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Neoliberalismo e Transformações do Direito Brasileiro

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Nome: Ana Carolina de Souza Bernardes R.A.:201412422 
Trabalho sobre “Neoliberalismo e Transformações do Direito Brasileiro”
Foi proposto que associássemos o conteúdo que foi passado em sala de aula que retratou sobre as diversas formas de que o país conduziu a economia ao longo dos anos e que encontrássemos instrumentos ou mecanismos que até hoje estão sendo usados como tática de controle sobre a economia brasileira. 
Tendo em vista a atual situação que se encontra a economia brasileira é passível de encontrar mecanismos que já foram usados – bem ou não – em outras situações de crise ou de mudança direcional de como governar sobre as diretrizes de como conduzir a economia. 
Ao longo dos anos a forma de controlar ou ter o controle sobre esse aspecto foi mudando e tentando ser na medida do possível mais aperfeiçoada para que o país não viesse a ter problemas econômicos. Mas a realidade é que, estamos enfrentando uma crise que como já vimos em outros governos é grande e que traz novos desafios e medidas para poder superara-la.
Por algumas vezes o poder estava totalmente concentrado nas mãos do Estado, que no governo de Vagas começou a monopolizar o desenvolvimento das empresas totalmente nas rédeas do governo, o que até certo momento deu certo, porém, com o passar dos anos essa concentração foi mostrando falhas e assim em 1980 foi caindo. O que deu espaço para a crescente politica neoliberalista que pregava o contrário do que estava sendo feito, dando mais liberdade às empresas privadas e descentralizando o monopólio que antes era exercido pelo Estado, atraindo mais empresas e abrindo ampla concorrência com as que o governo, que por, todavia não delegou todas as empresas para as entidades privadas, permanecendo empresas como a Petrobras, Caixa econômica federal, Correios ainda sobre o controle do governo, mas com o capital misto. O que acabou também apresentando falhas e veio a cair assim como o outro que estava em vigor.
Já em 2002, foi à vez de uma nova tentativa de como conduzir a economia brasileira. Que foi a junção dos dois sistemas, acolhendo os instrumentos que deram certo. Que tentou não só focar na economia liberalista, mas também em investir em politicas socais e na infraestrutura do Brasil. Que volta a dar espaço para o Estado ter poderes sobre a economia, porém não na economia de fato. Que nos leva ao momento politico econômico atual, que o Estado continua tendo poderes reduzidos no âmbito de controlar suas entidades e mesmo assim com a atuação diminuída consegue intervir na situação econômica do Brasil. 
O que está relatado na noticia que traz o jornal “Jornal O Globo” que noticia como a intervenção do governo na Petrobras trouxe consequências pesadas para a estatal que por sua vez teve séries de consequências negativas para a política sócio econômica do país, tendo em vista a semelhança como os instrumentos antes usados para controlar toda essa situação. No titulo da matéria traz a seguinte frase “Interferência do governo custou mais de R$ 180 bilhões a estatais brasileiras” publicado por FARIELLO, DANILO no Jornal “Jornal o Globo” Dísponível em: http://oglobo.globo.com/economia/interferencia-do-governo-custou-mais-de-180-bilhoes-estatais-brasileiras-11832161
Que nos apresenta de como o interesse do Estado pode vir a prejudicar financeiramente a estatal, pois não pode vislumbrar apenas o lucro, tendo que avaliar o impacto financeiro que essa decisão vai gerar na sociedade, por exemplo decidir quanto será vendido o preço da gasolina, se depender dos acionistas o preço para venda se tiver que ser aumentado não é um problema, porém o Estado intervém pensando em como isso irá atingir a sociedade e causa prejuízo a empresa. Não deixando de falar também, das táticas que são usadas pelo governo para tentar segurar a inflação ou resfriar a crise que talvez não seja a melhor alternativa e tudo isso reflete no lucro da empresa. 
Portanto, esse incidente não é algo novo para o direito econômico a busca por melhores soluções e meios de controlar a economia é algo forte e decorrente ao alongo da história do Brasil, não é a primeira vez que isso acontece e infelizmente parecem que não será a última, a busca pelo governo “ideal” é complicada por não depender só de esforços do governo mas, sim da economia mundial também.

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