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Festa Junina

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Festa 
Junina
	
UCAM – IPERJ
VP 2 – Manifestações Artísticas Brasileiras
Professora Cristiane Valladares
Nome Mariana de Almeida
Origem da Festa
	Originalmente pagã e europeia, a festa era realizada no período das colheitas, em volta das fogueiras, mais especificamente no dia 24, no solstício de verão. No período da idade média, a comemoração pouco a pouco ganhou o cunho religioso do catolicismo, se transformando na festa “Joanina”, pois é realizada no dia de São João. 
	Trazida pelos portugueses no período colonial, a celebração chegou ao Brasil e logo foi incorporada por índios e negros. Na comemoração católica, se homenageia os três santos, dia 13 Santo Antônio, dia 24 São João e dia 29 São Pedro. 
As comidas típicas remetem as colheitas de cereais presentes no interior, como arroz, amendoim e milho. Algumas dessas comidas são: canjica, cural, pamonha, bolo de fubá, pé de moleque e etc. 
Na organização da festa as brincadeiras, como corrida do saco, pau de sebo, pescaria e o correio do amor são peças indispensáveis. Como símbolo da mistura de culturas nesta festa, as barraquinhas onde ficam as brincadeiras, são tradicionalmente feitas de palha e bambu, influencia direta da cultura indígena.
	A quadrilha, ou “quadrille” segundo sua influência francesa, nasceu no século XVIII, como uma dança feita por quatro casais e tipicamente aristocrática, que era realizada para a chegada do período da colheita. Chegou ao Brasil na época da regência, e atualmente está incorporada na cultura popular, inclusive presente nos nomes dos passos em francês, como: anarrie e tour.
Originalmente, no período das festas, eram confeccionadas grandes bandeiras coloridas com a imagem dos três santos, ao longo do tempo, as grandes bandeiras deram lugar as tradicionais bandeirinhas das festas de hoje. Já os fogos de origem chinesa, como conta a lenda, seriam para acordar São João, que fica adormecido durante a festa, para que não veja a fogueira e queira descer a terra. 
Os balões anunciavam o inicio da festa, porém atualmente soltar balões é um crime previsto por lei, a fim de proibir os responsáveis por grandes incêndios. O casamento é um assunto muito presente no período. Antigamente muitos casamentos eram realizados na noite de São João, para que o santo abençoasse a união. Transformado em sátira, o casamento caipira brinca e se tornou item indispensável. 
 A fogueira é peça fundamental da tradicional festa que se manteve presente desde seu surgimento na Europa das grandes colheitas. Porém um mito católico é contado acerca de seu surgimento, A lenda da fogueira de São João:
“Reza a lenda que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e contou-lhe que em breve nasceria seu filho, que se chamaria João Batista. Nossa Senhora então perguntou: - Como poderei saber do nascimento dessa criança?
 - Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele. Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, aquele que mais tarde batizaria Jesus e seria um dos santos mais importantes do catolicismo. Isso se deu no dia 24 de junho.”
Algumas simpatias envolvem as crenças populares no período de festas, muitas envolvendo o já citado assunto casamento, e a busca por um amor, por exemplo: Rosto do futuro marido, aonde você deve colocar um papel branco por cima da fogueira de São João, sem queimar, enquanto reza uma "Salve Rainha", gire o papel sobre o fogo, o desenho feito pela fumaça corresponde ao rosto do homem com quem você vai se casar; Casar depois dos 40, assista a sete missas seguidas, uma a cada domingo, sempre às sete horas da manhã em uma igreja de Santo Antônio, ofereça cada missa à Virgem Maria, mãe de Jesus, esposa de José, após a última missa, acenda sete velas brancas aos pés de uma imagem de Santo Antônio e imagine o desejo de se casar.
História do forró
	Considerado o autentico ritmo das festas Juninas, o forró surgiu no século XIX, a singular mistura brasileira, se traduz a partir desse ritmo recebendo influências africanas (lundu e coco, por exemplo), indígenas e europeias. Nesta época, como as pistas de dança eram de barro batido, evitando que a poeira levantasse muito, os casais dançavam arrastando os pés no chão, e molhava-se o chão. 
	O forró ritmo e dança tipicamente brasileira e nordestina, possui algumas vertentes sobre a história de seu nome. Entre elas a mais aceita, conta que o nome forró, oriunda de uma expressão africana chamado forrobodó, que significa arrasta pé, farra e confusão. Outra vertente conta que a influência de engenheiros britânicos presentes no território pernambucano, deu origem a parte da junção de for all (para todos). 	
	
Referências:
http://www.cult.ufba.br/maisdefinicoes/FORRO.pdf
http://www.ebc.com.br/cultura/2013/06/para-todos-a-danca-das-festas-de-sao-joao
http://www.brasilescola.com/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm
http://www.ebc.com.br/cultura/2013/06/voce-conhece-as-historias-da-bandeirinha-balao-e-fogueira-de-sao-joao
http://www.portalescolar.net/2012/05/festa-junina-origem-brincadeiras-jogos.html
http://fequajuglobominas.no.comunidades.net/index.php?pagina=1068248887

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