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TRABALHO DE MINERALOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
Campus Cuiabá - Departamento de Geologia 
Engenharia Sanitária e Ambiental - 2º semestre 
 
 
Aniely Rodrigues Costa 
Danielle Karine A. Mattozo 
Dempsey Thrweyce A. da Silva 
Thainá Da Silva Guia 
 
 
MINERALOGIA 
CLASSES E SUBCLASSES DOS MINERAIS 
 
 
Trabalho que abrange as classes e subclasses 
mineralógicas. Elaborado para o curso de Engenharia 
Sanitária e Ambiental 2012/2, da disciplina de Geologia 
Aplicada, ministrada pela Prof.ª Fernanda Rodrigues. 
 
 
 
Cuiabá 
Março – 2013 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. SILICATOS...............................................................................................03 
1.1. Tabela 1........................................................................................03 
2. CARBONATOS........................................................................................05 
2.1. Aragonita......................................................................................06 
2.2. Azurita...........................................................................................06 
2.3. Calcita...........................................................................................07 
2.4. Dolomita........................................................................................07 
2.5. Siderita..........................................................................................08 
3. ÓXIDOS...................................................................................................08 
3.1. Cromita.........................................................................................09 
3.2. Espinélio.......................................................................................10 
3.3. Magnetita......................................................................................10 
4. SULFETOS..............................................................................................11 
4.1. Antimonetos (Stephanita).............................................................12 
4.2. Arsianetos (Arsenopirita)..............................................................12 
4.3. Teluretos (Silvanita)......................................................................13 
5. SULFATOS..............................................................................................13 
5.1. Sulfatos Anidros (Barita)...............................................................14 
5.2. Sulfatos Hidratados (Gipsita)........................................................15 
6. HALETOS.................................................................................................15 
6.1. Cloretos (Halita)............................................................................16 
6.2. Fluoretos (Florita).........................................................................17 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................18 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. SILICATOS 
 Os silicatos constituem a classe de maior importância, representando 
cerca de 25% dos minerais conhecidos e quase 40% dos minerais comuns. Os 
silicatos constituem cerca de 95% do volume da crosta terrestre, dos quais 
cerca de 59,5% são representados por feldspatos, 16,8% por anfibólios e 
piroxênios, 12% por quartzo e 3,8% pelas micas, os outros minerais (silicatos e 
não silicatos) perfazendo o volume de aproximadamente 7,9%. Dessa maneira, 
a grande maioria das rochas é formada por silicatos, sendo raras as rochas 
magmáticas, metamórficas e sedimentares que não possuem como minerais 
essenciais silicatos. 
 A unidade química básica dos silicatos, sobre a qual se baseia toda a 
sua estrutura, é a molécula SiO4, em que cada ião Si4+ se liga a quatro 
oxigénios (O2-), situados no vértice de um tetraedro. Os tetraedros de SiO4 
podem existir como unidades independentes, dentro da estrutura dos minerais 
silicatados, ou podem ligar-se. 
 A associação de tetraedros resulta do fato de cada oxigênio (situado nos 
vértices do tetraedro), ter a potencialidade de se ligar ao silício de outro 
tetraedro. Nos silicatos os tetraedros unem-se pelos vértices. À capacidade que 
os tetraedros têm de se ligar entre si, por compartilha de átomos de oxigênio, 
dá-se o nome de polimerização. A capacidade de polimerização dos silicatos é 
a origem da sua variedade. 
 Os silicatos classificam-se em (Tabela 1): 
Tabela 1 
SILICATOS 
 
ORGANIZAÇÃO DOS 
TETRAEDROS DE SiO4 
 
EXEMPLOS 
NESOSSILICATOS 
 
(TETRAEDROS ISOLADOS) 
 Olivina 
4 
 
SOROSSILICATOS 
 
(TETRAEDROS AOS PARES) 
 
 Epídoto 
CICLOSSILICATOS 
 
(TETRAEDROS EM ANÉIS ) 
 Berilo 
INOSSILICATOS 
(TETRAEDROS EM CADEIA 
SIMPLES) 
 
 Piroxenas 
INOSSILICATOS 
(TETRAEDROS EM CADEIA DUPLA) 
 Anfíbolas 
FILOSSILICATOS 
 
(TETRAEDROS EM FOLHA) 
 
 Biotite 
 
 Moscovite 
TECTOSSILICATOS 
(TETRAEDROS ASSOCIADOS 
EM ARMAÇÃO) 
 
 Feldspato 
 
 Quartzo 
5 
 
2. CARBONATOS 
 Os carbonatos resultam da combinação do CO3
= com metais e 
metalóides, ou da reação do ácido carbônico com esses elementos. Na 
natureza o carbono ocorre no estado nativo (grafite, diamante, carvão etc.), 
formando estruturas orgânicas e constituindo o gás carbônico e o radical 
carbonato. Quando o C se une com o O, apresenta forte tendência a ligar-se a 
dois átomos de O, compartilhando dois de seus quatro elétrons de valência 
com cada um para formar uma unidade química estável (CO2). Outra maneira 
do C combinar-se com o O resulta no radical CO3
=, uma vez que o relação dos 
raios iônicos conduz à coordenação 3, gerando uma estrutura triangular onde 
três O envolvem o C coordenador central. Como o O é bivalente e o C 
tetravalente, a ligação C-O tem força igual a 1+1/3 unidade de carga, portanto 
maior que a metade da carga do íon O e, nestas condições, cada oxigênio está 
ligado ao carbono coordenador mais fortemente do que a qualquer outro íon da 
estrutura. Essa diferença na intensidade de ligação resulta na impossibilidade 
do compartilhamento dos grupos carbônicos; desta forma, os triângulos C-O 
constituem-se em unidades separadas com formas achatadas (Figura 1), e 
configurados em trevo, que são as unidades de estruturação básicas dos 
carbonatos, sendo responsáveis pelas propriedades características desse 
minerais. 
 O radical carbonato em presença do íon H+ torna-se instável e 
decompõe-se, gerando o CO2, uma vez que esta estrutura é mais estável, 
produzindo a reação de efervescência quando os carbonatos são atacados por 
ácidos. 
 São compostos de minerais contendo o ânion (CO3)2 e inclui a calcita e a 
aragonita (carbonatos de cálcio), a dolomita (carbonato de magnésio e cálcio), 
a siderita (carbonato de ferro) e a azurita (carbonato de cobre). 
 Fotos dos minerais e desenhos das estruturas: 
 
 
6 
 
2.1. Aragonita 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais prismáticos de aragonita Direções ópticas e cristalográficas 
 
 Fórmula Química - CaCO3 
 Composição - Carbonato de cálcio, polimorfo da calcita. 56% CaO , 43% 
CO2 
 Cristalografia – Ortorrômbico 
 Classe - Bipiramidal rômbica 
 
1. 2.2. Azurita 
2. 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
Azurita, em azul, associado a 
malaquita (verde) 
Direções ópticas e cristalográficas 
 
 Fórmula Química - Cu3(CO3)2(OH)2 
7 
 
 Composição - Carbonato básico de cobre 69,2% CuO , 25,6% CO2 , 5,2% 
H2O 
 Cristalografia – Monoclínico 
 Classe – Prismática 
3. 
2.3. Calcita 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais roboédricos de calcitaDireções ópticas e cristalográficas 
 
 
 Fórmula Química - CaCO3 
 Composição - Carbonato de Cálcio. 53,0% CaO , 44,0% CO2 
 Cristalografia – Trigonal 
 Classe - Hexagonal escalenoédrica 
 Propriedades Ópticas - Uniaxial negativo 
 
2.4. Dolomita 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristal de dolomita (centro), envolto 
por quartzo 
Direções ópticas e cristalográficas 
8 
 
 Fórmula Química - CaMg (CO3)2 
 Composição - Carbonato de cálcio e magnésio. 30,4% CaO , 21,7% 
MgO , 47,7% CO2 
 Cristalografia – Trigonal 
 Classe – Romboédrica 
 
2.5. Siderita 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais transparentes de siderita Direções ópticas e cristalográficas 
 
 Fórmula Química - FeCO3 
 Composição - Carbonato de ferro. 62,1% FeO , 37,9% CO2 
 Cristalografia – Trigonal 
 Classe - Hexagonal escalenoédrica 
 
3. ÓXIDOS 
 
 Os óxidos constituem um dos grupos mais importantes de minerais por 
formarem minérios dos quais podem ser extraídos metais. Ocorrem geralmente 
como precipitados em depósitos sitos próximo da superfície, como produtos de 
oxidação de outros minerais situados na zona de alteração cerca da superfície 
ou ainda como minerais acessórios das rochas ígneas da crosta e do manto. 
 Os óxidos resultam da combinação do oxigênio com metais e 
metalóides, já os hidróxidos são definidos pela presença da hidroxila como 
elemento essencial e podem ser subdivididos de acordo com a relação do 
9 
 
oxigênio com os cátions. Dessa forma podem ser classificados em óxidos 
simples, óxidos múltiplos, óxidos contendo hidroxila e hidróxidos, etc. Esta 
classe de minerais que corresponde a quase 4% do volume da crosta terrestre, 
constitui as principais jazidas de minério de ferro (hematita, magnetita e 
goethita) de cromo (cromita); manganês (pirolusita, manganita, criptomelana e 
psilomelana), de estanho (cassiterita), de alumínio (bauxita) e de titânio 
(anatásio, ilmenita e rutilo). 
 
 Este grupo pode ser subdividido em três séries, de acordo com os ions 
trivalentes Al, Fe e Cr, gerando as séries do: espinélio (espinélio, hercinita, 
gahnita e galaxita); magnetita (magnetita, magnesioferrita, franklinita, jacobsita 
trevorita) e; cromita (cromita, magnesiocromita). 
 
 Fotos dos minerais e desenhos das estruturas: 
 
3.1. Cromita 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristal de cromita Direções ópticas e cristalográficas 
 Fórmula Química - FeCr2O4 
 Composição - Óxido de cromo e ferro. 67,9% de Cr2O3, 32,1% de FeO 
 Cristalografia – Isométrico 
 Classe – Hexaoctaédrica 
 
 
10 
 
3.2. Espinélio 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristal de Espinélio Direções ópticas e cristalográficas 
 Fórmula Química - MgAl2O4 
 Composição - Óxido de alumínio e magnésio. 21,3 % de MgO, 78,7% de 
Al2O3 
 Cristalografia – Isométrico 
 Classe – Hexaoctaédrica 
 
3.3. Magnetita 
 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de magnetita Forma cristalográfica 
 Fórmula Química - Fe3O4 
 Composição - Óxido de Ferro. 31,0% de FeO, 69,0% de Fe2O3 
11 
 
 Cristalografia – Isométrico 
 Classe – Hexaoctaédrica 
 
4. SULFETOS 
 Os minerais desse grupo originam-se pela combinação do S, As, Se e 
Te, com metais e metalóides. Além dos sulfetos estão incluídos nesta 
subdivisão os selenetos, teluretos, arsenietos, antimonetos, sulfossais e 
oxi-sulfetos. Dessa forma os minerais desse grupo originam-se pela 
combinação do S, As, Se e Te, com metais e metalóides. Quando o As, Se ou 
Te ocupa o lugar do S, gerando um sal duplo, a exemplo da enargita 
(Cu3AsS4), que pode ser grafada como (Cu2S)3.As2S5, são denominados de 
sulfossais. O enxofre pode ser S2- ou S6+, no primeiro caso originando os 
sulfetos e no segundo, os sulfatos (SO4)
2-. 
 Qualquer sulfeto pode ser utilizado para a obtenção do enxofre 
elementar e o SO2 das ustulações podem ser usados para a obtenção do ácido 
sulfúrico ou sulfídrico. Os sulfetos originam-se através de cristalização dos 
magmas com H2S na fase fluida, quanto maior a pressão de H2S, maior a 
quantidade de sulfeto, podendo o S ser a base de um magma sulfetado, que é 
insolúvel, não se mistura com o magma silicático, e por ter densidade maior 
concentra-se nas porções inferiores dos derrames ou das intrusões. Também 
originam-se pela desgaseificação dos magmas em profundidades e no fundo 
oceânico, dificilmente formando-se na superfície nos tempos atuais devido à 
atmosfera oxidante, gerando nesse caso normalmente enxofre metálico ou 
sulfatos. Na superfície terrestre, durante a formação das rochas sedimentares 
(sedimentação ou diagênese), o sulfeto pode formar-se desde que o ambiente 
seja redutor (anóxido), podendo mesmo formar-se devido a putrefação da 
matéria orgânica. 
 Fotos dos minerais e desenhos das estruturas: 
 
 
12 
 
4.1. Antimonetos (Stephanita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de stephanita Direções ópticas e cristalográficas 
 
 Fórmula Química - Ag5SbS4 
 Composição - Sulfoantimoneto de prata. 16,3% S, 15,4% Sb, 68,3% Ag 
 Cristalografia - Ortorrômbico 
 Classe - Piramidal rômbica 
 
4.2. Arsianetos (Arsenopirita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristal de Arsenopirita Direções ópticas e cristalográficas 
 Fórmula Química – FeAsS 
 Composição - Sulfoarsenieto de ferro. 46% As, 19,7% S, 34,3% Fe 
 Cristalografia – Monoclínicol 
 Classe – Prismática 
13 
 
4.3. Teluretos (Silvanita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
Cristais de silvanita (brilhantes) em 
rocha 
Direções ópticas cristalográficas 
 Fórmula Química - (Au,Ag)Te2 
 Composição - Telurato de ouro e prata. 25 a 27% Au, 11 a 13% Ag, 56 
a 61% Te. 
 Cristalografia – Monoclínico 
 Classe – Prismática 
 Propriedades Ópticas - Anosotropia forte, branco a creme 
 Hábito – Variável 
 
5. SULFATOS 
 O enxofre ocorre no estado nativo, como constituinte dos tecidos 
orgânicos e formando os sulfetos ou os sulfatos, uma vez que o S pode 
receber dois elétrons para preencher as duas vacâncias situadas na camada 
eletrônica exterior ( S= sulfetos) com raio iônico de 1,84 Å, ou perder os 6 
elétrons, originando íons pequeno, muito carregado, altamente polarizante, 
positivo (S6+, raio iônico 30 Å). A relação do raio iônico do S6+ com o O (0,226) 
mostra que a coordenação estável e 4, ou tetraédrica. A ligação S-O desse 
grupo é bastante forte (1½ de unidade de carga), e covalente em suas 
propriedades, produzindo grupos ligados apertadamente que não são capazes 
de compartilhar os oxigênios gerando unidade SO4=, que se faz na unidade 
fundamental dos sulfatos. São subdivididos em sulfatos anidros e hidratados. 
14 
 
 Os sulfatos anidros mais importantes e mais comuns são os membros 
do grupo da barita, com grandes cátions bivalentes coordenados com o íons 
sulfato. A estrutura relativamente simples conduz à simetria ortorrômbica, com 
clivagem perfeita {001} e {110}. O sulfato de cálcio (anidrita), por causa do 
tamanho menor do íon Ca, tem estrutura ligeiramente diferente, possuindo três 
clivagens pinacoidais. As propriedades físicas são em geral conferidas pelo 
cátion dominante, sendo a densidade diretamente proporcional ao peso 
atômico do cátion. 
 Entre os sulfatos hidratados, o gipso é o mais importante e abundante e 
a sua estrutura, como sugerido pela sua clivagem perfeita {010}, é em folhas, 
consistindo em camadas de íons Ca e sulfato, separadas por moléculas de 
água. A perda destas moléculas de água faz com que a estrutura entre em 
colapso, tomandoa configuração da anidrita, com grande diminuição de 
volume e perda da perfeição da clivagem. 
 A maioria dos minerais deste subgrupo são ortorrômbicos, tem estrutura 
em tetraedros e a maior parte é de resíduos de evaporação de águas 
carregadas de substâncias químicas dissolvidas, formando os evaporitos e 
produtos de eflorescência. 
 Fotos dos minerais e desenhos das estruturas: 
5.1. Sulfatos Anidros (Barita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristal de barita Direções ópticas e cristalográficas 
 Fórmula Química - BaSO4 
15 
 
 Composição - Sulfato de bário. 34,4% SO3, 65,7% PbO 
 Cristalografia – Ortorrômbico 
 Classe - Bipiramidal rômbica 
 
5.2. Sulfatos hidratados (Gipsita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de gipsita Direções ópticas e cristalográficas 
 Fórmula Química - CaSO4.2H2O 
 Composição - Sulfato de cálcio hidratado. 46,6% SO3, 32,5% CaO, 
20,9% H2O. As principais variedades são espato acetinado, fibroso com 
brilho sedosos; alabastro variedade maciça e transparente, usada em 
esculturas, e selenita, cristais com clivagens largas, incolores e 
transparentes. 
 Cristalografia - Onoclínico 
 Classe – Prismática 
 Propriedades Ópticas - Biaxial positivo 
 
6. HALETOS 
 Os Halóides caracterizam-se pela combinação dos íons halogênicos 
eletronegativos Cl-, Br-, F- e I- com metais e metalóides. Esses íons são 
grandes, fracamente carregados e de fácil polarização e quando se combinam 
com cátions de baixa valência, relativamente grandes e fracamente 
polarizados, comportam-se como se fossem esféricos, gerando 
16 
 
empacotamento de alta simetria, aspecto este exemplificado pela halita, silvita 
e fluorita, que são isométricos e hexaoctaédricos. Por outro lado, as cargas 
eletrostáticas fracas, aliadas a íons grandes, fazem com que as cargas sejam 
distribuídas sobre toda a superfície dos íons quase esféricos e, em 
consequência disto, os halóides constituem-se nos exemplos mais perfeitos de 
ligação iônica pura. Disto resulta dureza baixa, pontos de fusão moderado a 
altos, solubilidade fácil e má condutibilidade térmica e elétrica no estado 
cristalino. Já em solução a condução da eletricidade dá-se pelos íons e não 
pelos elétrons (processo eletrolítico). 
 A ligação iônica confere aos halogenetos a propriedade de serem 
excelentes condutores de eletricidade no estado de fusão, possibilitando a 
utilização comercial para a preparação do cloro e do sódio por eletrólise do 
cloreto em fusão nas celas Downs, e no processo Hall para a preparação 
eletrolítica do alumínio usando a criolita em estado de fusão. 
 Quando os íons halogênicos se combinam com cátions menores e mais 
fortemente polarizados do que os dos metais alcalinos, resultam estruturas de 
menor simetria e a ligação passa a ser de transição para covalente. Em tais 
estruturas, a água e a hidroxila entram comumente como constituintes 
essenciais, como na atacamita e na carnallita. Esta classe inclui os cloretos, 
fluoretos, brometos e iodetos naturais. 
 Fotos dos minerais e desenhos das estruturas: 
6.1. Cloretos (Halita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de halita Modelo cristalográfico 
17 
 
 Fórmula Química - NaCl 
 Composição - 39,34% Na, 60,66% Cl 
 Cristalografia - Isométrico 
 Classe - Hexoctahedral 
 Propriedades Ópticas - Isotrópico 
 
6.2. Fluoretos (Florita) 
Foto do Mineral Forma Cristalográfica 
 
 
Cristais de florita Modelo cristalográfico 
 Fórmula Química - CaF2 
 Composição - 51,33 % Ca ; 48,67 % F 
 Cristalografia – Isométrica 
 Classe – Hexoctahedral 
 Propriedades Ópticas – Isotrópico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. BRAZ MACHADO, FÁBIO. Museu de Minerais e Rochas “Heinz Ebert”. 
Disponível em; http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/grm.html. 
Acesso em: 10 de março de 2013. 
2. BARBOSA, FLÁVIO. Mineralogia Sistemática. Disponível em: 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAV_oAA/mineralogia-sistemat 
ica. Acesso em: 10 de março de 2013. 
3. FONSECA, ANTÔNIO. Organização Sistemática dos Minerais. Disponível 
em: http://www.antonio-fonseca.com/Unidades%20Curriculares/1-
Ano/Geologia%20Geral%20I/1%20Licoes/Organizacao_Sistematica_do
s_Minerais.pdf. Acesso em: 10 de março de 2013. 
4. OOCITIES. Classificação dos Minerais. Disponível em: 
http://www.oocities.org/fundamentos_geologia/classifmin.html. 
Acesso em: 11 de março de 2013.

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