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GERENCIAMENTO DE AREAS CONTAMINADAS1

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Gerenciamento de áreas 
contaminadas 
Instrumentos legais: 
• Qualidade do Ar – CONAMA 03/90 
• Qualidade das Águas Superficiais – CONAMA 357/05, 
que revogou a Resolução CONAMA 20/86 
• Qualidade das Águas Subterrâneas – CONAMA 396/08 
• Qualidade do SOLO – CONAMA 420/09. 
 
Resolução CONAMA 420/09; Art. 23. Gerenciamento e competências- 
Para o gerenciamento de áreas contaminadas, o órgão ambiental 
competente deverá instituir procedimentos e ações de investigação e de 
gestão 
Pauta: 
 
 
i. Estratégia Federal - CONAMA 420/09 
ii. Situação no Estado de São Paulo 
iii. Situação no Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
Resolução CONAMA 420/09 
• CONAMA_420_09.pdf 
Art. 4o As diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas 
contaminadas abrangem o solo e o subsolo, com todos seus componentes 
sólidos, líquidos e gasosos. 
(Noções de Hidrogeologia) 
Hidrogeologia 
 
• Os especialistas em hidrogeologia, hoje em dia, 
precisam compreender: 
– mecanismos de fluxo de água subterrânea, 
– transporte de contaminantes, 
– biodegradação e sorção, 
– definição de plumas de contaminação e 
– sistemas de remediação. 
 
 
 As causas da contaminação do solo e da água subterrânea 
são bastante variáveis, assim como o tipo de fonte de 
contaminação. 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 9 
 
A presença de poluentes no solo se deve, 
principalmente, à ação da água, que é o mais 
importante agente transportador de substâncias 
pelo subsolo. 
 
Este grande número de variáveis torna necessário 
o conhecimento do site, assim como das 
propriedades do contaminante e do solo, que têm 
grande influência no transporte. 
2:46 Profa. Ana Cristina 10 
 
 O objetivo é caracterizar as substâncias químicas 
no site e o site em si, para definir o problema em 
termos do compartimento ambiental em que a 
contaminação se encontra. 
2:46 Profa. Ana Cristina 11 
 
De posse destas informações, é possível estimar a 
extensão da região afetada e prever o avanço da 
pluma de contaminação, assim como definir os 
métodos de remediação mais adequados. 
2:46 Profa. Ana Cristina 12 
• A remediação do site deve considerar dois aspectos: 
– A pluma solúvel que pode estar migrando no site; 
– A fonte, que pode conter NAPLs ou fase residual 
originadas de vazamentos ou derrames. 
 
 Reconhece-se hoje em dia que estas fontes e a 
fase solúvel podem ter que ser tratadas de forma 
diferente em um projeto de remediação. 
2:46 Profa. Ana Cristina 13 
• É importante direcionar o técnica de remediação à fase de 
interesse. 
 
“Pump and Treat”, por exemplo, é efetivo para a remoção 
do contaminante dissolvido na água, mas é menos efetivo 
para remover substâncias químicas que estão adsorvidas 
nas partículas do solo ou substâncias químicas presentes 
na fase não aquosa retida por tensão capilar ou outro 
fenômeno físico na matriz do solo. 
2:46 Profa. Ana Cristina 15 
 
 Um passo importante para escolher a tecnologia adequada 
para estabilizar um site é determinar quais as fases que 
necessitam de interferência. Uma vez definidas as fases, a 
melhor tecnologia ou combinações de tecnologias podem ser 
selecionadas para estabilizar a fase residual, LNAPL, DNAPL, ou 
várias outras combinações de fases que possam ocorrer. 
2:46 Profa. Ana Cristina 16 
 Ex: Postos de serviço 
 
 LNAPL (light non aquous 
phase liquid) - gravidade 
específica menor do que 1 
Bedient et al. (1997) 
Fetter , C.W. (1992) 
Movimento dos DNAPLs na água subterrânea 
 DNAPL (Dense non Aquous Phase 
Liquid) - Gravidade especifica 
maior do que 1. 
 
 A permeabilidade na zona não 
saturada é maior para o DNAPL 
do que para a água. 
 
 Na zona saturada os poros são 
preenchidos por água e o DNAPL 
desloca a água para migrar 
verticalmente. 
Fetter , C.W. (1992) 
Solventes clorinados ex:PCE 
Bedient et al. (1997) 
 
 O objetivo de se estabilizar um site é controlar, minimizar ou 
eliminar a ameaça à saúde humana ou ao meio ambiente 
decorrente de liberação de substâncias químicas. 
 
 Portanto, na caracterização do site é importante definir as 
fases em que o contaminante se encontra, que podem 
funcionar como fontes da contaminação da água subterrânea. 
 
 2:46 Profa. Ana Cristina 21 
 Outra questão é se existe 
potencial para 
transformação. Se a 
transformação ocorre o 
técnico deve determinar em 
que fase o produto poderá 
se transformar. 
 Ex: cidade dos meninos 
2:46 Profa. Ana Cristina 22 
(Sims et al., 1989) 
Resolução CONAMA 420/09 
 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 1 Esta resolução dispõe sobre critérios e valores 
orientadores de qualidade do solo quanto à presença de 
substâncias químicas e estabelece diretrizes para o 
gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas 
substâncias em decorrência de atividades antrópicas. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 7 A avaliação da qualidade de solo, quanto à 
presença de substâncias químicas, deve ser efetuada 
com base em Valores Orientadores de Referência de 
Qualidade, de Prevenção e de Investigação. 
 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 8 Os VRQs (Valor de Referência de Qualidade) do 
solo para substâncias químicas naturalmente presentes 
serão estabelecidos pelos órgãos ambientais 
competentes dos Estados e do Distrito Federal, em até 
04 anos após a publicação desta Resolução, de acordo 
com o procedimento estabelecido no Anexo I. 
 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 9 Serão adotados como VPs (Valores de Prevenção) 
os valores apresentados no Anexo II, os quais foram 
estabelecidos com base em ensaios de fitotoxicidade 
ou em avaliação de risco ecológico. 
 
Definição: é a concentração de valor limite de determinada substância 
no solo, tal que ele seja capaz de sustentar suas funções 
principais, de acordo com o art. 3. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 10 Serão adotados como VIs (Valores de 
Investigação), os valores apresentados no Anexo II, os 
quais foram derivados com base em avaliação de risco 
à saúde humana, em função de cenários de exposição 
padronizados para diferentes usos e ocupação do solo. 
 
Definição: é a concentração de determinada substância no solo ou na 
água subterrânea, acima da qual existem riscos potenciais, diretos 
ou indiretos, à saúde humana. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
Art. 13. Ficam estabelecidas as seguintes classes de qualidade dos 
solos, segundo a concentração de substâncias químicas: 
 I - Classe 1 - Solos que apresentam concentrações de 
substâncias químicas menores ou iguais ao VRQ; 
 II - Classe 2 - Solos que apresentam concentrações de pelo 
menos uma substância química maior do que o VRQ e menor ou igual 
ao VP; 
 III - Classe 3 - Solos que apresentam concentrações de pelo 
menos uma substância química maior que o VP e menor ou igual ao VI; 
 IV - Classe 4 - Solos que apresentam concentrações de pelo 
menos uma substância química maior que o VI. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
Art. 20. Após a classificação do solo deverão ser observados os 
seguintes procedimentos de prevenção e controle da qualidade do 
solo: 
 I - Classe 1: não requer ações; 
 II - Classe 2: poderá requerer uma avaliação do órgão ambiental, 
incluindo a verificação da possibilidade de ocorrência natural da substância 
ou da existência de fontes de poluição, com indicativos de ações 
preventivas de controle, quando couber, não envolvendo necessariamente 
investigação; 
 III - Classe 3: requeridentificação da fonte potencial de 
contaminação, avaliação da ocorrência natural da substância, controle das 
fontes de contaminação e monitoramento da qualidade do 
solo e da água subterrânea; e 
 IV - Classe 4: requer as ações estabelecidas no Capítulo IV - Das 
Diretrizes para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas. 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 15 As concentrações de substâncias químicas no solo 
resultantes da aplicação ou disposição de resíduos e 
efluentes, observada a legislação em vigor, não 
poderão ultrapassar os respectivos VPs (Valores de 
Prevenção) . 
 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 19 As análises para caracterização e monitoramento da 
qualidade do solo e da água subterrânea deverão ser realizadas 
em laboratórios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial-INMETRO para os 
parâmetros de interesse. 
 
Parágrafo único. Por um prazo de cinco anos serão admitidas análises 
realizadas por instituição aceita pelos órgãos ambientais ou de recursos 
hídricos, para os respectivos parâmetros de interesse. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
Art. 22. O gerenciamento de áreas contaminadas deverá conter 
procedimentos e ações voltadas ao atendimento dos seguintes 
objetivos: 
I - eliminar o perigo ou reduzir o risco à saúde humana; 
II - eliminar ou minimizar os riscos ao meio ambiente; 
III - evitar danos aos demais bens a proteger; 
IV - evitar danos ao bem estar público durante a execução de ações 
para reabilitação; e 
V - possibilitar o uso declarado ou futuro da área, observando o 
planejamento de uso e ocupação do solo. 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 23. Gerenciamento e competências- Para o gerenciamento de 
áreas contaminadas, o órgão ambiental competente deverá 
instituir procedimentos e ações de investigação e de gestão, que 
contemplem as seguintes etapas, conforme ilustrado no Anexo III: 
 
I - Identificação: etapa em que serão identificadas áreas suspeitas de 
contaminação com base em avaliação preliminar, e, para aquelas 
em que houver indícios de contaminação, deve ser realizada uma 
investigação confirmatória, as expensas do responsável, segundo 
as normas técnicas ou procedimentos vigentes. 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
 II - Diagnóstico: etapa que inclui a investigação detalhada e avaliação 
de risco, as expensas do responsável, segundo as normas 
técnicas ou procedimentos vigentes, com objetivo de subsidiar a 
etapa de intervenção, após a investigação confirmatória que tenha 
identificado substâncias químicas em concentrações acima do 
valor de investigação. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
III - Intervenção: etapa de execução de ações de controle para a 
eliminação do perigo ou redução, a níveis toleráveis, dos riscos 
identificados na etapa de diagnóstico, bem como o monitoramento 
da eficácia das ações executadas, considerando o uso atual e 
futuro da área, segundo as normas técnicas ou procedimentos 
vigentes. 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
Art. 38. Sigilo na Investigação - Os órgãos ambientais competentes, 
observando o sigilo necessário, previsto em lei, deverão dar 
publicidade principalmente em seus portais institucionais na rede 
mundial de computadores, às informações sobre áreas 
contaminadas identificadas e suas principais características, na 
forma de um relatório que deverá conter no mínimo: 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
 
I - a identificação da área com dados relativos à toponímia e 
georreferenciamento, características hidrogeológicas, hidrológicas 
e fisiografia; 
 
II - a(s) atividade(s) poluidora(s) ativa(s) e inativa(s), fonte poluidora 
primária e secundária ou potencial, extensão da área afetada, 
causa da contaminação (acidentes, vazamentos, disposição 
inapropriada do produto químico ou perigoso, dentre outros); 
 
III - as características das fontes poluidoras no que se refere à 
disposição de resíduos, armazenamento de produtos químicos e 
perigosos, produção industrial, vias de contaminação e 
impermeabilização da área; 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
IV - a classificação da área em AI (Área Contaminada sob 
Investigação), ACI (Área Contaminada sob Intervenção), AMR (Área em 
Processo de Monitoramento para Reabilitação) e AR (Área 
Reabilitada); 
V - o uso atual do solo da área e seu entorno, ação em curso e 
pretérita; 
VI - os meios afetados e concentrações de contaminantes; 
VII - a descrição dos bens a proteger e distância da fonte poluidora; 
VIII - os cenários de risco e rotas de exposição; 
IX - as formas de intervenção; e 
X - as áreas contaminadas críticas 
 
Resolução CONAMA 420/09 
 
Art. 38. 
§ 1o As informações previstas no caput deverão ser tornadas disponíveis pelos 
órgãos estaduais de meio ambiente ao IBAMA, o qual definirá e divulgará, em 
seu portal institucional, forma de apresentação e organização sistematizada 
das informações. 
 
§ 2o O IBAMA implementará módulo no sistema de informação institucional, 
que tornará públicas as informações enviadas pelos órgãos estaduais de meio 
ambiente, na forma organizada e sistematizada necessária. 
 
§ 3o As informações constantes do relatório mencionado no caput constituirão o 
Banco de Dados Nacional sobre Áreas Contaminadas. 
 
Pauta: 
 
 
i. Estratégia Federal - CONAMA 420/09 
ii. Situação no Estado de São Paulo 
iii. Situação no Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
Evolução do número de áreas contaminadas 
no Estado 
Fonte: CETESB (2010) 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
 
 
 
 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
(Decisão de Diretoria nº 103/2007/C/E, de 22 de junho 
de 2007, publicada no DOE em 27 de junho de 2007) 
 
(http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/proc
ed_gerenciamento_ac.pdf) 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
Procedimento para todas as fontes de contaminação 
exceto postos e sistemas e retalhistas de combustíveis; 
 
Procedimento para postos e sistemas retalhistas de 
combustíveis 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
 
Objetivos do Procedimento para Gerenciamento de 
Áreas Contaminadas: 
 
 Agilizar a implementação das medidas de intervenção 
 Priorizar áreas contaminadas críticas 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
Principais inovações 
 
Auditoria como ferramenta para fiscalização do cumprimento 
das exigências previstas no procedimento 
 Introdução da Declaração de Responsabilidade para o 
Responsável Legal e Responsável Técnico (em todos os 
relatórios – responsabilização administrativa, civil e penal) 
 Introdução do Termo de Reabilitação da Área para o Uso 
Declarado 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
Principais inovações 
 
Criação do Grupo Gestor de Áreas Contaminadas Críticas 
(GAC) 
 Apresentação de orientações para a definição das formas de 
intervenção 
 Simplificação do procedimento de quantificação do risco à 
saúde humana e definição das metas de remediaçãoSão Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
AVALIAÇÃO PRELIMINAR 
 
Objetivo: 
A etapa de avaliação preliminar tem como objetivo 
principal constatar evidências, indícios ou fatos que 
permitam suspeitar da existência de contaminação na 
área sob avaliação, por meio do levantamento de 
informações disponíveis sobre o uso atual e pretérito da 
área. 
 
Executor: Responsável Legal/Responsável Técnico 
Classificação: AS (Área Suspeita de Contaminação) 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA 
 
Objetivo 
 Confirmar a existência de contaminação na área 
 Confirmar a existência de contaminação nas fontes 
primárias 
 Proporcionar informações sobre o meio físico e os 
contaminantes presentes 
 
Executor: Responsável Legal/Responsável Técnico 
Classificação: AI 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 
INVESTIGAÇÃO DETALHADA 
..\investigação detalhada CETESB.pdf 
 
Objetivo 
 Caracterizar o meio físico onde se insere a AI 
 Caracterizar as fontes de contaminação 
 Determinar as concentrações das substâncias ou contaminantes de 
interesse 
 Definir os limites das plumas de contaminação 
 Identificar a presença de receptores e as vias de exposição aos 
contaminantes 
Executor: Responsável Legal/Responsável Técnico 
Classificação: não altera a classificação anterior 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 AVALIAÇÃO DE RISCO 
Objetivo 
 
 Determinar a existência de risco à saúde da população exposta aos 
contaminantes provenientes das AIs, acima do nível de risco 
estabelecido como aceitável. 
 
 Definir a necessidade de implementação de medidas de intervenção 
em uma área contaminada e estabelecer as metas de remediação a 
serem atingidas, visando a reabilitação da área para o uso declarado. 
 
Executor: Responsável Legal/Responsável Técnico 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
57 
Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a dose 
 
 
Como se relaciona a dose com efeitos adversos? 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
58 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
• O propósito da avaliação de toxicidade é se estimar o 
potencial das substâncias químicas selecionadas de 
causar efeitos adversos nas populações expostas e 
proporcionar uma estimativa da relação dose-
resposta 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
59 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
 
• Dados de toxicidade  experimentos em animais e 
estudos ocupacionais, clínicos e epidemiológicos. 
 
• A relação dose-resposta indica o grau de toxicidade 
para as espécies expostas (experimentos em 
animais). 
 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
60 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
 
• A dose é normalizada como miligramas da 
substância ingerida, inalada ou absorvida pela 
pele, por kilograma de peso corpóreo por dia 
(mg/kg.dia) 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
61 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• Os animais são expostos a doses cada vez mais altas e são 
observados os efeitos correspondentes 
• Respostas: efeitos observáveis, danos temporários e 
reversíveis, danos permanentes nos órgãos, incapacidade 
funcional crônica, tumores malignos e morte. 
 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
62 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• Doses altas para compensar o pequeno número de 
amostras (aprox. 50 por grupo) e a baixa 
sensibilidade estatística dos bioensaios. 
 
• Custo: milhares de dólares 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
63 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• Em geral, os experimentos são realizados em 
animais sensíveis, com substâncias químicas 
simples e durante curto período de tempo – 
exposição aguda. 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 64 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
65 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
• RfD e RfC para efeitos não carcinogênicos: são calculadas 
dividindo-se o nível de efeito adverso não observado 
(NOAEL) por um fator de incerteza (UF) e/ou um fator de 
modificação (MF): 
 
RfD, RfC = NOAEL / UF×MF 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
66 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• RfD é a ingestão ou dose da substância por unidade 
de peso corpóreo por dia que provavelmente não 
representa um risco apreciável para seres humanos, 
incluindo grupos sensíveis ( p.ex: crianças e velhos) 
 
 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
67 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• Para substâncias carcinogênicas a EPA utiliza um fator 
de inclinação ou de potência (SF). As altas doses são 
extrapoladas para doses baixas por uma linha reta 
passando pela origem. 
2:46 Profa. Ana Cristina 68 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
69 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
Extrapolação dos dados de cobaias para seres 
humanos 
 
• SF: É uma estimativa conservadora do 
incremento de probabilidade de que um 
indivíduo desenvolva câncer como resultado 
de uma exposição ao longo de sua vida. 
 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
70 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a dose 
*IARC = International Agency for Research on Cancer 
Classificação de substâncias carcinogênicas 
EPA IARC* Caracterização 
A 1 Carcinogênico humano (evidência suficiente) 
B 2A Provável carcinogênico humano (B1 – evidência limitada de capacidade 
carcinogênica em humanos; B2 – evidência suficiente e capacidade 
carcinogênica em animais com evidência inadequada em humanos) 
C 2B Possível carcinogênico humano (evidência limitada em animais e dados 
inadequados em humanos) 
D 3 Não classificável quanto à sua capacidade carcinogênica em humanos 
(evidência inadequada ou inexistente) 
E 4 Evidência de falta de capacidade carcinogênica para humanos 
01/04/2016 14:46 
Ana Cristina Carvalho - anacris@civ.puc-
rio.br 
71 
2 – Avaliação de toxicidade / avaliação de resposta a 
dose 
• Fontes de dados de toxicidade: As principais fontes de SF, RfD e RfC 
são as bases de dados da EPA: 
– IRIS – sistema integrado de informação de riscos; 
– HEAST – tabelas que resumem a avaliação dos efeitos para a 
saúde; 
– ECAO – Avaliação e critérios ambientais; 
– ATSDR – Agência de registros de substâncias tóxicas e 
enfermidades – perfis toxicológicos 
Avaliação da exposição 
Avaliação da exposiçãoCARACTERIZAÇÃO
DA EXPOSIÇÃO
• Parâmetros do Meio 
Físico
• Potenciais Receptores 
Expostos
IDENTIFICAÇÃO DOS
CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
• Fontes e Mecanismos 
de Contaminação
• Pontos de Exposição
• Rotas de Exposição
QUANTIFICAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
Concentrações de
Exposição
Variaveis de
Exposição
CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
ESPECÍFICOS
(Estimativa do Ingresso)
PASSO 3
PASSO 1 PASSO 2
Fonte: EPA (1989)
CARACTERIZAÇÃO
DA EXPOSIÇÃO
• Parâmetros do Meio 
Físico
• Potenciais Receptores 
Expostos
IDENTIFICAÇÃO DOS
CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
• Fontes e Mecanismos 
de Contaminação
• Pontos de Exposição
• Rotas de Exposição
QUANTIFICAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
Concentrações de
Exposição
Variaveis de
Exposição
CAMINHOS DE EXPOSIÇÃO
ESPECÍFICOS
(Estimativa do Ingresso)
PASSO 3
PASSO 1 PASSO 2
Fonte: EPA (1989)
2:46 Profa. Ana Cristina 74 
I mg/kg-dia Dose de Ingresso para um Caminho de 
Exposição 
C mg/L Concentração do Composto Químico de 
Interesse 
IR L/dia Taxa de Ingestão 
EF dias/ano Freqüência de Exposição 
ED Ano Duração da Exposição 
BW Kg Peso Corpóreo 
AT Dias Período de Exposição 
Avaliação de exposição 
ATBW
EDEFIR
CI



Resultados da avaliação de exposição 
Equação Genérica para o Cálculo da Dose de Ingresso 
2:46 Profa. Ana Cristina 75 
Exemplo de parâmetros de exposição sugeridos no Manual de 
Gerenciamento de áreas contaminadas da CETESB 
2:46 Profa. Ana Cristina 76 
Caracterização do risco 
 A caracterização do risco é integração dos resultados 
das etapas de avaliação de toxicidade (SF e RfD) e da 
avaliação da exposição (ingestão estimada ou dose 
da população potencialmente exposta). 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 77 
Caracterização do risco 
 Risco de Câncer 
 
 Para doses baixas típicas de exposição ambientais, o risco de 
câncer pode ser estimado por uma equação linear: 
 
 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 78 
Caracterização do risco 
 Risco de Câncer 
 
 O risco incremental de câncer se expressa, por 
exemplo, por: 
 
 3×10-6 correspondendo a 3 casos em 1.000.000; 
 1×10-5 correspondendo a 1 casos em 100.000 
 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 79 
Caracterização do risco 
 Risco para efeito toxicológico 
 
 
I= Exposição ou consumo [mg/kg.dia)] 
 
 
 
 Se HQ < 1: Os perigos não são considerados uma ameaça à 
saúde pública 
 Se HQ > 1: Pode existir uma preocupação de que ocorram 
efeitos potenciais não cancerosos 
 Quanto maior o valor de HQ (>1) maior o nível de preocupação 
 
 
2:46 Profa. Ana Cristina 80 
Caracterização do risco 
 
 
 
 
 
 
• Se HI < 1: A exposição acumulada às substâncias de interesse em 
um sítio são consideradas pouco prováveis que causem efeito 
adverso 
 
• Se HQ > 1: Requer uma avaliação mais detalhada e crítica dos 
riscos 
 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 AVALIAÇÃO DE RISCO 
 
Classificação após a Avaliação de Risco 
 
 Risco Carcinogênico > 10-5 – Área Contaminada (AC) 
 Risco Não Carcinogênico > 1 – AC 
 Risco Carcinogênico < 10-5 – Área em Processo de 
Monitoramento para Reabilitação (AMR) 
 Risco Não Carcinogênico < 1 - AMR 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 PROCESSO DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS 
CONTAMINADAS 
 
REMEDIAÇÃO 
 
Relatórios de monitoramento da eficiência e eficácia – 
freqüência semestral 
 
 
Executor: Responsável Legal/Responsável Técnico 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 PROCESSO DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS 
CONTAMINADAS 
 
MONITORAMENTO PARA ENCERRAMENTO 
 
 AMR – Área em processo de monitoramento para 
Reabilitação 
 Quatro campanhas de amostragem com periodicidade 
Semestral 
 AR – Área reabilitada para o uso declarado 
 Termo de Reabilitação da Área para o Uso Declarado 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
Procedimento para Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – CETESB 
 
 PROCESSO DE REABILITAÇÃO DE ÁREAS 
CONTAMINADAS 
 
Prazo: 5 anos para a implantação e operação das 
medidas de remediação, incluindo o monitoramento 
para encerramento, contados a partir da data de 
confirmação da existência de contaminação. 
 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
 
 ÁREAS CONTAMINADAS CRÍTICAS – DEFINIÇÃO 
 
Áreas contaminadas críticas são aquelas que, em função dos danos 
causados ou dos riscos que impõem aos receptores ou aos 
compartimentos ambientais de interesse, geram inquietação na 
população ou conflitos entre os atores envolvidos, havendo a 
necessidade de um procedimento de gerenciamento diferenciado 
que contemple a definição de estratégias de intervenção, de 
comunicação do risco e de gestão da informação, envolvendo 
normalmente outros órgãos ou entidades. 
 
Grupo Gestor de Áreas Contaminadas Críticas (GAC) 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
  Publicação do Manual de Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – 1999; 
 Procedimento para ação corretiva em postos de 
 combustíveis - 2000. 
 Procedimentos de gerenciamento de áreas 
 contaminadas – 2000 
 Publicação de Ações Corretivas Baseadas em 
 Risco Aplicadas a Áreas Contaminadas com 
 Hidrocarbonetos Derivados de Petróleo e Outros 
 Combustíveis Líquidos - Procedimento – 2000 
 (ACBR) 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 
 Publicação de Valores Orientadores para Solos e Águas 
Subterrâneas – 2000/2005 
 
 Licenciamento ambiental dos postos de 
 combustíveis - Resolução CONAMA 273/01 e 
 Resolução SMA 05/01 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 Investigação Confirmatória: 
 
 Procedimento para identificação de passivos 
 ambientais em estabelecimentos com sistema de 
 armazenamento subterrâneo de combustíveis 
 (SASC)(CETESB, 2006) 
 
(Decisão de Diretoria nº 010/2005/C, de 26-01-2006) 
 
http://www.cetesb.sp.gov.br/Servicos/licenciamento/postos/documento
s/S701.pdf 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 
 Renovação das Licenças de Operação (Decreto 
 47397/2002) 
 
 Decreto 47.400/02 - Encerramento de atividades 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 DECRETO N. 47.400, de 4 de dezembro 
de 2002 
 
Artigo 5° - Os empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental 
deverão comunicar ao órgão competente do SEAQUA a 
suspensão ou o encerramento das suas atividades. 
 
§ 1° - A comunicação a que se refere o "caput", deverá ser 
acompanhada de um Plano de Desativação que contemple a 
situação ambiental existente e, se for o caso, informe a 
implementação das medidas de restauração e de recuperação da 
qualidade ambiental das áreas que serão desativadas ou 
desocupadas. 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 Início da publicação de listas de Áreas Contaminadas 
 – 2002 Lei PMSP 13.564/03 - aprovação de projeto de 
 parcelamento do solo e edificação em terrenos 
 contaminados. 
 Cooperação CETESB – SVMA/PMSP – 2005 – 
convênio estado/município – competência e 
capacitação 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 
Decisão CG N. 167/2005 - Capital, da 
Corregedoria Geral da Justiça 
 
Decisão com caráter normativo, publicada no Diário 
Oficial do Estado de 12.06.2006 - a CETESB 
providenciará que a contaminação das respectivas 
áreas seja averbada à margem do competente registro 
imobiliário. 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 
 
 Revisão do Procedimento de Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas – 2007 (DD nº 103/2007/C/E) 
 Planilhas de cálculo para a avaliação de risco para áreas 
contaminadas sob investigação – CETESB (2009) 
 Roteiro para Execução de Investigação Detalhada 
 e Elaboração de Plano de Intervenção em Postos e 
 Sistemas Retalhistas de Combustíveis – 2009 (DD 
 nº 263/2009/P) 
 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 LEI 13577/2009 
Instrumento (Artigo 4º): 
I - Cadastro de Áreas Contaminadas 
II - Disponibilização de informações 
III - Declaração de informação voluntária 
IV - Licenciamento e fiscalização 
V - Plano de Desativação do Empreendimento 
VI - Plano Diretor e legislação de uso e ocupação do solo 
VII- Plano de Remediação 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 LEI 13577/2009 
Instrumento (Artigo 4º): 
VIII - Incentivos fiscais, tributários e creditícios 
IX - Garantias bancárias 
X - Seguro ambiental 
XI - Auditorias ambientais 
XII - Critérios de qualidade para solo e águas 
 subterrâneas 
XIII - Compensação ambiental 
XIV - Fundos financeiros 
XV - Educação ambiental 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 LEI 13577/2009 
Responsáveis Legais 
Artigo 13 - São considerados responsáveis legais e 
 solidários pela prevenção, identificação e remediação de 
uma área contaminada: 
I - o causador da contaminação e seus sucessores 
II - o proprietário da área 
III - o superficiário 
IV - o detentor da posse efetiva 
V - quem dela se beneficiar direta ou indiretamente 
São Paulo – Gerenciamento de Áreas Contaminadas 
(CETESB - Seminário sobre Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas) 
Década atual 
 Histórico – outros fatos marcantes 
 
 ABNT - Comissão de Estudo Especial Temporária de Avaliação da 
Qualidade do Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e 
Avaliação de Risco à Saúde Humana– 2005 
 NORMAS ABNT\ABNT 15575 P1.pdf 
 NORMAS ABNT\ABNT 15575 P2.pdf 
 
 Rede Latino Americana de Prevenção e Controle da Contaminação do 
Solo e das Águas Subterrâneas (ReLASC) – 2005 
 
 PIA – Programa de Implementação de Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas com Base no Risco 
ReLASC - Rede Latino Americana de Prevenção e Gestão 
de Sítios Contaminados 
 
• •A RELASC Brasil faz parte da ReLASC latino-americana e apóia 
integralmente seus objetivos e suas declarações de Missão e Visão, ao 
mesmo tempo em que busca atender às necessidades específicas das 
organizações e dos profissionais brasileiros ligados ao assunto. 
 
• •A ReLASC Brasil tem por missão facilitar a identificação de respostas aos 
desafios relacionados à prevenção e gestão de áreas contaminadas, 
compartilhando o conhecimento existente nos setores público, privado e 
acadêmico. 
• http://www.relasc.org/index.php/brasil/capitulos_relasc/brasil 
Pauta: 
 
 
i. Estratégia Federal - CONAMA 420/09 
ii. Situação no Estado de São Paulo 
iii. Situação no Estado do Rio de Janeiro 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro – Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
Decreto Estadual 42159 02 dezembro 2009 SLAM.docx 
 
 
DECRETO N 42.159/2009 
 
O SLAM (Sistema de Licenciamento Ambiental) foi criado 
pelo Decreto n 42.159, de 2 2/12/2009, e implantado 
em 01/02/2010. O novo sistema aprimorou o modelo 
antigo (SLAP), implantado em dezembro de 1977 pela 
FEEMA, que serviu de referência para a estruturação do 
licenciamento ambiental de muitos órgãos ambientais 
brasileiros. 
 
 
Rio de Janeiro – Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
 
 
 Análise de 182 processos na DILAM 
 Processos relacionados a Áreas 
Industriais excetuando Postos de 
Serviço. 
 AP (Área com Potencial de 
Contaminação) 
 AS (Área Suspeita de Contaminação) 
 AI (Área Contaminada sob 
Investigação) 
 ACI (Área Contaminada sob 
Intervenção) 
 AMR (Área em Monitoramento para 
Reabilitação) 
 AR (Área Reabilitada para uso 
declarado) 
 
 
Rio de Janeiro – Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
 
 
PADRÕES DE QUALIDADE DE SOLO E ÁGUA 
SUBTERRÂNEA APLICADOS 
 
CONAMA 420/2009 
Portaria 518 do Ministério da Saúde. 
CONAMA 396/2008 
Valores Orientadores / CETESB,2005. 
Referências Internacionais (EPA, Região 9 / Padrão 
Holandês). 
 
 
Rio de Janeiro – Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
 
 
MAIORES DESAFIOS ATUAIS 
 
Processos relacionados a utilização pelo Setor 
Imobiliário de Áreas com Potencial de 
contaminação ou comprovadamente 
contaminadas. 
 
 
Licenciamento de Postos de Serviço. 
 
 
Rio de Janeiro – Gerenciamento de Áreas 
Contaminadas 
 
 
PROJETOS EM ANDAMENTO E PERSPECTIVAS 
FUTURAS 
 
Elaboração de Diretriz sobre gerenciamento de AC a nível 
Estadual. 
Projeto de Mapeamento e Cadastro Estadual de Áreas 
Contaminadas. 
TR (Termo de Referencia) para elaboração de Instrução 
Técnica. 
PEGISCO (Plano Estadual de Gerenciamento de Sítios 
Contaminados. 
Projeto para estabelecimento dos VRQs para o Estado do RJ. 
• Estudo de caso 
– Aula: Caso 1 
• Próxima aula: 
– MinasX _ Finalizar o relatório com seu parecer e 
conclusão. 
– projeto de remediação MinasXX.doc

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