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Transição demográfica e Epidemiológica

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8/12/2015
1
TRA NSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA
Stela Pereira
TRA NSIÇÃO
TRANSITIONE
Atos, efeitos modos de passar lentamente de 
um lugar, estado ou assunto para outro
Stela Pereira
População mundial
3º Milênio
Bilhões de habitantes:
História (antes da era Cristã)
- 8 milhões de habitantes
Ano I d. C. 300 milhões de habitantes
(Medronho, 2009)
Stela Pereira
População mundial
Após 1237 anos: duplicação
-1750: 800 milhões 
- após 150 anos: duplicação (1 bi e 700 mil 
em 1900)***
-Após 50 anos: duplicação (2 bi e 500 mil
em 1950)***
- Ano 2000 = mais de 6 bilhões
(Medronho, 2009)
Stela Pereira
***OBS: valores no livro – Medronho – estão incorretos
População mundial
Revisão da Projeção Mundial 2015
Novo estudo da ONU indica que mundo 
terá 11 bilhões de habitantes em 2100
Estima-se que a população mundial alcançará 8,5 bilhões em 2030 e passará dos 
11 bilhões em 2100. Segundo as novas projeções, a Índia ultrapassará a China 
como ao país mais populoso do mundo em apenas sete anos e a Nigéria tomará 
o lugar dos Estados Unidos como o terceiro maior país do mundo em 35 anos, 
revelou relatório da ONU.
Publicado em 29/07/2015
Atualizado em 30/07/2015
(Nações Unidas, 2015)
Stela Pereira
As projeções para o Brasil são de crescimento populacional cada vez 
menor como consequência da baixa taxa de fecundidade do país, uma das 
menores, junto à China, Estados Unidos, Rússia, Japão e Vietnã.
O Brasil contabiliz a hoje 207.848 habitantes e estima-se que alcançará 
228.663 habitantes em 2030, 238.270 em 2050, mas reduzirá para 200.305 
em 2100. Essa queda em nascimentos levará o país a ocupar a sétima 
posição em 2050 e a 13° em 2100.
BRA SIL
8/12/2015
2
População mundial
Fonte: Medronho, 2009
Stela Pereira
Oh, Oh, 
mundo tão mundo tão 
desigual, desigual, 
tudo é tão tudo é tão 
desigual...desigual...
(Gilberto Gil / Bi Ribeiro / 
Herbert Vianna / João 
Barone)
Stela Pereira
Teoria da Transição Demográfica (século XX)
Relacionar as transformações demográficas (coeficientes 
de natalidade e mortalidade) com o processo de 
industrialização.
Modelo de transição demográfica: quatro fases/ estágios 
Sociedade pós-industrial
Stela Pereira
Fase ou estágio 1
- Coeficientes de Natalidade e Mortalidade muito altos
-Crescimento populacional lento (“equilíbrio 
populacional”)
História da humanidade desde suas origens até meados do 
século XVIII
Stela Pereira
Fase ou estágio 2
- Coeficientes de Mortalidade reduz de forma 
importante
-Coeficiente de Natalidade continua elevado
Explosão Populacional
Stela Pereira
Fase ou estágio 3 (países desenvolvidos XX)
- Coeficientes de Natalidade inicia importante 
redução
-Coeficiente de Mortalidade continua em declínio
Crescimento Populacional continua sendo elevado
Coeficientes de Natalidade e Mortalidade em um nível mais baixo
Stela Pereira
8/12/2015
3
Fase ou estágio 4
- Coeficientes de Natalidade e Mortalidade reduzidos
-Crescimento da população equilibrado
Sociedades Pós-Industriais
Aumento da expectativa de vida
Stela Pereira
BRASIL
Processo de urbanização: 
1940 – 68,8% (rural)
2000 – 81,2% (urbana)
Fonte: Medronho, 2009
Stela Pereira
Fonte: IBGE, 2008 IBGE, 2008
IBGE, 2008 IBGE, 2008
Indicadores de Saúde
8/12/2015
4
Stela Pereira Stela Pereira
Stela Pereira
População de Idosos
Investimento - indústria farmacêutica –
divulgação do efeito de substâncias 
antioxidantes.
Práticas corretas para se envelhecer 
Subvalorizadas
(LITVAK, 1990)(LITVAK, 1990)
Stela Pereira
População de Idosos
Envelhecimento da população
Demanda por instituições de longa permanência 
para idosos.
(BUTTLER, 1993)(BUTTLER, 1993)
Stela Pereira
EXPECTATIVA DE VIDA
Vermelho et al., 2002
Expectativa de vida ao nascer por sexo, segundo diferentes países, 1991. 
Fonte: World Bank, 1993
Indicadores de Saúde Stela Pereira
8/12/2015
5
EXPECTATIVA DE VIDA
Vermelho et al., 2002
Indicadores de Saúde Stela Pereira
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde Stela Pereira
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde
h
TRANSIÇÃO 
EPIDEMIOLÓGICA
Stela Pereira
h
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
-Metade do século XIX (países desenvolvidos)
- alterações no padrão de mortalidade e morbidade
Doenças infecciosas e parasitárias e das 
deficiências nutricionais
Doenças crônico-degenerativas
Causas Externas
Stela Pereira
8/12/2015
6
h
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA (Eras)
-Pestilência e da Fome (Até o Final da Idade Média)
-Era do Declínio das Pandemias (Renascença até início da 
Revolução Industrial)
- Era das doenças Degenerativas e das Provocas pelo 
Homem
Stela Pereira
h
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA (modelos Complementares ou 
alternativos)
Modelos: 
- Revolução Cardiovascular
- Modelo Tardio-polarizado
- “Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes) –
questionamento de um dos pressupostos da Teoria da 
Transição Epidemiológica
Stela Pereira
h
“Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes)
Principais agentes infecciosos: identificados/ doenças infecciosas não 
mais predominava o quadro de letalidade.
Início dos anos 80: a caracterização da epidemia da Síndrome da 
imunodeficiência adquirida (Aids), 
Stela Pereira
h
“Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes)
• Surto de Doença grave: Escherichia Coli (EUA em 1993);
• Síndrome Pulmonar por Hantavírus (sudoeste EUA em 1993);
• Síndrome Pulmonar causada pela Peste (Índia, 1994);
• Reaparecimento Repentino da Febre Hemorrágia causada pelo Vírus 
Ebola (Zaire, 1995);
• Relação causal entre Encefalopatia Espongioforme de Bovinos –
“Mal da Vaca Louca” (Inglaterra, 1996);
• Influenza H5N1 (Hong Kong, 1997);
• Febre Hemorrágica pelo vírus Ebola (Uganda, 2000);
• Antraz (EUA, 2001);
• Staphylococcus aureus resistente (EUA, 2002);
• Varíola de macacos em pessoas a partir de roedores importados da 
África (EUA, 2003);
Stela Pereira
h
“Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes)
• Casos de Pneumonia Atípica –Síndrome Respiratória Aguda Grave 
(inicialmente na China e disseminada para 29 países em 2003);
• Gripe Aviária em 2004;
Stela Pereira
h
“Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes)
• Casos de Pneumonia Atípica –Síndrome Respiratória Aguda Grave 
(inicialmente na China e disseminada para 29 países em 2003);
• Gripe Aviária em 2004;
Stela Pereira
8/12/2015
7
h
“Nova Transição para as Enfermidades Infecciosas e 
Parasitárias (emergentes e reemergentes)
Stela Pereira
h
Doenças Infecciosas e Parasitárias (emergentes e 
reemergentes) classificação do MS
Doenças com tendência decrescente:
Varíola (erradicada 1978) - PNI
Poliomielite (último caso em 1989) - PNI
Sarampo (eliminado após surto iniciado no final de 1996 em 
Santa Catarina disseminado para outros 18 estados
Difteria, Rubéola, Coqueluche, Tétano acidental, Doença de 
Chagas, Febre Tifóide, 
Stela Pereira
h
Doenças Infecciosas e Parasitárias (emergentes e 
reemergentes) classificação do MS
Doenças com tendência de persistência:
Malária, Leishmanioses Viceral e Tegumentar, 
esquistossomose, Doença de Chagas, Febre Amarela Silvestre, 
Hepatites Virais (B e C), Dengue, Aids, dentre outras
Acidentes com animais peçonhentos
Stela Pereira
h
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
Stela Pereira
h
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
Antes: 
Renda = Desnutrição
Hoje:
Renda = Obesidade, todavia desnutriçãoStela Pereira
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde Stela Márcia Pereira
“ (...) as rápidas transformações no perfil demográfico 
do Brasil em direção a uma população bastante 
envelhecida devem ser acompanhadas por medidas que 
promovam o bem-estar da sociedade, que logo estará 
frente a situações pouco comuns até um passado 
recente, destacando- se o convívio de várias gerações 
dentro de um mesmo grupo familiar, proporcionando 
enriquecedor as transferências intergerac iona is. Face a 
este novo cenário, o mobiliário urbano, as edif icações 
públicas, privadas e para f ins de moradia, os meios de 
transporte público, os conteúdos das disciplinas 
associadas à área médica, o próprio mercado de 
trabalho, os sistemas público e privado de saúde, bem 
como a previdênc ia e a assistênci a social deverão 
passar por reestruturações para assegurar a inclusão, 
na família, na cidade e na sociedade de modo geral, de 
um contingente a cada dia mais volumoso de idosos.
“ ( . . .) as rápidas transformações no perfil 
demográfico do Brasil em direção a uma 
população bastante envelhecida devem 
ser acompanhadas por medidas que 
promovam o bem-estar da sociedade, que 
logo estará frente a situações pouco 
comuns até um passado recente, 
destacando-se o convívio de várias 
gerações dentro de um mesmo grupo 
familiar, proporcionando enriquecedoras 
transferências intergeracionais. 
IBGE, 2008
Stela Pereira
8/12/2015
8
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde
Face a este novo cenário, o mobiliário urbano, 
as edificações públicas, privadas e para fins 
de moradia, os meios de transporte público, os 
conteúdos das disciplinas associadas à área 
médica, o próprio mercado de trabalho, os 
sistemas público e privado de saúde, bem 
como a previdência e a assistência social 
deverão passar por reestruturações para 
assegurar a inclusão, na família, na cidade e 
na sociedade de modo geral, de um 
contingente a cada dia mais volumoso de 
idosos.
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde
Um dos melhores indicadores de desenvolvimento de um país = MI
IBGE, 2008
Indicadores de Saúde

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