Revisão de Ciência Política Grupo do Bem

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Resumo Ciência Politica
Política: Em acepção mais ampla política é o estudo do poder (o ato de governar, de administrar instituições públicas) também se pratica política no parlamento quando faz as leis. Também podemos chamar de política as manifestações que a sociedade faz contra o governo ou o ato de elege-lo. Seria a relação cidadãos governantes.
Aristóteles dizia que a política não visa um modo de vida qualquer, mas sim promover a ‘’ vida boa’’ e o bem comum;
‘’O bem comum, consiste no conjunto de todas as condições de vida social, que favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana’’
Propiciar a liberdade de escolhas de seus próprio bens, valores e finalidades. Promovendo liberdade e bem comum.
Politicagem: Seria uma forma de agir corrompida que tem proposito, atender a interesses pessoas ou troca de favores em benefício próprio.
Decisões políticas: Decidem algo do interesse público, costuma rivalizar com outras propostas, tem que passar por atos formais para passar de PROPOSTA POLITICA À DECISÃO POLITICA, e consequentemente passar a ter proteção do estado
Sociedades Politicas – (Estado): Ele se refere ao conjunto de instituições burocráticas e administrativas do Estado, se refere aos cidadãos que participam dessa determinada organização política. Cidade estado Grécia (Polis). Civitas ou Republica romana, Republica federativa do brasil.
Segundo aristoteles o ser humano só se realizaria totalmente na polis
 Relação Política e Poder
 
Poder: Habilidade de um indivíduo ou grupo fazerem valer seu próprio interesse mesmo diante da resistência de outros.
Poder político: mandar ou executar uma ação ao demais mesmo contra sua vontade. Exercido através dos poderes executivo, legislativo e judiciário. atualmente caberá quase que exclusivamente ao Estado o exercício do poder político.
Poder legitimo: é aquele exercido sob o consentimento daqueles que se submetem
Poder ilegítimo: quando autoridades se utilizam da violência para fazer valer o que almejam
Finalidade do poder político: Art º3 da constituição construir uma sociedade livre, justa e solidaria
Titular do poder na democracia: todo o povo é titular do poder porém como a democracia é representativa o poder político passa a ser exercido pelos representantes.
Relação social: É a interação do homem com o homem 
 
Relação social Juridica: nem toda relação social é jurídica, um exemplo de relação social não jurídica é o namoro, e um exemplo de relação social jurídica é o casamento pois o mesmo possui um feixe de regras que determina direitos e deveres.
Relação econômica jurídica: um bom exemplo é o empréstimo bancário pois o mesmo possui leis determinando direitos e deveres
Relação econômica não jurídica: produção de tomates, troca de mercadorias sem contrato
 Ciência Política e objetos de estudo
É a área do saber dedicada ao estudo dos fenômenos políticos, que possibilitam o funcionamento dessas comunidades e a convivência entre seus membros, estuda a política nas estruturas e processos de governo. Não existe nenhuma metodologia de estudo pré-determinado
ATIVIDADE POLITICA: é uma constante tarefa de escolhas, emissão de opiniões no ato de administras bens públicos, de manifestações contra órgãos de governo, voltadas a fins de interesses coletivos. Ação de governantes ou contrarias a ele.
Características da atividade política: só existe política nas sociedade humanas portadores por natureza da razão (pensar e decidir nosso modelo de viver, não está pré - determinado)
Finalidades: promover o bem comum ‘’ conjunto de condições de vida social que favorecem o desenvolvimento integral da personalidade humana’’ erradicar a pobreza, sociedade livre.
Aparelho de Estado
 
Conjunto amplo de instituições, órgãos e funções públicos que estruturam o legislativo, executivo e judiciário.
Para Weber > aparato político administrativo da sociedade (ministério público, tribunal de conta, congresso federal.)
Sociedade civil na política: Cidadãos governados pelo aparelho de governo promovem organizações civis( associação de moradores, diretórios acadêmicos, sindicatos, ong’s, movimentos sociais como passe livre e sem terra)
Estado: O estado é um povo organizado num território, tendo governo e fins próprios a fim de realizar objetivos ‘’ projetos coletivos’’
 Elementos do Estado:
Humano (Povo)
Fisio-geográfico ( Território)
Politico (governo)
Finalistico ( Fins, objetivos ‘’bem comum’’)
Poder politico (Soberania)
Fins do Estado:
Fins Limitados: O Estado se limita na relação com os indivíduos, com uma postura pouco intervencionista. O indivíduo está acima do Estado
Fins gerais: a sociedade política o estado deve agir para manter, ordenar e auxiliar as manifestações da solidariedade social que é natural no ser humano
Governo: É o elemento dinâmico integrante do estado constituído pela força política eleita para o executivo a fim de efetivar um conjunto de programas e propostas por uma parcela majoritária da sociedade para o todo que o compõe.
Fins Individual x Coletivo 
Individuo; realizar seu projeto de vida, sentido de vida
Coletivo: nosso projeto de vida coletiva, nossa existência depende da sociedade
 Discurso político
 
Discurso: é uma fala que tem uma intencionalidade, um objetivo tem que ter conteúdo e logica
Discurso Político: Um discurso político tem que ter persuasão, convencimento. Além disso falar sobre questões políticas divulgar ideologias políticas governamentais, tentar persuadir convencer a maioria que sua ideia é a melhor, exige o mínimo da retorica. 
O discurso político: tem intenção de formar maioria é necessário formar um consenso, uma adesão, todos os cidadãos podem proferir um discurso político.
Retórica
A retorica é uma dinâmica de comunicação dos atores políticos é a arte da persuasão.
Um discurso que tem retorica se utiliza dos recursos verbais, tem técnica, não é espontâneo e sim previamente construído e elaborado.
É a arte de convencer a respeito de qualquer ideia.
Retórica em Aristóteles: 
Sistematizou o estudo da retorica em uma técnica de 4 fases.
- Invenção – criar argumentos capazes de persuasão, convencer que fala a verdade
- Disposição: organização logica, raciocínio claro
-Elocução: saber se pronunciar, falar bem, tom de voz, modo de se vestir
- Ação: colocar em pratica todas as outras 3 fases
Discurso político e democracia
As pessoas na democracia passam a externar suas posições políticas através de seus discursos políticos, e assim o estado passa a ser mais democrático ainda.
Origem da sociedade
 
Teoria naturalista: defendia que o homem não é autossuficiente, somos dependentes um dos outros por mais que o homem possa seguir uma vida ‘’isolada’’ por natureza ele prefere viver em sociedade.
Aristóteles: conclui que o homem é naturalmente um animal político o único que possui razão.
Cicero: afirma que não seria as necessidades materiais o motivo que levou o homem à vida em sociedade.
São tomas de aquino: afirma que o homem é, por natureza animal social e política, vivendo em multidão por necessidade.
Raneletti: o homem sempre vai procurar viver em sociedade por natureza.
Sem vida em sociedade o ser humano não se desenvolve.
O homem vive em família e tribos, mas só se realiza plenamente na Polis (cidade-estado)
(Cidade estado) busca a realização plena da sociedade em geral.
Teorias contratualistas: defendem que a formação da sociedade, só acontece a partir da celebração de um contrato onde há transferência de direitos para o bem comum.
Hobbes: Afirmava que em estado de natureza o homem seria mau e egoísta. Seria o ‘’ homem lobo do próprio homem’’ o estado de natureza de hobbes é apenas hipotético.
Hobbes também afirma que o homem escolheu viver em sociedadepela paixão que tem a próprio vida que em seu estado de natureza não era segurado.
No pacto de hobbes os homens renunciam aos seus direitos sobre todas as coisas, em favor de um terceiro que seria com o soberano. Defende um estado absolutista sem limite de poderes onde o soberano seria o representante para assegurar a ordem e seria a única fonte de lei.
O dever de obediência ao soberano termina pela incapacidade de o soberano de manter a ordem social, a segurança e a vida. O que devolveria o direito de cada um de volta, estabelecendo assim a derrocada do soberano.
Locke: no estado de natureza de Locke a família e a propriedade caracterizam a existência efetiva da sociedade espontânea. A violência não é regra e os homens teriam direitos inatos a vida e a propriedade
O contrato em Locke nasce da necessidade do homem salvaguardar os seus direitos naturais. Escolha livre de governantes dando-lhes o poder de conduzir o estado com objetivos de preservar o direito à liberdade e a propriedade. 
Estabelece a democracia representativa (através do poder legislativo, executivo e as vezes do judiciário), se o governo não for capaz de garantir a vida, a propriedade e a liberdade a sociedade pode se rebelar contra o estado.
A Sociedade só cede o poder de punir que passa a ser do estado.
Rousseau: o ser humano por natureza é bom, porém a sociedade o corrompe. O povo tem soberania e todo poder emana do povo
O pacto se inicia quando os cidadãos livres que renunciam a sua vontade individual em favor do coletivo criando assim o estado
DEMOCRACIA DIRETA: Supõe a participação de todo o povo na hora de tomar a decisão.
Através de 
Plebiscito: consulta popular prévia ou anterior a um ato legislativo ou executivo;
Referendo: consulta popular direta e posterior a um ato legislativo ou executivo
Fato Natural Fato histórico Não depende da nossa sociedade,
Por ex: a morte, necessidade de agua, de oxigênio não é modificavel
Depende da nossa vontade, do que pensamos e decidimos. Depende da organização das suas sociedades coisas da cultura, o que foi criado pelo homem. É modificável.
Revisão Av2 – Aula Mais
Aula – 5 -> A Configuração do Estado Moderno e o Território como elemento essencial do Estado
O estado moderno nasce em 1648 na paz de vestfália
Antes da paz de vestfália havia o estado medieval ou feudalismo que tinha a concepção dual de poder, a soberania do feudalismo não era una e indivisível, pois havia uma disputa de poder político entre o rei (poder temporal) e o papa (poder eclesiástico). Não existia o estado nacional propriamente dito. O estado feudal se caracteriza pelas diversas ordens jurídicas, não existia uma única ordem jurídica, antes de vestfalia existia o sacro santo império romano germânico aspirações universais ou seja não existia um estado nacional propriamente dito como existe hoje cada país com seu território e soberania
Guerra dos 30 anos: uma guerra religiosa que com seu termino, dá origem a paz de vestfália
Paz de Vestfália-> Marca a criação do estado nacional propriamente dito com seus elementos essenciais o povo, território e a soberania una e indivisível, e também do direito internacional publico como é concebido hoje. Fim das guerras religiosas 
Cria-se uma sociedade internacional de estados nacionais, os países com suas fronteiras delimitadas
O estado nacional ou moderno nasce absoluto ou seja o poder nas mãos do rei que é o soberano e o absolutismo dura de 1648 á 1789 quando acontece a revolução francesa. o estado moderno tem como elementos essenciais ( o povo, território, e a soberania una e indivisível.)
Revolução Francesa 1789 -> nasce o estado liberal, onde surge o estado de direito após a revolução francesa.
O estado: é um povo politicamente organizado, exercendo o poder soberano (soberania ) e constituindo seu governo, num território claramente demarcado e reconhecido internacionalmente, a fim de realizar fins gerais ou coletivos.
Elementos materiais do estado: Territorio (elemento fisio-geografico) e povo (que é o elemento humano)
Elementos formais do Estado: Soberania (poder politico) – Governo – Fins gerais ou coletivos.
Território: é a base geográfica do poder estatal, define os limites onde predomina a soberania do estado. Não há estado sem território. É componente material da estrutura do estado . o território não se limita ao elemento terrestre, engloba também o espaço aéreo, subsolo, elemento marítimo.
O território pode incluir áreas destacáveis do núcleo territorial do estado. Ex: ilhas malvinas e arco britânico. A noção de território não determina continuidade, pode haver áreas destacáveis como as ilhas.
ESPAÇO MARITIMO:
Mar territorial: o limite máximo é de 12 milhas náuticas, no mar territorial o estado tem soberania plena. É como se tivesse no elemento terrestre
Zona contigua: ela vai de 12 milhas até 24 milhas, na zona contigua o estado não tem soberania plena, se ocorrer um crime na zona contigua será julgado pelo estado da bandeira do navio. DIREITOS ADUANEIROS E SANITARIOS 
Zona econômica exclusiva: vai das 12 milhas até 200 milhas o estado costeiro, o estado tem direito de explorar os recurso econômicos vivos e não vivos dessa área, subsolo.
Plataforma continental -> para que um estado tenha plataforma continental é necessária que o mesmo tenha feito levantamento de sua plataforma e apresentado e aprovado pela ONU,
 Extensão do território – Navios e aeronaves de guerra ou a serviço do estado; Embaixadas e repartições diplomáticas. São extensões do território do estado.
Passagem inocente: deslocamento de um navio com outro destino, que passa pelo mar territorial do outro país.
Aula 6 – Povo : Traços característicos e distintivos.
Povo: o conjunto de pessoas que possuem a nacionalidade de um país. Os natos ou os naturalizados. Conjunto de membros de uma sociedade politica.
População: é o conjunto de pessoas que se encontram domiciliadas do Brasil. Ou seja na base geográfica de poder do estado, para ser parte da população não é necessário que participe da vida política. Todos que vivem no Brasil são parte da população.
Nação: pessoas de nacionalidades diversas. uma coletividade real que se sente unida pela origem comum, pelos laços linguísticos, culturais ou espirituais, por interesses comuns, por ideais . grupos constituídos por pessoas que não necessitam ocupar um mesmo espaço físico para compartilhar dos mesmo valores axiológicos ( éticos, morais.)
Em um mesmo estado pode haver diversas nações. 
Uma nação pode ter pessoas de nacionalidades diferentes 
Não é necessário a uma nação ter um território. 
Uma nação pode estar espalhada em diversos estados 
A nação pode ser ao mesmo tempo mais e menos que o estado
Quando a nação é mais que o estado: no vinculo espiritual, cultural, linguístico no sentimento de pertencimento por exemplo: o catalão não se sente espanhol e sim catalão.
Quando a nação e menos que os estado: quando a nação não consegue ser um estado o qual ela busca.
Nacionalidade é o atributo que capacito os indivíduos a se tornarem cidadãos, e esse status de cidadãos ele pode participar da formação da vontade do estado e do exercício do poder soberano.
No sentido jurídico-politico demarcando o vinculo entre um mento do povo e o estado
No sentido étnico – cultural: demarcando os laços linguísticos, culturais ou espirituais.
Cidadão: é o nacional no pleno gozo de seus direitos políticos, tem a capacidade de votar ou ser votado. 
Aula 7: A soberania como elemento essencial: traços característicos e distintivos
 A Soberania. Segundo a maioria dos autores, a soberania é uma característica essencial do poder do Estado de tipo moderno. Só o poder do Estado é soberano e não há Estado sem poder soberano. É a qualidade que torna o poder do Estado supremo internamente e igual e independente em relação aos demais Estados na esfera internacional. 
A noção de soberania surge com o Estado Moderno, comoconseqüência da afirmação do poder exclusivo e supremo do monarca sobre o território e o povo do Estado, em oposição aos senhores feudais, à Igreja, ao imperador e às cidades livres
a soberania possui duas linhas doutrinárias de justificação: a doutrina teocrática, isto é, o poder vem de Deus, sendo transmitido ao monarca ou ao povo; e a doutrina democrática, pela qual a fonte do poder é o próprio povo, sendo por ele exercido diretamente ou por meio de representantes (doutrina predominante atualmente).  Soberania não é o poder, mas sim uma qualidade essencial e exclusiva do poder do Estado Moderno. É expressão do poder máximo, mas não do poder absoluto, pois tem regras e limites para o seu exercício, seja interna, seja externamente. Seu titular é o Estado, mas sua fonte é o povo. É elemento essencial do Estado, pois sem soberania não pode existir Estado. Segundo Jellinek e outros teóricos da doutrina alemã da personalidade jurídica do Estado, o titular da soberania é o próprio Estado. Esta é a teoria mais aceita atualmente, sem excluir o povo como fonte do poder. Significa igualdade e independência dos demais estados.
A teoria de Rousseau.  Para ele, a soberania pertence ao povo e não ao rei, e deve expressar a vontade geral. Ela é una (apenas uma soberania vigora num Estado), indivisível (não se divide, admitindo-se apenas a divisão de funções), inalienável (não pode ser delegada pelo povo), imprescritível(não tem prazo de duração). É também absoluta (suprema), mas não deve impor obrigações inúteis aos cidadãos e tratar a todos com igualdade.
Concepção Política de Soberania. Segundo uma concepção puramente política, poder é força, dominação, importando que produza resultados (eficácia). Para Jhering, a força produz o Direito, e, segundo Weber, soberano é aquele que possui o monopólio do uso legítimo da força. Segundo essa concepção, soberania é o poder incontrastável de mando, ou seja, o poder de querer coercitivamente e de fixar competências(preocupação com a plena eficácia do poder). O estado é detentor do uso legitimo da força que (uma única entidade, que é o Estado, pode exercer a autoridade, com o uso da violência, sobre determinado território) weber também diz que o estado de direito acabou por concretizar o império da lei , por meio de um poder racionalmente justificado, atuando sob os ditames de um constituição escrita. Poder tradicional:típico das monarquias que independe da legalidade formal
Poder carismático: exercidos por lideres autênticos, que interpretam os sentimentos e aspirações do povo, muitas vezes contra o direito vigente. Poder Racional: que é exercido pelas autoridades investidas pela lei, havendo coincidência necessária, apena neste caso, entre legitimidade e legalidade.
Soberania no Estado absolutista: exercício autoritário, e sem limites de poder. teoria do direito divino dos reis.
Soberania no Estado de direito: surge com as revoluções democráticas; inglesa; francesa; americana e etc.
Limitição de poder; constituição, normas de direito internacional; 
legitimidade: teorias democráticas
Democracia Brasileira: regime politico previsto na atual constituição, em seu artigo 7º diz ‘’todo poder emana do povo que o exercera através de seus representantes, direta ou indiretamente’’ nos termos de Rousseau é considerada uma democracia mista. Ou seja representativa e direta.
Os meios da democracia direta estão previstos no artigo 14 da constituição. São plebiscito, referendo e projetos de iniciativa popular.
Teoria da separação dos poderes: formulada por monstesquieu se preocupa em limitar o abuso do poder a fim de garantir os direitos individuais. Separar para controlar (um poder controla o outro poder – controles recíprocos ou sistema de freios e contrapesos. Diferentes funções do poder político (legislativo, executivo e judiciário.) são exercidas por estruturas, órgãos e pessoas diferentes e com meios de controle recíprocos : CPI, VETO PRESIDENCIAL, CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE.
Poder legislativo: elaboração das leis, controle e fiscalização dos outros poderes através de Cpi
Poder Executivo: é quem governa o estado pela implementação de programas e projetos escolhidos pela cidadania, defesa e segurança
Poder Judiciário: Função jurisdicional, controle de constitucionalidade das leis é o judiciário que pode condenar.
Formas de Estados: Estado unitário: nesta forma de estado ocorre uma centralização ou concentração do exercício do poder no território. Grande parte da estrutura estatal encontra-se na capital do estado de onde partem as principais decisões politicas. A ordem jurídica e autoridades delegadas para as províncias ou departamentos. Estes são destituídos de autonomia, existindo somente uma descentralização administrativa.
Confederação: União de estados independentes (soberano) estabelecida por um tratado, e tendo por finalidade permitir uma atuação conjunta na defesa do território e no âmbito de relações internacionais, qualquer um dos estados tem direito de retirada ou secessão e preservação das diferentes nacionalidades e de suas soberanias
Estado Federativo: descentralização da organização e do exercício do poder político no território gerando diferentes níveis de autonomia de poder, como a união, os estados, distrito federal e os municípios portadores de autogoverno ou governo próprio, auto-organização e recursos próprios. Ou seja autonomia politico-administrativa. Não há direito de retirada ou de secessão é uma união indissolúvel, não permitindo assim que nenhum estado se retire o vinculo que une os estados é uma constituição.
* Centripeta: ocorre a transformação de uma confederação de estados independentes em um único estado federativo, foi o processo de formação dos estados unidos. De fora para o centro
Centrifuga: trata-se de um estado unitário em estado federativo. Neste processo as províncias são transformadas em estados portadores de autonomia. Do centro para fora
Formas de Governo: atualmente são classificadas duas formas de governo: monarquia e republica. Monarquia: hereditariedade, vitaliciedade e irresponsabilidade política.
Republica: eletividade (eleição direta ou indireta), temporariedade e responsabilidade política( o chefe de governo é politicamente responsável, deve pretar contas de seus atos, direitamente ao povo ou indiretamente a órgãos de representação popular.) transparência, controle e fiscalização. Pode ser aristocrata ou democrática.
Sistemas de governo: atuais sistemas de governo são presidencialismo e parlamentarismo
No presidencialismo: predomina a separação dos poderes o principio da separação e independência e harmonia, ou seja não há subordinação política entre os mesmos o legislativo não pode provocar a queda do executivo, e este não pode dissolver o legislativo.
O executivo é unipessoal na pessoa do presidente da republica sendo este chefe de estado e governo, este só sairá da chefia do governo em caso de morte, renuncia ou se cometer crime de responsabilidade o que culminaria com o impeachment. Só se aplica na republica
Parlamentarismo: No parlamentarismo o executivo e o legislativo aderem ao principio da separação e subordinação. O chefe de governo (primeiro ministro) pode ser destituído pelo legislativo em caso de perda da maioria com a apresentação do voto de desconfiança, e chefe de estado ou governo, representando o executivo pode dissolver o parlamento e assim convocar novas eleições gerais, a decisão ficará nas mãos do povo.
O executivo é bipessoal representado pelo chefe de estado (na monarquia o rei e na republica o presidente) e o chefe de governo ( primeiro ministro) que é escolhido pelo parlamento junto com os outros ministros em eleição indireta. O chefe de estado não pode ser destituído pelo parlamento apenas o chefe de governo. Chefe de estado (responsável pela representação externa e vinculo moral do estado. Chefe de governo (direção do poder executivo, formulação politica e condução da máquina administrativa do pais. O parlamentarismo se aplica na republica e na monarquiaRegimes de Governo: Autoritário e democrático
Democracia é um regime politico que estabelece ao povo o poder de tomar decisões por meio da representatividade politica na figura de outros cidadãos eleitos direta ou indiretamente ou misto ( participativo) . A etimologia da palavra democracia (demo = povo e kracia = governo) denota que o poder de governar está com o povo, com o cidadão
Autoritarismo: embora possuindo as característicos gerais das autocracias diferentemente dos modelos totalitários, não se baseiam no primado de uma ideologia e podem admitis certa esfera de liberdade, o detentor do poder não pretende impor qualquer coincidência, aceita-se limites éticos exteriores e superiores ao estado. Ex: Estado novo de vargas e o regime militar brasileiro de 1964. o autoritarismo tenta forçar o povo à apatia, à obediência passiva e à despolitização
Totalitarismo:  busca mobilizar a sociedade civil de cima para baixo, para moldá-la e impôr ao povo uma obediência ativa e militante ao status quo, condicionada pela adesão à ideologia oficial do Estado.