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AULA 1 EMBRIOLOGIA INTRODUÇÃO

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Embriologia Humana
- Introdução -
Qual o Conceito de Embriologia?
A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões.
	
Biologicamente → o desenvolvimento humano envolve diversos aspectos:
Multiplicação de células → através de mitoses iniciais sucessivas (chamadas clivagens).
 Diferenciação ou Especialização Celular → com modificações em relação ao:
Tamanho das células;
Formato celular;
Funções fisiológicas das células que compõem os tecidos. 
* Essas alterações é que tornam as células capazes de cumprir suas funções biológicas e → isto evidencia uma ligação direta com a Histologia.
Sistema Reprodutor Humano
 Formado pelos:
Aparelho Genital Masculino
Aparelho Genital Feminino
Possuem diferenças entre si.
Produzem células específicas para o processo de reprodução humana.
Células Sexuais: Masculina e Feminina
* Num homem fértil  em uma ejaculação há mais de 300 milhões de Espermatozóides.
Aparelho Genital Masculino
Formado por:
 Testículos ou gônadas:
Produzem gametas (espermatozóides)
Hormônios sexuais masculinos
 Escroto ;
Sistema de canais:
Vias espermáticas (armazenam os espermatozóides  epidídimo  canais deferentes e uretra. (transportam-os para o exterior).
Glândulas anexas (produção do líquido seminal:
Próstata;
vesículas seminais;
e glândulas bulbouretrais.
Pênis .
(bulbouretrais)
Aparelho Genital Masculino
Testículos
Envolvido por uma cápsula ou túnica conjuntiva albugínea  constituindo o  mediastino testi.
Da cápsula partem septos  que delimitam compartimentos testiculares.
No interior dos compartimentos alojam-se tubos  tubos seminíferos  anovelam-se intensamente.
Entre os tubos seminíferos  existe tecido conjuntivo e células intersticiais  ou Células de Leydig.
Os tubos seminíferos enovelados  terminam por uma porção retilínea  os tubos retos que convergem para a rete testi  das quais partem os ductos eferentes  que convergem para um canal único  o ducto do epidídimo.
Epidídimo
Funciona como uma verdadeira câmara de armazenamento e maturação.
Durante a permanência no epidídimo os espermatozóides atingem a plenitude de sua capacidade fecundante.
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Os espermatozóides podem ficar armazenados no epidídimo por cerca de  dois ou três meses.
Quando o limite é ultrapassado  eles apresentam sinais de senilidade e terminam por regredir  podendo degenerar e serem reabsorvidos pelo próprio epitélio do epidídimo.
Enquanto permanecem no epidídimo  eles vão sendo lentamente deslocados (peristaltismo) e se aglomeram no canal deferente.
No momento da ejaculação  as contrações espasmódicas violentas da musculatura  que cerca as vias espermáticas  provocam a expulsão abrupta dos espermatozóides.
Até o momento da ejaculação  os espermatozóides  mantém-se com pouca atividade  e ao serem ejaculados eles aumentam rapidamente o nível de atividade  pelo aumento na quantidade de oxigênio disponível e de substrato metabólico fornecido pela secreção das glândulas.
Produção dos Espermatozóides - Espermatogênese
Implica uma série de divisões e modificações citológicas  nas células da linhagem germinativa.
Está condicionada a fatores como: estímulo hormonal, temperatura, fatores nutricionais, entre outros.
Produção dos Espermatozóides - Espermatogênese
Os testículos permanecem praticamente inativos durante a infância.
Na puberdade  sob a ação dos hormônios gonadotróficos (FSH ou HFE  Hormônio Folículo Estimulante e LH ou HL  (Hormônio Luteinizante)  entram em atividade.
O HFE  atua sobre o epitélio dos tubos seminíferos  dando início à produção de espermatozóide.
O HL  irá ativar as Células de Leydig  levando-as a secretar testosterona (hormônio sexual masculino).
A TESTOSTERONA  tem durante a puberdade  no sexo masculino  a função de desenvolver as estruturas sexuais primárias (gônadas e o sistema de ductos e glândulas)  e os caracteres sexuais secundários.
Atua também sobre  o esqueleto, musculatura, pêlos, glândulas sebáceas, metabolismo, balanço hídrico e comportamento.
A testosterona  é indispensável à espermatogênese.
Produção dos Espermatozóides - Espermatogênese
 Eles são produzidos no interior dos tubos seminíferos.
Os tubos seminíferos apresentam  internamente um tecido epitelial constituído por dois tipos de células:
I - Constituem as células da linhagem germinativa  delas se originam os espermatozóides.
II – Células que irão sustentar e nutrir os espermatozóides durante todas as fases de sua formação  Células de Sertoli.
São transportados e armazenados nas vias espermáticas  e no movimento da ejaculação  serão misturados aos produtos da secreção das vesículas seminais, glândulas bulbouretrais (ou cowper) e próstata  sendo levados aos exterior.
A Formação dos Espermatozóides ...
 Espermatogênese!!!
Células e Cromossomos
2 n – Células somáticas (46 – 44XX ou 44Xy)
n – Células sexuais (23 – 22X ou 22Y)
Formação dos Espermatozóides
1 - Próximo à parede do tubo seminífero  existem células de reserva denominadas espermatogônias.
Espermatogônias se dividem por mitose  dando origem a espermatócitos de primeira ordem.
Há “dois tipos” de espermatogônias: Espermatogônias tipo A e tipo B.
Espermatogônias tipo A 
Espermatogônias tipo A
Espermatogônias tipo B
Espermatogônias tipo A
Espermatócito I
Formação dos Espermatozóides
2 – Espermatócitos de primeira ordem  possuem número diplóide de cromossomos  dividem-se por meiose  dando origem a dois espermatócitos de segunda ordem (possuem número haplóide de cromossomos).
3 – Os Espermatócitos de segunda ordem  dividem-se cada um  dando origem a duas espermátides.
Espermatócito I
(diplóide – 2n)
Espermatócito II
(haplóide – n)
Espermatócito II
(haplóide – n)
Meiose
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Formação dos Espermatozóides
4 – As espermátides (com número haplóide de cromossomos)  não mais se dividem e sofrem citomorfose  o que leva à formação dos espermatozóides.
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Espermátide (n)
Espermatozóide
(n)
Espermatozóide
(n)
Espermatozóide
(n)
Espermatozóide
(n)
citomorfose
citomorfose
ESPERMATOGÊNESE
Espermiogênese
As transformações que levam as espermátides a dar origem aos espermatozóides  constituem a espermiogênese.
Compreende:
Condensação da cromatina nuclear na cabeça do espermatozóide.
Formação do capuz acrossômico.
Posicionamento das mitocôndrias na peça intermediária;
Formação da cauda;
Eliminação das porções desnecessárias do citoplasma.
Espermatogênese
Ao contrário da mulher  o homem tem produção de espermatozóide durante toda a vida sexual útil  e forma por dia  milhões de espermatozóides.
A atividade testicular  é contínua desde a puberdade até o momento da cessação da atividade reprodutora  com a produção constante de espermatozóides e de hormônios.
Os Espermatozóides nas Vias Genitais Masculinas
Ao serem liberados das paredes dos tubos seminíferos  ainda não atingiram sua maturidade.
No início possuem pouca motilidade e não possuem poder fecundante  são deslocados passivamente através dos tubos retos (rete testis) e canais deferentes por contração celular (células miódes – contráteis) em torno dos tubos seminíferos.
Chegando ao epidídimo  vão ser acumulados na pequena quantidade de secreção ali existente.
Caminho percorrido pelos espermatozóides desde sua produção
Viabilidade dos Espermatozóides
A possibilidade de sobrevivência  dos espermatozóides fica reduzida quando eles são  ativados.
A sobrevida in vitro  pode ser prolongada por certos meios (baixas temperaturas).
Nas vias genitais femininas a sobrevida é  em geral varia entre: 24 a 48 horas (podendo chegar a 72 horas).
O Sêmen...
É formado pelos espermatozóides e pelo plasma seminal secretado (próstata e vesícula seminal).
Composição do plasma
seminal: 
30% vem da próstata  produz secreções com: sódio, potássio, cálcio, ácido cítrico, espermina, zinco, magnésio e várias enzimas.
60% vem das vesículas seminais  frutose, fosfato, cloreto, colina e prostaglandinas.
Presença da colina  possibilita a investigação de manchas de esperma (Medicina Legal)  pela formação de cristais característicos (quando tratados por sais de potássio.
e  10% têm origem  nas vias espermáticas.
Número de espermatozóides encontrados no Sêmen...
Varia de:
60.000.000 (sessenta milhões) a 90.000.000 (noventa milhões) por ml (milímetro) de sêmen  ou seja  300.000.000 (trezentos milhões) a 500.000.000 (quinhentos milhões) de espermatozóides  por ejaculação.
Patologias relacionadas: 
Oligospermia  quando o número de espermatozóide for inferior a 20.000.000 (vinte milhões) por ml.
Azoospermia  ausência de espermatozóides na ejaculação.
Espermograma
Utilizado para verificar casos de esterilidade masculina.
Verifica:
quantidade espermatozóides produzidos;
Tamanho;
formato dos espermatozóides (anomalias na cabeça, peça intermediária ou cauda);
e a velocidade de deslocamentos que eles apresentam (motilidade).
São consideradas normais  as taxas de anomalias em torno de 10%.
Quando a taxa das formas anormais for  superior a 40% denomina-se teratospermia o que pode provocar esterilidade masculina).
Fatores que Influenciam a Espermatogênese:
Estímulo Hormonal:
Testosterona e Hormônio Folículo Estimulante (FSH ou HFE);
Concentração elevada de Testosterona  na periferia dos tubos seminíferos  Células de Leydig  secretam e difundem-na.
Temperatura  o interior da bolsa escrotal é alguns graus inferior  à da cavidade abdominal.
Deficiências nutricionais  como as avitaminoses.
Alteraçoes Genéticas.
Ação por Raios X.
Drogas e toxinas.

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