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Apresentação sobre corrosão diferencial

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CORROSÃO DIFERENCIAL 
Bruna Thais Stuani Resistência dos materiais 
Drielly Gama 
Monique G. Vanzin da Silva
Nathália Bianquini da Cruz
Acadêmicas: Disciplina: 
 Professor:
Me. Jamal Awadallak
Índice
1. Introdução;
2. Corrosão diferencial;
 3. Consequências da corrosão;
 4. Tratamentos para evitar corrosão dos metais;
 5. Acidentes ocasionados pela corrosão;
 6. Conclusão;
 7. Referências bibliográficas.
1. Introdução
 A utilização dos metais começou no início da pré-história para produção de ferramentas e trouxe com ela um problema chamado corrosão. 
 Corrosão é um processo resultante da ação do meio sobre determinado material, causando sua deterioração. É ocasionado por um processo químico, eletroquímico aliados ou não a esforços mecânicos.
 Ocasiona desgastes, variações químicas ou modificações estruturais.
1. Introdução
 O processo de corrosão dos metais se dá em virtude das reações de oxido redução, entre esses e outros agentes naturais, como o oxigênio que está presente no ar. 
 O potencial de redução desses metais costuma ser menor do que o do oxigênio e por isso eles cedem seus elétrons, oxidando-se.
O2
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Metais
1. Introdução
 A corrosão é um problema muito sério em indústrias, sendo responsável por enormes prejuízos decorrentes da necessidade de substituição de equipamentos destruídos, e também de evitar a possibilidade de falhas em serviço.
 Aproximadamente ¼ de todo aço produzido no mundo destina-se exclusivamente a repor material destruído pela corrosão.
2. Corrosão diferencial
 É a diferença de fases dos agentes que entram em contato com os metais, provocando um aumento de concentração em um ponto específico, consequentemente ocorrendo maior probabilidade de ataque dos metais, neste ponto.
 Podem ser subdivididas em:
Corrosão por concentração diferencial;
Corrosão diferencial por aeração.
Corrosão em frestas; 
Corrosão sob deposito;
2.1 Corrosão por concentração diferencial
 Ocorre por conta da força eletromotriz gerada pela diferença de potencial, devido ao contato de um mesmo material com um eletrólito que pode conter diferentes concentrações de íons ou gases dissolvidos.
 Em oleodutos, estas diferenças de concentração no eletrólito podem ocorrer, no momento em que ocorre a separação da fase aquosa e da fase oleosa.
2.2 Corrosão por aeração diferencial
 Ocorre quando uma parte do metal é exposta a diferentes concentrações de ar ou é imersa em regiões do eletrólito diferentemente aerados (ou com outros gases dissolvidos), sendo o ânodo a área menos aerada e o cátodo a mais aerada.
2.3 Corrosão em frestas
 A diferença na concentração dos íons em solução de eletrólito ocorre nos pequenos espaços localizados em chapas sobrepostas em contato ou entre superfícies metálicas e não-metálicas, como nas regiões em que há falhas de aderência em revestimentos internos de dutos, por exemplo. 
 Esta situação também está intimamente relacionada com a estagnação do eletrólito na região da fresta, a qual promove uma concentração diferenciada dos íons do eletrólito, que compõem as fases da fresta, especialmente com o oxigênio.
 A região menos arejada se situa portanto, dentro da fresta e devido a isso sofre corrosão.
2.3 Corrosão em frestas
2.4 Corrosão sob depósito
 Esse processo corrosivo se assemelha com a corrosão por frestas um vez que o agente causador continua sendo a diferença de concentração iônica no eletrólito.
 A diferença de concentração é gerada pelas condições diversas de movimento do eletrólito, envolta dos produtos de corrosão. Além disso, elementos precipitados como sais, carbonatos, bicarbonatos e atividade micro biológica, podem formar filmes onde esses elementos ficam incrustrados na parede do duto permitindo que o eletrolítico se mantenha estagnado próximo a parede metálica.
2.4 Corrosão sob deposito
3. Consequências da corrosão
 A corrosão pode ter consequências diretas e indiretas, sendo algumas delas de natureza econômica, tais como: 
 Substituição de equipamento corroído; 
 Paralisação do equipamento por falhas ocasionadas pela corrosão;
 Emprego de manutenção preventiva - pintura, adição de inibidores de corrosão, revestimentos, etc.; 
 Contaminação ou perda de produtos; 
 Perda de eficiência do equipamento, como ocorre em caldeiras, trocadores de calor, bombas, etc.; 
 Super dimensionamento de projetos.
4. Tratamentos para evitar corrosão dos metais
 Cascos de navios sofrem grande corrosão, devido a grande variação da pressão, temperatura e salinidade da água, devido a isso são revestido internamente por chapas de zinco.
4. Tratamentos para evitar corrosão dos metais
 Dutos, pontos, caldeiras e outros equipamentos também devem passar por tratamento que varia de acordo com o local e a disposição na qual serão instalados.
No cotidiano, é muito comum o uso do zarcão para revestir peças metálicas, tais como portões, grades, janelas, entre outros. O zarcão é uma tinta constituída de uma suspensão oleosa de tetróxido de chumbo (Pb3O4), que adere bem ao metal porque é um óxido insolúvel.
5. Acidente ocasionado pela corrosão 
Em 9 de agosto de 2004 no Japão, na usina nuclear de Mihama o vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, devido a uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
No ano de 1977, ocorreu um acidente na usina de Bohunice, na antiga Tchecoslováquia ocorreu após uma mudança de combustível. Os absorventes de umidade que cobriam as barras de combustível não foram removidos da forma correta. Como consequência, o combustível sofreu superaquecimento, levando à corrosão do reator.
6. Conclusão
A corrosão é um fator que deve-se observar com grande atenção em indústrias, pois pode ocasionar prejuízos econômicos, ambientais e até mesmo sociais.
A corrosão diferencial é apenas um tipo de corrosão que pode ser ocasionado pela diferença de fatores que estão em contato com o material, provocando assim uma corrosão localizada.
7. Referências
ADDOR, P. N. Avaliação da corrosão em dutos rígidos submarinos em operação: comparação entre as técnicas de monitoramento da corrosão e inspeção com pigs instrumentados. Minas Gerais, 2009.
Princípios da proteção de estruturas metálicas
em situação de corrosão e incêndio. Disponível em: <http://www.gerdau.com.br/gerdauacominas/br/produtos/pdfs/manual_corrosao.pdf> Acesso em: dia 05/11/2015 às 18h52.
O que é Corrosão por aeração diferencial?. Disponível em: <http://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/547-corrosao-por-aeracao-diferencial> Acesso em: 05/11/2015 às 16h09.
7. Referências
Corrosão e proteção dos materiais. Disponível em: <http://www.pmt.usp.br/lpe/Corrosao/11_Fresta.pdf> Acesso em 06/11/2015 às 17h53.
Corrosão por frestas. Disponível em: <http://www.mecanochemie.com.br/servicos/analise-de-problemas-de-corrosao/corrosao-por-frestas/> Acesso em: 05/11/2015 às 16h43.
GENTIL, Vicente. Corrosão. 3. ed. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científico, 1996.
Corrosão e tratamento de superfície. Disponível em:<http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifpa/tecnico_metalurgica/corrosao_tratamento_de_superficies.pdf> Acesso em: 05/11/2015 às 18h27.
Obrigada pela 
atenção!!!
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