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Aula 4 - Movimento em várias dimensões - Parte 2. F Movimento circular uniforme: X Circunferência com velocidade escalar constante (uniforme) ) movimento acelerado (vetor velocidade muda de direção); X Traçar a trajetória circular da partícula ) orientação relativa entre os vetores v e a ) o módulo destes vetores permanece constante, mas sua orientação muda continuamente ) o vetor v é sempre tangente à circunferência; X Determinação do módulo e da orientação de a: X Fig. 4-20 (página 77) do Resnick) a trajetória é uma circunferência de raio r ) a partícula possui coordenadas xp e yp; X v tangente à circunferência ) v é perpendicular a uma reta r que liga o centro da cincunferência à posição da partícula; X O ângulo � entre r e o eixo x = ângulo entre v e uma reta vertical passando pela posição da partícula; X Componentes escalares de v ) Fig. 4-20b (página 77) do Resnick: v = vxi+ vyj = (�v sin �) i+ (v cos �) j; (1) X Mas sin � = yp=r e cos � = xp=r. Logo: v = � �v r yp � i+ �v r xp � j; (2) X Cálculo de a (v e r são constantes): a = dv dt = � �v r dyp dt � i+ � v r dxp dt � j = � �v r vy � i+ �v r vx � j = � �v 2 r cos � � i+ � �v 2 r sin � � j = axi+ ayj; (3) X Vale: ax = �v 2 r cos � e ay = �v 2 r sin �; (4) X Traçar os vetores a, ax e ay ) Fig. 4-20c (página 77) do Resnick; X Cálculo do módulo de a: a = q a2x + a 2 y = s� v2 r �2 � cos2 � + sin2 � � = v2 r ; (5) X Cálculo da orientação do vetor a ) cálculo do ângulo � da Fig. 4-20c: tan� = ay ax = � �v 2 sin � r � � � � r v2 cos � � = sin � cos � = tan � ) � = �; (6) X a tem a mesma direção de r; X Em suma: aceleração na direção radial apontando para o centro da circunferência ) aceleração centrípeta; X Período T ) intervalo de tempo necessário para a partícula percorrer uma volta completa: T = 2�r v . (7) F Movimento relativo em uma dimensão: X A velocidade de uma partícula depende do referencial a partir do qual ela é mensurada; X Fig. 4-21 (página 79) do Resnick ) referencial A, referencial B e ponto P; X Vale: xPA = xPB + xBA; (8) X Onde: xPA é a posição de P medida a partir da origem de A, xPB é a posição de P medida a partir da origem de B, e xBA é a posição de B medida a partir da origem de A; 1 X Aplicando dt, obtemos: dxPA dt = dxPB dt + dxBA dt ) vPA = vPB + vBA; (9) X Onde: vPA é a velocidade da partícula P medida a partir do referencial A, vPB é a velocidade da partícula P medida a partir do referencial B, e vBA é a velocidade do referencial B medida a partir do referencial A; X Referenciais que se movem com velocidades constantes (i.e., vBA é constante); X A partícula P pode sofrer aceleração; X Aplicando dt, obtemos: dvPA dt = dvPB dt + dvBA dt ) aPA = aPB ; (10) X Onde: aPA é a aceleração de P medida a partir da origem de A, e aPB é a aceleração de P medida a partir da origem de B; X As acelerações são as mesmas. F Movimento relativo em duas dimensões: X Fig. 4-22 (página 80) do Resnick ) referencial A, referencial B e ponto P; X Vale: rPA = rPB + rBA; (11) X Onde: rPA é o vetor posição de P medido a partir da origem de A, rPB é o vetor posição de P medido a partir da origem de B, e rBA é o vetor posição de B medido a partir da origem de A; X Aplicando dt: drPA dt = drPB dt + drBA dt ) vPA = vPB + vBA; (12) X Onde: vPA é o vetor velocidade da partícula P medido a partir do referencial A, vPB é o vetor velocidade da partícula P medido a partir do referencial B, e vBA é o vetor velocidade do referencial B medido a partir do referencial A; X Vale vBA constante; X Aplicando dt, obtemos: dvPA dt = dvPB dt + dvBA dt ) aPA = aPB ; (13) X Onde: aPA é o vetor aceleração de P medido a partir da origem de A, e aPB é o vetor aceleração de P medido a partir da origem de B; X Como no caso unidimensional, as acelerações (vetoriais) são as mesmas. 2
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