Buscar

Trabalho de Direito Penal III finalizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA – UEFS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - DCIS
COLEGIADO DE DIREITO
Turma de Direito Elizabeth Teixeira
Professora: Tatiane Leal
Trabalho de Tempo Comunidade V
Direito Penal III
Edelson Moura
Marcos Aurelio A. Mendes 
José Adriano Matos
Sidevaldo Miranda Costa 
Naiara Nataline P. dos Santos 
Raione Lima Campos
Wagner Chaves 
Feira de Santana-Bahia 2015.
Trabalho de Direito Penal III
Tipos de Crimes contra a Vida:
Homicídio (Art. 121 CP) - É a eliminação da vida extrauterina por outra pessoa, podendo ser doloso ou culposo, qualificado ou simples e admite a forma tentada.
-Simples Capt. 121 § 2º- 
-Qualificado Art. 121 § 2º
Podendo ser qualificado em:
Feminicidio: (Art. 121 § 2º inciso VI) Quando o ato tipificado seja cometido contra uma mulher, por razões da condição do sexo feminino, ou contra cônjuge, companheiro ou parente consanguínea de 3º grau. Quando envolve, violência domestica e familiar, menosprezo ou discriminação a condição de ser mulher. 
Induzimento instigação ou auxilio a suicídio (Art.122 CP) - Induzir significa dar a ideia a quem não a possui, inspirar, incutir. Nesse caso o agente sugere ao suicida que dê fim a sua vida; instigar é fomentar uma ideia já existente, trata-se do agente que estimula a ideia suicida que alguém anda manifestando; auxiliar é a forma mais concreta e ativa de agir, é do apoio material ao ato suicida. Nesse crime não existe a modalidade tentada e nem a forma culposa.
Infanticídio (Art. 123 CP) - O verbo Matar é o mesmo do homicídio, razão pela qual a única diferença entre o crime de infanticídio e o homicídio é a especial situação em que se encontra o agente. Exige que a agressão seja cometida durante o parto ou logo após, embora sem fixar um período preciso para tal ocorrer levamos em consideração que a expressão “logo após” encerra imediatamente, mas pode ser interpretada em consonância com a “influencia do estado puerperal”, embora sem exageros e sem presunção de que uma mãe por trazer consigo o inafastável instinto materno, ao matar seu filho, estaria ainda, mesmo que muitos dia após o parto, cometendo o infanticídio. 
A forma culposa não é punida e não se admite a tentativa, ou seja, não há a modalidade tentada. O crime é consumado com a morte do recém-nascido. 
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento 
Art. 124 – ato pelo qual a mulher interrompe a gravidez de forma a trazer destruição do produto da concepção. No auto-aborto ou no aborto por consentimento da gestante, esta sempre será o sujeito ativo do ato, e o feto, o sujeito passivo. No aborto sem o consentimento da gestante, os sujeitos passivos serão o feto e a gestante.
Aborto provocado por terceiro – é o aborto provocado sem o consentimento da gestante. Pena reclusão, de três a dez anos.
Aborto provocado com consentimento da gestante – reclusão, de uma a quatro anos. A pena pode ser aumentada para reclusão de três a dez anos , se a gestante for menor de 14 anos, se for alienada ou débil mental, ou ainda se o consentimento for obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
Forma qualificada – as penas são aumentadas de um terço se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofrer lesão corporal de natureza grave. São duplicadas se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Aborto necessário – não se pune o aborto praticado por médico: se não há outro meio de salvar a vida da gestante; e se a gravidez resulta de estrupo e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Latrocínio (Art. 157 § 3º CP): Crime qualificado pelo resultado morte trata-se da hipótese do Latrocínio, quando também se exige dolo na conduta antecedente (Roubo) e dolo ou culpa na conduta subsequente (morte). É considerado crime hediondo. È preciso haver anteriormente violência razão pela qual alguns doutrinadores entendem não está configurada a hipótese do latrocínio se, da grave ameaça, resultar lesão grave ou morte, o resultado morte devido à violência empregada para o roubo pode ser de qualquer pessoa e não apenas da vitima, pois o Direito protege a vida humana e não somente a vida da vitima, do crime patrimonial. 
1.7.1 - Hipóteses possíveis:
A) roubo consumado e homicídio tentado: tentativa de latrocínio.
B) roubo consumado e homicídio consumado: latrocínio consumado
C) roubo tentado e homicídio tentado: tentativa de latrocínio
D) roubo tentado e homicídio consumado: latrocínio consumado
Apesar de haver relação entre homicídio e latrocínio (visto que ambos tem o efeito morte), o homicídio é diretamente um crime contra a vida, enquanto o latrocínio encontra-se nos crimes contra o patrimônio (Art. 157, §3º), porém, quando existe agressão que gera morte, a pena equipara-se a crime contra a vida, por existir o efeito morte, se necessariamente a agressão for em virtude do crime de roubo e não basta ser morte apenas da vítima, basta ter nexo causal com os crimes. 
B) Pergunta: Se a vítima da matéria acima já estava morta no momento em que a agressão começou, pela lei brasileira, qual/ quais crimes os agressores responderão? 
R: De acordo com Art. 17 CP. Se os exames comprovarem que a vitima já estava morta no momento da agressão, trata-se de crime impossível, pois no Brasil, adota-se a teoria objetiva, vale dizer, leva-se em contra para punir a tentativa o risco objetivo que o bem jurídico corre. No caso da tentativa inidônea (crime impossível) o bem jurídico não sofreu risco algum, seja porque o meio é totalmente ineficaz, seja porque o objeto é inteiramente improprio. Daí porque não há punição. No caso em questão, o objeto é inteiramente improprio. 
C) E se os exames concluírem que os ferimentos decorrentes do espancamento foram a causa da morte, qual crime os agressores terão cometido? 
 
R: Se os exames concluírem que o motivo da morte foram as agressões sofridas pela vitima haverá então, o ato tipificado de homicídio qualificado, uma vez que a morte do motorista se deu com emprego de forma cruel com pancadas e linchamento. Abrangendo também, o inciso V do § 2º do Art. 121 CP, assegurar impunidade e vantagem de outro crime.
D) Se a vítima estava passando mal quando a violência começou. Ela poderia ter sido socorrida se ela não estivesse sofrendo as agressões. Mas ela morreu não por causa das agressões, mas porque não foi socorrida a tempo. Nesse caso, com base na relação de causalidade entre o espancamento e a morte, art. 13 do C.P. aborde qual crime responderia, levando em consideração se a pessoa teria morrido se ela não estivesse sendo agredida e pudesse ter sido socorrida? 
R: Com base no Art. 135, caput do CP, os agressores, responderiam por crime de omissão de socorro, tendo em vista que eles poderiam e deveriam agir para evitar o resultado.
2-Questão:
A-PERG: - Se o ‘contratado’ para realizar o crime tivesse cometido o ato, qual crime responderia e como ficaria a situação da contratante com base no concurso de pessoas? 
R: Os dois responderiam por homicídio qualificado com base no art. 121 cp § 2º 
II-Mediante paga ou promessa de recompensa ou por motivo torpe;
A contratante seria a autora intelectual do homicídio.
-Levando-se em consideração que o crime não aconteceu há concurso entre o contratado e a contratante? 
R: Não há concurso de pessoas, pois não houve sequer os atos preparatórios do crime.
-Tendo desistido de realizar o crime responderá o contratado por qual crime?
R: Ele não responderá por crime algum, pois somente pela reportagem não dá para dizer que foi crime de extorsão, uma vez que não há indícios de que o mesmo forçou a fazer ou deixar de fazer, ou ameaças para se ganhar vantagens econômicas.
-A conduta da contratante de ir a Policia e dizer que foi vitima do suposto contratado é licita? Explique.
R: É ilícita por se tratar de denunciação caluniosa, a mesma mentiu para justificar o dinheiro com o qual tinha encomendado o homicídio,dificultando as investigações policiais. Haja vista de que o motivo pelo qual ela tinha pagado o dinheiro a ele, também é atitude ilícita.
-Poderia o coautor e a suposta vítima serem acusados de extorsão e participação na extorsão?
R: Extorsão é forçar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, mediante violência ou grave ameaça, e com a finalidade de obter alguma vantagem econômica. E pelo que consta a reportagem isso não ocorreu. Por tanto ambos não podem ser punidos pelo crime de extorsão.
B- PERG Aproveitando a reportagem acima, esclareça a diferença entre: estelionato, curandeirismo, charlatanismo, exercício irregular da profissão e apresente sua opinião sobre o personagem da reportagem.
R: Estelionato é um crime que ocorre quando alguém vende, aluga ou cede alguma coisa para mais de uma pessoa, enganando a todas. Para se verificar o estelionato precisa-se observar se o praticante obteve uma vantagem e prejudicou outra pessoa, se há um esquema fraudulento e se instiga alguém ao erro.
Curandeirismo, segundo o Código Penal Brasileiro é a prática de prescrever, ministrar ou aplicar habitualmente, qualquer substancia, usar gestos, palavras ou qualquer outro meio para curar ou fazer diagnósticos sem ter certidão médica.
Charlatanismo é o crime praticado pelo charlatão, que é inculcar ou anunciar  cura por meio secreto ou infalível. Segundo o Código Penal, é crime praticado contra a saúde pública, mediante o anúncio de cura por meio secreto ou infalível.
Exercício irregular da profissão é prática reiterada de atos da mesma natureza, com fim de lucro, sem observar à legalidade. Institui contravenção penal exercer profissão sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício.
João de Deus é médium, procurado por diversas pessoas de diversas partes do mundo. No entanto, apesar de João obter toda uma estrutura de trabalho, que é o seu templo, o mesmo não tem permissão para realizar cirurgias com cortes, justamente por não ser médico e não ter permissão para tal exercício. No caso do personagem João de Deus, o mesmo pode ser enquadrado pelo Código Penal na prática de curandeirismo e exercício ilegal da profissão.
Em relação aos crimes contra a Dignidade Sexual:
Disserte sobre A ação penal nos crimes contra a dignidade sexual após a Lei nº 12.015/09.
 Haja vista que o objetivo é aproximar-se da ação penal em relação aos crimes contra a dignidade sexual, é preciso, antecipadamente, conhecer um pouco desta. Visto que a ação penal possui na órbita do direito brasileiro duas espécies: pública ou privada; complementando ainda que a ação penal pública está subdividida em condicionada e incondicionada. O art 100, caput, do código penal diz que: “A ação penal é pública, salvo, quando a lei, expressamente, a declara privativa do ofendido”. Nesse caso, já é possível compreender tal classificação, acrescentando que a ação penal pública é promovida pelo Ministério Público. 
É condicionada a ação, cujo crime, afeta imediatamente a esfera íntima do particular e apenas mediatamente o interesse geral, respeitando a vontade do ofendido. No caso da ação penal privada, o Estado confere o direito de ação, com a intencionalidade de evitar a exposição maior da intimidade do ofendido ocorrida mediante infração. O código penal no art. 225 do prevê ação penal pública condicionada para os crimes contra a dignidade sexual, salvo, se a vítima for menor de 18 anos ou pessoa vulnerável, com redação a partir de 2009.
De acordo com Paulo Paulo Rangel, ação penal, é o direito subjetivo de invocar a tutela jurisdicional do Estado para que este resolva conflitos proveniente de práticas consideradas ilícitas. Não obstante, destaca-se aqui o ensejo especificamente de uma análise sobre a ação penal destinada aos crimes contra a dignidade sexual.
Em atenção com a Lei 12.015/2009 a ação penal ganhou novo texto. E para dispor de dados concretos que possibilitem uma observação aprofundada e real vejamos a ação penal segundo a referida lei, bem como a anterior. O que passou a ser considerado qualquer ato de libidinagem como estupro. Visto que a conjunção carnal consuma-se com a introdução do pênis mesmo que parcial, na vagina. No entanto, se o agente praticou, qualquer ato sexual independente, já cometeu estupro. Assim a lei passou a considerar tanto a conjunção carnal forçada, como a prática de qualquer outro ato de libidinagem como elemento do tipo.
Desta forma torna-se de regra a partir da edição da Lei 12.015/2209, ser a iniciativa da ação penal, nos crimes contra a liberdade sexual e nos delitos sexuais contra vulnerável, do Ministério Público. Entretanto, quando não envolver menor de 18 anos ou pessoa vulnerável a ação é pública incondicionada. De igual modo, a lei nova trouxe elementos importante na alteração do texto legal, visto que no regime anterior, a qualificação, exigia que a lesão fosse em decorrência da violência aplicada pelo estuprador. No entanto, a partir do novo texto, a qualificadora se configura, da “conduta”. Abrange portanto: Lesão grave que decorra da grave ameaça. 
A nova lei considera estupro, simples ou qualificado, crime hediondo.
PERG: Adapte a questão acima e apresente separadamente situações que encaixe o Padre da reportagem em apreço como se estivesse praticando os crimes de: estupro, violência sexual mediante fraude, assedio sexual, estupro de vulnerável e corrupção de menores. Obs: para melhor apresentar os exemplos, pode realizar modificações da reportagem apresentada.
Estupro: Art.213 CP, Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
Exemplo: Padre acusado de estuprar jovens é preso no Morumbi, o padre Anderson foi preso, sob suspeita de estuprar 6 jovens, “ Um dos jovens disse que era ameaçado e forçado a manter relações sexuais disse o delegado que investiga o caso”.
Violação sexual mediante Fraude: Art. 215 CP, ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça e dificulte a livre manifestação de vontade da vitima.
Exemplo: Os Jovens tinham sonho de serem jogadores de futebol. O Padre iludia as vitimas, enganando dizendo que se mantasse relação sexual com ele, ele os colocariam em uma das melhores escolas de Futebol. Só que ele não o fez, em um depoimento de um dos jovens ele afirmou que se soubesse a verdade não teria tido relação com o Padre.
Assedio sexual: Art. 216 CP, Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. 
Exemplo: Os jovens eram seminaristas e deviam obediência ao Padre que na condição de mestre superior, abusavam sexualmente dos jovens. Uma vez que pela hierarquia da igreja, o Padre era o chefe dos jovens e os mesmos eram obrigados a manter relação sexual com padre, se quisessem permanecer estudando no seminário. 
Estrupo de vulnerável: Art.217 CP, ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.
Exemplo: Conforme afirmação de um jovem na matéria acima citada, O Padre abusava dele desde seus 11 anos de idade, isso comprova o crime mencionado, por se tratar de adolescente incapaz e vulnerável.
Corrupção de menores: Art.218 CP, induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem.
Art. 218-A. Praticar na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem.
Art. 218 B. Submeter, induzir ou atrair a prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para prática do ato, facilita-la, impedir ou dificultar que a abandone. 
Exemplo: O padre ao praticar os atos sexuais com os jovens, obrigava que os adolescentes que tinham entre 12 e 13 anos, assistissem permanecendono local do ato, a pratica fazia parte da fantasia sexual do Padre.
4-Crimes contra administração Pública:
 PERG: Após leitura das reportagens acima, disserte sobre o conceito de Funcionário Público e diferencie os crimes de Peculato, corrupção ativa e passiva, concussão e prevaricação.
Conceito de funcionário público: Art. 327 CP - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. 
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.
Crime de Peculato: Art. 312 CP, Apropria-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, do cargo, ou desvia-lo em proveito próprio ou alheio.
Significa furtos e apropriações indevidas, realizadas por prestadores de contas, bem como quaisquer fraudes e prejuízos da coisa pública. 
Corrupção ativa e passiva: A corrupção ativa Art.333 CP Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determina-lo a praticar, omitir ou retardar ato de oficio. 
Ocorre quando alguém oferece alguma coisa (normalmente, mas não necessariamente, dinheiro ou um bem) para que um agente público faça ou deixe de fazer algo que não deveria.. (http://direito.folha.uol.com.br/blog/corrupo-ativa-e-corrupo-passiva).
A corrupção Passiva com base no Art. 317 CP, Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
Ressalta-se que ainda que a modalidade “receber” implica num delito necessariamente bilateral, isto é demanda a presença de um corruptor (autor de corrupção ativa) para que o corrupto também seja punido, é natural que a não identificação do corruptor não impede a punição do corrupto. (Nucci. 2015)
Crime de Concussão: Art. 316 CP, Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
 È p crime praticado por funcionário publico, quando o mesmo haja contrario ao Direito, de acordo com o artigo acima citado, na qual seu objeto jurídico é a administração publica, levando –se em conta seu interesse patrimonial e moral.
Crime de Prevaricação: Art. 319 CP, Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:
a ) Diferencie Resistência, desobediência e desacato.
Resistência Art. 329 CP-"Se opor a execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário público competente para executa-lo" ou a quem lhe esteja prestando auxilio.
Desobediência Art. 330 CP – desobedecer a ordem legal de funcionário público.
Desacato Art. 331 CP- desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela. 
A diferença consiste em que Na Resistencia aparece o elemento Violência, que é diferente de Desobediência, já no Desacato nota-se os elementos como humilhação e vexame, no momento em que há o menosprezo pela função.
 
Referencia: 
GONÇALVES,Victor Eduardo Rios. Direito Direito Penal Esquematizado: parte especial, Victor Eduardo Rios Gonçalves- São Paulo- Saraiva: 2011
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado: estudo integrado com processo e execução penal: apresentação esquemática da matéria: jurisprudência atualizada/ Guilherme de Souza Nucci. – 14. Ed. Ver., atual. e ampl. – Rio DE janeiro: Forense, 2014.

Outros materiais