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Divisão do 
Sistema 
Esquelético 
e Ossos do 
Crânio
SUMÁRIO
1. Divisão do Aparelho Locomotor ................................................................................. 3
2. Crânio ............................................................................................................................ 7
Referências ..................................................................................................................... 24
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   3
1. DIVISÃO DO APARELHO LOCOMOTOR 
O aparelho locomotor é um sistema complexo e integrado, responsável pela movi-
mentação do corpo humano. Ele é composto por três principais sistemas: o sistema 
esquelético, o sistema articular e o sistema muscular. O sistema esquelético forma a 
estrutura passiva do movimento, fornecendo sustentação e proteção aos órgãos inter-
nos. Já o sistema muscular é a parte ativa, gerando força para os movimentos por meio 
da contração das fibras musculares. Para que esses dois sistemas atuem de forma 
coordenada, há o sistema articular, que permite a conexão entre os ossos e viabiliza o 
movimento. Dentro do sistema esquelético, há uma divisão fundamental que classifica 
os ossos em dois grandes grupos: o esqueleto axial e o esqueleto apendicular.
O esqueleto axial é responsável por formar o eixo central do corpo e consiste em 80 
ossos, organizados da seguinte maneira. O crânio é composto por 22 ossos, sendo 8 
ossos do neurocrânio, que protegem o encéfalo, e 14 ossos do viscerocrânio (face), que 
dão forma à face e suportam as estruturas associadas, como olhos, nariz e boca. A coluna 
vertebral contém 33 vértebras, divididas em cinco regiões: coluna cervical com 7 vértebras, 
coluna torácica com 12 vértebras, coluna lombar com 5 vértebras, sacro formado por 5 
vértebras fundidas e cóccix com 4 vértebras fundidas. O tórax inclui 25 ossos, sendo o 
esterno e 24 costelas (12 pares), que protegem órgãos vitais como pulmões e coração.
ESQUELETO AXIAL
Ossículos (Ouvido interno)
Grade costal (Caixa torácica)
Coluna vertebral
Crânio
Osso hióide
Figura 1. Esqueleto axial 
Fonte: Victor.mine/ Shutterstock 
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/axial-skeleton-parts-human-skull-ribs-2188868555
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   4
O esqueleto apendicular é formado pelos ossos que permitem a movimentação dos 
membros e sua fixação ao tronco. Ele é composto por 124 ossos e se divide em mem-
bros superiores e membros inferiores. Os componentes dos membros superiores são:
• Cintura escapular, com 4 ossos (2 clavículas e 2 escápulas);
• Braços, com 2 úmeros;
• Antebraços, com 2 rádios e 2 ulnas;
• Punhos e mãos, com 54 ossos, sendo 27 em cada mão divididos em: 
• Carpo, com 8 ossos; 
• Metacarpo, com 5 ossos; 
• Falanges, com 14 ossos. 
Já os componentes dos membros inferiores incluem:
• Cintura pélvica, com 2 ossos ilíacos; 
• Coxa, com 2 fêmures;
• Perna, com 2 tíbias e 2 fíbulas;
• Pés, com 52 ossos, sendo 26 em cada pé divididos em: 
• Tarso, com 7 ossos; 
• Metatarso, com 5 ossos; 
• Falanges, com 14 ossos.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   5
ESQUELETO APENDICULAR
CINTURA ESCAPULAR
CINTURA PÉLVICA
MÃO
PERNA
PÉ
BRAÇO
Figura 2. Esqueleto apendicular 
Fonte: Victor.mine/ Shutterstock 
Se analisarmos a distribuição óssea no corpo humano, podemos observar que a mão 
é a região com o maior número de ossos. Com 27 ossos por lado, totalizando 54 ossos, 
as mãos possuem uma estrutura extremamente complexa e especializada, permitindo 
precisão e destreza nos movimentos. 
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/appendicular-skeleton-human-body-skeletal-system-2386001789
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   6
 Relembrando  Os ossos do corpo humano são classificados em 
cinco principais categorias com base em sua forma e função: ossos longos, cur-
tos, planos, irregulares e sesamoides. 
• Ossos longos, como o fêmur, úmero e rádio, apresentam um eixo longitudinal 
maior que a largura e atuam principalmente na sustentação do peso e na fa-
cilitação do movimento. 
• Ossos curtos, como os do carpo (punho) e tarso (tornozelo), possuem dimensões 
semelhantes em comprimento, largura e espessura, conferindo estabilidade e 
permitindo movimentos limitados. 
• Ossos planos, como o osso frontal, as escápulas e o esterno, são delgados e 
oferecem proteção a órgãos vitais, além de servirem como pontos de inserção 
muscular. 
• Ossos irregulares, como as vértebras e o osso esfenoide, possuem formatos 
variados que se adaptam a funções específicas, como suporte estrutural e 
proteção do sistema nervoso. 
• Ossos sesamoides, como a patela, são pequenos e arredondados, geralmente 
localizados em tendões, reduzindo o atrito e aumentando a eficiência da trans-
missão de forças musculares. 
Essa classificação auxilia no estudo anatômico e biomecânico do esqueleto humano, 
sendo essencial para a compreensão da função e distribuição dos ossos no corpo.
Figura 3. Tipos de ossos 
Fonte: Victor.mine/ Shutterstock 
TIPOS DE OSSOS
OSSO PLANO
OSSO IRREGULAR
OSSO SESAMOIDE
OSSO LONGO
OSSOS CURTOS
Esterno
Vértebra
Patela (rótula)
Cuneiformes
Fêmur
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/types-bones-vector-illustration-labeled-anatomical-1465212374
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   7
2. CRÂNIO
O crânio é uma estrutura óssea complexa cuja principal função é proteger o encéfalo 
e abrigar estruturas sensoriais e mastigatórias. Ele se divide em duas porções princi-
pais: o neurocrânio, que envolve o cérebro, e o viscerocrânio, que forma a face. Cada 
uma dessas partes possui ossos específicos, desempenhando funções estruturais e 
funcionais essenciais para o organismo.
O neurocrânio é composto por oito ossos responsáveis pela proteção do encéfalo 
e pela sustentação de músculos e ligamentos. O osso frontal forma a testa e contribui 
para a estrutura das órbitas oculares e da cavidade nasal. Os dois ossos parietais ocu-
pam a parte superior e lateral do crânio, constituindo grande parte da calota craniana. 
Os dois ossos temporais, situados abaixo dos parietais, abrigam estruturas do ouvido 
médio e interno e são fundamentais para a articulação da mandíbula. O osso occipital 
localiza-se na região posterior e inferior do crânio, contendo o forame magno, por onde 
a medula espinhal se conecta ao encéfalo. O osso esfenoide, posicionado na base do 
crânio, se articula com quase todos os outros ossos do neurocrânio e possui a sela 
túrcica, estrutura onde se aloja a hipófise. O osso etmoide contribui para a formação 
da cavidade nasal e das órbitas oculares, além de apresentar a lâmina crivosa, onde 
passam os nervos olfatórios. 
Esses ossos estão conectados por articulações chamadas suturas, que conferem 
resistência ao crânio. As principais suturas são a sutura coronal, que separa o osso 
frontal dos parietais, a sutura sagital, que divide os ossos parietais ao longo da linha 
média, e a sutura lambdoide, que separa o osso occipital dos parietais.
Osso Frontal 
(Impar)
Ossos Parietais 
(Pares)
Ossos 
Esfenoides 
(Impar)
Ossos 
Etmoidais 
(Impar)
Ossos 
Temporais 
(Pares) Osso Occipital 
(Impar)
Vista Anterior do Crânio Vista Lateral do Crânio
Figura 4. Neurocrânio 
Fonte: Victor.mine/ Shutterstock 
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/cranial-bones-anatomy-skull-skeleton-medical-2181001643
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   8
O viscerocrânio, também chamado de esqueleto facial, é formado por 14 ossos que 
sustentam os órgãos dos sentidos e possibilitam funções como mastigação e fala. Os 
dois ossos nasais são pequenos e retangulares, formando a parte superior do nariz. 
Os dois ossos maxilares constituem a arcada dentária superior e contribuem para a 
estrutura das órbitas e da cavidade nasal. Os dois ossos zigomáticos, popularmente 
conhecidos como "maçãs do rosto", conectam-se ao maxilar, frontal e temporal, dando 
contorno às laterais daface. A mandíbula é o único osso móvel do crânio, essencial 
para a mastigação e fala, pois forma a arcada dentária inferior e articula-se com os 
ossos temporais. Os dois ossos lacrimais, situados na parte medial da órbita, próximos 
ao ducto lacrimal, desempenham um papel na drenagem das lágrimas. Os dois ossos 
palatinos, localizados na parte posterior da cavidade oral, formam parte do palato duro. 
As duas conchas nasais inferiores encontram-se na parede lateral das cavidades na-
sais e auxiliam na filtragem e direcionamento do fluxo de ar. O vômer, osso central que 
forma a parte inferior do septo nasal, separa as cavidades nasais direita e esquerda.
OSSOS DA FACE
Osso nasal 
(par)
Osso lacrimal 
(par)
Osso zigomático 
(par)
Conchas nasais inferiores
(par)
Maxila 
(par)
VISTA ANTERIOR 
DO CRÂNIO
VISTA LATERAL 
DO CRÂNIO
Mandíbula
Vômer
Figura 5. Viscerocrânio 
Fonte: Victor.mine/ Shutterstock 
A estrutura óssea do viscerocrânio, juntamente com tecidos moles como músculos 
e gordura, define a forma do rosto, que pode variar entre ovalada, alongada, retangular, 
quadrada, circular ou piramidal invertida, dependendo de fatores genéticos e popula-
cionais. Além da função estrutural, os ossos do crânio possuem acidentes anatômicos 
específicos que servem como pontos de fixação muscular, passagem de nervos e vasos 
sanguíneos e suporte para órgãos dos sentidos. 
A seguir, abordaremos de forma detalhada os ossos do crânio.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/facial-bones-anterior-lateral-view-human-2386001791
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   9
2.1. Osso Frontal
O osso frontal é um dos ossos mais importantes do crânio, formando a parte anterior 
da calota craniana e contribuindo para a estrutura da testa, das órbitas oculares e da 
cavidade nasal. Sua resistência é notável, pois ele protege estruturas delicadas como o 
cérebro e os olhos, além de servir como ponto de inserção para músculos faciais e de 
sustentação para ossos adjacentes. Esse osso é único e ímpar no adulto, mas durante 
o desenvolvimento fetal ele é formado por duas metades que se fundem ao longo da 
sutura metópica, geralmente obliterada na infância, embora em algumas pessoas possa 
persistir até a idade adulta.
Osso frontal
Vista anterior
Glabela
Forame supraorbital
Margem supraorbital
Espinha nasal
Arco superciliar
Processo zigomático
Placa orbital
Figura 6. Osso frontal visão anterior 
Fonte: Studiovin/ Shutterstock 
Na porção central do osso frontal encontra-se uma pequena depressão conhecida 
como glabela, situada entre as arcadas supraciliares. Essa estrutura é importante tanto 
do ponto de vista anatômico quanto clínico, pois é um ponto de avaliação neurológica em 
pacientes críticos. A percussão na glabela pode provocar um reflexo álgico e estimular 
a abertura ocular nesses pacientes, pois a região da glabela possui vários forames por 
onde passam estruturas nervosas, justificando esse quadro de dor.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/frontal-bone-name-description-all-sites-1227006688
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   10
Lateralmente à glabela, encontram-se os arcos superiores ou supraciliares, proe-
minências ósseas que contribuem para o contorno da testa e influenciam a expres-
são facial. Essa região é altamente vascularizada, possuindo múltiplos forames que 
permitem a passagem de nervos e vasos sanguíneos. Devido a essa rica irrigação, 
cortes ou traumas nessa área, como em ferimentos no supercílio, costumam sangrar 
intensamente. Inferiormente aos arcos superiores, encontramos a borda da órbita, que 
delimita superiormente a órbita.
Na porção inferior do osso frontal, há uma estrutura conhecida como espinha nasal, 
um pequeno prolongamento ósseo que serve como ponto de sustentação para os ossos 
nasais direito e esquerdo. Essa espinha contribui para a estabilidade da estrutura nasal 
e para a conexão entre o esqueleto facial e o neurocrânio.
Nas extremidades laterais do osso frontal encontra-se o processo zigomático do 
osso frontal, que se articula com o processo zigomático do osso temporal, contribuindo 
para a formação do arco zigomático. Essa região desempenha um papel fundamental 
na estética facial, formando a proeminência conhecida como "maçã do rosto".
Ao observar a face inferior do osso frontal, percebe-se uma abertura chamada inci-
sura etmoidal, onde se encaixa o osso etmoide. Nessa mesma região estão os forames 
etmoidais anterior e posterior, que permitem a passagem de nervos e vasos sanguíneos 
para a cavidade nasal. A anatomia dessa área já sugere a íntima relação entre o osso 
frontal e o posicionamento do globo ocular, visto que ele forma grande parte do teto 
da órbita, delimitando a parte superior das cavidades oculares.
2.2. Osso Parietal
O osso parietal é um dos principais componentes da calota craniana, situando-se 
nas regiões superior e lateral do crânio. Ele é um osso par, ou seja, existe em ambos os 
lados da cabeça, e tem um formato aproximadamente retangular, com uma concavidade 
interna adaptada à forma do encéfalo. Sua função é fundamental para a proteção do 
cérebro, especialmente contra impactos laterais e superiores. Além de sua resistência 
estrutural, o osso parietal apresenta diversas características anatômicas importantes 
que possibilitam a articulação com outros ossos do crânio, a passagem de vasos san-
guíneos e a fixação de músculos.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   11
Osso parietal
Vista lateral
Vista externa Vista interna
Ângulo frontal 
(anterossuperior)
Forame parietal na 
margem sagital (para 
sutura sagital)
Ângulo 
occipital 
(posterossu-
perior)
Tuberosidade parietal
Margem occipital (para 
sutura lambdoide)
Ângulo mastoide 
(posteroinferior)
Margem escamosa 
(para sutura escamosa)
Forame 
parietal
Sulco para o 
seio sagital 
superior
Sulco para 
vasos 
meníngeos 
médios
Osso 
compacto
Osso 
esponjoso
Sulco para o 
seio sigmoide
Linha temporal 
superior
Linha temporal 
inferior
Margem frontal 
(para sutura 
coronal)
Ângulo esfenoidal 
(anteroinferior)
Figura 7. Osso parietal visão lateral 
Fonte: Studiovin/ Shutterstock 
Anteriormente, o osso parietal se articula com o osso frontal, formando a sutura 
coronal, que separa a região da testa da calota craniana. Posteriormente, ele se articula 
com o osso occipital por meio da sutura lambdoide, enquanto medialmente ele se une 
ao osso parietal contralateral pela sutura sagital, formando a linha de divisão entre os 
dois lados do crânio. Inferiormente, o osso parietal se conecta ao osso temporal e ao 
osso esfenoide, estabelecendo a articulação na sutura escamosa.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/parietal-bone-name-description-all-sites-1120821026
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   12
Visão lateral do crânio
Sutura 
Escamosa 
Sutura 
Coronal
Sutura 
Coronal
Sutura 
Coronal
Sutura 
Esfenofrontal 
Osso 
Esfenóide 
Osso Parietal 
Direito 
Osso 
Temporal 
Osso Occipital 
Osso Frontal 
Osso Frontal 
Osso Parietal 
Esquerdo 
Osso Parietal 
Direito
Sutura 
Lambdoide 
Sutura 
Lambdoide 
Sutura 
Lambdoide 
Sutura 
Sagital 
Sutura Sagital 
Sutura Sagital 
Sutura 
Occipitomastóidea 
Sutura 
Occipitomastóidea 
Sutura 
Esfenosquamosa 
Visão superior do crânio 
Visão anterior do crânio
Visão posterior do crânio 
Figura 8. Suturas cranianas 
Fonte: Vector.mine/ Shutterstock 
Uma das características marcantes desse osso é a linha temporal inferior, que cor-
responde a uma elevação na superfície externa do osso. Essa linha representa o limite 
de inserção da fáscia temporal e separa a porção lisa e convexa do osso da área onde 
ocorrem inserções musculares. Abaixo dessa linha, há uma região mais acidentada do 
osso, conhecida como parte escamosa do osso parietal, que se articula com a parte 
escamosa do osso temporal.
Outro ponto anatômico importante é o ângulo mastoideo, localizado na parte posterior 
e inferior do osso parietal. Esse ângulose articula com o osso temporal e participa da 
formação do processo mastoide, estrutura essencial para a inserção muscular e para 
a condução de vibrações sonoras no ouvido médio.
Ao observar a face interna do osso parietal, percebe-se uma série de sulcos e ca-
naletas que correspondem ao trajeto da artéria meníngea média. Essa vascularização 
intensa é fundamental para a nutrição da dura-máter e do tecido ósseo, mas também 
representa um risco em traumas cranianos, já que fraturas nessa região podem levar 
a hemorragias epidurais devido à ruptura da artéria.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/sutures-skull-human-head-bone-medical-2197423973
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   13
Outro aspecto interessante do osso parietal é sua composição microscópica. Ele é 
formado por duas camadas corticais, uma externa e outra interna, que envolvem uma 
camada intermediária de osso esponjoso (diplóico). Essa estrutura confere resistência 
ao osso sem comprometer sua leveza, garantindo proteção eficiente ao encéfalo sem 
aumentar excessivamente o peso da cabeça.
2.3. Osso Temporal
O osso temporal recebe esse nome porque está localizado na região das têmporas, 
onde geralmente surgem os primeiros cabelos brancos, o que simboliza a passagem do 
tempo. Ele é um osso par, ou seja, existe dos dois lados do crânio, e desempenha funções 
essenciais, como a proteção de estruturas neurológicas, a sustentação da articulação 
temporomandibular e a participação na audição e no equilíbrio. Anatomicamente, o 
osso temporal é dividido em três partes principais: parte escamosa, parte timpânica e 
parte petrosa, cada uma delas com características e funções específicas.
Osso temporal
Vista inferior Vista lateral
Processo 
zigomático
Túberculo 
articular
Fossa 
mandibular
Meato acústico 
externo
Processo 
mastoide
Forame 
mastoide
Processo estilóide
Canal 
carotídeo
Fossa 
jugular
Forame 
estilomastoideo
Parte 
escamosa
Processo 
zigomático
Fossa mandibular
Meato acústico externo
Processo estilóide
Parte timpânica
Incisura mastoide
Parte 
mastoide
Processo mastoide
Forame 
mastoide
Figura 9. Osso temporal visão lateral e inferior 
Fonte: Studiovin/ Shutterstock
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/temporal-bone-name-description-all-sites-1223929624
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   14
A parte escamosa do osso temporal é sua porção mais superior e achatada, forman-
do a parede lateral do crânio. Ela se articula anteriormente com o processo zigomático 
do osso temporal, que se estende em direção ao osso zigomático, formando a porção 
posterior do arco zigomático. Essa estrutura é importante para a fixação de músculos 
faciais e mastigatórios. 
PROCESSO ZIGOMÁTICO
VISTA ANTERIOR VISTA LATERAL
Processo 
frontal
Corpo do osso 
zigomático
Osso zigomático
Processo orbital
Processo temporal
Figura 10. Processo zigomático 
Fonte: Vector.mine/ Shutterstock
Inferiormente, a parte escamosa apresenta a fossa mandibular, uma depressão onde 
a mandíbula se articula com o osso temporal, formando a articulação temporomandi-
bular (ATM). Essa articulação é essencial para os movimentos de mastigação e fala e 
pode ser percebida ao abrir e fechar a boca, especialmente quando ocorrem mudanças 
de pressão, como ao viajar de avião.
A parte timpânica está localizada inferiormente à parte escamosa e forma a parede 
anterior, inferior e posterior do meato acústico externo, que é a abertura por onde o 
som entra em direção ao ouvido médio. Essa estrutura é fundamental para a captação 
e condução das ondas sonoras até a membrana timpânica.
A parte petrosa é a porção mais interna e robusta, abrigando estruturas essenciais 
para a audição e o equilíbrio. Nela encontra-se o meato acústico interno, uma abertura 
que permite a passagem do nervo vestibulococlear (nervo craniano VIII), responsável 
pela transmissão de informações auditivas e vestibulares ao cérebro. Além disso, es-
sa região contém a fossa cerebral, uma depressão que acomoda o lobo temporal do 
cérebro, evidenciando a relação íntima entre a anatomia do crânio e a organização do 
sistema nervoso central.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/zygomatic-process-human-cheek-bone-skeleton-2189223775
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   15
Na face posterior da parte petrosa destaca-se o processo mastoideo, uma proemi-
nência arredondada que pode ser palpada logo atrás da orelha. Esse processo serve 
como ponto de inserção para músculos importantes, como o esternocleidomastóideo, 
que auxilia na movimentação da cabeça.
Internamente, o osso temporal apresenta um aspecto denso e resistente, repleto de 
camadas ósseas espessas que garantem sua robustez. Sua estrutura protege órgãos 
sensoriais delicados, como a cóclea e os canais semicirculares, essenciais para a 
audição e o equilíbrio. Além disso, qualquer alteração ou lesão no osso temporal pode 
comprometer a função auditiva, causar distúrbios do equilíbrio ou levar a problemas 
na articulação temporomandibular.
2.4. Osso Occipital
O osso occipital é uma estrutura ímpar que compõe a porção posterior e inferior 
do crânio, formando grande parte da base da calota craniana. Sua principal função é 
proteger o tronco encefálico e fornecer pontos de fixação para músculos e ligamentos 
essenciais para a sustentação e movimentação da cabeça. Esse osso se articula com 
os ossos parietais superiormente, com os ossos temporais lateralmente e com o osso 
esfenóide anteriormente. Além disso, é o responsável por conectar o crânio à coluna 
vertebral, permitindo a comunicação entre o encéfalo e a medula espinhal.
A característica mais marcante do osso occipital é o forame magno, uma grande 
abertura por onde passa a medula espinhal, conectando-se ao tronco encefálico. 
Diferente dos demais forames cranianos, que permitem a passagem de nervos crania-
nos, o forame magno é fundamental para a transição do sistema nervoso central para 
o sistema nervoso periférico. Esse forame também permite a passagem das artérias 
vertebrais e da artéria espinhal anterior, além do nervo acessório (XI par craniano) antes 
de sua ascensão pelo crânio.
Na superfície externa do osso occipital, observa-se a crista occipital externa, uma 
projeção óssea vertical que se estende do forame magno até a protuberância occipital 
externa, uma saliência óssea facilmente palpável na região posterior da cabeça. Essa 
crista é cruzada por duas linhas transversais chamadas linha nucal superior e linha 
nucal inferior, que servem como pontos de inserção para músculos importantes do 
pescoço e da nuca, como o trapézio e os músculos occipitais. Essas elevações ósseas 
são perceptíveis ao toque em pessoas com cabelos curtos ou cabeça raspada e podem, 
em algumas pessoas, ser envolvidas por acúmulo de tecido adiposo.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   16
Osso occipital
Vista inferior
Vista externa Vista interna
Protuberância 
occipital externa Crista 
occipital 
externaLinha nucal 
superior
Linha nucal 
inferior
Fossa do 
côndilo
Forame 
magno
Forame 
magno
Canal do 
côndilo
Côndilo 
occipital
Parte basilar
Clivo
Fossa 
cerebelar
Sulco para 
o seio 
transverso
Sulco do seio 
sagital superior
Crista 
occipital 
interna
Protuberância 
occipital interna
Processo jugular
Canal do côndilo
Figura 11. Osso occipital visão inferior 
Fonte: Studiovin/ Shutterstock
Internamente, o osso occipital apresenta uma estrutura semelhante à sua face 
externa, porém adaptada à acomodação do encéfalo. A protuberância occipital 
interna é uma projeção óssea que corresponde à crista externa e se estende em di-
ferentes direções, formando sulcos importantes. O sulco do seio sagital superior se 
projeta superiormente e está relacionado ao sistema venoso encefálico. O sulco do 
seio transverso se estende lateralmente e participa da drenagem venosa do cérebro. 
Essas estruturas dividem o osso occipital em quatro fossas cranianas, sendo duas 
superiores, chamadas de fossascerebrais direita e esquerda, onde se acomodam 
os lobos occipitais do cérebro, e duas inferiores, chamadas de fossas cerebelares 
direita e esquerda, que abrigam os hemisférios cerebelares, estruturas essenciais 
para o equilíbrio e a coordenação motora.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/occipital-bone-name-description-all-sites-1222045039
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   17
O osso occipital tem grande relevância na biomecânica do crânio, pois permite a 
articulação com a primeira vértebra cervical, o atlas, através dos côndilos occipitais, 
permitindo os movimentos de flexão e extensão da cabeça. Clinicamente, essa região 
é crucial em traumas cranianos, pois lesões na base do crânio podem comprometer 
estruturas vitais do tronco encefálico, afetando funções respiratórias e circulatórias. 
Além disso, alterações anatômicas nessa região podem estar associadas a condições 
neurológicas, como a malformação de Chiari, na qual parte do cerebelo hernia pelo 
forame magno, causando sintomas neurológicos severos.
2.5. Osso Esfenoide
O osso esfenoide é uma das estruturas mais complexas e essenciais do crânio, 
sendo frequentemente chamado de "pedra fundamental do crânio". Esse título se deve 
ao fato de que ele se articula com todos os outros ossos do neurocrânio, incluindo o 
frontal, os parietais, o occipital, os temporais e o etmoide. Além disso, ele contribui 
para a formação da base do crânio, da órbita ocular e das fossas nasais. Seu formato 
peculiar lembra um morcego de asas abertas, sendo dividido em corpo, asas maiores, 
asas menores e processos pterigoides.
A porção central do osso esfenoide é chamada de corpo e abriga uma estrutura 
importante conhecida como crista esfenoidal, que se projeta anteriormente e con-
tribui para a sustentação do septo nasal. Localizados lateralmente a essa crista 
estão os seios esfenoidais, duas cavidades pneumáticas assimétricas preenchidas 
por ar, que fazem parte do sistema de seios paranasais. Esses seios têm um papel 
fundamental na redução do peso do crânio, na ressonância da voz e na umidificação 
do ar inspirado. Devido à sua posição profunda na base do crânio, infecções dos 
seios esfenoidais podem afetar estruturas neurológicas próximas, como os nervos 
ópticos e a hipófise.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   18
Osso Esfenoide
Vista anterior
Asa maior
Asa menorFissura orbital 
superior
Seio 
esfenoidal
Crista 
esfenoidal
Superfície orbital 
da asa maior
Forame redondo Canal pterigoide
Processo pterigoideProcesso vaginal
Placa lateral Placa 
medial
Rostro
Figura 12. Osso esfenoide visão anterior 
Fonte: Studiovin/ Shutterstock
No topo do corpo do esfenoide encontra-se uma estrutura extremamente relevante: 
a sela túrcica, uma depressão óssea onde está alojada a hipófise, a principal glândula 
endócrina do organismo. A sela túrcica é delimitada pelo tubérculo da sela anterior-
mente e pelo dorso da sela posteriormente, formando um compartimento ósseo que 
protege essa glândula vital para o controle hormonal do corpo.
O esfenoide possui duas projeções laterais chamadas asas maiores e asas menores, que 
desempenham funções importantes na estrutura do crânio. As asas menores, localizadas 
superiormente, formam parte do teto da órbita ocular e delimitam o canal óptico, por onde 
passa o nervo óptico (nervo craniano II) e a artéria oftálmica. Entre as asas maior e menor 
encontra-se a fissura orbital superior, uma abertura essencial que permite a passagem de 
importantes estruturas neurovasculares responsáveis pela movimentação ocular, como 
os nervos oculomotor (III), troclear (IV), abducente (VI) e ramos do nervo oftálmico (V1).
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Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   19
As asas maiores são estruturas robustas que formam parte das fossas cranianas 
média e lateral. Nessa região, encontram-se três importantes forames que permitem a 
passagem de nervos e vasos sanguíneos: o forame redondo, por onde passa o nervo 
maxilar (V2), o forame oval, que transmite o nervo mandibular (V3), e o forame espi-
nhoso, que conduz a artéria meníngea média. Essas aberturas são fundamentais para 
a inervação sensitiva e motora da face e da mastigação.
Inferiormente ao corpo do esfenoide, projetam-se os processos pterigoides, que 
servem como pontos de fixação para os músculos da mastigação. Essas estruturas 
são compostas por duas lâminas ósseas, a lâmina medial e a lâmina lateral, e for-
mam uma base sólida para a inserção dos músculos pterigoideo medial e pterigoideo 
lateral. Esses músculos são essenciais para os movimentos da mandíbula, permi-
tindo o fechamento da boca e a movimentação lateral da ATM. O pterigoideo medial 
auxilia na elevação da mandíbula, enquanto o pterigoideo lateral é responsável pelo 
movimento de protrusão e lateralização da mandíbula, sendo essencial para funções 
como mastigação e fala.
Na porção posterior do esfenoide, observa-se uma superfície inclinada chamada 
clivo, que se estende até o osso occipital. O clivo serve como suporte para o tronco 
encefálico, particularmente para a ponte e o bulbo, estruturas fundamentais para a 
regulação da respiração, dos batimentos cardíacos e da coordenação motora.
Devido à sua posição central e sua relação com diversas estruturas neurovasculares, 
o osso esfenoide tem grande relevância clínica. Tumores na região da sela túrcica po-
dem comprimir a hipófise e afetar o equilíbrio hormonal do corpo. Infecções nos seios 
esfenoidais podem se espalhar para estruturas adjacentes, levando a complicações 
neurológicas graves. Além disso, fraturas envolvendo o esfenoide podem comprometer 
nervos cranianos e vasos sanguíneos críticos, impactando a visão, a mastigação e a 
sensibilidade facial.
2.6. Osso Etmoide 
O osso etmoide é uma estrutura óssea ímpar e delicada, localizada na porção ânte-
ro-inferior do crânio, entre os ossos frontal e esfenoide, e contribui significativamente 
para a formação da cavidade nasal e da órbita ocular. Assim como o esfenoide, ele é 
classificado como um osso pneumático, pois contém cavidades preenchidas por ar 
chamadas de células etmoidais, que fazem parte dos seios paranasais. Sua estrutura 
é extremamente leve e fina, o que o torna vulnerável a fraturas, especialmente em trau-
mas da região nasal.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   20
Figura 13. Osso etmoide. 
Fonte: Acervo Sanar.
A parte central do osso etmoide é a crista etmoidal, uma projeção óssea que serve 
de referência para a separação de suas diferentes porções. O osso etmoide possui três 
principais componentes: a lâmina cribriforme, a lâmina perpendicular e os labirintos 
etmoidais.
A lâmina cribriforme é uma estrutura horizontal que se articula superiormente com 
o osso frontal e apresenta múltiplos pequenos orifícios, chamados de forames da lâ-
mina cribriforme. Esses forames permitem a passagem dos filetes do nervo olfatório 
(nervo craniano I), responsáveis por conduzir os estímulos olfatórios ao cérebro. Essa 
característica torna o osso etmoide essencial para o sentido do olfato. Devido à sua 
fragilidade, fraturas na lâmina cribriforme podem levar à fístula liquórica, um vazamento 
de líquido cerebrospinal para a cavidade nasal, resultando em um quadro clínico co-
nhecido como rinoliquorreia.
A lâmina perpendicular é uma projeção vertical que se estende inferiormente a partir 
da crista etmoidal e participa da formação do septo nasal, separando as cavidades 
nasais direita e esquerda. Ela se articula com o vômer e a cartilagem do septo, desem-
penhando um papel estrutural importante na divisão das narinas.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   21
Os labirintos etmoidais, também conhecidos como massas laterais do etmoide, são 
formados por uma série de pequenas cavidades interconectadas chamadas células et-
moidais. Essas cavidades fazem parte do sistema de seios paranasais e desempenham 
funçõesna ventilação, filtração e umidificação do ar inspirado, além de influenciar a 
ressonância da voz. Os labirintos etmoidais também possuem extensões ósseas cha-
madas de conchas nasais superior e média, que auxiliam na turbulência do ar dentro 
da cavidade nasal, favorecendo a retenção de partículas e a regulação da temperatura 
e umidade do ar inalado.
Ossos da Cavidade Nasal
Placa cribriforme
Placa perpendicular 
do osso etmóide
Seio esfenoidal
Crista do osso 
palatino
Crista do osso 
maxilar
Cartilagem septal 
quadrangular
Espinha 
nasal anterior
Osso 
pré-maxilar
Vômer
Sela túrcica
Figura 14. Ossos da cavidade nasal 
Fonte: Twinkle picture/ Shutterstock
A proximidade do osso etmoide com estruturas importantes torna sua anatomia 
essencial para diversas áreas médicas, como otorrinolaringologia e neurocirurgia. 
Inflamações ou infecções nas células etmoidais podem levar à etmoidite, uma condição 
que pode se espalhar para a órbita ocular devido à delgada parede óssea que separa 
essas estruturas, podendo causar complicações como celulite orbitária.
Além disso, a fragilidade da lâmina cribriforme torna essa região suscetível a fra-
turas em traumas cranianos, o que pode comprometer o sentido do olfato de forma 
temporária ou permanente. Devido ao seu papel na sustentação da cavidade nasal e 
na formação das órbitas, alterações estruturais no etmoide também podem estar as-
sociadas a desvios de septo e problemas respiratórios crônicos.
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Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   22
MAPA MENTAL: DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO.
Aparelho Locomotor
Divisão do Sistema Esquelético
Crânio
Sistemas
Esqueleto Axial → Forma o eixo central do corpo
Neurocrânio (8 ossos) → Protege o encéfalo
Esqueleto Apendicular (124 ossos) → Movimentação dos membros
Sistema Esquelético → Estrutura passiva do movimento, 
sustentação e proteção
Crânio (22 ossos)
Osso Frontal → Testa, órbitas e cavidade nasal
Occipital → Parte posterior, contém o forame magno
Sistema Muscular → Parte ativa, responsável pela contração e 
geração de força
Coluna Vertebral (33 vértebras) → Cervical (7), Torácica (12), 
Lombar (5), Sacro (5 fundidas), Cóccix (4 fundidas)
Parietais (2) → Laterais e superiores do crânio
Esfenoide → Base do crânio, articula-se com todos os ossos do 
neurocrânio
Sistema Articular → Conexão entre os ossos, permitindo movimento
Tórax (25 ossos) → Esterno + 24 costelas (12 pares)
Temporais (2) → Contém ouvido médio/interno, ATM
Etmoide → Cavidade nasal e órbitas, lâmina crivosa (olfato)
Membros Superiores → Cintura escapular (4), Braços (2 úmeros), Antebraços (2 rádios, 2 ulna), Mãos (54) Membros Inferiores → Cintura pélvica (2 ilíacos), Coxas (2 fêmures), Pernas (2 tíbias, 2 fíbulas), Pés (52)
Viscerocrânio (14 ossos) → Face, sustentação de órgãos dos sentidos
Maxilares (2) → Arcada dentária superior
Palatinos (2) → Parte posterior do palato duro
Nasais (2) → Parte superior do nariz
Lacrimais (2) → Drenagem lacrimal
Zigomáticos (2) → Maçãs do rosto
Conchas Nasais Inferiores (2) → 
Turbilhonamento do ar
Mandíbula → Único osso móvel do crânio
Vômer → Parte inferior do septo nasal
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Detalhamento dos Ossos do Crânio
Osso Frontal
Osso Parietal
Arcadas supraciliares → 
Proeminências na testa
Sutura Sagital → Entre parietais
Glabela → Avaliação neurológica
Sutura Coronal → Com frontal
Espinha nasal → 
Suporte para os ossos nasais
Sutura Lambdoide → Com occipital
Processo zigomático → 
Forma parte do arco zigomático
Linha Temporal Inferior → 
Inserção da fáscia temporal
Incisura etmoidal → 
Articulação com o etmoide
Sulcos da Artéria Meníngea Média → 
Irrigação da dura-máter
Osso Temporal
Osso Occipital
Osso Etmoide
Parte Timpânica → 
Meato acústico externo (audição)
Crista Occipital Externa → 
Protuberância para músculos cervicais
Lâmina Perpendicular → Formação do septo nasal
Parte Escamosa → Articulação com zigomático, 
fossa mandibular (ATM)
Forame Magno → Passagem da medula espinhal
Lâmina Cribriforme → Passagem do nervo olfatório
Parte Petrosa → 
Meato acústico interno (nervo vestibulococlear)
Linha Nucal Superior e Inferior → Fixação muscular
Labirintos Etmoidais → Seios etmoidais
Processo Mastoide → Inserção muscular
Côndilos Occipitais → Articulação com o atlas
Conchas Nasais Superior e Média → 
Fluxo de ar nasal
Osso Esfenoide
Corpo → Contém os seios esfenoidais
Processos Pterigoides → Inserção dos músculos da mastigação
Sela Túrcica → Alojamento da hipófise
Fissura Orbital Superior → Passagem de nervos oculomotores
Asas Maiores/Menores → Parte das fossas cranianas
Forames → Redondo (V2), Oval (V3), Espinhoso (artéria meníngea)
Fonte: elaborado pelo autora.
Divisão do Sistema Esquelético e Ossos do Crânio   24
REFERÊNCIAS
1. Sobotta J, et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2012.
2. Netter FH. Atlas de anatomia humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2015.
3. Rohen JW, Yokochi C, Lütjen-Drecoll E. Anatomia humana. Atlas fotográfico de ana-
tomia sistêmica e regional. 5ª ed. Barueri - São Paulo: Editora Manole Ltda; 2002.
Escrito por Paula Oliveira e revisado por Maria Fernanda Brandão
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	2.	Crânio
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