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Padrões de Redes Locais Unidade I –Camada de Enlace Prof Sérgio Cardoso ssilva@unicarioca.edu.br 2 Contexto do Estudo Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 Roteamento Ethernet Camada de Enlace Open Systems Interconnection Transmission Control Protocol/Internet Protocol 2 3 Camada de Enlace � Terminologia: � Hospedeiros e Roteadores são NÓS. � Canais de comunicação que se conectam a nós adjacentes pelo caminho de comunicação são ENLACES. � Enlaces com fio; � Enlaces sem fio. � Pacote na camada-2 é um QUADRO, encapsula datagrama. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 A Camada de Enlace de Dados tem a responsabilidade de transferir um datagrama de um nó ao nó adjacente por um enlace. 3 4 Camada de Enlace � Conceitos: � Um PROTOCOLO DE CAMADA DE ENLACE é usado para TRANSPORTAR um DATAGRAMA por um ENLACE INDIVIDUAL. � Cada QUADRO de camada de enlace ENCAPSULA um DATAGRAMA de camada de rede. � O protocolo define o FORMATO DOS QUADROS trocados ENTRE OS NÓS nas extremidades do ENLACE, bem como as AÇÕES REALIZADAS por esses nós ao ENVIAR E RECEBER OS QUADROS. � Entre as AÇÕES REALIZADAS estão: � DETECÇÃO DE ERROS, RETRANSMISSÃO, � CONTROLE DE FLUXO e ACESSO ALEATÓRIO. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 4 5 Camada de Enlace � Conceitos: � Uma CARACTERÍSTICA IMPORTANTE da camada de enlace é que um datagrama pode ser transportado por DIFERENTES PROTOCOLOS DE ENLACE nos DIFERENTES ENLACES do caminho. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 ETHERNET PPP TOKEN RING 5 6 Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace � ENQUADRAMENTO DE DADOS: encapsulamento de DATAGRAMAS em QUADROS acrescentando CABEÇALHO e TRAILER. � Estruturas básicas: o Cabeçalho: comunicação horizontal – endereço de origem e destino, etc. o Dados: encapsula o PDU de rede – parte útil do quadro, onde os dados são transportados; o Trailer: informações adicionais para tratamento de erro. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 PDU Dados TrailerCabeçalho Camada de Rede Camada de Enlace Datagrama Quadro 6 7 Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace � ACESSO AO ENLACE: um Protocolo de Controle de Acesso ao Meio (Medium Access Control protocol - MAC) especifica as REGRAS para transmissão dos quadros pelo enlace. � Para enlaces PONTO A PONTO o remetente pode enviar um quadro sempre que o ENLACE ESTIVER OCIOSO. � Para enlaces COMPARTILHADOS por vários NÓS o protocolo de controle de acesso ao meio irá COORDENAR AS TRANSMISSÕES. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 7 8 Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace � ENTREGA CONFIÁVEL: serviço confiável de entrega na camada de enlace com RECONHECIMENTOS e RETRANSMISSÕES (a exemplo do TCP – c.transporte). � Muito usado por enlaces que costumam ter ALTAS TAXAS DE ERROS, a exemplo de enlaces sem fio. o CORRIGE O ERRO NO ENLACE ao invés de forçar uma retransmissão fim a fim dos dados pela camada de transporte ou aplicação. � Em enlaces com BAIXAS TAXAS DE ERROS (ex.: enlaces de fibra) o serviço pode ser considerado uma SOBRECARGA DESNECESSÁRIA. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 8 9 Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace � CONTROLE DE FLUXO: fornece controle de fluxo para EVITAR que um NÓ REMETENTE de um lado do enlace CONGESTIONE o NÓ RECEPTOR o outro lado. � Os nós de cada lado de um enlace têm uma CAPACIDADE LIMITADA de armazenar quadros. � O nó receptor pode RECEBER QUADROS a uma VELOCIDADE MAIOR do que sua CAPACIDADE DE PROCESSÁ-LOS. � SEM o CONTROLE DE FLUXO, o buffer do receptor pode TRANSBORDAR e quadros podem ser PERDIDOS. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 9 10 Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace � DETECÇÃO DE ERROS: é feito quando um NÓ TRANSMISSOR ENVIA BITS DE DETECÇÃO DE ERROS no quadro e o NÓ RECEPTOR REALIZA A VERIFICAÇÃO DE ERROS. � Um nó receptor pode decidir INCORRETAMENTE que um bit de uma quadro é 0 quando foi transmitido como 1 e vice- versa. � Erros de bits são introduzidos por ATENUAÇÃO DO SINAL e RUÍDO ELETROMAGNÉTICO. � A detecção de erros na camada de enlace geralmente é MAIS SOFISTICADA e é IMPLEMENTADA EM HARDWARE. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 10 11 Camada de Enlace � Serviços Oferecidos pela Camada de Enlace: � CORREÇÃO DE ERROS: complementar a DETECÇÃO DE ERROS (que detecta o erro) mas também DETERMINA EM QUE LUGAR DO QUADRO OS ERROS OCORRERAM e, então, OS CORRIGE. � Alguns protocolos fornecem correção de erros na camada de enlace APENAS PARA O CABEÇALHO DO QUADRO e não para o quadro inteiro. � TRANSMISSÃO HALF-DUPLEX e FULL DUPLEX: � Half-duplex: os nós em ambas as extremidades do enlace podem transmitir, MAS NÃO AO MESMO TEMPO. � Full-duplex: podem transmitir AO MESMO TEMPO. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 11 12 Camada de Enlace � Onde é implementada a CAMADA DE ENLACE? � É implementada no “adaptador” (ou placa de interface de rede, NIC) � placa Ethernet, placa PCMCI, placa 802.11. � implementa camada de enlace e física. � É um combinação de hardware, software, firmware. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 contro- lador física transmissão cpu memória barramento hospedeiro (p. e., PCI) placa adaptadora de rede esquema do hospedeiro aplicação transporte rede enlace enlace física 12 13 Enquadramento de dados � É a delimitação dos quadros, necessária para sua a correta recepção, definindo seu INÍCIO e FIM. � Algumas técnicas utilizadas: � Contagem de Bytes; � Orientado a Bit; � Orientado a Caractere. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 13 14 Enquadramento de dados � Técnica de Contagem de Bytes: � Um campo do cabeçalho é utilizado para definir o TAMANHO DO QUADRO. � Sabendo a QUANTIDADE DE BYTES a serem transmitidos a camada física saberá ONDE O QUADRO TERMINA. � Normalmente utilizado quando o CAMPO DE DADOS POSSUI TAMANHO VARIÁVEL. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 14 15 Enquadramento de Dados � ENQUADRAMENTO DE DADOS: � Técnica de Contagem de Bytes: Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 15 Existe a possibilidade de ocorrer algum PROBLEMA ao se utilizar essa técnica??? SIM! O campo de contagem pode ser alterado e a camada de enlace do receptor não saberá onde o quadro termina corretamente. 16 Enquadramento de dados � flags para identificar os limites de cada quadro � Protocolos orientado a caractere � Protocolos orientado a bit Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 16 Flag 01111110 Flag 01111110 Flag 01111110 Flag 01111110Dados ChecksumProtocoloControleEndereço Quadro 17 Enquadramento de Dados � Técnica de Orientado a Caractere: � Para que o receptor identifique o INÍCIO e FIM de um quadro um CARACTERE ESPECIAL é utilizado para MARCAÇÃO. � O caractere especial utilizado para marcação é denominado de FLAG. � PROBLEMA?!?? � Se houver a OCORRÊNCIA de um CARACTERE ESPECIAL igual ao FLAG dentro dos Dados!!! � SOLUÇÃO: Utilizar byte de enchimento (byte stuffing), isto é, OUTRO CARACTERE ESPECIAL denominado de ESCAPE (ESC). Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 17 18Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 18 Enquadramento de Dados � Byte stuffing � Existe um caractere especial para identificar o delimitador no quadro � Transmissor: � acrescenta (“stuffs”) um byte extra como padrão <01111101> (escape) antes de cada byte com o padrão de flag <01111110> nos dados � Receptor: � Um byte 01111101 seguido de 01111110 em seguida: descarta o primeiro e continua a recepção de dados � Único byte 01111110: então é um flag 19 Camada de Enlace � Técnica de Orientado a Caractere: � Mas e se houver a OCORRÊNCIA do ESCAPE dentro dos Dados??? � SOLUÇÃO: utilizar O MESMO byte stuffing. Quando o receptor encontrar dois caracteres ESCAPE sucessivos um deles será removido. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 FLAG FLAG FLAG Quadro FLAG FLAG FLAG Quadro ESC FLAG ESC FLAG FLAG ESC FLAGESC FLAG ESC FLAG FLAGESC FLAGESCFLAG FLAG ESC FLAG ESC ESC ESCESC FLAGESCFLAG FLAG ESC 19 20 ENQUADRAMENTO DE DADOS: � Técnica de Orientado a Bit: � Para que o receptor identifique o INÍCIO e FIM de um quadro uma SEQUENCIA DE BITS é utilizada para MARCAÇÃO. � A sequencia de bits utilizada para marcação é denominada de FLAG. � PROBLEMA??? o Se houver a OCORRÊNCIA de uma SEQUENCIA DE BITS igual ao FLAG dentro dos Dados!!! Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 Dados TrailerCabeçalho FLAGFLAG 20 21 ENQUADRAMENTO DE DADOS � Técnica de Orientado a Bit: � SOLUÇÃO: usar bit de enchimento 0 (bit stuffing). � A cada 5 bits de dados sucessivos iguais a 1 acrescentar um bit stuffing igual a 0 em seguida. � EXEMPLO: Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 ������ Msg a ser transmitida ���� Msg com bits 0 inseridos � c/ FLAG �� Msg recebida c/enchimento (0) ���� Msg recebido com sucesso FLAG: 01111110 0110111111111011111011111001 0110111110111101111100111110001 01111110011011111011110111110011111000101111110 0110111110111101111100111110001 0110111111111011111011111001 21 22Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 22 Endereçamento � Associado à interface de comunicação � Endereço único para cada interface � Formato definido pelo protocolo de enlace e seguido pelos fabricantes � Ex: quadro Ethernet (6 bytes para endereços, 248 endereços) End. destino End. origem Tam Dados Checksum 6 6 2 0 - 1500 4 23Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 23 Códigos de Detecção/Correção de Erros � Existem duas estratégias básicas para o tratamento dos erros: � Incluir informação redundante suficiente para permitir que o receptor detecte e corrija erros (códigos de correção de erros) � Incluir informação redundante apenas para permitir que o receptor apenas detecte erros na mensagem, mas sem identificar qual (códigos de detecção de erros) � Códigos de correção de erros - CCE: � Não há necessidade de retransmissão � Receptor é capaz de recuperar a informação � Frequentemente chamada de correção antecipada de erros - Forward Error Correction – FEC � Códigos de detecção de erros -CDE (Feedback): � Receptor detecta erro e solicita retransmissão � Implementação através dos protocolos ARQ – Automatic Repeat reQuest. 24Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 24 Detecção de Erros � A detecção de erros é feita através de informação de controle enviada no quadro � Utiliza uma função (ex.: hash) para gerar um código e detecção de erro (CDE) � Envia o CDE junto com a mensagem Mensagem Mensagem CDEFunção(hash) CDE Transmissor 25Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 25 Detecção de Erros � Receptor executa operação inversa Mensagem CDE Função CDE’ Iguais Sim Não OK Erro Receptor 26Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 26 Detecção de Erros � Funções de Controle de Erro � Bit de paridade � Cyclic Redundancy Check (CRC) � Exemplos de código de CRC Nome Polinômio CRC-12 x12 + x11 + x3 + x2 + 1 CRC-CCITT x16 + x12 + x5 + 1 CRC-16 x16 + x15 + x2 + 1 CRC-32 x36 + x26 + x23 + x22 + x16 + x12 + x11 + x10 + x8 + x7 + x5 + x4 + x2 + x + 1 27 Verificação de Paridade � Existem 2 esquemas � Paridade PAR e ÍMPAR. � Seja D uma sequencia de d bits em um quadro. � Essa técnica ADICIONA UM BIT DE PARIDADE e escolhe o valor desse bit de modo que o NÚMERO TOTAL DE BITS ‘1’, nos d + 1 bits, seja PAR ou ÍMPAR. � Ao receptor basta contar quantos ‘1’ há nos d + 1 bits recebidos. No exemplo acima, se for encontrado um número ímpar de bits com valor 1, o receptor saberá que ocorreu PELO MENOS um erro de bit. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 27 1 Exemplo com esquema de paridade PAR. 28 Verificação de paridade � Mas o que acontecerá se ocorrer um número par de erros de bit??? � Resultaria em um ERRO NÃO DETECTADO!!! � Usando um esquema da PARIDADE BIDIMENSIONAL, tanto a paridade da coluna quanto a da linha que contiver o bit modificado estarão com ERRO, possibilitando sua CORREÇÃO! Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 28 Exemplo com esquema de paridade PAR. 29Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 29 Detecção e Correção de Erros � Quando um QUADRO chega ao destino COM ERRO?? � Uso de protocolo ARQ – Automatic Repeat reQuest. � Receptor descartar o QUADRO e esperar RETRANSMISSÃO POR TIMEOUT. o Esquema de BIT ALTERNADO. � Receptor envia um RECONHECIMENTO NEGATIVO com retransmissão (NAK). o Esquema de RETRANSMISSÃO INTEGRAL ou de RETRANSMISSÃO SELETIVA. � Verifica se há possibilidade de CORREÇÃO no destino com uso do Forward Error Correction – FEC. 30Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 30 Protocolos ARQ � Automatic Repeat reQuest – (ARQ) � Utilizam o reconhecimento e retransmissão de quadros para correção de erros � Bit Alternado (Stop and Wait) � Retransmissão Integral � Retransmissão Seletiva 31Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 31 Correção de Erros � Esquema de BIT ALTERNADO (Stop-and-Wait ARQ): 32 Correção de erros � Esquema de RETRANSMISSÃO INTEGRAL (Go-Back-N ARQ): Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 32 33 Correção de erros � Esquema de RETRANSMISSÃO SELETIVA (Selective-Repeat ARQ): Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 33 4 5 6 34 Camada de Enlace � DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS: � Esquema de Forward Error Correction – FEC: � Utiliza a operação XOR (OU exclusivo) para corrigir o erro na transmissão de uma porção (p) do quadro enviado. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 QUADRO ORIGINAL p1 p2 p3 Representação em bits p1 0 1 1 0 p2 1 1 1 0 p3 1 0 1 0 XOR’ 1 0 0 0 p3 1 0 1 0 FEC XOR’’ 0 0 1 0 QUADRO TRANSMITIDO p1 p2 p3 FEC Transmissor 34 35 Camada de Enlace � DETECÇÃO E CORREÇÃO DE ERROS: � Esquema de Forward Error Correction – FEC: Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 QUADRO ORIGINAL p1 p2 p3 Representação em bits p1 0 1 1 0 p3 1 0 1 0 FEC 0 0 1 0 XOR’ 1 1 0 0 FEC 0 0 1 0 p2 (porção perdida) XOR’’ 1 1 1 0 QUADRO RECEBIDO COM ERRO p1 p2 p3 FEC Receptor ERRO CORRIGIDO!!! 35 36Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 36 Controle de Fluxo � Para EVITAR que um NÓ REMETENTE de um lado do enlace CONGESTIONE o NÓ RECEPTOR o outro lado. � REGULA o volume de dados enviados para não gerar uma sobrecarga (overflow) no receptor. � Duas soluções: � Stop-and-Wait (similar ao BIT ALTERNADO): envia um quadro e aguarda a confirmação. Se houver timeout, retransmite o quadro. � Receptor envia EXPLICITAMENTE mensagens informando congestionamento. Assim o Transmissor REDUZ A TAXA DE ENVIO de quadros. 37 CONTROLE DE FLUXO � Protocolo Stop-and-Wait considerando canal sem ruído. Prof Sergio Cardoso - Padrõesde Redes Locais - Unidade 1 37 38 CONTROLE DE FLUXO � Protocolo Stop-and-Wait ARQ considerando um canal com ruído. � São implementados NÚMEROS DE SEQUENCIA para NUMERAR OS QUADROS antes do envio pelo EMISSOR. � São implementados NÚMEROS DE CONFIRMAÇÃO pelo RECEPTOR para informar ao EMISSOR o NÚMERO DE SEQUENCIA do próximo QUADRO ESPERADO. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 38 39 CONTROLE DE FLUXO � Protocolo Stop-and-Wait ARQ (canal com ruído). Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 39 40 Controle de Fluxo Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 40 41 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Análise de Eficiência: � Métrica: Produto Largura de Banda-Atraso = número máximo de bits que um enlace pode comportar. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 41 42 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Análise de Eficiência - Protocolo Stop-and-Wait ARQ. Analogia: � Suponha que, em um sistema Stop-and-Wait ARQ, a Largura de Banda do enlace é 1 Mbps e 1 bit leva 20 ms para fazer a viagem de ida e volta (Atraso). � Produto Largura de Banda-Atraso é: 1 Mbps * 20 ms = (1 x 106) bits/s * (20 x 10-3) s = 20.000 bits � O sistema é capaz de enviar 20.000 bits durante o tempo que leva para os dados irem e voltarem (Atraso). Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 42 43 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Análise de Eficiência - Protocolo Stop-and-Wait ARQ. � Supondo que o tamanho do quadro seja 1.000 bits, qual é a porcentagem de utilização do enlace? � O sistema é capaz de enviar 20.000 bits durante o tempo que leva para os dados irem e voltarem (Atraso), mas o emissor enviou apenas 1.000 bits (1 quadro). Logo: 1.000 bits / 20.000 bits = 0,05 ou 5% de utilização � Por essa razão, o uso do Stop-and-Wait ARQ DESPERDIÇA a capacidade de um enlace com uma Largura de Banda elevada ou Atraso longo. � Qual é a porcentagem de utilização do enlace se for possível enviar 15 quadros durante o tempo de ida e volta? Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 43 44 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Protocolo Go-Back-N ARQ (canal com ruído). Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 Janelas Deslizantes 44 45 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Conceito de JANELAS DESLIZANTES: Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 45 46 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Protocolo Go-Back-N ARQ (canal com ruído). � Números de Sequencia são módulo 2m, onde m é o tamanho, em bits, do campo número de sequencia. � Por exemplo: se m = 4, os números de sequencia vão de 0 a 15, podendo a sequencia ser repetida (cíclica). 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 0, 1, 2, 3, 4, ... � O Tamanho da janela de transmissão (EMISSOR) tem de ser menor que 2m e o Tamanho da janela de recepção é sempre 1 (RECEPTOR). � Por quê o Tamanho da janela de transmissão (EMISSOR) tem de ser menor que 2m??? Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 46 47 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Tamanho da janela de transmissão < 2m . Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 47 48 Controle de Fluxo Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 48 49 Camada de Enlace Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 49 50 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Protocolo Selective Repeat ARQ (canal com ruído). Janelas Deslizantes Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 50 51 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Protocolo Selective Repeat ARQ (canal com ruído). � O Tamanho máximo da janela de transmissão (EMISSOR) é de 2m-1. � Por exemplo, se m = 4, os números de sequencia vão de 0 a 15, no entanto o tamanho da janela é de apenas 8. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 51 52 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Protocolo Selective Repeat ARQ (canal com ruído). � O Tamanho máximo da janela de recepção (RECEPTOR) é igual ao tamanho da janela de transmissão de 2m-1. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 52 53 Controle de Fluxo � CONTROLE DE FLUXO: � Por quê o Tamanho da janela de transmissão (EMISSOR) tem de ser igual a 2m-1??? Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 53 54 Controle de Fluxo Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 54 55Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 55 Enlaces e protocolos de acesso múltiplo � Dois tipos de “enlaces”: � Dois tipos de ENLACES: � Enlaces ponto a ponto: um único remetente em uma extremidade do enlace e um único receptor na outra. � Enlaces broadcast: vários nós remetentes e receptores, todos conectados ao mesmo canal de transmissão único e compartilhado. 56 Protocolos de acesso múltiplo � QUESTÃO: Como coordenar o acesso de vários nós remetentes e receptores a um canal broadcast compartilhado? � RESPOSTA: Usando Protocolos de Acesso ao Meio ou Protocolos de Acesso Múltiplo. � Problemática: � Como todos os nós têm a capacidade de transmitir quadros, mais do que dois nós podem transmitir ao mesmo tempo ocasionando uma COLISÃO!!! � Quando há COLISÃO nenhum dos nós receptores consegue INTERPRETAR OS DADOS e há um DESPERDÍCIO do TEMPO DE USO DO CANAL. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 56 57Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 57 � Os Protocolos de Acesso Múltiplo podem ser classificados nas seguintes CATEGORIAS: � Protocolos de Divisão de Canal: � Divide o canal em “pedaços menores” (intervalos de tempo, frequência ou código). � Aloca um pedaço ao nó para uso exclusivo. � Protocolos de Acesso Aleatório: � Canal não dividido, permite colisões. � Protocolos de Revezamento: � Os nós se revezam, mas os nós com mais a enviar podem receber mais tempo. Protocolos de acesso múltiplo 58 Protocolos de Divisão de Canal TDMA: Time Division Multiple Access � Acesso ao canal em “rodadas”. � Cada estação recebe um intervalo de tamanho fixo (tamanho = tempo transmissão do pacote) a cada rodada. � Intervalos não usados ficam ociosos. � Exemplo: LAN de 6 estações, 1, 3, 4 têm pacote, intervalos 2, 5, 6 ociosos Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 58 1 3 4 quadro de 6 intervalos 2 5 6 1 3 42 5 6 59 Protocolos de Divisão de Canal FDMA: Frequency Division Multiple Access � Espectro do canal dividido em bandas de frequência. � Cada estação recebe um banda de frequência fixa. � Tempo de transmissão não usado nas bandas de frequência fica ocioso. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 59 b a n d a s d e f r e q . cabo FDM 60 Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 Camada de Enlace � ACESSO AO ENLACE: � Protocolos de Divisão de Canal: CDMA: Code Division Multiple Access � Utiliza um “código” exclusivo atribuído a cada nó (particionamento de conjunto de código). � Todos os nós compartilham mesma frequência, mas cada usuário tem a própria sequência de “chipping” para codificar os dados. � Permite que múltiplos usuários “coexistam” e transmitam simultaneamente com o mínimo de interferência (se os códigos forem “ortogonais”). 60 61Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 61 Protocolos de acesso aleatório � Quando o nó tem um pacote a enviar: � Transmite na velocidade de dados R total do canal. � Sem coordenação a priori entre os nós. � Se dois ou mais nós transmitindo � gera “colisão”. � Protocolo MAC de acesso aleatório especifica: � Como detectarcolisões. � Como recuperar-se de colisões. � Exemplos de protocolos MAC de acesso aleatório: � slotted ALOHA � ALOHA �CSMA, CSMA/CD e CSMA/CA. 62Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 62 CSMA (Carrier SenseMultiple Access) � “Acesso Múltiplo por Detecção de Portadora” � Utiliza o princípio do “ouça antes de falar”: � Se o nó transmissor perceber que o canal está ocioso, transmite o quadro inteiro � detecção de portadora. � Se perceber que o canal está ocupado, adia transmissão por um tempo aleatório � “backoff”. 63 CSMA (Carrier SenseMultiple Access) � Mesmo “escutando o meio” antes de transmitir, COLISÕES ainda podem ocorrer??? � SIM, de acordo com o atraso de propagação dois nós podem NÃO ouvir a transmissão um do outro. Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 63 64Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 64 � “Acesso Múltiplo por Detecção de Portadora/Detecção de Colisão” � Similar ao CSMA, porém, o nó que está transmitindo ouve o canal enquanto transmite. � Se esse nó detectar que outro nó está transmitindo ele para de transmitir � detecção de colisão; e usa algum protocolo para determinar quando deve tentar transmitir novamente. � Quando há uma colisão os nós que estão transmitindo param e aguardam um tempo aleatório para tentar transmitir novamente conforme protocolo CSMA. � Detecção de colisão: � fácil em LANs com fio: mede intensidades de sinal, compara sinais transmitidos, recebidos � difícil nas LANs sem fio: intensidade do sinal recebido abafada pela intensidade da transmissão local CSMA/CD (Collision Detection) 65Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 65 Operação do CSMA/CD � Colisão ocupa o canal durante a transmissão � Estações escutam enquanto transmitem 1. Se o canal está livre → transmite, senão vai para o passo 2 2. Se o canal está ocupado, escuta até estar livre e então transmite 3. Se for detectada uma colisão, gera jam e cessando transmissão 4. Após o jam espera um tempo aleatório e inicia o processo novamente (passo 1) 66Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 66 � Protocolo de acesso ao meio (CSMA/CD) CSMA/CD Monta quadro Verifica meio Espera backoff Calcula backoff Aguarda gap Transmite quadro Envia jam Meio livre? Colisão? Muitas colisões? Terminou? Não Não Não Sim Sim Quadro enviado Quadro descartado Sim 67 Acesso Ordenado � Características: � não existe colisão � cada estação sabe quando deve transmitir � o retardo de acesso é limitado � Polling: � Nó mestre “convida” nós escravos a alternarem a transmissão. � Normalmente usado com dispositivos escravos “burros”. � Preocupações: � Sobrecarga da seleção. � Latência. � Único ponto de falha (mestre). Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 67 mestre escravos poll dados dados 68Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 68 T dados (nada a enviar) T Passagem de Permissão � Passagem de permissão: � Permissão de controle passada de um nó para o próximo sequencialmente. � Preocupações: � Sobrecarga da permissão � Latência � Único ponto de falha (permissão). 69Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 69 � Endereço IP de 32 bits: � endereço da camada de rede � usado para obter datagrama até sub-rede IP de destino (atravessando vários enlaces). � Endereço MAC (ou LAN ou físico ou Ethernet) : � função: levar quadro de uma interface para outra interface conectada fisicamente (na mesma rede) � Endereço MAC de 48 bits (para maioria das LANs) � Gravado diretamente na ROM dos adaptadores de rede, NIC, às vezes também configurável por software. Endereçamento MAC e ARP 70Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 70 Cada adaptador na LAN tem endereço de LAN exclusivo Endereço de broadcast = FF-FF-FF-FF-FF-FF = adaptador 1A-2F-BB-76-09-AD 58-23-D7-FA-20-B0 0C-C4-11-6F-E3-98 71-65-F7-2B-08-53 LAN (com ou sem fio) Endereços de LAN e ARP 71Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 71 � Alocação de endereço MAC administrada pelo IEEE. � Fabricante compra parte do espaço de endereços MAC (para garantir exclusividade) � Analogia: � Endereço MAC: como o CPF. � Endereço IP: como o endereço postal. � Endereço MAC plano � portabilidade. � Pode mover uma placa de uma LAN para outra. � Endereço IP hierárquico NÃO portável. � Endereço depende da sub-rede IP à qual o nó está conectado. Endereços de LAN (mais) 72Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 72 ARP: Address Resolution Protocol � Cada nó IP (hosp., roteador) na LAN tem tabela ARP � Tabela ARP: mapeamentos de endereço IP/MAC para alguns nós da LAN <endereço IP; endereço MAC; TTL> � TTL (Time To Live): tempo após o qual o mapeamento de endereço será esquecido (normalmente, 20 min) Pergunta: Como determinar endereço MAC de B sabendo o endereço IP de B? 1A-2F-BB-76-09-AD 58-23-D7-FA-20-B0 0C-C4-11-6F-E3-98 71-65-F7-2B-08-53 LAN 137.196.7.23 137.196.7.78 137.196.7.14 137.196.7.88 73Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 73 Protocolo ARP: mesma LAN (rede) � A quer enviar datagrama a B, e endereço MAC de B não está na tabela ARP de A. � A envia por broadcast pacote de consulta ARP, contendo endereço IP de B � endereço MAC de destino = FF-FF-FF-FF-FF-FF � todas as máquinas na LAN recebem consulta ARP � B recebe pacote ARP, responde para A com seu endereço MAC (de B) � quadro enviado ao endereço MAC de A (unicast) � A salva em cache par de endereços IP-para-MAC em sua tabela ARP até a informação expirar � estado soft: informação que expira (desaparece) se não for renovada � ARP é “plug-and-play”: � nós criam suas tabelas ARP sem intervenção do administrador de rede 74Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 74 Endereçamento: roteando para outra LAN acompanhamento: enviar datagrama de A para B via R suponha que A saiba o endereço IP de B � duas tabelas ARP no roteador R, uma para cada rede IP (LAN) R 1A-23-F9-CD-06-9B 222.222.222.220 111.111.111.110 E6-E9-00-17-BB-4B CC-49-DE-D0-AB-7D 111.111.111.112 111.111.111.111 A 74-29-9C-E8-FF-55 222.222.222.221 88-B2-2F-54-1A-0F B 222.222.222.222 49-BD-D2-C7-56-2A 75Prof Sergio Cardoso - Padrões de Redes Locais - Unidade 1 75 Endereçamento: roteando para outra LAN 1. A cria datagrama IP com origem A, destino B 2. A usa ARP para obter endereço MAC de R para 111.111.111.110 3. A cria quadro da camada de enlace com endereço MAC de R como destino, quadro contém datagrama IP A-para-B 4. NIC de A envia quadro 5. NIC de R recebe quadro 6. R remove datagrama IP do quadro Ethernet, vê o seu destinado a B 7. R usa ARP para obter endereço MAC de B 8. R cria quadro contendo datagrama IP A-para-B e envia para B R 1A-23-F9-CD-06-9B 222.222.222.220 111.111.111.110 E6-E9-00-17-BB-4B CC-49-DE-D0-AB-7D 111.111.111.112 111.111.111.111 A 74-29-9C-E8-FF-55 222.222.222.221 88-B2-2F-54-1A-0F B 222.222.222.222 49-BD-D2-C7-56-2A Este é um exemplo realmente importante – procure entender bem!
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