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1" Profº SERGIO REIS FERRADOZA " TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 2" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Módulo 2 3" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JURISDIÇÃO JURISDIÇÃO ! É uma das funções do Estado. ! Tem características peculiares: a) Atividade substitutiva. b) Atividade instrumental. c) Atividade declarativa ou executiva. d) Situação de litígio. e) Definitividade da decisão. 4" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza CARÁTER SUBSTITUTIVO ou ATIVIDADE SUBSTITUTIVA ! Pela substutividade, o Estado SUBSTITUI a vontade dos indivíduos. ! O Estado substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça. ! Os interessados podem não concordar com a solução dada pelo judiciário, mas, em tendo sido ele provocado pelos contendores, nada há que se fazer a não ser cumprir a interpretração dada por ele, judiciário. 5" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATIVIDADE DECLARATIVA OU EXECUTIVA ! A jurisdição declara a vontade da lei, ou executa comandos estabelecidos na própria lei ou em um título executivo previsto em lei, conforme art. 475-N Art. 475-N do CPC/73. São títulos executivos judiciais: I – a sentença proferida no processo civil que reconheça a existência de obrigação de fazer, não fazer, entregar coisa ou pagar quantia; II – a sentença penal condenatória transitada em julgado; III – a sentença homologatória de conciliação ou de transação, ainda que inclua matéria não posta em juízo; IV – a sentença arbitral; 6" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza V – o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado judicialmente; VI – a sentença estrangeira, homologada pelo STJ; VII – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular Art. 515 do CPC/15. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; 7" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo STJ; IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do# exequatur#à#carta#rogatória#pelo#STJ;# 8" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Porém a atividade declarativa não fica restrita a aplicar regras previstas, mas pode declarar o direito segundo os princípios. 9" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza SITUAÇÃO DE LITÍGIO ! A jurisdição decorre de um litígio. ! Há excessão quando houver jurisdição voluntária. (tópico espécies de jurisdição) 10" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza INTERESSE"de" UMA"pessoa" for incompatível CONFLITO DE INTERESSES INTERESSE" OUTRA"pessoa" DECISÃO DEFINITIVA ! A jurisdição profere decisões imutáveis. ! As decisões tem a idéia de fazerem coisa julgada. Art. 467, CPC/73. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. Art. 502, CPC/15. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso. 11" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 468, CPC/73. A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. Art. 503, CPC/15. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida. 12" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 13" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Princípios inerentes à jurisdição ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO ! As autoridades só tem autoridade nos limites territoriais do Estado, cada juiz só exerce a sua autoridade nos limites do território sujeito por lei à sua jurisdição. ! Cada jurisdição é exercida sobre um determinado território. Ex. O Tribunal de Justiça do Paraná exerce a jurisdição somente sobre o estado do Paraná. 14" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza INVESTIDURA ! A jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz. ! O juiz é escolhido por um concurso de provas e títulos, ou nos casos dos tribunais, por outros meios. 15" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza INDELEGABILIDADE ! O juiz exerce sua jurisdição em nome do Estado, e não em nome próprio. ! Ele é um agente do Estado. ! Ele é escolhido por um concurso de provas e títulos, ou nos casos dos tribunais, por outros meios. ! É uma atividade pública indelegável. 16" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza INDECLINABILIDADE ou INAFASTABILIDADE ! A CF/88 em seu art. 5º XXXV, garante a todos o acesso ao judiciário. XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; ! No momento em que o juiz passa a ingressar a demanda, ele tem o dever de prestar a tutela jurisdicional, mesmo inexistindo lei. ! Nos casos em que não existe a lei, ele deve decidir segundo: 17" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza • Analogia; • Os costumes; • Princípios gerais do direito. ! Extrai-se deste princípio que a jurisdição é um poder/ dever. 18" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JUIZ NATURAL ! Ninguém pode ser privado de ser julgado por um juiz imparcial e independente, indicado pelas normas constitucionais e legais. ! As leis infraconstitucionais não podem contrapor a Constituição Federal e conceder nova competência aos órgãos jurisdicionais, também não podem criar juízos ou tribunais de exceção. 19" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 20" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Classificações das ações CLASSIFICAÇÕES DAS AÇÕES • Pelo critério do seu objeto: penal e; civil • Pelo critério dos organismos que a exercem especial comum • Pelo critério da posição hierárquica dos órgãos dotados dela superior ou inferior; 21" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JUSTIÇA PENAL ! A penal é exercida pelos Juízes Justiça Estadual Comum; Justiça Militar Estadual; Justiça Militar Federal; Justiça Federal; Justiça Eleitoral. 22" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JUSTIÇA CIVIL ! A Civil é exercida, em sentido amplo, Justiça Estadual; Federal; Trabalhista e; Eleitoral. ! Em sentido estrito Justiça Federal e Justiça dos Estados. 23" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza RELAÇÃO ENTRE JURISDIÇÃO CIVIL E PENAL ! Os ramos estão relacionados por ser impossível analisar um caso sem perceber a relação civil e penal que envolve o caso. Ex.1: Crime de dano, antes e ao mesmo tempo de ser crime é um ilícito civil indenizável. Ex. 2: Possibilidade da chamada prova emprestada. Ela pode ser utilizada em mais de um processo, seja qual for civil ou penal. 24" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Ex. 3: Suspensão prejudicial do processo-crime. Um indivíduo esta sendo processado criminalmente e para o julgamento desse processo é relevante o deslinde de uma questão civil, suspende-se o processo criminal (sobrestamento) à espera da solução do caso no cível (CPP 92-94) ! Ex.: O art. 92, I do CP estabelece, a perda do cargo, função pública ou mandato eletivo, no caso de o agente praticar o crime contra a Administração Pública, no exercício de sua função como servidor público nas referidas hipóteses. ! O juiz poderá decretar a perda do cargo na prática de crimes funcionais com pena privativa de liberdade maior ou igual `a um ano. 25" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Ex. 4: O art. 91, I do CP que dá efeito secundário da sentença penal condenatória “tornar certa a obrigação de indenizar o dano resultante do crime”. Art. 91 - São efeitos da condenação; I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; 26" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JURISDIÇÃO ESPECIAL E COMUM ! Justiças que exercem JUSTIÇA COMUM: 27" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Justiças estaduais comum e penal Solucionar conflitos que possam surgir entre pessoas, instituições públicas e privadas, empresas. Esta justiça impõem penas àqueles que cometem algum crime. Justiça federal julga casos que forem de interesse da União, das autarquias ou das empresas públicas; ! Justiças que exercem JUSTIÇA ESPECIAL: 28" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Justiça militar processa e julga os crimes militares. Justiça eleitoral garante que o processo eleitoral seja idôneo, Justiça trabalhista busca resolver conflitos entre trabalhadores e empregadores JURISDIÇÃO SUPERIOR E INFERIOR ! As jurisdições inferiores são aquelas de 1ª instância. ! As jurisdições superiores ou de 2º grau são os tribunais. 29" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 30" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza STF- 11 min.; STJ- 33 min.; TRF- no mínimo 7 membros; TST- 27 min.; TRT- no mínimo 7 membros (3 juízes pelo STF, 2 juízes pelo STJ, 2 juízes pela presidência, 6 advogados); TSE- no mínimo 7 membros (3 juízes pelo STF, 2 juízes pelo STJ, 2 pela presidência, 6 advogados); TRE- no mínimo 7 membros ( 2 desembargadores pelo TJ, 2 juízes pelo TJ, 1 juiz pelo TRF, 2 juízes pela presidência e 6 advogados) 31" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Órgãos da jurisdição ! A jurisdição deve ser vislumbrada como única, pois a missão estatal de dizer o direito não pode ser dividida. ! Para fins reacionalizar a atividade jurisdicional, recomenda- se dividir em diversos órgãos, cada um responsável por dizer determinado direito, para determinadas pessoas, em determinadas localidades. Tudo segundo critérios postos inicialmente pela Constituição Federal. ! Cada órgão com uma função específica. ! Para ingresso nos órgãos jurisdicionais necessário concurso público de provas e títulos. 32" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! A promoção dos juízes se dará por antiguidade e por merecimento, alternadamente. ! Os magistrados possuem garantias especiais: Art. 95 da CF/88. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no 1º grau, só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 33" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade de subsídios II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. ! Os órgãos da jurisdição são os seguintes: • Supremo Tribunal Federal (STF) • Superior Tribunal de Justiça (STJ) • Tribunais Regionais Federais (TRF) e juízes federais • Tribunal Superior do Trabalho (TRT) e varas do trabalho • Tribunal Superior Eleitoral (TSE) • Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) 34" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza • Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) e juízes eleitorais e juntas eleitorais • Tribunais e juízes militares • Tribunais e juízes dos estados e do distrito federal e dos territórios. 35" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) ! Formado por 11 ministros ! Idade mínima de 35 anos e máximo de 65 anos. ! Nomeado pelo Presidente da República após aprovação pela maioria do Senado Federal. 36" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Atribuições do STF 1. Guarda dos preceitos constitucionais; Art. 102 da CF/88. Compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 2. Competência originária enquanto primeiro e único órgão para julgar determinados feitos; Art. 102. [...]: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 37" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; 38" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta; g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; (Redação dada pela EC nº 22, de 1999) j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 39" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais; n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados; o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; 40" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal; r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 3. Competência recursal ordinária quando for revisora de determinadas causas previstas constitucionalmente; Art. 102 da CF/88: [...] II - julgar, em recurso ordinário: 41" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Quando for de causas previstas constitucionalmente. a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas- data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; b) o crime político; 4. Competência recursal extraordinária quando a causa afrontar a constituição. III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; [...] 42" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Quando houver afrontamento à CF. c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 43" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) ! A composição do STJ está previsto no art. 104 da CF. • Formado por no mínimo 33 ministros • Idade mínima de 35 anos e máximo de 65 anos. • Nomeado pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, dentre os brasileiros de notável saber jurídico ! A formação do STJ deve ser respeitada as regras dos incisos do art. 104 da CF 44" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza I – 1/3 dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; II – 1/3, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94. ! É tido como o guardião da lei federal. 45" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Atribuições do STJ 1. Competência originária (enquanto julgador primeiro e único de certas causas); Art. 105. Compete ao STJ: I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do D F , e , n e s t e s e n o s d e r e s p o n s a b i l i d a d e , o s desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do MPU que oficiem perante tribunais; 46" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Capacidade de julgar certas causas com voz única. b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; [...] 47" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 48" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 49" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 2. Competência recursal ordinária: II - julgar, em recurso ordinário: a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; 50" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza casos não necessariamente de cunho constitucional, como o litigio de empresas, sendo uma nacional e outra estrangeira. 3. Competência recursal especial: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 51" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza julgar decisões que vão contra lei federal. TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS (TRF) Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I - os Tribunais Regionais Federais; ! A composição do TRF está previsto no art. 107 da CF. • Formado por no mínimo 7 juízes, quando possível, na respectiva região. • Sua composição congrega juízes federais de 1º instância, advogados e membros do Ministério Público Federal. • Idade mínima de 35 anos e máximo de 65 anos. • Nomeado pelo Presidente da República. 52" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! O art. 108 da CF dispõem sobre a competência dos TRF`s: Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente: a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região; c) os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal; d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal; 53" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal; II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição. 54" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 55" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza REGIÃO LOCALIZAÇÃO 1ª Região Seções Judiciárias do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. 2ª Região Seções Judiciárias do Rio de Janeiro e Espírito Santo. 3ª Região Seções Judiciárias de São Paulo e Mato Grosso do Sul. 4ª Região Seções Judiciárias do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. 5ª Região Seções Judiciárias de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. ROL DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS JUÍZES FEDERAIS Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: I – os Juízes Federais. Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; II - causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; 56" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral; V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente; V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 57" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição; VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais; IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar; X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização; 58" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza XI - a disputa sobre direitos indígenas. [...] Inexistência de disputa sobre direitos indígenas. Incompetência da Justiça Federal. A competência penal da Justiça Federal, objeto alcance do disposto no art. 109, XI, da CF/88, só se desata quando a acusação for de genocídio, ou quando, na ocasião ou motivação de outro delito de que o agente ou a vítima seja índio, tenha havido disputa sobre direitos indígenas, não bastando a imputação a silvícola, nem que este lhe seja vítima e, tampouco, que haja sido praticado dentro de reserva indígena. Precedentes do STJ e desta Corte. Unânime. (RSE 0001640-84.2012.4.01.3902, rel. Des. Federal Mário César Ribeiro, em 08/10/2014. 59" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO Art. 111 da CF/88. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho. Art. 644 - São órgãos da Justiça do Trabalho: a) o Tribunal Superior do Trabalho; b) os Tribunais Regionais do Trabalho; c) as Juntas de Conciliação e Julgamento ou os Juízos de Direito. 60" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Os juízes de direito somente atuarão com jurisdição trabalhista, nas comarcas não compreendidas pela jurisdição das Varas do Trabalho. Art. 668 da CLT - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local. " Sendo a demanda trabalhista julgada por Juízes de Direito, um possível recurso será remetido àos órgãos superiores do trabalho (TRT – TST) 61" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! O ingresso do juiz tocado se dá por intermédio de concurso público de provas e títulos. ! A competência da Justiça do Trabalho está prevista no art. 114 da CF: Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I: ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, Estados, DF e Municípios; II ações que envolvam exercício do direito de greve; III ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 62" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza IV mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 63" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Composição do TST ! A composição do TST é formado por 27 ministros. ! Idade mínima de 35 anos e máximo de 65 anos. ! Nomeados pelo Presidente da República após aprovação do Senado Federal. 64" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 65" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza REGIÃO LOCALIZAÇÃO 1ª Região Rio de Janeiro - RJ 2ª Região Grande São Paulo + Ibiúna + parte da Baixada Santista – Mongaguá - Itanhaém - Peruíbe) 2 3ª Região Belo Horizonte - MG 4ª Região Porto Alegre - RS 5ª Região Salvador - BA 6ª Região Recife - PE 7ª Região Fortaleza - CE 8ª Região Belém – PA e Amapá 9ª Região Curitiba - PR 66" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza REGIÃO LOCALIZAÇÃO 10ª Região Brasilia – DF e Tocantins 11ª Região Manaus – AM e Roraima 12ª Região Florianópolis - SC 13ª Região João Pessoa - PB 14ª Região Porto Velho – RO + Acre e Rondônia 15ª Região Campinas – SP + municípios de SP não englobados pela 2ª Região 16ª Região São Luis - MA 67" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza REGIÃO LOCALIZAÇÃO 17ª Região Vitória - ES 18ª Região Goiânia - GO 19ª Região Maceió - AL 20ª Região Aracajú - SE 21ª Região Natal - RN 22ª Região Teresina - PI 23ª Região Cuiabá - MT 24ª Região Campo Grande - MS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS ! São os órgãos que compõem a Justiça Eleitoral: 68" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Tribunal Superior Eleitoral Tribunais Eleitorais Juízes eleitorais Juntas eleitorais STF- 11 Min.; STJ- 33 min.; TST- 27 min.; TSE- no mínimo 7 membros, 7 juízes sendo 2 indicados pela presidência e 6 advogados; TRE- 2 desembargadores, 2 juízes, 1 juiz do TRF, 2 juízes indicados pela presidência e 6 advogados. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ! Composição de no mínimo 7 membros escolhidos conforme art. 119 da CF/88: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) 3 juízes dentre os Ministros do STF; b) 2 juízes dentre os Ministros do STJ; II - por nomeação do Presidente da República, 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. 69" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza § único. O TSE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do STJ. 70" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL ! Conforme § 1º do art. 120 da CF/88, o TRE será composto: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) de 2 juízes dentre os desembargadores do TJ; b) de 2 juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo TJ; II - de 1 juiz do TRF com sede na Capital do Estado ou no DF, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo TRF respectivo; III - por nomeação, pelo Presidente da República, de 2 juízes dentre 6 advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ. 71" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza § 2º - O TRE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores. ! O TRE é responsável pelo: a) Cadastro dos eleitores; b) Constituição de juntas e zonas eleitorais; c) Apuração dos resultados; d) Diplomação dos eleitos em nível estadual; e) Dirimir dúvidas das eleições; f) Julgar recursos provenientes dos juízes eleitorais. ! Os TREs do Brasil têm liberdade para confeccionar seus próprios regimentos internos. 72" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JUNTA ELEITORAL ! Comissão formada por membros nomeados pelo presidente do TRE. ! Responsável pela apuração de boletins de urna da respectiva Zona Eleitoral. COMPOSIÇÃO DA JUNTA ELEITORAL ! Presidente = 1 juiz de direito que é ! 2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade. ! Indicados pelo juiz eleitoral e nomeado pelo Presidente do TRE 60 dias antes das eleição. ! Os nomes são aprovados pelo órgão colegiado do TRE. 73" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES ! São os órgãos da Justiça Militar: 74" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Superior Tribunal Militar Tribunais Regionais Militares Juízes militares ! Competência para julgar crimes militares, conforme art. 124 da CF: Art. 124. à Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar 75" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR ! Composição de no mínimo 15 membros nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal, conforme art. 123 da CF, sendo: a) 3 dentre oficiais-generais da Marinha: b) 4 dentre oficiais-generais do Exército; c) 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica; d) 5 civis. " Todos da ativa e do posto mais elevado da carreira. 76" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de 35 anos, sendo, conforme parágrafo único do art. 123 da CF. I. 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com + de 10 ano de efetiva atividade profissional; II. 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. 77" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS ! Formado pelos: ! A competência está previsto na Constituição de cada um dos Estados-Membros. ! A organização do Tribunal de Justiça fica a cargo das leis de organização judiciária do Estado-Membro. ! O ingresso para juiz estadual de primeira instância se dá por concurso de prova e títulos. 78" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Tribunais de Justiça dos Estados Juízes dos Estados 79" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Espécies de jurisdição 80" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JURISDIÇÃO CONTENCIOSA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Conhecida como jurisdição propriamente dita Existe controvérsia Inexiste controvérsia Ocorre coisa julgada Havendo controvérsia, há coisa julgada. Não há coisa julgada Não havendo litígio, não ocorre o trânsito em julgado Apenas ocorre uma sentença homologatória Há processo Existe uma relação jurídica com obrigações e deveres das partes. Mero procedimento Existe uma somatória de atos unidos entre si (procedimento) 81" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza JURISDIÇÃO CONTENCIOSA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA Existência de partes Autor e réu Existência de interessados Não existe partes mas interessados, pois não ocorre a controvérsia. Papel do juiz Papel de notário. É uma função meramente administrativa. EXEMPLOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA NO CPC a) Divórcio direto consensual ou por mútuo consentimento ! O art. 1.124-A do CPC/73 autoriza o divórcio consensual realizados por escritura pública, sem necessidade de homologação judicial: 82" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 733 do CPC/15. O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731. ! Não pode haver filhos menores ou incapazes, o que exigiria a fiscalização judicial e do Ministério Público. ! Necessário a assistência de advogado, que pode ser comum, ou de cada um, cuja qualificação e assinatura constará do ato notarial. ! Da escritura constarão as regras sobre partilha de bens, alimentos e o nome que os cônjuges usarão, após a extinção da sociedade conjugal. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza a) Alienações Judiciais ! É considerado uma modalidade cautelar para casos em que a constrição judicial recair sobre bens de fácil deterioração, que se encontrem avariados, que exijam grandes despesas para sua guarda, ou, ainda, em se tratando de semoventes. ! Previsto no art. 670 do CPC/73. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 852 CPC/15: O juiz determinará a alienação antecipada dos bens penhorados quando: I. Se tratar de veículos automotores, de pedras e metais preciosos e de outros bens móveis sujeitos à depreciação ou à deterioração; II. Houver manifesta vantagem. ! Pode ocorrer durante o processo (INCIDENTE ACAUTELATÓRIO) como ser promovida isoladamente, independentemente de outros processos. ! Pode ser decretado de ofício ou no curso do processo como o requerimento dos interessados ou depositários. ! Em regra a alienação judiciária será por meio de leilão, podendo ser por alienação direta se os interessados concordarem. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza c) Testamento e Codicilo ! Codicilo: ato jurídico unilateral de última vontade, necessariamente escrito, pelo qual o autor da herança discorre sobre o como será seu enterro ou destina pequenos valores para o enterro. ! A abertura do testamento e codicilo será perante o juiz. Art. 1.125 do CPC/73. Ao receber testamento cerrado, o juiz, após verificar se está intacto, o abrirá e mandará que o escrivão o leia em presença de quem o entregou. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Não há litígio, por isso é de jurisdição voluntária. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 735 do CPC/15. Recebendo testamento cerrado, o juiz, se não achar vício externo que o torne suspeito de nulidade ou falsidade, o abrirá e mandará que o escrivão o leia em presença do apresentante. d) Herança Jacente ! Ocorre quando o de cujus não tem herdeiros ou sucessores. ! Processa-se no juízo do domicílio do falecido. ! É nomeado um curador provisório para guardar, conservar e administrar os bens deixados, até a apresentação de algum sucessor que se habilite ou até a declaração da vacância da herança. ! Após 1 ano da publicação do 1º edital será declarada a vacância da herança. ! Em 5 anos serão os bens incorpodos ao ativo do Estado. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 1.142 do CPC/73. Nos casos em que a lei civil considere jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver domicílio o falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação de todos os seus bens. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 738 do CPC/15. Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz em cuja comarca tiver domicílio o falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. Art. 1.143 do CP/73. A herança jacente ficará sob a guarda, conservação e administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado, ou até a declaração de vacância; caso em que será incorporada ao domínio da União, do Estado ou do Distrito Federal. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 739 do CPC/15. A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração de vacância. e) Bens do ausente ! Ausente é o que desaparece de seu domícilio sem deixar representante ou procurador para administrar-lhe os bens. " Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. ! Aos bens arrecadados será nomeado curador e a cada 2 meses durante 1 ano serão publicados editais anunciando a arrecadação dos bens do ausente e o convocando a comparecer em juízo. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 1.159 do CPC/73. Desaparecendo alguém do seu domicílio sem deixar representante a quem caiba administrar-lhe os bens, ou deixando mandatário que não queira ou não possa continuar a exercer o mandato, declarar-se-á a sua ausência. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 744 do CPC/15. Declarada a ausência nos casos previstos em lei, o juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear- lhes-á curador na forma estabelecida na Seção VI […] Art. 745 do CPC/15. Feita a arrecadação, o juiz mandará publicar editais na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 1 ano, ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, durante 1 ano, reproduzida de 2 em 2 meses, anunciando a arrecadação e chamando o ausente a entrar na posse de seus bens. f) Coisa vaga ! Coisa vaga é coisa achada. ! Um bem da vida alheio perdido que é encontrado. Art. 1.170 do CPC/73. Aquele que achar coisa alheia perdida, não Ihe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a entregará à autoridade judiciária ou policial, que a arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando a sua descrição e as declarações do inventor. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 746 do CPC/15. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor. ! O CP em seu art. 169, II, prevê pena de detenção de 1 mês a 1 ano ou multa, para quem se apropriar de coisa perdida. Art. 169 do CP - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena - detenção, de 1 mês a 1 ano, ou multa. II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 dias. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! A coisa achada deverá ser entregue a uma autoridade policial ou judiciária que lavrará respectivo auto com a descrição do objeto. TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art.746, § 1o do CPC/15: Recebida a coisa por autoridade policial, esta a remeterá em seguida ao juízo competente. § 2o Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, para que o dono ou o legítimo possuidor a reclame, salvo se se tratar de coisa de pequeno valor e não for possível a publicação no sítio do tribunal, caso em que o edital será apenas afixado no átrio do edifício do fórum. 96" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza PROCESSO ! A atividade jurisdicional caracteriza-se pela inércia. ! O particular provoca o Estado-Juiz para o exercício da função jurisdicional. Art. 2º CPC/73: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Dispositivo não disposto no CPC/15. Art. 24º CPP: nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo ! A provocação do interessado se faz pela AÇÃO. ! Vamos as várias teorias que explicam a NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO. 97" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! A atividade jurisdicional caracteriza-se pela inércia. ! O particular provoca o Estado-Juiz para o exercício da função jurisdicional. Art. 2º CPC/73: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. Dispositivo não disposto no CPC/15. Art. 24º CPP: nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo ! A provocação do interessado se faz pela AÇÃO. ! Vamos as várias teorias que explicam a NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO. 98" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza PROCESSO ! É o instrumento de atuação do órgão jurisdicional. ! Ele é dinâmico e se desenvolve através de atos processuais. ! Desde a proposição da demanda, haverá a formação de um processo, que é o instrumento da jurisdição. 99" É por meio do " Que o Poder Judiciário PODERÁ DAR A RESPOSTA solicitada" Que o Juiz APLICA a lei ao caso concreto" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! O processo, NÃO SE SUBMETE A UMA ÚNICA FORMA. ! Ele se exterioriza de várias maneiras diferentes, conforme as particularidades da pretensão do autor e da defesa do réu. ! Ex.: ! A ISSO CHAMAREMOS DE PROCEDIMENTO DA AÇÃO. 100" AÇÃO DE COBRANÇA " não se desenvolve como uma" AÇÃO DE USUCAPIÃO TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Procedimento da ação é a pretensão do autor e da defesa do réu. PROCEDIMENTO DA AÇÃO ! É o rito, o caminho e o modo pelos quais se desenvolverão os atos processuais. ! O procedimento poderá se desenvolver por diferentes atos processuais necessários, conforme o tipo da demanda: Ex.: ação de cobrança não se desenvolve como a ação de usucapião. ! O modo de desenvolver o processo, vai em conformidade com cada caso, que é o procedimento do feito, isto é, o RITO. ! Mas, antes de achar o rito temos que classificar o processo: 101" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Rito é modo como se dá o andamento do processo CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO PARA AFERIRMOS O RITO ! O Processo se classifica em: 1. Processo de Conhecimento; 2. Processo de Execução e; 3. Processo Cautelar. 102" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 1. PROCESSO DE CONHECIMENTO: ! As partes levam ao conhecimento do juiz, os fatos e fundamentos jurídicos, para que ele possa substituir por um ato seu, a vontade de uma das partes. ! A formação do processo de conhecimento ocorre pela propositura da demanda em juízo e vai até a sentença. ! No processo temos uma sucessão ordenada de atos dentro de modelos previstos em lei que são os procedimentos, também chamados de RITOS que podem ser: 103" SUMÁRIO"ORDINÁRIO" ESPECIAL" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza RITO ORDINÁRIO ! Artigo 282 e 283 do CPC/73. Art. 319 do CPC/15. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. 104" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Para demandas complexas; ! É um processo mais largo e com mais possibilidades; ! Valores acima de 60 salários mínimos; ! É o procedimento padrão; ! Quando não houver previsão nos demais, aplica-se subsidiariamente o rito ordinário. 105" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza RITO SUMÁRIO ! Previsto no artigo 275 do CPC de 73. ! Lei nº. 9.099, de 26 de setembro de 1995; 106" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza OBSERVAÇÃO QUANTO AO CPC DE 2015 ! Para simplificar os procedimentos, o novo CPC institui procedimento único para o processo de sentença, adaptável pelo juiz em face do caso concreto. ! Não mais haverá a dicotomia entre procedimento ordinário e procedimento sumário. ! Doravante haverá apenas um proced imento de conhecimento, com forte inspiração no rito sumário. ! As testemunhas serão arroladas na inicial e na contestação, devendo comparecer independente de intimação. 107" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Deve arrolar as testemunhas na petição inicial, e elas deverão comparecer independente de intimação, de acordo com o CPC-15. RITO SUMÁRIO ! Serve para as seguintes demandas: OU 108" NÃO"EXCEDEREM"A"60"S.M.,"" INDEPENDENTE"DO"VALOR" Que"verse"sobre:" 1. "parceria," 2. Arrendamento," 3. danos"de"acidente" de"veículo," 4. entre"outros." TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! NÃO PODE CITAÇÃO POR EDITAL – autor deve qualificar corretamente, sob pena de arquivamento. ! A demanda deverá ser apreciada no prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento. 109" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 2. PROCESSO DE EXECUÇÃO ! Neste processo, a pretensão não é mais referente ao direito, mas a satisfação do direito já discutido. a) Quando já se possui um título executivo judicial (Art. 475, n, CPC/73) Art. 515 do CPC/15: São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: ou; b) Que já tenha transitado em julgado ou; ! Extrajudicial (Art. 585, CPC/73). " Art. 784, CPC/15: São títulos executivos extrajudiciais: 110" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Processo feito que busca não mais saber o direito, mas sim, discutir a satisfação do direito. ! Execução é o meio pelo qual alguém é levado a juízo para solver uma obrigação que tenha sido imposta por lei ou por uma decisão judicial. 111" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza PROCESSOS ECLÉTICOS ou SINCRÉTICOS ! Desde a alteração do CPC pela Lei nº 11.232/2005, os processos de conhecimento com pedidos condenatórios passaram a ter NATUREZA ECLÉTICA. ! A sentença condenatória transitada em julgado não põem mais fim ao processo de conhecimento, mas apenas à fase cognitiva, dando-se início a fase executiva se não houver satisfação espontânea do julgado. 112" SENTENÇA" TRANSITADA" EM"JULGADO" ANTES"DA"LEI" DEPOIS"DA"LEI" AbriaQse"novo" cogniSvo"para" executar"a" sentença" ExecutaQse"a" sentença"nos" mesmos"autos" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 3. PROCESSO CAUTELAR ! É um processo preventivo, que visa evitar dano ou vício irreparável ou de difícil reparação. ! O p rocesso cau te l a r pode ap resen ta r - se na forma PREPARATÓRIO, quando instaurado antes da propositura da ação principal, ou na forma INCIDENTAL, quando essa se encontra em andamento. ! De acordo com o art. 800 do CPC, as medidas cautelares serão requeridas ao juiz competente para conhecer a causa e, quando preparatórias, ao juiz competente para conhecer da ação principal. 113" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Processo que busca evitar dano irreparável ou de difícil reparação. Se o processo estiver em andamento e for pedido a abertura de processo cautelar, será então chamada de INCINDENTAL. O contrário é PREPARATÓRIO. 114" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS PROCESSUAIS ATOS PROCESSUAIS ! O processo se apresenta, no meio jurídico, como uma relação jurídica ORA PRATICADA PELAS PARTES, ORA PELO JUIZ OU SEUS AUXILIARES. ! Também pode ser praticado POR TERCEIROS, ligados ao processo, como testemunhos ou exibição de documentos etc. ! Há alguns acontecimentos naturais não provocados pela vontade humana, como morte da parte, perecimento do bem litigioso, o decurso de tempo etc. 115" Esta sequência de atos, fatos e negócios processuais pode ser resumido em ATOS PROCESSUAIS. " TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Para Theodoro Júnior (2003, 198), ato processual é “Toda ação humana que produza efeito jurídico em relação ao processo”. 116" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS DO PROCESSO # DE ATOS DO PROCEDIMENTO ! O processo pode ser encarado sob 2 ângulos distintos: a) O PROCESSO propriamente dito (relação jurídica processual) e; b) O PROCEDIMENTO (rito ou forma do processo). 117" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS DO PROCESSO: provocam a instauração da relação processual, documentam os fatos alegados e solucionam ao final a lide. Ex.: 118" PETIÇÃO INICIAL citação contestação conciliação Produção de provas SENTENÇA TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza b) ATOS DO PROCEDIMENTO: ! Atos que somente refletem no rito; ! Não influem na relação processual. Ex.: Ajuste para ampliação ou redução de prazo; Adiamento de audiência; Divide-se em prazo comum para vista aos autos. 119" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza DA FORMA DOS ATOS Princípio da liberdade das formas ! A forma processual é o conjunto de solenidades necessárias para a validade de determinado ato processual. ! É a forma exterior pelo qual os atos processuais se apresentam. Art. 154 do CPC/73. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade essencial. Art. 188 do CPC/15: Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial. 120" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Neste dispositivo encontramos 2 regras importantes: 1. Salvo lei em contrário a forma é livre. 2. Quando não determinado em lei, o ato praticado de outra forma será válido. ! Para evitar uma liberdade absoluta que implique num sistema caótico que impossibilite a solução da lide, ou ! Para haver segurança e previsibilidade ao ato. ! O d i re i to b ras i le i ro adotou o PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE pelo qual: 121" Liberdade absoluta impossibilitaria a sequência natural de um processo, tornando-o caótico e impossibilitando a solução da lide. " TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza De regra, não existe forma pré-estabelecida para os atos processuais, e mesmo quando expressamente prevista determinada forma, é válido, se atingida sua finalidade. ! Para Elpídio Donizetti, O ato processual que alcançar a finalidade para que foi elaborado será válido, eficaz e efetivo, mesmo que praticado por forma diversa da estabelecida em lei, desde que não traga prejuízo substancial à parte adversa. ! Se o ato for praticado de modo diverso e preencher a finalidade essencial, e a lei não proibir, será válido. 122" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Ex.: instrumentalidade das formas no Código de Processo Penal: Art. 570 do CPP. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde que o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare que o faz para o único fim de argui-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte. 123" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Mesmo admitindo-se o princípio da instrumentalidade, é obrigatório, em todo ato processual, o uso do vernáculo. ! O idioma estrangeiro, somente será aceito se acompanhado de tradução feita por tradutor juramentado. Art. 156 do CPC/73: Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo. Art. 157 do CPC/73: Só poderá ser junto aos autos documento redigido em língua estrangeira, quando acompanhado de versão em vernáculo, firmada por tradutor juramentado. 124" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 192 do CPC/15: Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa. Parágrafo único. O documento redigido em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão para a língua portuguesa tramitada por via diplomática ou pela autoridade central, ou firmada por tradutor juramentado.# ! A Lei nº 9.800/99 permite a utilização do fac-símile, devendo o original ser entregue no prazo de até 5 dias da transmissão dos dados. 125" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Ex. Princípio da instrumentalidade das formas: A ausência da cópia da certidão de intimação da decisão agravada não é óbice ao conhecimento do AgrInst. quando, por outros meios inequívocos, for possível aferir a tempestividade do recurso, em atendimento ao princípio da instrumentalidade das formas. O STJ entende que, apesar de a certidão de intimação da decisão agravada constituir peça obrigatória para a formação do AgrInst (art. 525, I, do CPC), sua ausência pode ser relevada desde que seja possível aferir, de modo inequívoco, a tempestividade do agravo por outro meio constante dos autos. Resp 1.409.357- SC, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em 14/05/2014. 126" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza PUBLICIDADE DOS ATOS ! Os atos processuais são públicos: Art. 155 do CPC/73: Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos: I - em que o exigir o interesse público; Il - casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. § único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite. 127" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 189 do CPC/15: Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. § 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. § 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação. 128" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! O art. 93, IX da CF/88 NÃO admite julgamentos “secretos”. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; 129" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza DIVISÃO DOS ATOS PROCESSUAIS ! Para o CPC a classificação dos atos processuais possui caráter SUBJETIVO, dividindo-se, CONFORME O SUJEITO QUE O PRATICA, • Atos das partes (art. 158 a 161); • Atos do juiz (art. 162 a 165); • Atos do escrivão ou chefe de secretaria (art. 166 a 171); ! Também deve ser incluído nesta divisão de atos das partes: • Auxiliares da justiça, perito judicial, contador e oficial de justiça (art. 139). 130" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS DAS PARTES (art. 158 a 161) Art. 158 do CPC/73. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Art. 200 do CPC/15. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais. 131" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! As declarações unilaterais incluem os atos de postulação e as meras manifestações de vontade. ! As declarações bilaterais de vontade não se constituem, tecnicamente, em atos processuais, porém em negócios jurídicos processuais. 132" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! Também é parte, OS TERCEIROS INTERVENIENTES e o Ministério Público, exceto quando atua como fiscal da Lei. MP: Art. 81do CPC/73. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo, os mesmos poderes e ônus que às partes. Art. 177 do CPC/15. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais. 133" 1. ASSISTÊNCIA 2. OPOSIÇÃO 3. NOMEAÇÃO À AUTORIA 4. DENUNCIAÇÃO DA LIDE 5. CHAMAMENTO AO PROCESSO TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ! A prática do ato processual CONSTITUI ÔNUS DA PARTE, uma oportunidade para praticar o ato. ! A omissão implica preclusão (perda dessa oportunidade) 134" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS DO JUIZ (art. 162 a 165) Art. 162 do CPC/73. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. Art. 203 do CPC/15. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. ! O art. 203 do CPC/15 não é exaustivo, já que o juiz pode presidir audiências, realizar inspeção judicial, prestar informações em Agravo de Instrumento, ato de mera comunicação, assinatura de termos e ofícios. 135" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza SENTENÇA: ! A ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC. Art. 162 do CPC/73. § 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. Art. 203 do CPC/15. § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 136" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 267 - Extingue-se o processo, sem resolução de mérito ! Processuais ou terminativas. ! Não se se pronunciam sobre o mérito da causa. Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: Art. 485 do CPC/15. O juiz não resolverá o mérito quando: I. quando o juiz indeferir a petição inicial; I - indeferir a petição inicial; II. quando ficar parado por mais de 1 ano por negligência das partes; II - o processo ficar parado durante mais de 1 ano por negligência das partes; 137" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza III. não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias; III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias; IV. quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V. juiz acolher alegação de perempção, litispendência ou coisa julgada. V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 138" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 139" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza VI. não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII. pela convenção de arbitragem; VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII. autor desistir da ação; VIII - homologar a desistência da ação; 140" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza IX. ação for considerada intransmissível por disposição legal; Ex.: Extinção do poder familiar, se uma das partes vem a falecer numa ação de divórcio” IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e X. ocorrer confusão entre autor e réu; X - nos demais casos prescritos neste Código. Art. 269 do CPC/73- Haverá resolução de mérito Art."487"do"CPC/15.""Haverá"resolução"de"mérito"quando"o"juiz:" ! Sentença de mérito ou definitivas. ! Julga o mérito, compondo a lide. I. quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 141" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza II. quando o réu reconhecer a procedência do pedido; II - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; III. quando as partes transigirem; II. b) a transação; IV. quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 142" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza V. quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. III. c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 143" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza DECISÃO INTERLOCUTÓRIA ! Ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. Art. 162 do CPC/73. § 2o Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. Art. 203 do CPC/15. § 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no § 1o. 144" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 203 do CPC/15. § 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. 145" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza DESPACHO ! Todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma. Art. 162 do CPC/73. § 3o São despachos todos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte, a cujo respeito a lei não estabelece outra forma. Art. 203 do CPC/15. § 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte. 146" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Observação: ! Todas as sentenças e acórdãos, deve, obrigatoriamente, ser por escrito, fundamentado, datado e assinado pelo juiz que decidiu. ! Se verbal, deve ser reduzido a termo para que surta seus efeitos. É o que prevê o artigo 164 do CPC: " Art. 164. Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes. Quando forem proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os registrará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura. 147" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 205 do CPC/15. Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes. § 1o Quando os pronunciamentos previstos no caput forem proferidos oralmente, o servidor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura. 148" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATOS DO ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA (art. 166 a 171). Art. 166. Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando. 149" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza AUXILIARES DA JUSTIÇA, PERITO JUDICIAL, CONTADOR e OFICIAL DE JUSTIÇA: Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. 150" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza ATIVIDADE INSTRUMENTAL ! É a busca da realização do direito material. ! A jurisdição é uma atividade instrumental, visto que ele é um instrumento de atuação do direito material. ! Ele é um meio para se buscar o direito material e não um fim. 151" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO LIDE ! A jurisdição pressupõe a existência de uma lide. ! O problema é apresentado pelo particular para que o Estado atue no processo e julgamento. 152" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza INÉRCIA ! Os órgãos jurisdicionais são inertes. ! O particular provoca o Estado-Juiz para oexercício da função jurisdicional. ! O titular de uma pretensão vem a juízo pedir a prolação de um provimento que satisfaça a sua pretensão e com isso elimine o estado de insatisfação. ( 24 do CPP). Art. 2º CPC: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. 153" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Art. 24 do Código de Processo Penal. Art. 24º CPP: nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo 154" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza IMUTABILIDADE DOS ATOS JURISDICIONAIS ! Somente os atos judiciais podem ser atingidos pela imutabilidade. ! A coisa julgada é a imutabilidade dos efeitos de uma sentença, em virtude da qual nem as partes podem repropor a mesma demanda em juízo ou comportar-se de modo diferente daquele preceituado, nem os juízes podem voltar a decidir a respeito, nem o próprio legislador pode emitir preceitos que contrariem, para as partes, o que já ficou definitivamente julgado. 155" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 156" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza Poderes da jurisdição ! O juiz dispõe de 2 poderes: PODER DE JURISDIÇÃO ! Poder de aplicar a lei ao caso concreto. PODER DE POLÍCIA ! É conferido ao juiz para poder atuar o poder de jurisdição. 157" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza 158" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 30 ed. Revista, atualizada e aumentada. São Paulo : Malheiros, 2014. CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria geral do processo. 5 ed. São Paulo : Saraiva, 2009. 159" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR: MARLON REIS; colaboradores: Sergio Ferradoza e Dalvan tavares. Direito" eleitoral" brasileiro." " Imprensa:" Brasília," Alumnus," 2012" CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 20 ed. De acordo com a Lei nº 12.736/2012. São Paulo: Saraiva, 2012. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. 3 ed. rev. e atual. São Paulo; Saraiva, 2013. ROCHA, José de Albuquerque. Teoria geral do processo. 5° ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Malheiros Editores, 2001. 160" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: Rio de Janeiro: Forense, 2003. DONIZETTI, Elpídio. Novo Código de Processo Civil Comparado. CPC/73 para o NCPC e NCPC para o CPC/73: São Paulo : Atlas, 2015. 161" TEORIA GERAL DO PROCESSO Ferradoza
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