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Apresentação Caso Clínico 
- Grupo M2 - Pilates
Gabriela Marçal, Juliana Santos, Laila Giovanna e Maria Clara Amaral
Objetivos
Compreender o quadro clínico geral do paciente incluindo suas comorbidades e fatores 
de risco associados à idade avançada.
Entender o papel da fisioterapia no manejo funcional de pacientes idosos com Parkinson, 
especialmente nos sintomas motores.
Conhecer a evolução clínica e funcional do paciente durante o acompanhamento 
fisioterapêutico, incluindo intervenções aplicadas associado ao método Pilates.
Visualizar um plano terapêutico estruturado, com objetivos claros e intervenções 
alinhadas às necessidades de um paciente idoso com múltiplas comorbidades.
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Contexto clínico - Identificação do Paciente e Comorbidades
E.M.S. – 79 anos, Masculino
Queixa Principal:
Dificuldade para caminhar de forma independente e 
para realizar as atividades de vida diária, devido ao 
diagnóstico de Parkinson, associada a dor nos 
joelhos (artrite).
Comorbidades Crônicas
Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, 
demência avançada, Parkinson, hiperplasia 
prostática.
Condições Associadas
Uso de sonda vesical, infecções urinárias de 
repetição
História da Doença Atual (H.D.A.):
O paciente possui diagnóstico prévio de Doença de Parkinson e permaneceu internado por aproximadamente 30 dias devido a uma infecção do trato urinário (ITU), 
secundária a bexiga neurogênica. Durante a hospitalização, apresentou quadro de demência e sinais compatíveis com doença de Alzheimer.
Após a alta hospitalar, retornou para casa com importante dificuldade para realizar AVDs e, principalmente, para deambular. Atualmente, ainda faz uso de sonda vesical. 
Realiza exercícios em clínica para manejo da bexiga neurogênica utilizando sonda fechada. Chega à clínica de fisioterapia/quiropraxia deambulando com auxílio, porém 
relatando fraqueza muscular global.
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Exames Complementares: 
1
TC de Tórax
• Ausência de infecção pulmonar.
• Discretas atelectasias laminares posteriores.
• Aorta torácica com ateromatose calcificada.
Interpretação: Ausência de processos infecciosos ou lesões 
pulmonares significativas.
2
TC de Abdome e Pelve
• Bexiga fortemente distendida (globo vesical).
• Próstata aumentada e com calcificações.
• Ausência de hidronefrose importante.
Interpretação: Retenção urinária crônica por hiperplasia 
prostática.
3
RM do Encéfalo
• Sem sinais de massas, hemorragias ou coleções intracranianas.
Atrofia cortical difusa leve, principalmente em sulcos e fissuras, com dilatação compensatória dos ventrículos.
(Compatível com envelhecimento ou processos neurodegenerativos.)
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Diagnóstico Fisioterapêutico – CBDF
Código: D02.04.1.2.2.3
Descrição: Déficit cinético-funcional de origem neurocentral, caracterizado por tônus muscular flutuante, leve alteração das 
funções mentais, déficit cognitivo, redução moderada do controle motor, presença de movimentos involuntários e moderada 
redução de força, comprometendo todos os membros.
Objetivos do Tratamento
• Melhorar o equilíbrio postural.
• Aumentar a mobilidade global.
• Fortalecer a musculatura global.
• Melhorar a coordenação motora.
• Orientar o paciente quanto a padrões de movimento 
inadequados utilizados nas atividades do dia a dia.
Dor: 6/10 (escala numérica).
• Força Muscular (MRC): Redução leve a moderada em 
quadríceps e glúteos.
• Mobilidade: Marcha lenta, passos curtos, dependente de 
auxílio.
• Equilíbrio: Instabilidade em ortostatismo sustentado.
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Objetivo SMART (curto e médio prazo)
Objetivos de Curto Prazo (2 a 4 semanas)
Reduzir a dor nos joelhos em pelo menos 30%.
Melhorar a ativação dos músculos do quadríceps e glúteos, 
demonstrado por melhor desempenho em exercícios 
básicos do Pilates (ex.: ponte, leg press no reformer).
Aumentar o tempo de ortostatismo estável para 30–40 
segundos sem apoio, reduzindo risco imediato de queda.
Melhorar a mobilidade articular dos membros inferiores, 
com ganho mínimo de 5° em ADM funcional (conforto para 
sentar/levantar).
Objetivos de Médio Prazo (6 a 12 semanas)
Aumentar força periférica em 1 ponto na escala MRC, 
especialmente MMII.
Aumentar tolerância à marcha por pelo menos 5 minutos 
contínuos, com menor fadiga percebida.
Reduzir o risco de quedas, com melhora visível de equilíbrio 
em exercícios no Cadillac/Reformer.
Melhorar postura global e padrão respiratório, utilizando 
princípios do Pilates para otimizar controle motor.
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Plano Terapêutico – Método Pilates (FITT)
F – Frequência
2 a 3 sessões por semana, com 
intervalo mínimo de 24h entre 
elas.
Cada sessão com 40 a 55 
minutos, dependendo da fadiga 
e atenção do paciente.
I – Intensidade
Baixa a moderada, com 
progressão gradual.
• Carga leve nas molas para 
evitar sobrecarga articular e 
fadiga muscular.
• Ritmo lento, com tempo 
maior de execução devido ao 
Parkinson.
• Monitorização de sinais 
vitais antes e após exercícios 
(HAS + DM).
• Evitar esforços intensos ou 
tarefas que exijam 
coordenação complexa.
T – Tempo
Estrutura sugerida da 
sessão:
5–8 min: exercícios 
respiratórios e mobilidade suave 
no Cadillac.
20–30 min: exercícios principais 
em aparelhos (Reformer, 
Cadillac, Chair).
5–10 min: alongamentos leves, 
organização postural e retorno à 
calma.
T – Tipo
Exercícios selecionados com 
foco em segurança, 
funcionalidade e controle motor.
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Evolução
O paciente apresentou queixa de dor 
bilateral em joelho
Intervenção por Cinesioterapia
Foram realizados exercícios com enfoque em 
ativação muscular global, priorizando padrões de 
movimento funcionais e baixo impacto articular.
Modalidade: Exercícios resistidos e ativos.
Tempo de execução: 2 minutos de ativação contínua.
Equipamento principal: Chair e Reformer.
• Acessórios utilizados: Bola Suiça e Halter
Atividades desenvolvidas
Fortalecimento leve de membros inferiores e 
superiores, integrando controle motor e 
estabilidade.
Eletroterapia aplicada
Protocolos utilizados
• TENS – modo breve intenso
Duração: 30 minutos
• Objetivo: analgesia rápida por mecanismo 
de liberação de opioides endógenos.
• Ultrassom terapêutico (modo contínuo)
Parâmetros: 0,8 W/cm² por 4 minutos
• Finalidade: efeito térmico para melhora da 
extensibilidade tecidual e redução do 
desconforto.
• Laserterapia de baixa potência
Dose: 6 Joules
• Objetivo: bioestimulação tecidual, melhora 
da circulação local e analgesia.
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Discussão Crítica
Escolha da conduta: Pilates adaptado foi selecionado por ser seguro, progressivo e funcional, aliando baixo impacto ao treino 
de controle motor, adequado ao Parkinson e às comorbidades.
Alternativas: Hidroterapia (barreira logística e risco de infecção) ou fisioterapia neurológica convencional (possivelmente 
menos motivadora).
Barreiras: Déficit cognitivo, múltiplas comorbidades, uso de sonda vesical e risco de fadiga.
Segurança/ética: Monitorização de sinais vitais, consentimento por familiar, ajuste individualizado de carga e comunicação 
interdisciplinar para garantir benefício sem riscos desnecessários.
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Conclusão
Melhora Gradual
O paciente demonstrou melhora gradual da dor e da função após as 
intervenções fisioterapêuticas aplicadas.
Importância da Continuidade
A continuidade do tratamento é crucial para aprimorar a mobilidade 
e prevenir o declínio funcional.
Este caso reforça a importância da intervenção fisioterapêutica precoce 
e contínua em idosos com comorbidades, promovendo autonomia e 
melhor qualidade de vida.
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Referências
CURY, L. G. et al. Effects of Pilates on functional and motor outcomes inParkinson’s disease: a randomized controlled trial. 
Journal of Neurologic Physical Therapy, v. 45, n. 3, p. 189–197, 2021.
OLIVEIRA, M. P.; SANTOS, R. S. Fisioterapia no idoso com doença de Parkinson e comorbidades múltiplas: uma abordagem 
segura. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 24, n. 2, e210015, 2021.
SILVA, F. M. et al. Eletroterapia analgésica no manejo da dor em idosos com osteoartrite e Parkinson: revisão sistemática. 
Fisioterapia em Movimento, v. 35, e35123, 2022.
GOMES, C. S. et al. Pilates adaptado para idosos frágeis: efeitos sobre equilíbrio, força e mobilidade. Cadernos Brasileiros de 
Terapia Ocupacional, v. 30, e3087, 2022.
PEREIRA, D. S. et al. Intervenção fisioterapêutica precoce em idosos com doenças neurodegenerativas e comorbidades. 
Revista de Atenção à Saúde, v. 20, n. 71, p. 45–58, 2023.
ANDRADE, L. P. et al. Reabilitação motora na doença de Parkinson: diretrizes baseadas em evidências. Arquivos de 
Neuro-Psiquiatria, v. 81, n. 4, p. 366–378, 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado integral à pessoa idosa com doenças crônicas. Brasília, 2022.
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