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Aula1-Matemática e conceitos inicia.pdf QFL 1241 – Físico-Química I Gases Termodinâmica Transformações Físicas Equilíbrio Misturas Diagramas de fases Propor um modelo, verificar sua validade e predizer resultados futuros Físico-Química: Estudo dos “porques” da Química Definição de modelo Modelo: representação simplificada da realidade com uma determinada finalidade http://revistaautoesporte.globo.com /Noticias/noticia/2015/06/picape- fiat-e-flagrada-em-posto-de- combustivel-no-interior-de-sao- paulo.html Mesma realidade, finalidades distintas Teste (Experimento) Qualidade do modelo Modelos devem ser confrontados Karl Popper - Falseabilidade Hipotese 1: átomos são feitos de partículas com cargas Hipotese 2: átomos são indivisíveis Observação: É possível retirar particulas carregadas da matéria. Modelo atômico http://https://upload.wikimedia.org/wikipedia/com mons/thumb/5/55/Bohr-atom-PAR.svg/2000px- Bohr-atom-PAR.svg.png 𝐻 Ψ = 𝐸 Ψ Sofisticação da modelagem Ferramentaria de cálculo Limites, derivadas parciais, integrais, séries e etc Considerações matemáticas 𝑑𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐷 𝐴 = 𝑏. ℎ, 𝑏 = cte 𝑑𝐴 𝑑𝑏 = ℎ Se 𝑏 dobra, 𝐴 aumenta 2ℎ taxa de variação 𝜕𝑓(𝑥, 𝑦) 𝜕𝑥 𝑦 = 𝐷𝑦 Se 𝑏 e ℎ são variáveis: taxa de variação com 𝑦 cte 𝜕𝐴 𝜕𝑏 ℎ = ℎℎ 𝑏 ℎ 𝐴 Considerações matemáticas 𝜕𝐴 𝜕𝑏 ℎ = ℎℎ Derivada total: 𝑑𝐴 = 𝜕𝐴 𝜕𝑏 ℎ 𝑑𝑏 + 𝜕𝐴 𝜕ℎ 𝑏 𝑑ℎ 𝑑𝐴 = ℎℎ 𝑑𝑏 Qual valor de ∆𝐴 se 𝑏 varia de 𝑏𝑖 para 𝑏𝑓? 𝑑𝐴 = ℎℎ 𝑑𝑏 𝑑𝐴 𝐴𝑖 𝐴𝑖 = ℎℎ 𝑑𝑏 𝑏𝑓 𝑏𝑖 Variaveis de estado O que é um gás? - Estado da matéria pouco denso sem forma definida Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade (de matéria) 𝑃 = 𝐹/𝐴 𝐹 = 𝑚. 𝑎 = 𝜕𝑝 𝜕𝑡 𝐹 = 𝑚2𝑣 2𝑏/𝑣 = 𝑚𝑣2 𝑏 P = 𝑚𝑣2 𝑉 𝑉 = 𝑏3 𝑏 𝑏 𝑣 𝑏 𝑣𝑖 = 𝑣𝑓 = 𝑣 ∆𝑣 = 2𝑣 ∆𝑡 = 2𝑏 𝑣 Temperatura Medida da agitação… Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade 𝐿 𝑇 Se 𝑇 aumenta, 𝐿 aumenta 𝑇 = 𝑎𝐿 + 𝑏 Se 𝑇 = 0, 𝐿 = 𝐿0 e 𝑏 = −𝑎𝐿0 𝑇 = 𝑎(𝐿 − 𝐿0) Usando 𝐿 100 como ref.: 𝑇 = 100 𝐿 − 𝐿0 𝐿100− 𝐿0 𝑎 = 100 𝐿100− 𝐿0 barra de aço Escala absoluta 𝑉 𝑇 𝑇 = 100 𝑉 − 𝑉0 𝑉100− 𝑉0 gás 1 𝛼 = 𝑉 − 𝑉0 𝑉0 𝛼 = Coeficiente de expansão 𝛼 = 2,7315 para qualquer gás a baixa pressão: 𝑃 → 0 𝑇 = 100 (𝑉 − 𝑉0)/𝑉0 (𝑉100− 𝑉0)/𝑉0 = 100 𝛼( 𝑉 𝑉0 − 1) Se 𝑉 → 0, 𝑇 = −100𝛼 = −273,15 ºC 𝑇(𝐾) = 𝑇(ºC ) + 273,15 Cenas do próximo capítulo Como essas variáveis se relacionam? Como devemos modelar um gás? O que fazer quando o modelo falha? O que tratar como gás? Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade de matéria Aula10-Entropia-derivadas-Terceira-L.pdf Segunda lei da termodinâmica “É impossível construir um aparato que funcione em ciclos e que converta calor em trabalho sem que este aparato produza uma mudança na vizinhança” Calor aplicado para gerar trabalho é compensado pelo calor recebido da vizinhança em outra etapa do ciclo 𝜕𝑞𝑟 𝑇 = 0, 𝑑𝑆 = 𝜕𝑞𝑟 𝑇 Utilizando a inequação de Clausius ∆𝑆 > 𝜕𝑞𝑖 𝑇 ∆𝑆 = 𝜕𝑞𝑖 𝑇 ∆𝑆 < 𝜕𝑞𝑖 𝑇 Processo desconhecido é reversível está em equilíbrio Processo desconhecido irreversível e espontâneo Processo desconhecido irreversível e não espontâneo ∆𝑆 = 𝜕𝑞𝑟 𝑇 > 𝜕𝑞𝑖 𝑇 Processo desconhecido Processo reversível Combinando a 1ª e 2ª Lei 𝑑𝑆 = 𝑑𝑞𝑟 𝑇 𝑑𝑈 = 𝑑𝑞 + 𝑑𝑤 Avaliando um caminho reversível: 𝑑𝑈 = 𝑑𝑞𝑟 − 𝑃𝑑𝑉 𝑇𝑑𝑆 = 𝑑𝑞𝑟 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 Para processo reversível em sistema fechado, sem trabalho adicional 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝐻 = 𝑈 + 𝑃𝑉 𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑃 Como 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 Para processo reversível em sistema fechado, sem trabalho adicional Para sistemas abertos (𝑑𝑛 ≠ 0) Para processo reversível de composição variada, sem trabalho adicional 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝑈𝑚𝑖 𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐻𝑚𝑖 𝑑𝑛𝑖 Derivada total de S 𝑑𝑆 = 𝜕𝑆 𝜕𝑇 𝑉 𝑑𝑇 + 𝜕𝑆 𝜕𝑉 𝑇 𝑑𝑉 𝑆 = 𝑔(𝑇, 𝑃) 𝑑𝑆 = 𝜕𝑆 𝜕𝑇 𝑃 𝑑𝑇 + 𝜕𝑆 𝜕𝑃 𝑇 𝑑𝑃 Precisamos obter o valor das derivadas parciais 𝑆 = 𝑓 𝑇, 𝑉 Efeito da temperatura em S Se 𝑑𝑉 = 0: 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝑈 𝑑𝑇 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑇 − 𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑇 ÷ 𝑑𝑇 𝑑𝑈 𝑑𝑇 𝑉 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑉 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑉 = 𝐶𝑣 𝑇 Integrando... 𝑆(𝑇1) 𝑆(𝑇2) 𝑑𝑆 = 𝑇1 𝑇2 𝐶𝑣 𝑇 𝑑𝑇 𝑆 𝑇2 − 𝑆 𝑇1 = ∆𝑆 = 𝐶𝑣 ln 𝑇2 𝑇1 Se 𝑑𝐶𝑣 𝑑𝑇 = 0: Se 𝑑𝐶𝑣 𝑑𝑇 ≠ 0: ∆𝑆 = 𝑇1 𝑇2 𝑎𝑇3 + 𝑏𝑇2 + 𝑐𝑇 + 𝑑 𝑇 𝑑𝑇 Analogamente Se 𝑑𝑃 = 0: 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝐻 𝑑𝑇 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑇 + 𝑉 𝑑𝑃 𝑑𝑇 ÷ 𝑑𝑇 𝑑𝐻 𝑑𝑇 𝑃 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑃 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑃 = 𝐶𝑃 𝑇 Efeito do volume em S Se 𝑑𝑇 = 0: 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝑈 𝑑𝑉 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑉 − 𝑃 ÷ 𝑑𝑉 𝑑𝑈 𝑑𝑉 𝑇 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑉 𝑇 − 𝑃 𝑑𝑆 𝑑𝑉 𝑇 = 1 𝑇 𝑑𝑈 𝑑𝑉 𝑇 + 𝑃 Efeito do volume em S Para gás ideal: 𝑑𝑆 𝑑𝑉 𝑇 = 1 𝑇 𝑑𝑈 𝑑𝑉 𝑇 + 𝑃 0 (explique) 𝑑𝑆 𝑑𝑉 𝑇 = 𝑃 𝑇 = 𝑛𝑅 𝑉 𝑆 𝑉2 − 𝑆 𝑉1 = ∆𝑆 = 𝑛𝑅 ln 𝑉2 𝑉1 Efeito da pressão em S Se 𝑑𝑇 = 0: 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝐻 𝑑𝑃 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑃 + 𝑉 ÷ 𝑑𝑃 𝑑𝐻 𝑑𝑃 𝑇 = 𝑇 𝑑𝑆 𝑑𝑃 𝑇 + 𝑉 𝑑𝑆 𝑑𝑃 𝑇 = 1 𝑇 𝑑𝐻 𝑑𝑃 𝑇 − 𝑉 Efeito da pressão em S Para gás ideal: 𝑑𝑆 𝑑𝑃 𝑇 = 1 𝑇 𝑑𝐻 𝑑𝑃 𝑇 − 𝑉 0 (explique) 𝑑𝑆 𝑑𝑃 𝑇 = − 𝑉 𝑇 = − 𝑛𝑅 𝑃 𝑆 𝑃2 − 𝑆 𝑃1 = ∆𝑆 = 𝑛𝑅 ln 𝑃1 𝑃2 Derivada total de S 𝑑𝑆 = 𝐶𝑣 𝑇 𝑑𝑇 + 1 𝑇 𝑑𝑈 𝑑𝑉 𝑇 + 𝑃 𝑑𝑉 Podemos obter S em qualquer P, V e T! 𝑑𝑆 = 𝐶𝑃 𝑇 𝑑𝑇 + 1 𝑇 𝑑𝐻 𝑑𝑃 𝑇 − 𝑉 𝑑𝑃 Definições elementaresValores absolutos de S Precisamos adotar um “zero” para calcular a entropia S Entropia padrão: Entropia de uma substância i qualquer no estado padrão 𝑆𝑖 ° 𝑇 𝐻2 𝑔 + 𝑂2 𝑔 = 1 2 𝐻2𝑂 𝑙 ∆𝑆𝑟 ° 𝑇 ∆𝑆𝑟 ° 𝑇 = 𝑆𝐻2𝑂 ° 𝑇 − 𝑆𝐻2 ° 𝑇 + 𝑆𝑂2 ° 𝑇 Terceira Lei “A entropia de um cristal perfeito na temperatura de zero absoluto é igual a zero” 𝑆(0) 𝑆(𝑇) 𝑑𝑆 = 0 𝑇 𝐶𝑣 𝑇 𝑑𝑇 Definições elementaresEscala absoluta de S ∆𝑆𝑟 ° 𝑇 = 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑣𝑃𝑆𝑃 ° 𝑇 − 𝑅𝑒𝑎𝑔 𝑣𝑅𝑆𝑅 ° 𝑇 Terceira lei Variação de S com T Variação de S com P Lei de Hess Podemos calcular o valor de entropia para qualquer reação química Definições elementares∆𝑆 em qualquer T 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑃 = 𝑑 𝑑𝑇 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑣𝑃𝑆𝑃 ° 𝑇 − 𝑅𝑒𝑎𝑔 𝑣𝑅𝑆𝑅 ° 𝑇 𝑃 = 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑣𝑃 𝑑𝑆𝑃 ° 𝑇 𝑑𝑇 𝑃 − 𝑅𝑒𝑎𝑔 𝑣𝑅 𝑑𝑆𝑅 ° 𝑇 𝑑𝑇 𝑃 = 𝑃𝑟𝑜𝑑 𝑣𝑃 𝐶𝑃𝑚 𝑇 𝑃 − 𝑅𝑒𝑎𝑔 𝑣𝑅 𝐶𝑃𝑚 𝑇 𝑃 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑃 = ∆𝐶𝑃 𝑇 Aula11-Energia-Livre.pdf Espontaneidade de processos ∆𝑆 = 𝜕𝑞𝑖 𝑇 ∆𝑆 < 𝜕𝑞𝑖 𝑇 Processo desconhecido é reversível está em equilíbrio Processo desconhecido irreversível e espontâneo Processo desconhecido irreversível e não espontâneo ∆𝑆 = 𝜕𝑞𝑟 𝑇 > 𝜕𝑞𝑖 𝑇 Dificil calcular ∆𝑆 > 𝜕𝑞𝑖 𝑇 Variação de entropia total ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 < 0 Processo desconhecido é reversível está em equilíbrio Processo desconhecido irreversível e espontâneo Processo desconhecido irreversível e não espontâneo ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝜕𝑞𝑟 𝑇 = 0 Processo reversível Melhor olhar só para o sistema de interesse Para uma reação química ∆𝑆𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 𝑝=1 𝑘 𝑣𝑝𝑆𝑝 0 − 𝑟=1 𝑗 𝑣𝑟𝑆𝑟 0 Avaliado para uma determinada temperatura e a 1 bar 𝑣1𝑅1 + 𝑣2𝑅2 +⋯+ 𝑣𝑗𝑅𝐽 𝑣1𝑃1 + 𝑣2𝑃2 +⋯+ 𝑣𝑘𝑃𝑘 𝑆𝑖 0 = 𝑆𝑖 0(𝑇) Relação de H com S Avaliados para o sistema em determinada temperatura e a 1 bar 𝑑𝑆 = 𝑑𝑞𝑟 𝑇 ∆𝐻 = 𝑞𝑟, se 𝑑𝑃 = 0 ∆𝐻0 = 𝑝=1 𝑘 𝑣𝑝𝐻𝑝 0 − 𝑟=1 𝑗 𝑣𝑟𝐻𝑟 0 ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = 𝑑𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 𝑇 = 𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 𝑇 = − ∆𝐻 𝑇 𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 = − 𝑞𝑟 A temperatua da vizinhança 𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 = − 𝑞𝑟 sistema vizinhança 𝑞𝑟 𝑑𝐻𝑣𝑖𝑧 = − 𝑑𝑞𝑟 𝑑𝐻𝑣𝑖𝑧 𝑑𝑇𝑣𝑖𝑧 P = Cp𝑣𝑖𝑧 Capacidade calorífica da vizinhança pode ser considerada infinita∆𝑇𝑣𝑖𝑧 = 0 Para sistema a V constante Avaliados para o sistema em determinada temperatura e a V cte 𝑑𝑆 = 𝑑𝑞𝑟 𝑇 ∆𝑈 = 𝑞𝑟, se 𝑑𝑉 = 0 ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = 𝑑𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 𝑇 = 𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 𝑇 = − ∆𝑈 𝑇 𝑞𝑟𝑣𝑖𝑧 = − 𝑞𝑟 ∆𝑇𝑣𝑖𝑧 = 0 S total ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆 + ∆𝑆𝑣𝑖𝑧 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆 − ∆𝐻 𝑇 , 𝑑𝑃 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆 − ∆𝑈 𝑇 , dV = 0 Avaliadas somente no sistema! Espontaneidade ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 < 0 reversível e em equilíbrio irreversível e espontâneo Irreversível e não espontâneo ∆𝑆 − ∆𝐻 𝑇 > 0 ∆𝑆 − ∆𝐻 𝑇 = 0 ∆𝑆 − ∆𝐻 𝑇 < 0 Para processo no qual dT = 𝑑𝑃 = 0 Multiplicando por -T reversível e em equilíbrio irreversível e espontâneo Irreversível e não espontâneo ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 < 0 ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 = 0 ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 > 0 dT = 𝑑𝑃 = 0 𝐺 ≡ 𝐻 − 𝑇𝑆 Energia livre de Gibbs Analogamente ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 < 0 reversível e em equilíbrio irreversível e espontâneo Irreversível e não espontâneo ∆𝑆 − ∆𝑈 𝑇 > 0 ∆𝑆 − ∆𝑈 𝑇 = 0 ∆𝑆 − ∆𝑈 𝑇 < 0 Para processo no qual dT = 𝑑𝑉 = 0 Multiplicando por -T reversível e em equilíbrio irreversível e espontâneo Irreversível e não espontâneo ∆𝑈 − 𝑇∆𝑆 < 0 ∆𝑈 − 𝑇∆𝑆 = 0 ∆𝑈 − 𝑇∆𝑆 > 0 dT = 𝑑𝑉 = 0 A ≡ U − 𝑇𝑆 Energia livre de Helmholtz sistema vizinhança 𝑞∆𝑆𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = ∆𝑆 𝑇𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑇𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = 𝑇𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑞 = 𝑞𝑣 = −∆𝑈𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑞 = 𝑞𝑃 = −∆𝐻𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 ∆𝑆𝑣𝑖𝑧 = 𝑑𝑞 𝑇 = 𝑞𝑣 𝑇 = − ∆𝑈 𝑇 ∆𝑆𝑣𝑖𝑧 = 𝑑𝑞 𝑇 = 𝑞𝑃 𝑇 = − ∆𝐻 𝑇 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆 − ∆𝑈 𝑇 > 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆 − ∆𝐻 𝑇 > 0 Para ser espontâneo ∆𝐴 = ∆𝑈 − 𝑇∆𝑆 < 0 ∆𝐺 = ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 < 0 Critérios de espontaneidade Condição Espontâneo Equilíbrio dT = 𝑑𝑃 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝐺 < 0 ∆𝑆 > 𝜕𝑞 𝑇 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝐺 = 0 ∆𝑆 = 𝜕𝑞 𝑇 dT = 𝑑𝑉 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝐴 < 0 ∆𝑆 > 𝜕𝑞 𝑇 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝐴 = 0 ∆𝑆 = 𝜕𝑞 𝑇 Para qualquer processo: Significado físico de G ∆𝐺 = ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 sistema vizinhança 𝑞𝑟 desorganiza a vizinhança desordem do processo Saldo de energia após parte do calor gerado ser consumido para organizar a vizinhança Energia disponível (livre) no sistema 𝑞𝑟 Aula12-Derivadas totais-Maxwell.pdf Energia livre ∆𝐺 = ∆𝐻 − 𝑇∆𝑆 sistema vizinhança 𝑞𝑟 desorganiza a vizinhança desordem do processo Saldo de energia após parte do calor gerado ser consumido para organizar a vizinhança Energia disponível (livre) no sistema 𝑞𝑟 Derivada total de A 𝐴 = 𝑈 − 𝑇𝑆 𝑑𝐴 = 𝑑𝑈 − 𝑑(𝑇𝑆) 𝑑𝐴 = 𝑑𝑈 − 𝑇𝑑𝑆 − 𝑆𝑑𝑇 Em um caminho reversível: 𝑑𝑈 = 𝑑𝑞𝑟 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝐴 = 𝑔(𝑇, 𝑉) ÷ 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝑇 𝑑𝐴 𝑑𝑇 = −𝑆 𝑑𝑇 𝑑𝑇 − 𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑇 Se o volume é considerado constante: 𝜕𝐴 𝜕𝑇 𝑉 = −𝑆 𝐴 = 𝑔(𝑇, 𝑉) ÷ 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝑉 𝑑𝐴 𝑑𝑉 = −𝑆 𝑑𝑇 𝑑𝑉 − 𝑃 𝑑𝑉 𝑑𝑉 Se a temperatura é considerada constante: 𝜕𝐴 𝜕𝑉 𝑇 = −𝑃 Derivada total de G 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 𝑑𝐺 = 𝑑𝐻 − 𝑑(𝑇𝑆) 𝑑𝐺 = 𝑑𝐻 − 𝑇𝑑𝑆 − 𝑆𝑑𝑇 Em um caminho reversível: 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉𝑑𝐻 = 𝑑𝑈 + 𝑃𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑃 𝐺 = 𝑓(𝑇, 𝑃) ÷ 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝑇 𝑑𝐺 𝑑𝑇 = −𝑆 𝑑𝑇 𝑑𝑇 + 𝑉 𝑑𝑃 𝑑𝑇 Se a pressão é considerada constante: 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 = −𝑆 Variação de G com temperatura 𝑑𝑆 𝑑𝑇 𝑃 = 𝐶𝑃 𝑇 𝑆(𝑇1) 𝑆(𝑇2) 𝑑𝑆 = 𝑇1 𝑇2 𝐶𝑃 𝑇 𝑑𝑇 𝑆 𝑇2 = 𝑆 298 + 𝐶𝑃,𝑚 ln 𝑇 298 , 𝑑𝐶𝑝 𝑑𝑇 = 0 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 = −𝑆 𝐺(298) 𝐺(𝑇) 𝑑𝐺 = − 298 𝑇 𝑆𝑑𝑇 ∆𝐺(𝑇) = − 298 𝑇 𝑆𝑑𝑇 Para 𝑂2 𝐺 = 𝑓(𝑇, 𝑃) ÷ 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝑃 𝑑𝐺 𝑑𝑃 = −𝑆 𝑑𝑇 𝑑𝑃 + 𝑉 𝑑𝑃 𝑑𝑃 Se a temperatura é considerada constante: 𝜕𝐺 𝜕𝑃 𝑇 = 𝑉 Derivada total de G e A 𝑑𝐴 = 𝜕𝐴 𝜕𝑇 𝑉 𝑑𝑇 + 𝜕𝐴 𝜕𝑉 𝑇 𝑑𝑉 𝑑𝐺 = 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 𝑑𝑇 + 𝜕𝐺 𝜕𝑃 𝑇 𝑑𝑃 𝑑𝑛 = 0 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 Equações fundamentais 𝑑𝑛 = 0 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 Podemos obter as funções termodinâmicas em qualquer condição de pressão e temperatura Relações de Maxwell 𝑃 𝑉𝑚, 𝑇 = 𝑅𝑇 𝑉𝑚 ,Se 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 =? 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝜕 𝜕𝑉𝑚 𝜕𝑃 𝜕𝑇 𝑉𝑚 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝜕 𝜕𝑉𝑚 𝑅 𝑉𝑚 Calcule 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝑅 𝑉𝑚 2 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝑃 𝜕𝑉𝑚 𝑇 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝜕 𝜕𝑇 𝑅𝑇 𝑉𝑚 2 𝜕𝑃2 𝜕𝑉𝑚𝜕𝑇 = 𝑅 𝑉𝑚 2 Relações de Maxwell Para diferenciais exatas: 𝑑𝑓 = 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑦 𝑑𝑥 + 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑓 = 𝑔𝑑𝑥 + ℎ𝑑𝑦 𝜕 𝜕𝑦 𝜕𝑓 𝜕𝑥 𝑦 𝑥 = 𝜕 𝜕𝑥 𝜕𝑓 𝜕𝑦 𝑥 𝑦 𝜕𝑔 𝜕𝑦 𝑥 = 𝜕ℎ 𝜕𝑥 𝑦 Relações de Maxwell Para Helmholtz 𝑑𝐴 = 𝜕𝐴 𝜕𝑇 𝑉 𝑑𝑇 + 𝜕𝐴 𝜕𝑉 𝑇 𝑑𝑉 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝜕𝐴 𝜕𝑇 𝑉 = −𝑆 𝜕𝐴 𝜕𝑉 𝑇 = −𝑃 𝜕 𝜕𝑉 𝜕𝐴 𝜕𝑇 𝑉 𝑇 = 𝜕 𝜕𝑇 𝜕𝐴 𝜕𝑉 𝑇 𝑉 𝜕𝑆 𝜕𝑉 𝑇 = 𝜕𝑃 𝜕𝑇 𝑉 Relações de Maxwell Fácil correlação com grandezas medidas experimentalmente 𝐴: 𝜕𝑆 𝜕𝑉 𝑇 = 𝜕𝑃 𝜕𝑇 𝑉 𝐺:− 𝜕𝑆 𝜕𝑃 𝑇 = 𝜕𝑉 𝜕𝑇 𝑃 𝑈: 𝜕𝑇 𝜕𝑉 𝑆 = 𝜕𝑃 𝜕𝑆 𝑉 𝐻:− 𝜕𝑇 𝜕𝑃 𝑆 = 𝜕𝑉 𝜕𝑆 𝑃 𝜕𝑈 𝜕𝑉 𝑇 Para um gás ideal, calcule 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 𝜕𝑈 𝜕𝑉 𝑇 = 𝑇 𝜕𝑆 𝜕𝑉 𝑇 − 𝑃 𝜕𝑈 𝜕𝑉 𝑇 = 𝑇 𝜕𝑃 𝜕𝑇 𝑉 − 𝑃 𝜕𝑈 𝜕𝑉 𝑇 = 0 Aula13-Potencial-Químico-Gibbs-Helm.pdf Equações fundamentais 𝑑𝑛 = 0 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 Podemos obter as funções termodinâmicas em qualquer condição de pressão e temperatura Sistemas abertos 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝐴𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐻𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝑈𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 Sistemas abertos 𝑈𝑖,𝑚 = 𝜕𝑈 𝜕𝑛𝑖 𝑆,𝑉,𝑛𝑗 = 𝜕𝑈 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑉,𝑛𝑗 𝐻𝑖,𝑚 = 𝜕𝐻 𝜕𝑛𝑖 𝑆,𝑃,𝑛𝑗 = 𝜕𝐻 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑃,𝑛𝑗 𝐴𝑖,𝑚 = 𝜕𝐴 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑉,𝑛𝑗 𝐺𝑖,𝑚 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝑖 𝑇,𝑉,𝑛𝑗 Comparando derivadas totais 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 = 𝑈 + 𝑃𝑉 − 𝑇𝑆 𝑈 = 𝐺 − 𝑃𝑉 + 𝑇𝑆 𝑑𝑈 = 𝑑𝐺 − 𝑑(𝑃𝑉) + 𝑑(𝑇𝑆) 𝑑𝑈 = 𝑑𝐺 − 𝑃𝑑𝑉 − 𝑉𝑑𝑃 + 𝑇𝑑𝑆 + 𝑆𝑑𝑇 𝑖=1 𝑘 𝑈𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 = 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 Substituindo a derivada total de U e G temos: Analogamente 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 𝑈 + 𝑃𝑉 − 𝑇𝑆 𝐴 = 𝐺 − 𝑃𝑉, 𝐴 = 𝑈 − 𝑇𝑆 𝑖=1 𝑘 𝐴𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 = 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑖=1 𝑘 𝐻𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 = 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 Potencial Químico 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 Significado físico do potencial químico Se P e T constantes: 𝑑𝐺 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 Se V e T constantes: 𝑑𝐴 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 A mudança da energia livre (A ou G) depende da variação da composição do sistema 𝑑𝑛𝑖 ≠ 0𝑛3, 𝑛7 𝑛12 𝑑𝐴 ≠ 0 𝑑𝐺 ≠ 0 Reação química Se P e T constantes: 𝑑𝐺 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑛𝐴 = −𝑑𝜀 𝑑𝑛𝐵 = − υ𝐵 υ𝐴 𝑑𝜀 𝑑𝑛𝐶 = υ𝐶 υ𝐴 𝑑𝜀 𝑑𝑛𝐷 = υ𝐷 υ𝐴 𝑑𝜀 𝑑𝐺 = 𝑑𝜀 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) 𝑑𝐺 = 𝑑𝜀 υ𝐴 ∆μ > 0 não-espontâneo = 0 equilíbrio < 0 espontâneo υ𝐴𝐴 + υ𝐵𝐵 → υ𝐶𝐶 + υ𝐷𝐷 Dependência de G com pressão 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 Se T constante: 𝑑𝐺 = 𝐺 𝑇, 𝑃 = 𝑉𝑑𝑃 Considerando gás ideal: 𝐺 𝑇, 𝑃 = 𝑅𝑇𝑑𝑃 𝑃 = 𝑅𝑇 𝑑𝑃 𝑃 = ∅(𝑇) + 𝑅𝑇 ln 𝑃 Para n: 𝐺 𝑇, 𝑃, 𝑛 = 𝑛∅(𝑇) + 𝑛𝑅𝑇 ln 𝑃 Potencial químico padrão 𝐺 𝑇, 𝑃, 𝑛 = 𝑛∅(𝑇) + 𝑛𝑅𝑇 ln 𝑃 𝐺 𝑇, 𝑃, 𝑛 = 𝑛𝜇0 + 𝑛𝑅𝑇 ln 𝑃 𝜇𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = 𝐺𝑚(𝑇, 𝑃, 𝑛) = 𝜕𝐺(𝑇, 𝑃, 𝑛) 𝜕𝑛 𝑇,𝑃 𝜇𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙(𝑇) = 𝜇 0(𝑇) + 𝑅𝑇 ln 𝑃 Basta obter os valores para o potencial químico padrão Potencial químico padrão Referência para calcular o potencial químico: Potencial químico padrão: Potencial químico de uma substância i qualquer no estado padrão 𝜇𝑖 ° 𝑇 𝐻2 𝑔 + 𝑂2 𝑔 = 1 2 𝐻2𝑂 𝑙 ∆𝐺𝑟 ° 𝑇 = ∆𝜇𝑟 ° 𝑇 ∆𝜇𝑟 ° 𝑇 = 𝜇𝐻2𝑂 ° 𝑇 − 𝜇𝐻2 ° 𝑇 + 𝜇𝑂2 ° 𝑇 0 ∆𝜇𝑟 ° 𝑇 = 𝜇𝐻2𝑂 ° 𝑇 = 𝐺𝑓𝐻2𝑂 ° 𝑇 Gibbs-Helmholtz 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 = −𝑆 −𝑆 = 𝐺 − 𝐻 𝑇 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 = 𝐺 − 𝐻 𝑇 1 𝑇 𝜕𝐺 𝜕𝑇 𝑃 − 𝐺 𝑇2 = − 𝐻 𝑇2 𝜕 𝜕𝑇 𝐺 𝑇 𝑃 = − 𝐻 𝑇2 Analogamente: 𝜕 𝜕𝑇 𝐴 𝑇 𝑃 = − 𝑈 𝑇2 Reação química υ𝐴𝐴 + υ𝐵𝐵 → υ𝐶𝐶 + υ𝐷𝐷 ∆𝐺 = 𝐺𝑝𝑟𝑜𝑑 − 𝐺𝑟𝑒𝑎𝑔 𝜕 𝜕𝑇 ∆𝐺 𝑇 𝑃 = 𝜕 𝜕𝑇 𝐺𝑝𝑟𝑜𝑑 𝑇 𝑃 − 𝜕 𝜕𝑇 𝐺𝑟𝑒𝑎𝑔 𝑇 𝑃 𝜕 𝜕𝑇 ∆𝐺 𝑇 𝑃 = − 𝐻𝑝𝑟𝑜𝑑 𝑇2 − 𝐻𝑟𝑒𝑎𝑔 𝑇2 𝜕 𝜕𝑇 ∆𝐺 𝑇 𝑃 = − ∆𝐻 𝑇2 Gibbs-Helmholtz - uso E Ei = m.g.hi Ef = m.g.hf Sistema evolui para o mínimo de energia Ei > Ef G μi > μf Gi Gf -5 ºC Seja ele físico ou químico ... Gj μj = Equilíbrio de fases μa= μb Equilíbrio de fases Energia máxima livre no sistema é igual para ambas as fases Derivada total do potencial químico Derivada total do potencial químico 𝑉𝑚(𝑙𝑖𝑞) > 𝑉𝑚(𝑠𝑜𝑙) 𝑉𝑚(𝑙𝑖𝑞) < 𝑉𝑚(𝑠𝑜𝑙) Exemplo – Solidificação da água http://i.stack.imgur.com/4nJJt.gif Poros diminuem a densidade do gelo Consideração entrópicas e entalpicas Aula14-Termodinamica-equilibrio-de-f.pdf E Ei = m.g.hi Ef = m.g.hf Sistema evolui para o mínimo de energia Ei > Ef G μi > μf Gi Gf -5 ºC Seja ele físico ou químico ... Gj μj = Derivada total do potencial químico Definições Pressão de vapor: pressão exercida pelo vapor em equilíbrio com a fase condensada (sólido ou líquido) H2O(l) = H2O(g) interfase interface CO2 supercrítico x x x x x x mesmo 𝜇 Diagrama de fase típico Quantas variáveis podemos mudar e ainda continuar na mesma condição (mesmo número de fases?) F=C−P+2 Regra das fases Grau de liberdade (F), Componentes (C), Fases (P) - não confundir com pressão Para cada componente C: Cada componente terá P fases F=(C−1) F=(C−1)P Mas cada fase de um determinado componente pode existir em um certo intervalo de P e T distintos (mais 2 graus de liberdade) F=(C−1)P + 2 Mas P e T não são totalmente livres para variar em uma fase P. Na verdade, os potenciais químicos relacionam P e T F=(C−1)P + 2 − C(P−1) μ(a,P,T) = μ(b,P,T) Cada fase perde 1 grau de liberdade (P define T e vice versa) para cada componente: F=C−P+2 Graus de liberdade F=C−P+2 Diagrama de fases CO2 Comparação entre diagramas do CO2 Diagrama de fases H2O Derivada total do potencial químico 𝑉𝑚(𝑙𝑖𝑞) > 𝑉𝑚(𝑠𝑜𝑙) 𝑉𝑚(𝑙𝑖𝑞) < 𝑉𝑚(𝑠𝑜𝑙) Pressão externa e pressão de vapor 𝑑μ (𝑙) = 𝑉𝑚(𝑙)𝑑𝑃 μ(l) = μ(g) Na fronteira gás-líquido: 𝑑μ (𝑔) = 𝑉𝑚(𝑔)𝑑𝑃 𝑅𝑇 𝑃 𝑑𝑃 = 𝑉𝑚(𝑙)𝑑𝑃 𝑅𝑇 𝑃 𝑑𝑃 𝑝 𝑝∗ = 𝑉𝑚(𝑙)𝑑𝑃 𝑝∗+∆𝑃 𝑝∗ 𝑅𝑇 ln 𝑝 𝑝∗ = 𝑉𝑚(𝑙)∆𝑃 Equação de Clapeyron Em duas fases distintas: μ(a,P,T) = μ(b,P,T) Se viajarmos sobre a linha que separa as fases: 𝑑μ(𝑎,𝑃,𝑇)= 𝑑μ(𝑏,𝑃,𝑇) Como: 𝑑𝜇 = −𝑆𝑚𝑑𝑇 + 𝑉𝑚𝑑𝑃 −𝑆𝑚,𝑎𝑑𝑇 + 𝑉𝑚,𝑎𝑑𝑃 = −𝑆𝑚,𝑏𝑑𝑇 + 𝑉𝑚,𝑏𝑑𝑃 𝑆𝑚,𝑏 − 𝑆𝑚,𝑎 𝑑𝑇 = (𝑉𝑚,𝑏 − 𝑉𝑚,𝑎)𝑑𝑃 𝑑𝑃 𝑑𝑇 = ∆𝑆𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 ∆𝑉𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 Casos específicos Sólido-líquido: Equação de Thomson 𝑑𝑃 𝑑𝑇 = ∆𝑆𝑓𝑢𝑠ã𝑜 ∆𝑉𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = ∆𝐻𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑇∆𝑉𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑝 = 𝑝∗ + ∆𝐻𝑓𝑢𝑠ã𝑜 𝑇∆𝑉𝑓𝑢𝑠ã𝑜 (𝑇 − 𝑇∗) Líquido-vapor: 𝑑𝑃 𝑑𝑇 = ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 𝑇∆𝑉𝑣𝑎𝑝 = ∆𝐻𝑣𝑎𝑝𝑃 𝑅𝑇2 𝑑𝑃 𝑃 1 𝑑𝑇 = ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 𝑅𝑇2 ln 𝑃 𝑑𝑇 = ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 𝑅𝑇2 Equação de Clausius-Clapeyron 𝑝 = 𝑝∗𝑒 ∆𝐻𝑣𝑎𝑝 𝑅 1 𝑇− 1 𝑇∗ Identificando transição de fases A(g) = A(l) Identificando transição de fases A(g) = A(l) Aula15-Mistura-simples-Diagramas-bin.pdf Equilíbrio de fases Pressão de vapor: H2O(l) = H2O(g) x x x x mesmo 𝜇 F=C−P+2 Regras das Fases: Sistemas de dois componentes F=C−P+2 Regras das Fases: F=2−P+2=4−P Como P ≥ 1, 𝐹 ≤ 3 Grau de liberdade máximo Se considerarmos T constante: 𝐹´ ≤ 2 Pressão e composição do sistema Se considerarmos P constante: 𝐹´ ≤ 2 Temperatura e composição do sistema Lei de Raoult Em uma mistura e A e B: Se A e B não interagem: (Sistema ideal) 𝑃𝑖 = 𝑥𝑖𝑃𝑖 ∗ Lei de Raoult 𝑃𝑡 = 𝑃 = 𝑃𝑖 𝑛 𝑖=1 Lei de Dalton 𝑃 = 𝑥𝐴𝑃𝐴 ∗ + 𝑥𝐵𝑃𝐵 ∗ 𝑃 = 𝑃𝐵 ∗ + 𝑃𝐴 ∗ − 𝑃B ∗ 𝑥𝐴 Sistema binário 𝑃 = 𝑃𝐵 ∗ + 𝑃𝐴 ∗ − 𝑃B ∗ 𝑥𝐴 Composição entre as fases 𝑦𝐴 = 𝑃𝐴 𝑃 𝑦𝐵 = 𝑃𝐵 𝑃 Fração molar na fase gasosa 𝑦𝐴 = 𝑥𝐴𝑃𝐴 ∗ 𝑃𝐵 ∗ + 𝑃𝐴 ∗ − 𝑃B ∗ 𝑥𝐴 𝑦𝐵 = 1 − 𝑦𝐴 Pressão de vapor 𝑃 = 𝑃𝐴 ∗𝑃𝐵 ∗ 𝑃𝐴 ∗ + 𝑃𝐵 ∗ − 𝑃𝐴 ∗ 𝑦𝐴 Avaliação dos diagramas em conjunto Regra da alavanca 𝑛𝛼𝑙𝛼 = 𝑛𝛽𝑙𝛽 Para pressão constante: Destilação Azeótropo de máximo Azeótropo de mínimo Ácido fórmico-água https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/37/Negative_Azeotrope.png Clorofórmio-metanol https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Positive_Azeotrope.png Líquidos imiscíveis 𝑃𝑡 = 𝑃 = 𝑃𝑖 𝑛 𝑖=1 Lei de Dalton 𝑃 = 𝑃𝐴 ∗ + 𝑃𝐵 ∗ Destilação se inicia a uma temperatura mais baixa se comparada a destilação da substância pura Útil para produtos sensíveis (produtos naturais) Aula16-Diagramas-de-fase-complexos.pdf Pressão de vapor de misturas 𝑃𝑖 = 𝑥𝑖𝑃𝑖 ∗ Lei de Raoult 𝑃 = 𝑖=1 𝑛 𝑃𝑖 Lei de Dalton 𝑃 = 𝑃𝐵 ∗ + 𝑃𝐴 ∗ − 𝑃B ∗ 𝑥𝐴 Diagrama de fases Líquidos parcialmente miscíveis B B(A) B(A) B(A) B(A)B(A) B B A(B) A(B) A(B) A(B) A puro B solubilizado em A B e A em duas fases A solubilizado em B A(B) A(B) B(A) B(A) B(A) B(A)B(A) Qual a quantidade máxima de B que pode ser adicionada antes que ocorra separação de fase? Diagramas líquido-líquido hexane/nitrobenzene at 1 atm Soluções sólidas Pd/H2 Interpretação termodinâmica 𝛽 = 𝐴𝐵𝑖𝑛𝑡 𝑅𝑇 Se 𝛽 > 2 Se 𝐴𝐵𝑖𝑛𝑡 é baixa e espécies tendem a separar fases (2 mínimos) Misturas estáveis a baixas temperaturas Temperatura crítica superior e inferior Diagrama líquido-líquido-vapor Ebulição menor que temperatura crítica Diagrama sólido-líquido Sistemas reativos A+B=C Sistemas reativos Diagramas diversos Diagramas diversos Braz. J. Phys. vol.32 no.2b São Paulo June 2002 Aula17-Termodinamica-de-mistura.pdf Termodinâmica de misturas Propriedades molares parciais + 1 mol de H2O H2O H2O volume aumenta 18 cm3 + 1 mol de H2O EtOH volume aumenta 14 cm3 EtOH Vi → ∞ Vi → ∞ Interações alteram o volume molar 𝑉𝑚𝑗 = 𝜕𝑉 𝜕𝑛𝑗 𝑃,𝑇,𝑛′ Variação do volume total por adição de 𝑗 com 𝑃, 𝑇 e restante da composição constante Em uma mistura binária: 𝑑𝑉 = 𝜕𝑉 𝜕𝑛𝐴 𝑃,𝑇,𝑛𝐵 𝑑𝑛𝐴 + 𝜕𝑉 𝜕𝑛𝐵 𝑃,𝑇,𝑛𝐴 𝑑𝑛𝐵 𝑑𝑉 = 𝑉𝑚𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝑉𝑚𝐵𝑑𝑛𝐵 Volume molar parcial 𝑉𝑚𝑗 = 𝜕𝑉 𝜕𝑛𝑗 𝑃,𝑇,𝑛′ Varia em função da composição do sistema lim 𝑥→0 𝑉𝑚𝑀𝑔𝑆𝑂 4 = −1,4 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 _1 Variação da energia livre 𝜇𝑗 = 𝐺𝑚𝑗 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝑗 𝑃,𝑇,𝑛′ Variação da energia livre por adição de 𝑗 com 𝑃, 𝑇 e restante da composição constante Em uma mistura binária: 𝑑𝐺 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝐴 𝑃,𝑇,𝑛𝐵 𝑑𝑛𝐴 + 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝐵 𝑃,𝑇,𝑛𝐴 𝑑𝑛𝐵 𝐺 = 𝜇𝐴𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑛𝐵 𝑑𝐺 = 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 Energia livre molar parcial 𝜇𝑗 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝑗 𝑃,𝑇,𝑛′ Varia em função da composição do sistema Variação da energia total do sistema pode ser calculada Se P e T variam: Equação fundamental da termodinâmica química: Sistema pode realizar trabalho não-mecânico simplesmente auterando sua composição 𝑑𝐺 = 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 + 𝑉𝑑𝑃 − 𝑆𝑑𝑇 𝑑𝐺 = 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 = 𝑤𝑎𝑑𝑖𝑐.,𝑟𝑒𝑣. Se P e T são constantes: 𝐺 = 𝜇𝐴𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑛𝐵 Equação de Gibbs-Duhem Se P e T são constantes: 𝐺 = 𝜇𝐴𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑛𝐵 𝑑𝐺 = 𝑛𝐴𝑑𝜇𝐴 + 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝑛𝐵𝑑𝜇𝐵 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 Mas sabemos que: 𝑑𝐺 = 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 𝑛𝐴𝑑𝜇𝐴 + 𝑛𝐵𝑑𝜇𝐵 = 0 𝑛𝐽𝑑𝜇𝐽 𝐽 = 0 Relação entre grandezas parciais 𝑑𝜇𝐵 = − 𝑛𝐴 𝑛𝐵 𝑑𝜇𝐴 𝑑𝑉𝐵 = − 𝑛𝐴 𝑛𝐵 𝑑𝑉𝐴 etc ... Analogamente: 𝑛𝐽𝑑𝑉𝐽 𝐽 = 0 Termodinâmica de mistura 𝑛𝐴 𝑛𝐵 𝑇 𝑇 𝑃 𝑃 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑃 𝑃0 Para dois gases ideias ainda separados (início): 𝐺 = 𝜇𝐴𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑛𝐵 Como 𝐺𝑖 = 𝑛𝐴 𝜇𝐴 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃 + 𝑛𝐵 𝜇𝐵 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃 Após a mistura 𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 𝑇 𝑃 𝐺𝑓 = 𝑛𝐴 𝜇𝐴 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃𝐴 + 𝑛𝐵 𝜇𝐵 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝐺𝑓 − 𝐺𝑖 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝐴𝑅𝑇𝑙𝑛 𝑃𝐴 𝑃 + 𝑛𝐵𝑅𝑇𝑙𝑛 𝑃𝐵 𝑃 𝑃𝑗 = 𝑥𝐽𝑃 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 Energia em função da composição ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 < 0 Mistura de dois gases perfeitos é sempre favorável ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 Entropia de mistura ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 = − 𝜕∆𝑚𝑖𝑥𝐺 𝜕𝑇 𝑃,𝑛𝐴,𝑛𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 = −𝑛𝑅 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 > 0 Efeito entropico ou entalpico? ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 = −𝑛𝑅 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 = 0 ∆𝐺 = ∆𝐻 − T∆𝑆 Como ∆𝐻 = ∆𝐺 + T∆𝑆 Gases perfeitos não interagem! Em misturas líquidas: 𝜇𝑗 ∗ = 𝜇𝑗 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑝𝑗 ∗ Potencial químico de j puro em equilibrio com a solução: Potencial químico de j, na presença de outra composto, em equilibrio com a solução: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑝𝑗 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑝𝑗 𝑝𝑗∗ Em misturas líquidas: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑝𝑗 𝑝𝑗∗ 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝑖 𝑝𝑗 = 𝑥𝐽𝑝𝑗 ∗ Se a lei de Raoult é válida: Mistura se comporta de forma ideal Lei de Raoult 𝑝𝑗 = 𝑥𝐽𝑝𝑗 ∗ Taxa de evaporação: Taxa de condensação: 𝑘𝑥𝐽 𝑘′𝑝𝐽 Se sistema está em equilíbrio: 𝑘𝑥𝐽 = 𝑘′𝑝𝐽 𝑝𝐽 𝑥𝐽 𝑝𝐽 = 𝑘 𝑘′ 𝑥𝐽 Se 𝑥𝐽 = 1, 𝑝𝑗 ∗ = 𝑘 𝑘′ Desvios da lei de Raoult Lei de Henry 𝑝𝑗 = 𝑥𝑗𝐾𝑗 Válida no limite de diluíção infinita (gases diluidos em líquidos) Comportamento limite 𝑝𝑗 = 𝑥𝑗𝑝𝑗 ∗ 𝑝𝑗 = 𝑥𝑗𝐾𝑗 Raoult Henry 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑝𝑗 𝑝𝑗∗ para líquido ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 Aula18-Propriedades-das-soluções.pdf Mistura binária 𝜇𝑗 = 𝐺𝑚𝑗 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝑗 𝑃,𝑇,𝑛′ Variação da energia livre por adição de 𝑗 com 𝑃, 𝑇 e restante da composição constante Em uma mistura binária: 𝑑𝐺 = 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝐴 𝑃,𝑇,𝑛𝐵 𝑑𝑛𝐴 + 𝜕𝐺 𝜕𝑛𝐵 𝑃,𝑇,𝑛𝐴 𝑑𝑛𝐵 𝐺 = 𝜇𝐴𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑛𝐵𝑑𝐺 = 𝜇𝐴𝑑𝑛𝐴 + 𝜇𝐵𝑑𝑛𝐵 Mistura de gases ideais ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 < 0 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 = 𝑛𝑅 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 < 0 Em misturas líquidas: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝑖 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 = 𝑛𝑅 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 = 0 Se ideal, as interações médias entre componentes se igualam às interações das espécies puras Desvio da idealidade Funções de excesso 𝑋𝐸: diferença entre real e ideal 𝑆𝐸 = ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 − ∆𝑚𝑖𝑥𝑆 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝐻𝐸 = ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 − ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 0 Solução regular 𝐻𝐸 = 𝑛𝛽𝑅𝑇𝑥𝐴𝑥𝐵 Interação entre os componentes da mistura𝐻𝐸 ≠ 0: 𝑆𝐸 = 0: Distribuição das espécies é aleatória – não existe formação de aglomerados em solução Modelando 𝐻𝐸: ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = −𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵Como 𝐻𝐸 ∝ −𝑛𝑅𝑇 𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 𝐻𝐸 ∝ −𝑛𝑅𝑇𝑥𝐴𝑥𝐵Se 𝑥𝐵 → 0, ln 𝑥𝐴 = −𝑥𝐵 , Avaliação do fator 𝛽 𝐻𝐸 = 𝑛𝛽𝑅𝑇𝑥𝐴𝑥𝐵 𝛽 = 𝑤 𝑅𝑇 , 𝑤 =parâmetro de interação entre A-B Se 𝛽 > 0, ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 > 0 (endotérmica) Interação A-B menos favorecida que A-A e B-B Se 𝛽 < 0, ∆𝑚𝑖𝑥𝐻 < 0 (exotérmica) Interação A-B mais favorecida que A-A e B-B ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝑛𝑅𝑇(𝑥𝐴𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑥𝐵𝑙𝑛𝑥𝐵 + 𝛽𝑥𝐴𝑥𝐵) ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 +𝐻𝐸 Avaliação do fator 𝛽 𝐻𝐸 = 𝑛𝛽𝑅𝑇𝑥𝐴𝑥𝐵 ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 = 𝐻 𝐸 + ∆𝑚𝑖𝑥𝐺 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ∆ 𝑚 𝑖𝑥 /𝐺 𝑖𝑑 𝑒 𝑎 𝑙 / n R T Propriedades coligativas Mudança de propriedades com adição de soluto: • Extensão depende da quantidade de partículas • Soluto não é volátil – não contribui para a pressão de vapor • Soluto não se dissolve no solvente sólido - se a solução é congelada, solvente solidifica na forma pura Hipóteses: • Elevação do ponto de ebulição • Decréscimo do ponto de fusão • Aumento da pressão osmótica Energia do sistema Diminuição do potencial químico: 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝑖 Como 𝑥𝑖 < 1, 𝑙𝑛𝑥𝐴 < 0 𝜇𝑗 < 𝜇𝑗 ∗ Interpretação molecular? Entropia nas diversas fases Entropia do líquido aumenta com a adição do soluto 𝜇𝑗 = 𝜇𝑗 ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝑖 𝑝𝑗 < 𝑝𝑗 ∗ A pressão de vapor é proporcional a entropia da fase vapor Ebulição menos favorecida Na fusão, o ganho de entropia será maior para a mistura e fusão é favorecida Diminuição do ponto de ebulição 𝜇𝐴(𝑔) ∗ = 𝜇𝐴(𝑙) ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝐴, 𝑥𝐴+𝑥𝐵 = 1 ln 𝑥𝐴 = 𝜇𝐴(𝑔) ∗ − 𝜇𝐴(𝑙) ∗ 𝑅𝑇 = ∆𝑣𝑎𝑝𝐺 𝑅𝑇 𝑑𝑙𝑛𝑥𝐴 𝑑𝑇 = 1 𝑅 𝑑 ∆𝑣𝑎𝑝𝐺 𝑇 𝑑𝑇 = − ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅𝑇2 0 𝑙𝑛𝑥𝐴 𝑑𝑙𝑛𝑥𝐴 = − 1 𝑅 𝑇 ∗ 𝑇 ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑇2 𝑑𝑇 Diminuição do ponto de ebulição ln 1 − 𝑥𝐵 = ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 1 𝑇 − 1 𝑇∗ Se 𝑥𝐵 → 0, ln 1 − 𝑥𝐵 = −𝑥𝐵 ln 𝑥𝐴 = ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 1 𝑇 − 1 𝑇∗ 𝑥𝐵 = ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 1 𝑇∗ − 1 𝑇 Se 𝑇 não varia muito: 1 𝑇∗ − 1 𝑇 = 𝑇 − 𝑇∗ 𝑇𝑇∗ = ∆𝑇 𝑇∗2 ∆𝑇 = 𝑅𝑇∗2 ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑥𝐵 = 𝐾𝑥𝐵 Analogamente 𝜇𝐴(𝑠) ∗ = 𝜇𝐴(𝑙) ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝐴, 𝑥𝐴+𝑥𝐵 = 1 ∆𝑇 = 𝑅𝑇∗2 ∆𝑓𝑢𝑠𝐻 𝑥𝐵 = 𝐾´𝑥𝐵 Pressão osmótica 𝜇𝐴(𝑝) ∗ = 𝜇𝐴(𝑥𝐴, 𝑝+𝜫) 𝜇𝐴(𝑥𝐴, 𝑝+𝜫) = 𝜇𝐴(𝑝+𝜫) ∗ + 𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑥𝐴 𝜇𝐴(𝑝+𝜫) ∗ = 𝜇𝐴(𝑝) ∗ + 𝑝 𝑝+𝜫 𝑉𝑚𝑑𝑝 −𝑅𝑇𝑙𝑛𝑥𝐴 = 𝑝 𝑝+𝜫 𝑉𝑚𝑑𝑝 Se 𝑥𝐵 → 0, ln 1 − 𝑥𝐵 = −𝑥𝐵 R𝑇𝑥𝐵 = 𝜫𝑉𝑚 𝜫 = 𝑛𝐵R𝑇 𝑛𝐴𝑉𝑚 𝜫 = 𝐵 𝑅𝑇Equação de Van´t Hoff: Soluções não-ideais 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ∗ + 𝑅𝑇𝑙𝑛 𝑝𝐴 𝑝𝐴∗ Válido para qualquer solução, real ou ideal Se ideal, a lei de Raoult é válida, então: 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ∗ + 𝑅𝑇𝑙𝑛𝑥𝐴 Se a lei de Raoult não é válida: 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ∗ + 𝑅𝑇𝑙𝑛𝑎𝐴 Número que tiver que ser pra funcionar Atividade Como solventes puros obedecem a lei de Raoult: Se 𝑥𝐴 → 1, 𝑎𝐴 → 𝑥𝐴 e o sistema se comporta de forma ideal Então se 𝑥𝐴 → 1, 𝛾𝐴 → 1, onde 𝑎𝐴 = 𝛾𝐴𝑥𝐴 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ∗ + 𝑅𝑇𝑙𝑛𝑎𝐴 𝜇𝐴 = 𝜇𝐴 ∗ + 𝑅𝑇𝑙𝑛𝑥𝐴 + 𝑅𝑇𝑙𝑛𝛾𝐴 Ideal Desvio da idealidade Aula19-Equilibrio-Potencial-quimico-.pdf Equilíbrio químico 1𝑁2 + 3𝐻2 = 2𝑁𝐻3 Funções Termodinâmicas • 𝑞 • 𝑤 • 𝑑𝑈 = 𝑑𝑞 + 𝑑𝑤 • 𝑑𝐻 = 𝑑𝑞 + 𝑉𝑑𝑝, 𝑑𝐻 = 𝑑𝑞𝑟𝑒𝑣 (𝑑𝑃 = 0) • 𝑑𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑑𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 + 𝑑𝑆𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 • 𝑑𝐺 ≡ 𝑑𝐻 – 𝑇𝑑𝑆 – Energia disponível para realizar trabalho Fluxos de energia Critérios de espontaneidade Condição Espontâneo Equilíbrio dT = 𝑑𝑃 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝐺 < 0 ∆𝑆 > 𝜕𝑞 𝑇 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝐺 = 0 ∆𝑆 = 𝜕𝑞 𝑇 dT = 𝑑𝑉 = 0 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 > 0 ∆𝐴 < 0 ∆𝑆 > 𝜕𝑞 𝑇 ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 ∆𝐴 = 0 ∆𝑆 = 𝜕𝑞 𝑇 E Ei = m.g.hi Ef = m.g.hf Sistema evolui para o mínimo de energia Ei > Ef G μi > μf Gi Gf -5 ºC Seja ele físico ou químico ... Gj μj = Sistemas de composição variada 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝐴𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐻𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝑈𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 Derivada total do potencial químico Como determinar a variação de G para um sistema de composição variada? G AA A A A BB B B B BA A B B Se P e T constantes: Sistema de composição variada 2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(g) ∆G = - 272.89 kJ/mol G 100% reagentes 100% produtos X% produtos + 100-X% reagentes dG > 0 não-espontâneo = 0 equilíbrio < 0 espontâneo Origem termodinâmica do equilíbrio 𝐺/𝑘𝐽 𝜉 0 0,5 1 𝐻/𝑘𝐽 𝑇𝑆/𝑘𝐽 320 300 40 20 −270 −290 −270 −290 −60 −80 220 200 1𝑁2 + 3𝐻2 = 2𝑁𝐻3 500𝐾, 4 𝑎𝑡𝑚 Entalpia diminui a energia ao longo da reação Entropia da mistura aumenta Significado físico do potencial químico Se P e T constantes: 𝑑𝐺 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 Se V e T constantes: 𝑑𝐴 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 A mudança da energia livre (A ou G) depende da variação da composição do sistema 𝑑𝑛𝑖 ≠ 0𝑛3, 𝑛7 𝑛12 𝑑𝐴 ≠ 0 𝑑𝐺 ≠ 0 Reação química Se P e T constantes: 𝑑𝐺 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑛𝐴 = −𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐵 = − υ𝐵 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐶 = υ𝐶 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐷 = υ𝐷 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 ∆μ > 0 não-espontâneo = 0 equilíbrio < 0 espontâneo υ𝐴𝐴 + υ𝐵𝐵 → υ𝐶𝐶 + υ𝐷𝐷 Variação de G por P e consequência para o potencial químico 𝑑𝐺 = – 𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 Se T é constante: 𝑑𝐺 = 𝑉𝑑𝑃 𝐺(𝑇, 𝑃) = 𝑉𝑑𝑃 Para gás ideal: 𝐺(𝑇, 𝑃, 𝑛) = 𝑛∅(𝑇) + 𝑛𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃 𝜕𝐺(𝑇, 𝑃, 𝑛) 𝜕𝑛 𝑇,𝑃 = μideal = μ 0 ideal + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃) Considerando gases ideais 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) ∆𝐺 = ∆𝐺0 + 𝑅𝑇 ln𝑄 μideal = μ 0 ideal + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃) 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 ∆μ0 + 𝑅𝑇𝑑𝜉 υ𝐴 ln 𝑃𝐶 υ𝐶𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 ∆μ0= −𝑅𝑇 ln𝐾𝑃 , 𝐾𝑃 = 𝑃𝐶 υ𝐶𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 𝑒𝑞 No equilíbrio, 𝑑𝐺 = 0 Avaliação da constante de equilíbrio 𝐾𝐶 = 𝐾𝑃 𝑅𝑇 ∆𝑛, 𝐾𝑐 = [𝐶]υ𝐶[𝐷]υ𝐷 [𝐴]υ𝐴[𝐵]υ𝐵 𝑒𝑞 ∆μ0= −𝑅𝑇 ln𝐾𝑃 , 𝐾𝑃 = 𝑃𝐶 υ𝐶𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 𝑒𝑞 𝐾𝑃 = 𝑃𝐶 𝑃𝐶 0 υ𝐶 𝑃𝐷 𝑃𝐷 0 υ𝐷 𝑃𝐴 𝑃𝐴 0 υ𝐴 𝑃𝐵 𝑃𝐵 0 υ𝐵 𝑒𝑞 Constantes de equilíbrio são adimensionais O equilíbrio químico 15 No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia liv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Constante de equilíbrio em fases condensadas υ𝐴𝐴(𝑔) + υ𝐵𝐵(𝑔) → υ𝐶𝐶(𝑠) + υ𝐷𝐷(𝑔) μideal = μ 0 ideal + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃) μC(s) = μ 0 𝐶(g) + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝐶(𝑔)) 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) Constante de equilíbrio em fases condensadas 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 υ𝐷μC(s) + υ𝐷μ 0 D − υ𝐴μ 0 A − υ𝐵μ 0 B + 𝑅𝑇𝑑𝜉 υ𝐴 ln 𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) ∆𝐺 = ∆𝐺0 + 𝑅𝑇 ln𝑄 ∆μ0= −𝑅𝑇 ln𝐾𝑃 , 𝐾𝑃 = 𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 𝑒𝑞 No equilíbrio, 𝑑𝐺 = 0 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 ∆μ0 + 𝑅𝑇𝑑𝜉 υ𝐴 ln 𝑃𝐷 υ𝐷 𝑃𝐴 υ𝐴𝑃𝐵 υ𝐵 Aula2-Gases-ideais.pdf Gases ideais Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade (de matéria) 𝑃 = 𝐹/𝐴 P = 𝑚𝑣2 𝑉 𝑉 = 𝑏3 𝑏 𝑏 𝑣 𝑏 Correlacionado com energia translacional • Partículas pontuais em movimento aleatório • Partículas e paredes só interagem durante o choque • Aumento de temperatura causa aumento da velocidade das partículas do gás Hipotese: Gases ideais Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade (de matéria) 𝑃 = 𝐹/𝐴 P = 𝑚𝑣2 𝑉 𝑉 = 𝑏3 Correlacionado com energia translacional P V ∝ 𝑇 Se a hipotese utilizada estiver correta: Proporcional P V = Ȼ 𝑇 PV/T = Ȼ Constante de proporcionalidade Basta verificar para um gás ideal Usando um gás qualquer como ideal • Partículas pontuais em movimento aleatório • Partículas e paredes só interagem durante o choque • Aumento de temperatura causa aumento da velocidade das partículas do gás Gas ideal • Utilizar um gás monoatômico (Ar, Xe) • Especie com baixa interação intermolecular • Baixa pressão e alta temperatura Gas qualquer como ideal Verificar para um gás em regime de gás ideal Observações do Sr. Boyle medida modelo extrapolação P ∝V -1 para T e n constantes (𝑑𝑇 = 0, 𝑑𝑛 = 0) Observações do Sr. Boyle P ∝V -1 para T e n constantes (𝑑𝑇 = 0, 𝑑𝑛 = 0) 𝑃 = 𝑘(𝑇) 𝑉 𝑃1𝑉1 = 𝑘 𝑇 = 𝑃2𝑉2 Não depende do gás usado Lei de Boyle Enquanto Charles brincava com balões... V ∝T 𝑑𝑃 = 0, 𝑑𝑛 = 0 𝑉 = 𝐶 𝑃 𝑇 𝑉1 𝑇1 = 𝐶 𝑃 = 𝑉1 𝑇1 Lei de Charles (Gay-Lussac) Lei combinada 𝑃 = 𝑘(𝑇) 𝑉 𝑃1𝑉1 𝑇1 = 𝐾 = 𝑃2𝑉2 𝑇2 Basta obter o valor de K 𝑉 = 𝐶 𝑃 𝑇 𝑃𝐶 𝑃 = 𝑘(𝑇) 𝑇 𝑃𝐶 𝑃 = 𝑘(𝑇) 𝑇 = 𝐾 𝐶 𝑃 = 𝐾 𝑃 Princípio de Avogadro V ∝n, 𝑑𝑡 = 𝑑𝑃 = 0 𝑑𝑉𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = 0 Quando P e T são mantidos constantes, volumes iguais de diferentes gases contêm o mesmo número de partículas. 𝑉 = 𝑛 𝑓 𝑇, 𝑃 Lei geral dos gases 𝑃𝑉 𝑇 = 𝐾 𝑉 = 𝑛𝑓 𝑇, 𝑃 𝑛𝑃𝑓 𝑇, 𝑃 𝑇 = 𝐾 𝑓 𝑇, 𝑃 ∝ 𝑇 𝑃 𝑓 𝑇, 𝑃 = 𝑅 𝑇 𝑃 𝑃𝑛𝑅𝑇 𝑇𝑃 = 𝐾 𝑛𝑅 = 𝐾 𝑃𝑉 𝑇 = 𝐾 = 𝑛𝑅 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Lei geral dos gases 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Lei de Dalton 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑅𝑇 𝑉 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑛1 + 𝑛2 +⋯ = 𝑖=1 𝑗 𝑛𝑖 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑖=1 𝑗 𝑛𝑖 𝑅𝑇 𝑉 = 𝑖=1 𝑗 𝑃𝑖 Pressão total é a soma das Pressões parciais 𝑃𝑖 Lei de Dalton 𝑥𝑖 = 𝑛𝑖 𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Fração molar Cada gás contribui como se estivesse sozinho na mistura 𝑥𝑖 = 𝑃𝑖𝑉/𝑅𝑇 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑉/𝑅𝑇 = 𝑃𝑖 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑖 = 𝑥𝑖𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 Lei limite 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Valido no limite onde o gás real se aproxima de um gás ideal: 𝑃 → 0 É possível criar um modelo válido para gás real? Aula20-Equilibrio-Significado-aplica.pdf O equilíbrio químico 1 No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica A(g) + B(g) C(g) ∆H 0 = - 25 kJ mol-1 Princípio de Le Chatelier 𝐾𝑃 = 𝑥𝐶 𝑥𝐴𝑥𝐵 1 𝑃 𝑇 𝐾𝑃 𝑇 = 𝐶 𝑒 −∆𝐻0 𝑅𝑇 Extensão da reação E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % A+B 100 % C 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Efeito da temperatura 𝜉 𝑇 𝐺 Le Chatelier pela termoquímica 𝑑 𝜕𝐺 𝜕𝜉 𝑃,𝑇 = 𝜕 𝜕P 𝜕𝐺 𝜕𝜉 𝑃,𝑇 𝑇,𝜉 𝑑𝑃 + 𝜕 𝜕T 𝜕𝐺 𝜕𝜉 𝑃,𝑇 𝑃,𝜉 𝑑𝑇 + 𝜕2𝐺 𝜕𝜉2 𝑃,𝑇 d𝜉 𝑑 𝜕𝐺 𝜕𝜉 𝑃,𝑇 = ∆𝑉𝑑𝑃 − ∆𝑆𝑑𝑇 + 𝜕2𝐺 𝜕𝜉2 𝑃,𝑇 d𝜉 No equilíbrio: ∆𝑆 = ∆𝐻/𝑇 e A(g) + B(g) C(g) ∆H0 = - 25 kJ mol -1 𝜕𝜉 𝜕𝑃 𝑇 ∝ −∆𝑉 𝜕𝜉 𝜕𝑇 𝑃 ∝ ∆𝐻 𝑇 𝑑 𝜕𝐺 𝜕𝜉 𝑃,𝑇 = 0 Variação de K com a temperatura 𝑙𝑛𝐾 = − ∆𝐺0 𝑅𝑇 𝑑𝑙𝑛𝐾 𝑑𝑇 = ∆𝐺0 − 𝑇 𝑑(∆𝐺0) 𝑑𝑇 𝑅𝑇2 −∆𝑆0 𝑑𝑙𝑛𝐾 𝑑𝑇 = ∆𝐺0+𝑇∆𝑆0 𝑅𝑇2 = ∆𝐻0 𝑅𝑇2 𝑑𝑙𝑛𝐾 = 𝑇2 𝑇1 ∆𝐻0 𝑅𝑇2 𝑑𝑇 𝑇2 𝑇1 Se 𝑇1 ≅ 𝑇2, ∆𝐻 0 pode ser considerado constante 𝑙𝑛 𝐾 (𝑇2) 𝐾(𝑇1) = − ∆𝐻0 𝑅 1 𝑇2 − 1 𝑇1 Variação de K com a temperatura 𝑑𝑙𝑛𝐾 = 𝑇2 𝑇1 ∆𝐻0 𝑅𝑇2 𝑑𝑇 𝑇2 𝑇1 E se ∆𝐻0 não for considerado constante? 𝜕∆𝐻0 𝜕𝑇 𝑃 = ∆𝐶𝑃 0 ∆𝐶𝑃𝑖0= ∆𝑎 + ∆𝑏𝑇 + ∆𝑐𝑇 2 ∆𝐶𝑃 0 = υ𝑖𝐶𝑃𝑖0 𝑖 ∆𝐻0 = ∆𝑎𝑇 + 1 2 ∆𝑏𝑇2+ 1 3 ∆𝑐𝑇3+ θ′ 𝑙𝑛𝐾 = − θ′ 𝑅𝑇 + ∆𝑎 𝑅 𝑙𝑛𝑇 + ∆𝑏 2𝑅 𝑇 + ∆𝑐 6𝑅 𝑇2 + 𝜃 Equilíbrios simultâneos Como obter o melhor regime de pressão para maximizar a quantidade de H2 produzido? Seção 6.5 Levine: Aula21-Equilibrio-Sistemas-não-idea.pdf No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia liv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Equilíbrio Químico Sistemas de composição variada 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐺𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐴 = −𝑆𝑑𝑇 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝐴𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝐻 = 𝑇𝑑𝑆 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑖=1 𝑘 𝐻𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑈 = 𝑇𝑑𝑆 − 𝑃𝑑𝑉 + 𝑖=1 𝑘 𝑈𝑖,𝑚𝑑𝑛𝑖 Variação de energia durante a reação Se P e T constantes: 𝑑𝐺 = 𝑖=1 𝑘 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑑𝑛𝐴 = −𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐵 = − υ𝐵 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐶 = υ𝐶 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝑛𝐷 = υ𝐷 υ𝐴 𝑑𝜉 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 (υ𝐶μ𝐶 + υ𝐷μ𝐷 −υ𝐴 μ𝐴 −υ𝐵 μ𝐵) 𝑑𝐺 = 𝑑𝜉 υ𝐴 ∆μ > 0 não-espontâneo = 0 equilíbrio < 0 espontâneo υ𝐴𝐴 + υ𝐵𝐵 → υ𝐶𝐶 + υ𝐷𝐷 Variação de G por P e consequência para o potencial químico 𝑑𝐺 = – 𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 Se T é constante: 𝑑𝐺 = 𝑉𝑑𝑃 𝐺(𝑇, 𝑃) = 𝑉𝑑𝑃 Para gás ideal: 𝐺(𝑇, 𝑃, 𝑛) = 𝑛∅(𝑇) + 𝑛𝑅𝑇 𝑙𝑛𝑃 𝜕𝐺(𝑇, 𝑃, 𝑛) 𝜕𝑛 𝑇,𝑃 = μideal = μ 0 ideal + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃) Considerando gases ideais Considerando gases não-ideais dG = –SdT + VdP Se T é constante: dG = VdP G(T,P) = Para gás não-ideal (PV=nRT): μideal = μ 0 ideal + 𝑅𝑇𝑙𝑛(𝑃) Wohl Peng–Robinson VDW Redlich–Kwong Cada equação gera uma expressão diferente, se resolvida Considerando variação de V genericamente 𝐺(𝑇, 𝑃) = 𝑛 μ0(𝑇) + 𝑓(𝑇, 𝑃, 𝑛) 𝑓 𝑇, 𝑃, 𝑛 = 𝑛𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝑎) 𝐾𝑃 = 𝑎𝐶 υ𝐶𝑎𝐷 υ𝐷 𝑎𝐴υ𝐴𝑎𝐵υ𝐵 𝑒𝑞 Se gás ideal, ai = Pi, Se solução diluída, ai = [i] lim 𝑃→0 𝑓 𝑃 = 1 lim [𝐼]→0 𝑎𝐼 [𝐼] = 1 lim 𝑔→𝑔∗ 𝑎 𝑔 = 1 = lim 𝑔→𝑔∗ γ γ = 𝑎 𝑔 Relacionando fugacidade e energia livre 𝐺(𝑇, 𝑃) = 𝑛 μ0(𝑇) + 𝑓(𝑇, 𝑃, 𝑛) 𝑓 𝑇, 𝑃, 𝑛 = 𝑛𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝑎) 𝑑𝐺 = 𝑉𝑑𝑃Para T constante: 𝑃∗ 𝑃 𝑉𝑑𝑃 = 𝑛𝑅𝑇 𝑓∗ 𝑓 𝑑𝑙𝑛(𝑓) 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 = 𝑛𝑅𝑇𝑑𝑙𝑛(𝑓) 𝑉𝑑𝑃 = 𝑛𝑅𝑇𝑑𝑙𝑛(𝑓) Considerando variação de V genericamente 𝑑𝐺 = 𝑉𝑑𝑃 = 𝑛𝑅𝑇𝑑𝑙𝑛(𝑓) Para T constante: 𝑃∗ 𝑃 𝑉𝑑𝑃 = 𝑛𝑅𝑇 𝑓∗ 𝑓 𝑑𝑙𝑛(𝑓) 𝑙𝑛 𝑓 = ln 𝑃 + 1 𝑅𝑇 0 𝑃 𝑉𝑚 − 𝑅𝑇 𝑃 𝑑𝑃 Para gás ideal? 𝑃𝑉 1 − β𝑃 = 𝑅𝑇, β(T) Obtenha uma função analítica para a fugacidade considerando que um gás real segue a equação de estado: m m m No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia liv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Equilíbrio Químico Aula22-Atividade-debye-huckel.pdf No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Equilíbrio Químico Até o momento: • Sistemas genéricos (natureza das espécies envolvidas é irrelevante) • Espécies sem carga • Sem interações “cruzadas” • Sem interação com o solvente • Sistemas se comportam idealmente! Tratamos gases ideais ou reais em condições de idealidade Se tudo falhar, utilizamos a fugacidade! Formalmente não temos problemas em solução: μ 𝑇 = μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝑇 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾) lim [𝐼]→0 𝑎𝐼 [𝐼] = lim [𝐼]→0 𝛾 = 1 Trabalhamos em soluções extremamente diluídas! Sistemas eletroquímicos 𝛾 ≠ 1 Espécies carregadas em soluções pouco diluídas: μ 𝑇 = μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝑇 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾) μ 𝑇 = μ0 𝑇 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑎 , 𝑎 = 𝛾 𝑏 𝑏0 μ 𝑇 = μ0 𝑇 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑏 𝑏0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝛾 𝑏 = 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑚1 𝑀1𝑚2 Sistemas eletroquímicos 𝐴𝑔(𝑠) + 1 2 𝐶𝑙2(𝑠) = 𝐴𝑔 + (𝑎𝑞)+ 𝐶𝑙 − (𝑎𝑞) ∆μ 𝑇 = ∆𝑟𝐺 𝑛 = ∆𝑟𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 ∆𝑟𝐺 𝑜 = ∆𝑓𝐺 𝑜 (𝐴𝑔+,𝑎𝑞) + ∆𝑓𝐺 𝑜 (𝐶𝑙−,𝑎𝑞) Não podem ser medidas separadamente Necessidade de referência ∆𝑓𝐺 𝑜 (𝐻+,𝑎𝑞)= 0, ∆𝑓𝐻 𝑜 (𝐻+,𝑎𝑞)= 0, 𝑆𝑜 𝐻+,𝑎𝑞 = 0 ∆𝑓𝐺 𝑜 (𝐶𝑙−,𝑎𝑞) = 1272 kj/mol-1 +∆𝑠𝑜𝑙𝑣𝐺 𝑜 𝐶𝑙− + ∆𝑠𝑜𝑙𝑣𝐺 𝑜 (𝐻+) Medida relativa ao 𝐻+: Podemos obter ∆𝑓𝐺 𝑜 𝑖 - qualquer espécie! Energia livre de solvatação 0 + 0 + Energia será a diferença do trabalho necessário para carregar o neutro no vácuo e em solução: Potencial na superfície do íon: ∅𝑖 = 𝑞 4𝜋𝜀𝑖𝑟𝑖 𝑤𝑖 = ∅𝑖𝑑𝑞 𝑧𝑖𝑒 0 = 1 4𝜋𝜀𝑖𝑟𝑖 𝑞𝑑𝑞 𝑧𝑖𝑒 0 = 𝑧𝑖 2𝑒2 8𝜋𝜀𝑖𝑟𝑖 Carga pontual Potencial químico da solução ∆𝑠𝑜𝑙𝑣𝐺 𝑜 = − 𝑧𝑖 2𝑒2𝑁𝐴 8𝜋𝜀0𝑟𝑖 1 − 1 𝜀𝑟 Equação de Born ∆𝑠𝑜𝑙𝑣𝐺𝑖 𝑜 = − 𝑧𝑖 2 𝑟𝑖 6,86. 104 𝑘𝑗.𝑚𝑜𝑙−1 Para a água: 𝑤𝑖 = ∅𝑖𝑑𝑞 𝑧𝑖𝑒 0 = 𝑧𝑖 2𝑒2 8𝜋𝜀𝑖𝑟𝑖 , ∆𝑠𝑜𝑙𝑣𝐺 𝑜 = 𝑤𝑠𝑜𝑙𝑣𝑁𝐴 −𝑤𝑣𝑎𝑐𝑁𝐴 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = μ ++ μ− 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ++𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾+) + μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 −+𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾−) Coeficiente de atividade médio 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ++𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾+) + μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 −+𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾−) 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = 𝐺𝑚, 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾+𝛾−) Como medir experimentalmente o efeito do cátion sem interferência do ânion? μ+= μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ++𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾±) 𝛾± = 𝛾+𝛾− 1 2 μ−= μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 −+𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾±) Média geométrica Cátion e ânion são igualmente responsáveis pela não-idealidade! Efeito Hofmeister Em 1888 – Hofmeister nota que mesma quantidade de diferentes sais tem efeitos distintos na precipitação de proteínas F- ≈ SO4 2- > Acetato > Cl- > Br- > I- > BF4 - > PF6 - Me4N + > K+ > Na+ > Li+ > Ca2+ > Mg2+ > La3+ cosmotropicos caotrópicos Cátion e ânion não possuem o mesmo efeito e o efeito depende da natureza do íon, não apenas da carga! Para um composto iônico genérico 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = 𝑝μ + 𝑞μ− μ+= μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 ++𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾±) 𝛾± = 𝛾+ 𝑝𝛾− 𝑞 1 p+q μ−= μ𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 −+𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾±) 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = 𝐺𝑚, 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 + 𝑝𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾+) + 𝑞𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾−) MpXq (por exemplo, CaCl2) Basta encontrar e 𝛾± o problema está resolvido! Modelo de Debye-Hückel (1923) Medida da fuga da idealidade em unidades de energia, é: 𝑝 + 𝑞 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝛾± = 𝑤𝑒 + + + + + + + + + + + + − − − − − − − − − − − − − − 𝐺𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 = 𝐺𝑚, 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 + 𝑝𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾+) + 𝑞𝑅𝑇 𝑙𝑛(𝛾−) 𝑤𝑒 ideal real Potencial de atração entre as cargas ∅𝑖 = 𝑧𝑖𝑒 4𝜋𝜀𝑖𝑟 Carga efetiva + + + + + + + + + + + + − − − − − − − − − − − − − − ∅𝑖,𝑒𝑓 = 𝑧𝑖𝑒 4𝜋𝜀𝑖𝑟 e− r rD Se solução é mais diluida, atmosfera de íons é difusa (grande). rD → ∞ e carga efetiva é igual a carga formal 𝑟𝐷 = 𝜀𝑖𝑅𝑇 2𝜌𝐹2𝐼𝑏0 1 2 𝐼 = 1 2 𝑧𝑖 2 bi bo 𝑖 Força Iônica: Não idealidade depende da atmosféra iônica ∅𝑎𝑡𝑚 = ∅𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − ∅𝑖𝑜𝑛−𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 ∅𝑎𝑡𝑚 = 𝑧𝑖𝑒 4𝜋𝜀𝑖 𝑒 − 𝑟 𝑟𝐷 𝑟 − 1 𝑟 Coulomb blindado Íon central 𝑤𝑒 = 𝑁𝐴 ∅𝑎𝑡𝑚(𝑜)𝑑𝑞 𝑧𝑖𝑒 0 = − 𝑧𝑖 2𝐹2 8𝜋𝜀𝑖𝑁𝐴𝑟𝐷 𝑑𝑤𝑒 = 𝑁𝐴∅𝑎𝑡𝑚(𝑜)𝑑𝑞 Antes tarde do que nunca 𝑤𝑒 = 𝑝 + 𝑞 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝛾± 𝑤𝑒 = 𝑠 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝛾± 𝑙𝑛 𝛾± = 𝑤𝑒 𝑠𝑅𝑇 = 𝑝𝑤𝑒 + + 𝑞𝑤𝑒 − 𝑠𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝛾± = − 𝑧+𝑧− 𝐴 𝐼 1 2 𝐼 = 1 2 𝑧𝑖 2 bi bo 𝑖 𝐴(𝑖, 𝑇) = 𝐹3 4𝜋𝑁𝐴ln 10 𝜌𝑖𝑏 0 2𝜀𝑖 3𝑅3𝑇3 1 2 Comparação com experimental 𝑙𝑛 𝛾± = − 𝑧+𝑧− 𝐴 𝐼 1 2 𝐼 = 1 2 𝑧𝑖 2 bi bo 𝑖 Lei limite! Funciona bem para soluções diluídas Lei estendida de Debye-Hückel 𝑙𝑛 𝛾± = − 𝑧+𝑧− 𝐴 𝐼 1 2 1+𝐵𝐼 1 2 Parâmetro empírico distância de máxima aproximação Admitindo que os íons têm uma dimensão finita: a 25 oC para a água: A = 0,510 mol-1/2 kg1/2 B = 3,280 x 109 m-1 mol-1/2 kg1/2 A solubilidade do AgCl (em água pura) a 25 oC foi determinada como sendo igual a (SAgCl)o = 1,273 x 10 -5 mol L-1. A tabela abaixo dá a solubilidade de AgCl na presença de KNO3. [KNO3] / mol L -1 SAgCl x 10 5 / mol L-1 0,013695 1,453 0,016431 1,469 0,020064 1,488 0,027376 1,516 0,033760 1,537 0,040144 1,552 Explique e justifique pela termodinâmica O que isso importa? No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Sistema eletroquímico 𝑄 = 𝑎𝐶 𝑐𝑎𝐷 𝑑 𝑎𝐴 𝑎𝑎𝐵 𝑏 𝐾 = 𝑎𝐶 𝑐𝑎𝐷 𝑑 𝑎𝐴 𝑎𝑎𝐵 𝑏 𝑒𝑞 𝑎𝑖 = 𝛾± 𝑏 𝑏0 Aula23-Eletroquimica-Nernst.pdf Células elétroquímicas Reação Química Corrente Elétrica C é lu la s G a lv â n ic a s C é lu la s e le tr o lí ti c a s Processos de trânsferência de elétrons Semi-reações Processos de oxidação e redução são sempre associados: Por definição semi-reações são escritas como reduções (I) 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 2𝑒 − = 𝐶𝑢0 𝑠 (II) 𝑍𝑛2+ 𝑎𝑞 + 2𝑒 − = 𝑍𝑛0 𝑠 Fazendo I - II temos: 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 𝑍𝑛 0 𝑠 = 𝐶𝑢 0 𝑠 + 𝑍𝑛 2+ 𝑎𝑞 Qualquer reação química... 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 = 𝐴𝑔 + 𝑎𝑞 + 𝐶𝑙 − 𝑎𝑞 𝐼 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 + 𝑒 − = 𝐴𝑔0 𝑠 + 𝐶𝑙 − 𝑎𝑞 𝐼𝐼 𝐴𝑔+ 𝑎𝑞 + 𝑒 − = 𝐴𝑔0 𝑠 Pode ser representada por semireações de redução 𝐼 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 /𝐴𝑔 0 𝑠 𝐼𝐼 𝐴𝑔+ 𝑎𝑞 /𝐴𝑔 0 𝑠 Notação utilizada: 𝑜𝑥𝑖𝑑𝑎𝑑𝑜/𝑟𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜 𝑍𝑛 𝑠 |𝑍𝑛𝑆𝑂4 𝑎𝑞 ||𝐶𝑢𝑆𝑂4 𝑎𝑞 |𝐶𝑢 𝑠 𝑍𝑛 𝑠 |𝑍𝑛𝑆𝑂4 𝑎𝑞 ||𝐶𝑢𝑆𝑂4 𝑎𝑞 |𝐶𝑢 𝑠 Por convenção: 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 𝑍𝑛 0 𝑠 = 𝐶𝑢 0 𝑠 + 𝑍𝑛 2+ 𝑎𝑞 oxidação redução Processo espontâneo? No equilíbrio: Extensão da reação E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Penalidade entrópica Penalidade entálpica Sistema eletroquímico 𝑄 = 𝑎𝐶 𝑐𝑎𝐷 𝑑 𝑎𝐴 𝑎𝑎𝐵 𝑏 𝐾 = 𝑎𝐶 𝑐𝑎𝐷 𝑑 𝑎𝐴 𝑎𝑎𝐵 𝑏 𝑒𝑞 𝑎𝑖 = 𝛾± 𝑏 𝑏0 ∆𝑟𝐺 E n e rg ia l iv re ( G ) 100 % reagentes 100 % produtos 𝑑𝐺 > 0 𝑑𝐺 < 0 𝑑𝐺 = 0 Equilíbrio Termodinâmica de processos eletroquímicos ∆𝑟𝐺 ∆𝑟𝐺 = 𝑤𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜,𝑟𝑒𝑣 = 𝑤𝑒 Energia livre liberada poder ser usada para realizar trabalho útil Basta obter ∆𝑟𝐺, reversível, obtemos a energia do processo e podemos avaliar a espontaneidade Formalmente: 𝑑𝐺 = −𝑆𝑑𝑇 + 𝑉𝑑𝑃 + 𝑑𝑤𝑒 + 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑘 𝑖=1 Para um sistema de composição variada que realzia trabalho elétrico além do trabalho mecânico: Mas para uma célula eletroquímica a T constante: 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤𝑒 + 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑘 𝑖=1 A variação do trabalho elétrico será: 𝑑𝑤𝑒 = 𝐸𝐴𝑑𝑞 − 𝐸𝐶𝑑𝑞 = 𝐸𝑑𝑞 Carga transportada na presença do potencial 𝐸 *deveria ser feita a mesma dedução 2 vezes para potencial anôdico e catódico... No equilíbrio: 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤𝑒 + 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑘 𝑖=1 = 0 𝐸𝑑𝑞 = − 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑘 𝑖=1 = − 𝑑𝜉 υ𝐴 ∆μ μ 𝑇 = μ0 𝑇 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑎 , 𝑎 = 𝛾 𝑏 𝑏0 Considerando que o potencial químico será dado por: E que a variação de carga 𝑑𝑄 é o número de elétrons que reagem durante a reação: 𝑑𝑞 = −𝑛𝐹 𝑑𝜉 υ𝐴 Relação do potencial com equilíbrio 𝑑𝐺 = 𝑑𝑤𝑒 + 𝜇𝑖𝑑𝑛𝑖 𝑘 𝑖=1 = 0 −𝐸𝑛𝐹 = ∆μ0 + 𝑅𝑇 𝑙𝑛 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑑 𝑎𝑟𝑒𝑎𝑔 𝑒𝑞 𝐸 = − ∆μ0 𝑛𝐹 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 𝑙𝑛𝐾 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 𝑙𝑛𝐾, 𝐸 = − ∆𝜇 𝑛𝐹 = − ∆𝑟𝐺 𝑛𝐹 Equação de Nernst Critérios de equilíbrio 𝐸 = − ∆𝜇 𝑛𝐹 = − ∆𝑟𝐺 𝑛𝐹 Potencial elétrico é mais fácil de medir que potencial químico! Potencial padrão Potencial de uma semi-reação pode ser calculado em relação ao potencial padrão 𝑃𝑡 𝑠 𝐻2 𝑔 𝐻 + 𝑎𝑞 𝐸 0(𝑒𝑝𝐻) = 0 𝑃𝑡 𝑠 𝐻2 𝑔 𝐻 + 𝑎𝑞 ||Ox|Red 𝐸0 = 𝐸0 𝑂𝑥|𝑅𝑒𝑑 − 𝐸0(𝑒𝑝𝐻) 𝐸0 = 𝐸0 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑎 − 𝐸0(𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑑𝑎) "Standard hydrogen electrode 2009-02-06" by Standard_hydrogen_electrode.jpg: Kaverinderivative work: Henry Muelpfordt (talk) - Standard_hydrogen_electrode.jpg. Licensed under CC BY-SA 3.0 via Commons Potenciais padrão Equilíbrio de solubilidade 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 = 𝐴𝑔 + 𝑎𝑞 + 𝐶𝑙 − 𝑎𝑞 𝐼 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 + 𝑒 − = 𝐴𝑔0 𝑠 + 𝐶𝑙 − 𝑎𝑞 𝐸 0𝐼= +0,22 𝑉 𝐼𝐼 𝐴𝑔+ 𝑎𝑞 + 𝑒 − = 𝐴𝑔0 𝑠 𝐸 0𝐼𝐼 = +0,80 𝑉 𝐸0 = −0,58 𝑉 𝑙𝑛𝐾 = 𝑛𝐹𝐸0 𝑅𝑇 , 𝐾 = 1,6.10−10 𝐾 = 1,6.10−10 = 𝑎𝐴𝑔+𝑎𝐶𝑙− = 𝑠 2 𝑠 = 1,3.10−5 𝑚𝑜𝑙. 𝑘𝑔−1 Obtenção de potenciais padrão ½𝐻2 𝑔 + 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 = 𝐴𝑔 0 𝑠 +𝐻𝐶𝑙 𝑎𝑞 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑎𝐻+𝑎𝐶𝑙− 𝑓𝐻2/𝑃0 ½ 𝐼 𝐴𝑔𝐶𝑙 𝑠 + 𝑒 − = 𝐴𝑔0 𝑠 + 𝐶𝑙 − 𝑎𝑞 𝐸 0𝐼= ? ? 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏𝛾±𝑏𝛾± 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏2 − 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝛾± Utilizando Debye-Hückel: 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏2 − 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝛾± ln 𝛾± ∝ −𝑏 1 2, ln 𝛾± = −𝒄 𝑏 1 2, 𝐸 + 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏2 = 𝐸0 + 2𝑅𝑇 𝐹 𝒄 𝑏 1 2 𝐸 + 𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏2 = 𝐸0 + 𝑪 𝑏 1 2 Podemos determinar E para diversas molalidades Obtenção de potenciais padrão 𝐸 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏 = 𝐸0 + 𝑪 𝑏 1 2 lim 𝑏→0 𝐸0 = 𝐸 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏 − 𝑪 𝑏 1 2 𝐸 − 𝐸0 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln𝑏 = 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝛾± 𝐸 − 𝐸0 2𝑅𝑇/𝐹 − ln𝑏 = ln 𝛾± Obtenção de coeficiente de atividade Pequeno aviso sobre E Aula24-Funções-termodinâmicas-tra.pdf Células elétroquímicas Reação Química Corrente Elétrica C é lu la s G a lv â n ic a s C é lu la s e le tr o lí ti c a s Processos de trânsferência de elétrons Um exemplo clássico (I) 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 2𝑒 − = 𝐶𝑢0 𝑠 (II) 𝑍𝑛2+ 𝑎𝑞 + 2𝑒 − = 𝑍𝑛0 𝑠 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 𝑍𝑛 0 𝑠 = 𝐶𝑢 0 𝑠 + 𝑍𝑛 2+ 𝑎𝑞 𝑍𝑛 𝑠 |𝑍𝑛𝑆𝑂4 𝑎𝑞 ||𝐶𝑢𝑆𝑂4 𝑎𝑞 |𝐶𝑢 𝑠 Como obter ∆𝑮, ∆𝐻 e ∆𝑆 para essa reação? Obtenção de potenciais padrão 𝐸 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏 = 𝐸0 + 𝑪 𝑏 1 2 lim 𝑏→0 𝐸0 = 𝐸 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝑏 − 𝑪 𝑏 1 2 𝐸 − 𝐸0 + 2𝑅𝑇 𝐹 ln𝑏 = 2𝑅𝑇 𝐹 ln 𝛾± 𝐸 − 𝐸0 2𝑅𝑇/𝐹 − ln𝑏 = ln 𝛾± Obtenção de coeficiente de atividade! Genericamente 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 ln 𝑏 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 ln 𝛾± Medindo contra o eletrodo padrão de hidrogênio: 𝑂𝑥𝑖𝑚+ + n𝑒− = 𝑅𝑒𝑑 𝑚−𝑛 ∗1+ ∆𝐺0(𝑇) = −𝑛𝐹𝐸0(𝑇) 𝜕∆𝐺0 𝑇 𝜕𝑇 𝑃,𝑛𝑖 = −∆𝑆0 𝑇 = 𝑛𝐹 𝜕𝐸0 𝑇 𝜕𝑇 𝑃,𝑛𝑖 ∆𝐻0 𝑇 = ∆𝐺0 𝑇 + 𝑇∆𝑆0 𝑇 Genericamente 𝐸 = 𝐸0 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 ln 𝑏 − 𝑅𝑇 𝑛𝐹 ln 𝛾± Medindo contra o eletrodo padrão de hidrogênio: 𝑂𝑥𝑖𝑚+ + n𝑒− = 𝑅𝑒𝑑 𝑚−𝑛 ∗1+ 𝐸0/𝑽 𝑻/𝑲 𝑲 -0,32 298,15 4,1 10-6 -0,28 308,15 ⋮ -0,16 ⋮ ⋮ Dependencia de E com temperatura http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/chemical/imgche/nernstt.gif ∆𝑆 𝑇 = −𝑛𝐹 𝑑𝐸 𝑇 𝑑𝑇 Para um curto intervalo de temperatura ∆𝑆 pode ser considerado constante 𝐶𝑢2+ 𝑎𝑞 + 𝑍𝑛 0 𝑠 = 𝐶𝑢 0 𝑠 + 𝑍𝑛 2+ 𝑎𝑞 Determinação de constantes de equilíbrio 𝑙𝑛𝐾(𝑇) = ∆𝐺0 𝑇 𝑅𝑇 = − 𝑛𝐹𝐸0 𝑇 𝑅𝑇 http://www.fondriest.com/environmental- measurements/wp- content/uploads/2014/02/336x223xwatertemp _ph1.jpg.pagespeed.ic.pf20BS-pOL.jpg Eletrodos seletivos Membrana pode ser funcionalizada para ter sensibilidade a uma determinada espécie ])(ln[ /0 j zz jiji i jiaKa Fz RT EE Equação de Nikolsky-Eisenman Linguas eletrônicas 1906 1936 1937 1957 1961 1967 1969 1976 Coffea Arabica Coffea Canephora https://kb.osu.edu/dspace/bitstream/handle/1811/59623/Denman_Poster.pdf?sequence=1 Células elétrolíticas 2𝐻2 𝑔 + 𝑂2 𝑔 = 𝐻2𝑂 𝑙 𝐸 = +1,23 𝑉, 𝑝𝐻 = 7 𝐻2𝑂 𝑙 = 2𝐻2 𝑔 + 𝑂2 𝑔 𝐸 = −1,23 𝑉, 𝑝𝐻 = 7 espontâneo não espontâneo Para ocorrer a eletrólise da água precisamos aplicar cerca de 1,8 V, e não 1,23 V! Sobrepotencial oriundo da polarização, transporte de íons, etc... Interface eletrodo-solução Modelo da camada de Helmholtz – camada fixa de contra-íons Outros modelos ... Interface eletrodo-solução Gouy-Chapman Stern Sobrepotencial Sobrepotencial é gerado por efeitos que requerem trabalho para ocorrerem: • Ativação • Queda ôhmica • Polarização por concentração Energia que deve ser fornecida para eletrólise, na forma de energia livre, deverá compensar a não- espontaneidade do processo e o sobrepotencial associado ao sistema! Aula3-Gases-reais.pdf Gases ideais Variáveis de estado: Pressão, Volume, Temperatura e quaNtidade (de matéria) 𝑃 = 𝐹/𝐴 P = 𝑚𝑣2 𝑉 𝑉 = 𝑏3 Correlacionado com energia translacional P V ∝ 𝑇 Se a hipotese utilizada estiver correta: Proporcional P V = Ȼ 𝑇 PV/T = nRT Constante universal dos gases Equação do gás ideal Lei geral dos gases 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Lei limite 𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 Valido no limite onde o gás real se aproxima de um gás ideal: 𝑃 → 0 É possível criar um modelo válido para gás real? Usando um gás qualquer como ideal • Partículas pontuais em movimento aleatório • Partículas e paredes só interagem durante o choque • Aumento de temperatura causa aumento da velocidade das partículas do gás Gas ideal • Utilizar um gás monoatômico (Ar, Xe) • Especie com baixa interação intermolecular • Baixa pressão e alta temperatura Gas qualquer como ideal E se meu gás for poliatômico, polar e estiver a alta pressão e baixa temperatura Comportamento limite do gás ideal lim 𝑇→0 𝑉 = 0 Átomos não possuem volume – particulas pontuais Funções contínuas mostram que quando T diminui o gás ideal nunca condensa – sem interação entre partículas Gases reais CO2 Gases reais CO2 Quando T diminui, CO2 condensa e o Vm decresce de imediato Ponto crítico: descontinuidade pontual CO2 no ponto crítico Se não funciona, podemos corrigir essa equação somando alguma constante Gases reais 𝑃𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 𝑃𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 Para um gás real: 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 + ȼ , onde ȼ é o que tem quer ser. Matematicamente podemos fazer uma expansão expansão de 1 𝑉𝑚 em série e achar um conjunto de ȼi Se não funciona, podemos corrigir essa equação somando alguma constante Gases reais 𝑃𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 𝑃𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 Para um gás real: 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 + ȼ , onde ȼ é o que tem quer ser. Matematicamente podemos fazer uma expansão expansão de 1 𝑉𝑚 em série e achar um conjunto de ȼi Expansão em série 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 𝑥3 3! + − 𝑥5 5! − 𝑥7 7! + ⋯ Bom resultado próximo de 𝑥 = 0 Equação do Virial Série de potencias em 𝑉𝑚 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 + 𝐶2(𝑇) 𝑉𝑚 2 + 𝐶3(𝑇) 𝑉𝑚 3 +⋯+ 𝐶𝑛(𝑇) 𝑉𝑚 𝑛 Se 𝑉𝑚→ ∞, comportamento se aproxima de ideal? Normalmente truncamos no segundo coeficiente virial 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 + 𝐶2(𝑇) 𝑉𝑚 2 Se Virial funciona, qual seu significado físico? Por construção, nenhum! Mas nenhum significado mesmo? Como Cada espécie tem seu próprio conjunto de coeficientes Segundo termo varia com 𝑚−6 assim como termo atrativo das forças intermoleculares [𝑉𝑚 2] = 𝑚6 𝑃 = 𝑅𝑇 1 𝑉𝑚 + 𝐶2(𝑇) 𝑉𝑚 2 Equação de VDW Van der Waals (𝑃 + 𝑎/𝑉𝑚 2)(𝑉𝑚 − 𝑏) = 𝑅𝑇 𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 (𝑃+𝑎/𝑉𝑚 2 ) + 𝑏 Se a → 0 𝑒 b → 0 a equação se resume a do gás ideal 𝑃 = 𝑅𝑇 (𝑉𝑚 − 𝑏) − 𝑎 𝑉𝑚 2 lim 𝑃→∞ 𝑉𝑚 = 𝑏𝑎 varia com 𝑚 −6 termo atrativo das forças intermoleculares 𝑏 se relaciona com volume molecular Correlação de a com Tfusão Fator de compressibilidade 𝑍 = 𝑉𝑚 𝑉𝑚 𝑜 Mede desvio da idealidade (real/ideal) 𝑃 𝑜𝑉𝑚 𝑜 = 𝑅𝑇𝑜 𝑍 = 𝑉𝑚𝑃 𝑅𝑇 Lei dos estados correspondentes 𝑃𝑟 𝑉𝑟 = 𝑅𝑇𝑟 𝑉𝑟 = 𝑉𝑚 𝑉𝑐 , 𝑃𝑟 = 𝑃 𝑃𝑐 , 𝑇𝑟 = 𝑇 𝑇𝑐 Aula4-Energia-e-definiçoes.pdf Grandes Teorias da Humanidade (exatas) 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica Postulados da Mecânica Quântica Leis de Newton Teoria da Relatividade Leis de Maxwell da Eletrodinâmica Termodinâmica – estudo do fluxo de energia (termo = calor / dinâmica = movimento) Raff´s Physical Chemistry – 1 ed. 0-13-027805-X Definições elementares Energia: Capacidade de realizar trabalho http://www.mitcalc.com/doc/springs/help/pic/SpringA1.gif Trabalho: Fluxo de energia de forma organizada Aplicação de Força armazena energia no sistema 𝑤 = 𝐹 . 𝑑𝑟 Calor: Fluxo de energia de forma desorganizada Definições básicas Definições elementares Calor: Fluxo de energia de forma desorganizada (𝑞) Definições básicas 𝑇1 > 𝑇2 𝑇1 = 𝑇2 tempo Fronteira diatérmica ≠ adiabática Definições elementaresLei zero “Se um sistema está em equilíbrio térmico com outro, um terceiro sistema em equilíbrio com o primeiro obrigatoriamente estará em equilíbrio com o segundo” http://figures.boundless.com/12969/full/zeroth-law.png Calor flui do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura , Definições elementares Experimento de Joule Relação de calor e trabalho ∆𝑇 ∝ 𝑚𝑔𝑧 ∆𝑇 ∝ ∆𝐸𝑝 ∆𝐸𝑝 = 4,186 ∆𝑇 4,186 J (1 Caloria) necessários para aquecer 1 g de H2O em 1 ºC Definições elementares Sistema: Região de interesse sob estudo Vizinhança: O que está fora da região de interesse http://www.mitcalc.com/doc/springs/help/pic/SpringA1.gif Definições básicas Aberto – troca matéria e energia Fechado – troca somente energia Isolado – Não troca nem matéria nem energia Necessário escolher o sistema para saber da onde e para onde a energia vai ... Definições elementaresQual a energia total do meu sistema? U: Energia interna Como qualquer energia, só é possível medir a variação ∆𝑈 = ∆𝑈𝑓 − ∆𝑈𝑖 J = 𝑘𝑔 𝑚2 𝑠−2 Energia interna é função de estado: independe do caminho realizado 𝑤 e 𝑞 também são? Definições elementaresComo calcular o valor de U (e pra que?) U: Energia interna Considerando para um gás ideal 𝐸𝑘 = 1 2 𝑚(𝑣𝑥 2 + 𝑣𝑦 2 + 𝑣𝑧 2) 𝑃𝑉𝑚 = 𝑚𝑣 2 Como e :𝑃𝑉𝑚 = 𝑅𝑇 𝐸𝑘 = 3 2 𝑅𝑇 Energia cinética 𝑈𝑚(𝑇) = 𝑈𝑚 0 + 3 2 𝑅𝑇 Energia cinética Existência do gás: Estrutura eletrônica, tamanho, etc... Definições elementaresPara gás ideal 𝑈𝑚(𝑇) = 𝑈𝑚 0 + 3 2 𝑅𝑇 Energia cinética Existência do gás: Estrutura eletrônica, tamanho, forças intermoleculares, etc... 𝑈𝑚 0 = 0 particula pontual sem interações intermoleculares 𝑈𝑚(𝑇) = 3 2 𝑅𝑇 Definições elementaresPrimeira lei da termodinâmica “A energia de um sistema isolado é constante” Ou seja: ∆𝑈 = 0 “A mudança de energia interna em um sistema fechado é o saldo entre o calor doado/recebido e o trabalho feito/sofrido” Ou seja: ∆𝑈 = 𝑞 + 𝑤 Da mesma forma: Ou ainda: “Maquinas moto perpétuas de primeiro tipo são impossíveis” Definições elementaresSistema isolado 𝑇1 = 𝑇2 tempo Não troca nem matéria nem energia 𝑈1 = 𝑈2 ∆𝑈 = 0 Definições elementaresSistema fechado adiabático 𝑇1 ≠ 𝑇2 tempo Não troca matéria, só trabalho 𝑈1 ≠ 𝑈2 ∆𝑈 = 𝑤𝑎𝑑 Trabalho mecânico (ou elétrico) Definições elementaresSistema fechado diatérmico 𝑇1 ≠ 𝑇2 tempo Não troca matéria, troca calor e trabalho 𝑈1 ≠ 𝑈2 ∆𝑈 = 𝑤𝑎𝑑 Calor perdido Trabalho recebido 𝑞 = 𝑤𝑎𝑑 − 𝑤 𝑤𝑎𝑑 = 𝑞 + 𝑤 ∆𝑈 = 𝑞 + 𝑤 Definições elementaresBalanço entre calor e trabalho ∆𝑈 = 𝑞 + 𝑤 𝑑𝑈 = 𝑑𝑞 + 𝑑𝑤 http://wpscms.pearsoncmg.com/wps/media/objects/3661/3749816/Aus_content_04/Fig04-06.jpg ∆𝑈 > 0 Descreve a variação de energia interna do sistema em estudo Aula5-Primeira-lei-entalpia.pdf Definições elementaresPrimeira lei da termodinâmica ∆𝑈 = 𝑞 + 𝑤 𝑑𝑈 ≡ 𝑑𝑞 + 𝑑𝑤 http://wpscms.pearsoncmg.com/wps/media/objects/3661/3749816/Aus_content_04/Fig04-06.jpg ∆𝑈 > 0 Descreve a variação de energia interna do sistema em estudo Definições elementares Trabalho mecânico: Criado por mudança de volume Calculando w Pode ser expansão ou compressão 𝑑𝑤 = −𝐹𝑑ℎ 𝐹 = 𝑃. 𝐴 𝑑𝑤 = −𝑃𝐴𝑑ℎ 𝑑𝑤 = −𝑃𝑑𝑉 Definições elementaresExpansão contra P constante 𝑑𝑤 = −𝑃𝑑𝑉 𝑤 = − 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑃𝑑𝑉 Caso específico: Expansão contra pressão constante 𝑤 = − 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑃𝑑𝑉 = −𝑃 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑑𝑉 = 𝑃∆𝑉 Definições elementaresExpansão livre 𝑤 = − 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑃𝑑𝑉 , 𝑃 = 0 𝑤 = − 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑃𝑑𝑉 = −𝑃 𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑑𝑉 = 0 Se P=0 não existe força contrária e o cilindro expande para qualquer volume sem precisar gastar energia – trabalho realizado é nulo Reversibilidade
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