 a	 contabilidade	 de	hedge,	 o	hedge	 tem de se relacionar 
com um risco específico iden]ficado e designado,	 e	 não	 meramente	 com	 os	
riscos	 comerciais	 gerais	 da	 en&dade,	 e	 em	 úl&ma	 análise	 tem	 de	 afetar	 os	
resultados	da	en&dade.	
Objeto de Hedge 
Ø  ou grupos das operações mencionadas acima (macro hedge) 
Ø  ou partes das operações mencionadas acima 
Ativo Reconhecido 
Passivo Reconhecido 
Compromisso Firme 
Investimento líquido no 
exterior 
Fluxo de Caixa previsto 
92 
OBJETO DE HEDGE 
O	 objeto	 de	 hedge	 se	 refere	 ao	 item	 protegido,	 sobre	 o	 qual	 existe	 uma	
exposição	a	risco.	Nos	 instrumentos	financeiros,	os	principais	riscos	protegidos	
são:	 risco	 de	 taxa	 de	 juros,	 risco	 de	 variação	 em	moeda	 estrangeira,	 risco	 de	
crédito	 e	 risco	 de	 preço.	 Nos	 a&vos	 e	 passivos	 não	 financeiros,	 em	 geral	
protege-se	 o	 risco	 total	 ou	 o	 risco	 de	 variação	 em	 moeda	 estrangeira	 (risco	
cambial).	
Não podem ser 
Objeto de Hedge 
93 
•  A&vos	financeiros	man&dos	até	o	vencimento;	
•  Inves&mentos	 líquidos	 em	 a&vos	 e	 passivos	
(exceto	 se	 forem	 exposições	 em	 inves&mentos	
líquidos	man&dos	no	exterior);	
•  Compromisso	firme	de	aquisição	de	um	negócio;	
•  A&vos,	 passivos	 ou	 fluxos	 de	 caixa	 com	
contraparte	 que	 faça	 parte	 do	 mesmo	 grupo	
econômico.	
OBJETO DE HEDGE 
Instrumento de 
Hedge 
Ø  É um derivativo ou ativo ou passivo financeiro não derivativo em que se espera que o 
valor justo ou fluxos de caixa compense as alterações no valor justo ou nos fluxos de 
caixa de um objeto de hedge. 
Ø  Instrumento financeiro não derivativo só pode ser designado como instrumento de 
hedge no caso de proteção de risco cambial. 
Ø  Operações entre empresas do grupo não podem ser usadas como instrumento de 
proteção. 
Swap de Taxa de Juros 
Swap de Moeda 
Opção Compradas 
DI Futuro 
Contas a Receber em EUR 
(risco cambial) 
Exemplos 
94 
INSTRUMENTO DE HEDGE 
Hedge de valor 
justo 
Hedge de fluxo de 
caixa 
Hedge de 
inves]mentolíquido no exterior 
•  Preços de ativos e passivos 
•  Ativos financeiros prefixados 
•  Ativos financeiros pós-fixados 
•  Fluxos de caixa previstos ou compromissos firmes 
•  Hedge de investimentos líquidos (Ativos – Passivos) em 
entidades situadas em países estrangeiros. 
95 
CATEGORIAS DE HEDGE ACCOUNTING 
Instrumento de Hedge 
 
Valor Justo 
 
Objeto de Hedge 
 
Valor justo 
com respeito ao risco 
sendo mi]gado 
Mudança de valor justo 
impacta a DRE 
•  O risco sendo mitigado é a mudança no valor justo (Fair Value Hedge) 
96 
HEDGE DE VALOR JUSTO 
Fonte: Ronaldo Dias e Ivan Nacsa 
Instrumento de Hedge 
 
Valor Justo 
Objeto de Hedge 
Não muda base 
de contabilização 
Mudanças no 
Valor justo 
Patrimônio 
Mudanças no 
Valor justo 
Resultado 
parte 
efe]va 
parte 
inefe]va 
•  O risco sendo mitigado é a potencial volatilidade dos fluxos de caixa 
futuros (Cash Flow Hedge). 
97 
HEDGE DE FLUXO DE CAIXA 
Fonte: Ronaldo Dias e Ivan Nacsa 
Instrumento de Hedge 
 
Valor Justo 
Objeto de Hedge 
Não muda base 
de contabilização 
Mudanças no 
Valor justo 
Patrimônio 
Mudanças no 
Valor justo 
Resultado 
parte 
efe]va 
parte 
inefe]va 
Consolidação 
98 
HEDGE DE INVESTIMENTO LÍQUIDO NO EXTERIOR 
Um derivativo designado como instrumento de cobertura é sempre 
mensurado pelo valor justo 
Um derivativo não designado como instrumento de cobertura é 
sempre mensurado pelo valor justo 
Um não-derivativo pode ser designado como instrumento de 
hedge somente para cobertura de risco cambial 
A parcela inefetiva de um instrumento de hedge de valor justo é 
contabilizada no PL, sendo evidenciada na DRA (Demonstração 
de Resultados Abrangentes) 
( F ) 
( V ) 
( V ) 
( V ) 
99 
ASSINALE “V” OU “F” 
•  Exposição deve no final impactar o resultado 
•  Transação prevista deve ser altamente provável 
•  O hedge deve se manter altamente efetivo 
•  Efetividade deve ser medida de forma confiável 
•  Relação de Hedge deve ser formalmente documentada 
•  Externalização dos riscos 
100 
REQUERIMENTOS PARA HEDGE ACCOUNTING 
•  Politica de hedge formalmente definida, incluindo o uso do 
hedge accounting e suas implicações. 
Fonte: Ronaldo Dias e Ivan Nacsa 
ü  identificação do instrumento de hedge; 
ü  identificação do objeto de hedge; 
ü  natureza do risco a ser coberto; e 
ü  forma como a entidade vai avaliar a 
efetividade. 
A documentação de hedge deve conter: 
101 
DOCUMENTAÇÃO DO HEDGE ACCOUNTING 
Teste Prospectivo Desempenho Futuro 
Teste Retrospectivo Desempenho Passado 
102 
A	efe&vidade	do	hedge	mede	o	grau	em	que	a	mudança	no	valor	justo	ou	no	fluxo	
de	caixa	do	item	objeto	de	hedge	atribuível	ao	risco	protegido	é	compensada	pela	
mudança	no	valor	justo	ou	no	fluxo	de	caixa	do	instrumento	de	hedge.		
	
A	 demonstração	 da	 efe&vidade	 do	 hedge	 é	 um	 dos	 grandes	 desafios	 no	
enquadramento	de	uma	operação	dentro	da	metodologia	de	hedge	accoun&ng.	
	
O	 método	 selecionado	 para	 cálculo	 da	 efe&vidade	 deve	 ser	 documentado	 no	
início	da	operação,	e	aplicado	de	maneira	consistente	no	decorrer	do	seu	prazo,	
sendo	 que,	 para	 ser	 considerado	 eficiente,	 o	 hedge	 deve	 ter	 efe&vidade	 no	
intervalo	de	80%	a	125%.	
HEDGE ACCOUNTING - EFETIVIDADE 
103 
Um	hedge	 é	 considerado	 como	 sendo	 altamente efe]vo somente se	 ambas	 as	
condições	são	a&ngidas:	
		
-	 Na	 data	 de	 designação	 e	 subsequentemente,	 espera-se que o hedge seja 
altamente efe]vo	em compensar as variações no valor justo ou fluxo de caixa	
atribuíveis	 ao	 risco	 protegido	 durante	 o	 período	 para	 o	 qual	 o	 hedge	 foi	
designado.	 Tal	 expecta&va	 pode	 ser	 demonstrada	 de	 várias	maneiras,	 incluindo	
uma	comparação de variações passadas no valor justo ou no fluxo de caixa	do	
objeto	de	hedge	com	as	variações	passadas	no	valor	justo	ou	no	fluxo	de	caixa	do	
instrumento	de	hedge,	ou	demonstrando	uma	alta correlação esta}s]ca entre o 
valor justo ou fluxo de caixa	do	objeto	de	hedge	e	do	instrumento	de	hedge;	
		
-	Os	resultados	reais	do	hedge	estão	dentro	do	intervalo de 80-125%.	
		
A	eficácia deve ser avaliada, no mínimo,	no	momento	em	que	a	en&dade	prepara	
as	suas	demonstrações financeiras anuais ou intercalares.	
HEDGE ACCOUNTING - EFETIVIDADE 
Efetividade = 
Fair Value Objeto de Hedge 
Fair Value Instrumento de Hedge 
Efe]vo se 
 
80%justo	do	objeto	de	hedge;	
	=	médias	das	alterações	no	valor	justo	do	instrumento	de	hedge.	
Em	seguida,	deve-se	calcular	o	coeficiente	de	determinação	da	regressão,	dada	por	R2,	através	da	fórmula:	
Onde:	
∑
∑
=
=
−
−
= n
i
i
n
i
i
yy
yY
R
1
2
1
2
2
)(
)(
Há	 evidências	 de	 efe&vidade	 prospec&va	 do	 hedge	 se,	 além	 de	 o	 coeficiente	
angular	da	correlação	(b)	for	nega&vo	e	próximo	de	–1,	indicando	que	as	variáveis	
x	e	y	são	inversamente	proporcionais,	R2	for	maior	ou	igual	a	0,7,	o	que	representa	
uma	correlação	superior	a	80%	entre	as	duas	variáveis	(R2	=	64%).	
108 
Outro	 critério	 geralmente	u&lizado	para	 comprovar	 a	 efe&vidade	do	hedge	é	o	
confronto	dos	termos	crí&cos	(cri&cal	terms	match),	que	consiste	na	comparação	
dos	 principais	 termos	 do	 objeto	 de	 hedge	 com	 os	 termos	 do	 instrumento	 de	
hedge.	
HEDGE ACCOUNTING - EFETIVIDADE 
Confronto dos termos crí]cos: 
Objeto de hedge 
Data	de	vencimento	
Volume/quan&dade	
Indexador	
Moeda	
Instrumento	de	hedge	
Data	de	vencimento	
Volume/quan&dade	
Indexador	
Moeda	
Fonte: www.mark2market.com.br 
109 
HEDGE ACCOUNTING - EFETIVIDADE 
Fonte: www.mark2market.com.br 
110 
HEDGE EFETIVO 
Fonte: www.mark2market.com.br 
111 
HEDGE NÃO EFETIVO 
ü  o instrumento de hedge expirar ou for vendido, terminado ou exercido; 
ü  o hedge deixar de sa]sfazer os critérios para contabilidade de hedge; 
ü  a en]dade revogar a designação. 
A estratégia de hedge accounting deverá ser descontinuada 
prospectivamente se: 
112 
DESCONTINUAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE HEDGE ACCOUNTING 
Classifique as transações seguintes em: 
 
(a) derivativos ao valor justo pelo resultado; 
(b) hedge de valor justo; 
(c) hedge de fluxo de caixa; e 
(d) hedge de investimento líquido no exterior. 
 
 
(b) Contrato de swap no qual pago CDI e recebo uma taxa prefixada utilizado 
para proteger uma dívida prefixada. 
 
(c) Contrato de venda de dólar a termo para proteger uma venda projetada de 
barris de petróleo no mercado externo. 
 
(c) Contrato de venda de DI futuro para proteger uma aplicação financeira 
indexada ao CDI. 
 
(b) Opção de venda de ações PETR3 para proteger uma carteira de ações da 
Petrobrás. 
113 
EXERCÍCIO - CATEGORIAS DE HEDGE ACCOUNTING 
Classifique as transações seguintes em: 
 
(a) derivativos ao valor justo pelo resultado; 
(b) hedge de valor justo; 
(c) hedge de fluxo de caixa; e 
(d) hedge de investimento líquido no exterior. 
 
 
(c) Proteção de um Contas a Receber em dólar com a venda de dólares a termo. 
 
(d) Hedge do patrimônio líquido de uma controlada situada em Cayman 
 
(b) Contrato de venda futura de café para proteção do estoque. 
 
(c) Swap de moeda contratado para proteger uma dívida que será emitida no 
próximo mês. 
 
114 
EXERCÍCIO - CATEGORIAS DE HEDGE ACCOUNTING 
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
115 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
apresentar	 a	 relevância	 dos	 instrumentos	 financeiros	 para	 a	
empresa,	as	estratégias	e	gestão	de	riscos	u&lizadas,	bem	como	os	
impactos financeiros	relacionados	as	posições	em	risco	man&das	na	
carteira.	
Obje]vo 
Abordagem 
CPC 40	
SIGNIFICÂNCIA DOS 
INSTRUMENTOS 
FINANCEIROS	
Balanço	Patrimonial	
DRE	
Outras	divulgações	
NATUREZA E 
EXTENÇÃO DOS 
RISCOS	
Informações	
qualita&vas	
Informações	
quan&ta&vas	
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
A
tiv
os
 F
in
an
ce
iro
s 
valor justo através do resultado 
mantidos até o vencimento 
Intenção de geração de 
resultado no curto prazo, 
derivativos ou Fair Value Option 
Intenção e capacidade 
financeira de manter até o 
vencimento 
Inexistência de mercado ativo 
Não se enquadrar em nenhuma 
das categorias 
Empréstimos e recebíveis 
Pa
ss
iv
os
 F
in
an
ce
iro
s 
Fair Value Option 
Demais passivos cobertos no 
escopo do IAS 39 
Valor justo através do resultado 
Mensurados pelo custo amortizado 
disponível para venda 
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
Valor	justo	e	
contábil	
Garan&as	e	
Provisões	
Reclassificação	 Desreconhecimento	
Balanço	
Patrimonial	
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
Ganhos	e	perdas	 Contabilização	de	
hedge	
Metodologia	de	
cálculo	do	valor	justo	 Polí&cas	contábeis	
DRE	e	Outras	
Divulgações	
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
•  Identificação da exposição ao risco 
•  Estrutura organizacional 
•  Estratégias, objetivos, políticas e processos 
•  Metodologias de mensuração In
fo
rm
aç
õe
s 
qu
al
it
a]
va
s 
Geral 
•  Sumarização das exposições ao risco 
•  Concentração ao risco 
 
Risco de Crédito 
•  Valor da exposição e qualidade do crédito 
•  Garantias 
•  Ativos vencidos (valor e prazo) 
 
Risco de Liquidez 
•  Fluxo de vencimento do passivo 
In
fo
rm
aç
õe
s 
qu
an
]
ta
]
va
s 
Risco de Mercado 
•  VaR (Value at Risk) 
•  Análise de sensibilidade 
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
121 
A entidade deve divulgar separadamente os itens a seguir para cada tipo de hedge 
descrito no Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: 
Reconhecimento e Mensuração (isto é, hedge de valor justo, hedge de fluxo de 
caixa e hedge de investimento realizado no exterior): 
		
(a) descrição	de	cada	tipo	de	hedge;		
		
(a) descrição	 dos	 instrumentos	 4inanceiros	 designados	 como	 instrumentos	 de	
hedge	e	seus	valores	justos	na	data	das	demonstrações	contábeis;	e	
		
(a) a	natureza	dos	riscos	que	estão	sendo	objeto	do	hedge.		
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
122 
Para hedges de fluxo de caixa, a entidade deve divulgar: 
		
•  os	 períodos	 em	 que	 se	 espera	 que	 o	 4luxo	 de	 caixa	 irá	 ocorrer	 e	 quando	
espera-se	que	eles	afetarão	o	resultado;	
•  uma	 descrição	 de	 qualquer	 operação	 prevista	 em	 que	 foi	 utilizada	 a	
contabilidade	de	hedge,	mas	que	já	não	se	espera	que	ocorra;		
		
•  o	montante	que	tenha	sido	reconhecido	em	outros	resultados	abrangentes	
durante	o	período;	
		
•  a	 quantia	 que	 tenha	 sido	 reclassi:icada	 do	 patrimônio	 líquido	 para	 o	
resultado	 do	 período,	 mostrando	 o	 montante	 incluído	 em	 cada	 item	 da	
demonstração	do	resultado	abrangente;	e	
		
•  o	montante	que	tenha	sido	removido	do	patrimônio	líquido	durante	o	
período	e	incluído	no	custo	inicial	ou	outro	valor	contábil	de	ativo	não	
:inanceiro	ou	passivo	não	:inanceiro	cuja	aquisição	ou	incorrência	tenha	
sido	um	hedge	de	operação	prevista	e	altamente	provável.	
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
123 
A entidade deve divulgar separadamente: 
		
a.	em	hedges	de	valor	justo,	ganhos	ou	perdas:	
		
i.	sobre	o	instrumento	de	hedge;	e	
ii.	sobre	o	objeto	de	hedge	atribuído	ao	risco	coberto;	
		
b.	 a	 ine:icácia	 do	 hedge	 reconhecida	 no	 resultado	 que	 decorre	 de	 hedges	 de	
:luxo	de	caixa;	e	
		
c.	 a	 ine:icácia	 do	 hedge	 reconhecida	 no	 resultado	 que	 decorre	 de	hedges	 de	
investimentos	líquidos	em	operações	no	exterior.	
DIVULGAÇÃO OBRIGATÓRIA CPC 40 / IFRS 7 
divulgação	 de	 informações	 quan&ta&vas	 e	 qualita&vas	 dos	
instrumentos	 financeiros,	 segregados	 por	 instrumentos	
especula&vos	e	hedges.	Obje]vo 
Abordagem 
Análise de sensibilidade 
• Evidenciar	o	efeito	da	análise	por	fator	de	risco	de	mercado	
• Descrever	 as	 metodologias e premissas	 u&lizadas	 nos	 cenários	
(três)	
Operações de hedge 
• Apresentar o objeto de hedge e o instrumento financeiro 
derivativo utilizado 
• Mostrar	a	efe&vidade	do	hedge	na	análise	de	sensibilidade	
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
INSTRUÇÃO CVM 475 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
Cenário	I	
• Cenário	provável	e	referenciado	
porfonte	externa	independente	
Cenário	II	
• Variação	de	25%	dos	fatores	de	
risco	
Cenário	III	
• Variação	de	50%	
Fonte: Thiago Escrivão, 2011 
INSTRUÇÃO CVM 475 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
►  Apresentação 
►  O que são derivativos 
►  Contabilidade de instrumentos financeiros 
►  Contabilização de derivativos e hedge 
►  Hedge accounting 
►  Divulgação e casos de hedge accounting 
 
►  Encerramento 
126 
As respostas dos principais exercícios se encontram no final do material, a partir do slide 128	
Professor Eric Barreto 
eric.barreto@m2msaber.com.br	
ESPERAMOS ENCONTRÁ-LOS EM BREVE 
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Direitos	autorais:	Os	autores	permitem	a	u&lização	total	ou	parcial	deste	material,	desde	que	a	fonte	seja	citada	conforme	abaixo:	
BARRETO,	Eric;	ALMEIDA,	Diana.	Contabilização	de	deriva&vos	e	accoun&ng.	Disponível	em:	m2msaber.com.br,	2015.	
( DPV) 
Em	qual	categoria	de	instrumentos	financeiros	os	a&vos	e	passivos	abaixo	deveriam	ser		
enquadrados,	segundo	a	IAS	39	(CPC	38)?	
Ações	da	Petrobrás,	que	a	en&dade	pretende	manter	como	um	
inves&mento	de	longo	prazo.	
( VJR ) Ações	da	Embraer,	que	a	en&dade	pretende	negociar	no	curto	
prazo.	
Uma	carteira	de	recebíveis	que	será	vendida	para	um	Fundo	de	
Inves&mento.	
( VJR ) 
( DPV ) 
Inves&mento	em	btulos	públicos	que	será	man&do	até	o	
vencimento.	( VCT ) 
Inves&mento	em	btulos	privados	não	negociados	em	um	
mercado	a&vo.	( E&R ) 
Se	a	en&dade	&ver	capacidade	financeira	para...	
128 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – CLASSIF. IF 
( VJR ) 
Em	qual	categoria	de	instrumentos	financeiros	os	a&vos	e	passivos	abaixo	deveriam	ser		
enquadrados,	segundo	a	IAS	39	(CPC	38)?	
Swaps	não	caracterizados	como	hedge.	
( VJR ) Opções	u&lizadas	para	hedge	econômico,	mas	não	designadas	
para	hedge	accoun&ng.	
Um	recebível	de	clientes	que	será	man&do	em	carteira	ou,	
eventualmente,	negociado.	( E&R ) 
Uma	dívida	que	será	recomprada	em	curbssimo	prazo.	( VJR ) 
129 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – CLASSIF. IF 
37.650.000	 a
a 37.650.000	
Captação Caixa e Bancos
Registre contabilmente a captação realizada pelo Banco Barreto, de US$ 
15.000.000 em 01/12/2006, quando o dólar spot estava cotado a R$ 2,51. 
130 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – FUTURO DÓLAR 
1.800.000	 b
a 37.650.000	 b 1.800.000	
Caixa e Bancos Conta de Margem
Para proteger o passivo em dólares, o banco adquiriu 300 contratos de 
DOL FUT, e teve que efetuar um depósito de margem de R$ 6.000 por 
contrato. Contabilize a saída desse recurso de disponibilidades para a 
conta de margem. 
131 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – FUTURO DÓLAR 
No fechamento do ano, em 31/12/2006, contabilize a valorização do 
passivo, com o dólar spot cotado a R$ 2,57. 
37.650.000	 a c 900.000							
900.000							 c
Captação Resultado com VC
132 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – FUTURO DÓLAR 
Por fim, registre a valorização do contrato de DOL FUT em 31/12/2006, 
sabendo que o preço de ajuste na data era de R$ 2,568 enquanto o preço 
de ajuste inicial foi de R$ 2,515. 
VJ Ativo (Passivo) = (2,568 - 2,515) x 300 x 50.000 = 795.000,00 
d 795.000											 795.000											 d
 Mercado futuro - ajustes 
diários - Ativo Resultado contratos futuros
133 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – FUTURO DÓLAR 
Em 01/01/2010 a empresa W realizou uma operação de swap pré x CDI, com 
duração de 3 anos e notional de R$ 100 milhões. Pelo contrato, ao final de 
cada ano a empresa recebe um pagamento fixo baseado em uma taxa de 
16,5% a.a. e paga CDI + 0,5% a.a., com reset no início de cada ano. Os 
cálculos são feitos sobre o notional. Em 01/01/2010 o CDI é de 16% a.a. 
 
A tabela a seguir resume os resultados da operação, ao longo dos 3 anos: 
Data CDI
Leg ativa
16,5% a.a.
Leg passiva
CDI + 0,5%
Diferencial 
a receber 
(pagar)
%
Diferencial 
a receber 
(pagar)
$ Valor justo
Variação 
Valor Justo
01/01/2010 16,00% 16,50% 16,50% 0,000000% - - N/A
01/01/2011 16,10% 16,50% 16,60% -0,100000% 100.000- 160.321- 160.321- 
01/01/2012 16,30% 16,50% 16,80% -0,300000% 300.000- 257.954- 97.633- 
01/01/2013 17,10% 16,50% 17,60% -1,100000% 1.100.000- - 257.954 
134 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – SWAP RESET 
a.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/2011. 
b.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 b 160.321 
 
 
 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
 
100.000 a a 
 
100.000 160.321 b 
 
 
 
 
 
135 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – SWAP RESET 
c.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/2012. 
d.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 
 c 300.000 
 
 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
100.000 a a 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 c 300.000 
 d 97.633 
 
 
136 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – SWAP RESET 
e.  Registre contabilmente o diferencial recebido/pago em 01/01/2013. 
f.  Reconheça o valor justo da operação. 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
 100.000 a A 100.000 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 1.100.000 e C 300.000 
 D 97.633 
 E 1.100.000 
 
 Disponibilidades 
Despesas em 
operações com 
derivativos 
Swap 
(diferencial a 
pagar) 
 100.000 a a 100.000 257.954 f f 257.954 160.321 b 
 300.000 c b 160.321 97.633 d 
 1.100.000 e c 300.000 
 d 97.633 
 1.500.000 e 1.100.000 - - 
 
1.500.000 
137 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – SWAP RESET 
Um derivativo designado como instrumento de cobertura é sempre 
mensurado pelo valor justo 
Um derivativo não designado como instrumento de cobertura é 
sempre mensurado pelo valor justo 
Um não-derivativo pode ser designado como instrumento de 
hedge somente para cobertura de risco cambial 
A parcela inefetiva de um instrumento de hedge de valor justo é 
contabilizada no PL, sendo evidenciada na DRA (Demonstração 
de Resultados Abrangentes) 
( F ) 
( V ) 
( V ) 
( V ) 
138 
RESPOSTAS DE ATIVIDADES DO CURSO – V OU F 
Classifique as transações seguintes em: 
 
(a) derivativos ao valor justo pelo resultado; 
(b) hedge de valor justo; 
(c) hedge de fluxo de caixa; e 
(d) hedge de investimento líquido no exterior. 
 
 
(b) Contrato de swap no qual pago CDI e recebo uma taxa prefixada utilizado 
para proteger uma dívida prefixada. 
 
(c) Contrato de venda de dólar a termo para proteger uma venda projetada de 
barris de petróleo no mercado externo. 
 
(c) Contrato de venda de DI futuro para proteger uma aplicação financeira 
indexada ao CDI. 
 
(b) Opção de venda de ações PETR3 para proteger uma carteira de ações da 
Petrobrás. 
139 
EXERCÍCIO - CATEGORIAS DE HEDGE ACCOUNTING 
Classifique as transações seguintes em: 
 
(a) derivativos ao valor justo pelo resultado; 
(b) hedge de valor justo; 
(c) hedge de fluxo de caixa; e 
(d) hedge de investimentolíquido no exterior. 
 
 
(c) Proteção de um Contas a Receber em dólar com a venda de dólares a termo. 
 
(d) Hedge do patrimônio líquido de uma controlada situada em Cayman 
 
(b) Contrato de venda futura de café para proteção do estoque. 
 
(c) Swap de moeda contratado para proteger uma dívida que será emitida no 
próximo mês. 
 
140 
EXERCÍCIO - CATEGORIAS DE HEDGE ACCOUNTING 
Direitos	autorais:	Os	autores	permitem	a	u&lização	total	ou	parcial	deste	material,	desde	que	a	fonte	seja	citada	conforme	abaixo:	
BARRETO,	Eric;	ALMEIDA,	Diana.	Contabilização	de	deriva&vos	e	accoun&ng.	Disponível	em:	m2msaber.com.br,	2015.	
Professor Eric Barreto 
eric.barreto@m2msaber.com.br	
(11) 4302-5926 
www.m2msaber.com.br 
 
Av. Brig. Faria Lima, 1685, 4º andar 
ESPERAMOS ENCONTRÁ-LOS EM BREVE

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