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Caderno - Direito Civil C - 2º Bimestre

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DIREITO CIVIL C
Paulo
2º Bimestre
12/06/2013
(Aula 1)
6.2 HERMENÊUTICA CONTRATUAL (interpretação contratual) 
NECESSIDADE E FINALIDADE
LINGUAGEM E DIREITO
INTERPRETAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Qual a importância disso? Nós não trabalhamos com o adimplemento, só trabalhamos com o que dá errado, quando o contrato não é cumprido dentro do que foi combinado ou quando gera efeitos não desejados pelas partes, isso é o inadimplemento. Nós estudamos os contratos para interpreta-los e qualifica-los. Ao nos encontrarmos com o contrato temos que entende-lo contrato a luz dos critérios de interpretação e qualificar o contrato e na omissão das partes (o que ocorre com muita frequência) temos que integra-lo (complementa-lo).
Se o contrato passar do mundo da existência e entrar no mundo da eficácia iremos trabalhar juridicamente com ele, para interpreta-lo, qualifica-lo e integra-lo, falaremos o que as partes queriam, quais eram seus desejos, quais os efeitos queridos. As partes quando celebram um contrato não são orientadas na matéria do contrato, se alguém compra um iPobre e pagar com um livro + R$ 100,00 as pessoas não sabem se é compra e venda ou permuta (escambo), isso são os negociantes que escolhem, para os leigos o negócio é com o aperto de mãos, não importa a categoria correta do contrato.
Temos chaves de interpretação, qual a minha ferramenta para interpretar? Cada autor traz sua visão de como o contrato deve ser interpretado, cada um traz chaves de interpretação. Então não temos critérios (fixos) de interpretação.
Exemplo de critério de interpretação: Invalidade da clausula não invalida o contrato.
Normalmente todos os autores se referem a princípios contratuais, principalmente a boa-fé, uma de suas funções é a interpretação. Boa parte das chaves de interpretação se apoiam nos princípios do direito contratual, na medida em que esses princípios também são a critério do autor, alguém pode valorizar mais um princípio do que outro. Interpretar é a luz do ordenamento jurídico, não somente via de lei, não somente via de Código Civil.
O legislador não fez um código de como temos que interpretar os contratos.
Normalmente as regras tem caráter de ordem pública, tão pouco as partes podem dispor sobre isso, tão pouco o juiz pode deixar de aplicar. Não tem como interpretar o contrato de forma diversa do que a lei diz. Ela não diz e não determina (?), mas indiretamente estipula os critérios de julgamento.
As partes conhecem um pouco a qualificação do contrato, mas não intendem nada de interpretação, essa é a função do jurista, não existe contrato que não precise de interpretação. Todos os contratos precisam ser interpretados. O querer das partes não cabe na linguagem do direito, a manifestação do querer dentro da linguagem jurídica, “a parte olha você falando e diz, não estou entendendo nada”. Se a linguagem técnica de um lado identifica o direito como ciência de outro dificulta o entendimento dos leigos. De alguma forma esse querer deve ser externado, mas o que é? É a vontade contratual, que é o querer de ambos, temos o querer do comprador e do vendedor, que são convergentes. Temos um problema que a vontade do comprador, a vontade do vendedor e a vontade contratual não convergem, e é impossível dizer qual é a ideia deles, ela é subjetiva. Devia prevalecer a vontade do declarante ou a sua manifestação? Pode haver dissintonia entre essas duas, mas isso não importa nos dias de hoje.
Nosso oficio é dizer “isso é um contrato assim e assado” e preencher as lacunas, a interpretação é um tema inesgotável e muito difícil também.
13/06/2013
(Aula 2)
NECECESSIDADE E FINALIDADE
Temos que saber o que as partes querem, o acordo.
Acordo: é uma somatória de vontades (declarante + declaratório). O que interessa saber é “o que as partes acordaram”, “qual foi o acordo”. A importância disso decorre do princípio da boa-fé e a contratualidade contemporânea, antes o acordo estava só no momento da formação do contrato, descobríamos o acordo exatamente na fase da formação do contrato. Dessa forma o acordo está ali, materializado, então era fácil verificar a vontade nesse momento fotográfico. Hoje a formação do contrato é um processo, a formação (o momento formativo) é muito importante para a interpretação, mas não se esgota aqui. Deve-se investigar a vontade ao longo do contrato, só assim identificarei qual é a vontade das partes.
LINGUAGEM E DIREITO
A questão das palavras, aquilo que é pronunciado pelas partes. Temos nas palavras um problema, um desafio, para descobrirmos qual a intenção das partes. A interpretação é uma necessidade inerente ao contrato, sendo falso o brocado in claris non fit interpretatio (tradução livre: na clareza não se interpreta). Mesmo que os termos do contrato sejam claro e diretos, é mais importante verificar o comportamento das partes, (o comportamento das partes pode conduzir a conclusão diversa v.g. o contrato realidade do Direito do Trabalho.
Investiga-se além da formação e dos termos claros também o comportamento.
Está em questão a verdade ou realidade (Ex: contrato em que o trabalhador teria que trabalhar 6, mas ele trabalha 12). O instrumento de contrato foi criado de tal modo a favorecer um e prejudicar outro, mas hoje não é mais assim.
INTERPRETAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CONTRATO
A quem diga (parte da doutrina) que depois de interpretar o contrato eu devo qualifica-lo. A outra parte da doutrina diz que primeiramente deve qualifica-lo, para depois interpreta-lo. Enzo Roppo diz que não há separação entre essas figuras.
INTEGRAÇÃO: decorre da existência de um espaço no contrato que não foi tratado pelas partes, uma lacuna, que pode ser resolvida pela interpretação, interpretar no que existe, porém nem sempre as partes preveem tudo, Ex: Os contratantes não contrataram foro de eleição, como vou dizer qual é o foro? Deve procurar no Direito para integrar e preencher tais lacunas.
As partes são leigas, não sabem tudo o que devem prever
Redigir um contrato: é uma espécie de quiromancia, as cláusulas servem para solucionar problemas imagináveis e inimagináveis. Você redige um belo instrumento de contrato, quando mostra para a parte ela fala: pra que tão grande? (uuui). As pessoas preferem viver à deriva da incerteza, como se elas quisessem só apertar as mãos (isso no Brasil), nos países que utilizam a commom law o papel do advogado é predominante, pois ele faz um contrato que visa preencher todas as hipóteses e lacunas imagináveis e inimagináveis (preveem até nevasca na Bahia). Por que no brasil é assim? Tem lei de ordem pública que definem, então não adianta por cláusulas que versem sobre aquilo. 
A separação entre interpretação, qualificação e integração que o professor está ensinando, interpretar, qualificar e integrar não existe mais, a autonomia da vontade não é mais a mesma. Não há mais essa separação cartesiana entre esses três planos (ROPPO).
P. PERLINGIERI P. 442
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
Parte geral: 112, 113, 114, 170
Art. 112 é a primeira regra de interpretação. Veja como temos um forte apeno (emprego) no CC daquilo que chamamos de vontade da parte. 
São regras meramente pinçadas, existem milhares de regras no Código Civil. Busca da vontade real das partes, de modo que entre elas prevalece a vontade.
Há uma série de elementos extratextuais que são chamados para aferir a “vontade real”. Temos a vontade, (...)– e os elementos extracontratuais.
Elementos Extratextuais: usos e costume do local, manifestações anteriores, entre outro.
Art. 113 – não existe dispositivo equivalente no código civil de 1916, é uma inovação jurídica (no Brasil), exatamente por não termos a boa-fé como princípio geral do Direito. Vontade, declaração, o que consta da declaração, os Elementos Extratextuais e os princípios gerais.
SUB-PRINCIPIO DA CONFIANÇA
Por que? 
No Século XX a teoria era de que prevalece a vontade diante da declaração. Art. 85CC/16
No Século XXI dizem que prevalece a declaração frente à vontade. 
Entre essa discussão, lápelas tantas com o base na boa-fé deve prevalecer a confiança, ou seja, deve-se levar em conta as legitimas expectativas geradas no contratante (declaratário), se trata daquilo que eu intendi, que eu criei expectativa. No comom law temos a pessoa razoável, aqui nos chamaríamos de bom pai de família ou homem médio.
Esse subprincípio nos remete a essa responsabilidade pelas expectativas produzidas no declaratário.
INTERPRETAÇÃO DO CONTRATO DE ADESÃO
Aqui temos algumas peculiaridades.
Art. 423/CC. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Os contrato de adesão serão interpretados a favor do aderente. Ex: você foi na TIM e assinou um contrato, na dúvida entre o que você quer e o que ele quer a interpretação se faz desfavoravelmente a quem redigiu o contrato. 
Art. 54/CDC. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
CDC descreve o que é o contrato de adesão, o CC não faz isso, só traz esse conceito.
A CONSERVAÇÃO DO CONTRATO (é um princípio)
Arts. 172, 184 e 170 do CC.
A ratificação dos negócios anuláveis (art. 172):
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Os contratos devem durar e perdurar efeitos. Esse artigo diz que as partes podem afirmar o contrato anulável.
A redução dos negócio jurídicos atingidos por nulidade parcial (Art. 184):
Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
Se uma clausula for nula, não se anula todo o contrato. 
A conversão substancial do negócio jurídico nulos (Art. 170):
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
Não havia texto no CC/16, ele era sentado na vontade das partes. O juiz pode substancialmente mudar o negócio jurídico se tivessem entendido que se as partes soubessem que seu negócio é nulo elas teriam celebrado outro. Antes o juiz poderia anula-lo ou declara-lo nulo, hoje não. Estamos perante a autonomia privada do juiz, o juiz tem autonomia para contratar um novo negócio pela parte, usa a sua discricionariedade.
É a busca pelo máximo significado útil do contrato (SANGERMANO, p. 186)
Havendo duas possíveis interpretações de um contrato, uma pela qual ele é válido e outra que o torna inválido, a opção do intérprete deverá ser em direção da que dá validade ao ato de autonomia contratual.
Se existirem duas interpretações do contrato pelas quais ele seja válido, opta-se aquela que conceda a maior eficácia possível.
INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS BENÉFICOS
Interpretação restritiva Art. 114 dos contratos gratuitos
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
É excepcional o contrato ser benéfico, eles são analisados restritivamente. Exemplo, contrato de locação, remissão de dívida, quis-se beneficiar uma parte. Quando alguém renuncia a dívida, se ele não declara expressamente que foram os acessório e o principal, se interpreta restritivamente, forma só os principais.
Um contrato desse tipo é muito difícil de acontecer, porém esses pequenos critérios surgem na avalanche, surgem em casos amplos e complexos, não haverá na nossa vida um caso assim simples, pois se apresenta em grandes volumes. Utilizaremos isso em contratos gigantes que tenham clausula prevendo isso.
BIBLIOGRAFIA
BENACCHIO, Marcelo. Interpretação dos contratos.
LOTUFO, Teoria geral dos contratos p. 361-393.
PROMESSA DO PROFESSOR:
Se o Coritiba se classificar para a libertadores teremos um churrasco, se ele for campeão brasileiro o professor vai pensar no que vai fazer. 
19/06/2013
(Aula 3)
6.3 A FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Quando falamos da formação contratual temos uma percepção do código e uma percepção contemporânea. O contrato a rigor se forma em um dado momento segundo o código civil, que decorre da conjunção da vontade + aceitação. A formação que vamos estudar a partir de agora não é a formação segundo o Código Civil, mas de fato, este não dá mais conta de explicar essa formação, até por termo elementos pré-formativos, pelo princípio da boa-fé temos uma pluralidade de situações que antecedem o fato jurídico da formação do contrato.
O CDC, assim como o CC, refere-se a um dado momento, é uma fotografia de uma circunstância do passado, hoje em dia não é mais assim, o código não fala dos elementos da pré-contratualidade.
Seria muito simples se eu simplesmente observasse esse “momento fotográfico”, eu olharia somente o instrumento de vontade de compra e venda, eu olharia somente o acordo.
Qual a importância efetiva de um contrato com a operado de contrato para nós? Qual é de fato a importância desse instrumento de contrato?
O contrato é um contrato de atuação entre as partes, e não somente o instrumento contratual. Nas relações de consumo esse instrumento será pouco relevante, em outras relações pode significar mais, mas sempre ao lado do instrumento de contrato haverá a atuação das partes.
A FORMAÇÃO DOS CONTRATO
Pressupostos e requisitos do contrato válido:
Confundem-se no art. 104 do CC (negócio jurídico).
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Pressuposto: capacidade, idoneidade do objeto, e legitimação para realizar o contrato.
Esses são os elementos de validade que devem ser observados. Estou pressupondo que esse meu consentimento é idôneo (não é fraude contra credores).
Requisitos: consentimento, causa, objeto forma
Devo analisar se houve oferta e aceitação, se nos baseássemos exclusivamente no CC analisariamos somente esses elementos.
*Temos requisitos pressupostos, que valem para todos os contratos, e especiais, que estão nos contratos atípicos. 
Causa e objeto
A causa é a causa economia ou social, a causa é o fim que eu quero atingir, quando penso em um contrato de compra e venda estou pensando em constituir na minha esfera jurídica um novo patrimônio, por consequência o vendedor está extinguindo.
O motivo é a razão intima, é o porquê estou celebrando o negócio. Por que comprar um novo computador?
*O motivo só será determinante se for declarado pelos contratantes -> ERRO (arts. 139, inc. I, e 140 do CC). 
Art. 139.O erro é substancial quando:
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
O motivo passa a ser causa. Ao contratar o declarantes deve declarar os motivos. Se tais motivos estão expostos no instrumento do contrato pode-se anular o contrato, se não está declarado não pode.
A diferença entre motivo e causa, está na declaração do motivo.
Objeto lícito, possível, determinado ou determinável: 
Deve ser determinado pelo menos até o momento antes do cumprimento.
A impossibilidade se confunde com a ilicitude do objeto, é impossível por que a lei assim determina
O ilícito é objeto que vai contra a boa moral, os bons costumes, etc.
Impossibilidade transitória e relativa:
Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.
Determina que a impossibilidade só invalidade o negócio se for absoluta (qualquer pessoa) e permanente (não for transitória).
Forma prescrita e não defesa em lei:
Princípio do consensualismo: Os contrato,em regra, não são solenes, são predominantemente consensuais. Alguns contrato são de solenes consensuais. O consensualismo é importante pois ele cria contrato atípicos. Em regra as partes não estão vinculadas a nenhuma forma, somente ao consenso entre ambos.
Os solenes são os contratos que necessitam de formalidades nas execuções após ser concordado por ambas as partes (por exemplo: na compra e venda há a necessita de registro imobiliário).
Solenidade Legal: Quando a lei fala essencial e substancial, a forma é indisponível pelas partes.
Solenidade Voluntária: Também pode ser contratada.
Contratos solenes:
Art. 108: Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Esse dispositivo é bastante importante pois grande parte dos negócios tem essa característica de transmissão, ou transferência. Aqui estamos diante de compra e venda, transmissão real, hipoteca. Transferir, modificar ou renunciar direitos reais, os direitos reais ou proprietários são aqueles que tem título, alguém é titular da coisa.
O preço é um dos elementos constitutivos da compra e venda. Esse valor será atribuído a tributação pelo fisco. O fisco vai avaliar o valor, Você declarou um valor falso de R$ 2.000,00 pra tentar pagar menos imposto, o fisco diz que vale R$ 10.000,00 (geralmente ele está, certo), como isso é essencial o contrato pode ser considerado nulo, isso leva a seguinte discussão: se alguém vender algo por 1/3 (por que quis) do preço pode pedir a anulação do contrato, pode pedir reparação pela lesão.
É essencial: não observada a forma o negócio será nulo.
Com essa burocracia do registro o legislador quer que o vendedor e o comprador tenha certeza do que eles está fazendo, e também por que o Estado está interessado nos tributos.
A lei não exige escritura pública para bens imóveis, só para bens imóveis, o nosso direito exige o registro e o título só para bens imóveis, por isso na compra e venda de um carro não necessito fazer escritura público, para coisa móveis só preciso ter o título, que é o contrato de compra e venda ou de locação. Se você comprar o carro e não registrar no Detran não tem nulidade nenhuma ai, só levará a punição administrativa, que é a multa e os pontos. No Brasil os bens imóveis se transferem só com a entrega.
Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
As partes podem contratar a forma. Quando as partes contratarem o negócio de compra e venda podem escolher escritura privada ou escritura pública, as partes que escolhem. No Brasil o título é casa da propriedade, sem título não há propriedade e sem registro do título também não.
A inobservância gera:
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
Preciso ter a vontade e as capacidade civil
Consentimento ou consenso:
Temos um sujeito de direito que precisa ser capaz e legitimo, e precisa manifestar sua vontade contratual, que vai de encontro com a vontade contratual de outro sujeito de direito.
É o acordo de vontade: a “vontade contratual”.
Vontade contratual é a união em torno de um objeto da vontade do contratante e do contratado.
O contratante vincula-se à sua declaração (art. 30 do CDC e 427 do CC).
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
O CDC fala que a proposta vincula o proponente (ou ofertante), ou seja, ele não poderá voltar atrás, ao demonstrar vontade de contratar ele deve fazer de modo sério.
O contrato surge quando estas declarações de vontade se encontrarem em torno de um objeto comum.
A proposta deve ser séria, por exemplo os remédios de emagrecimento que prometem emagrecer deve cumprir seu objetivo. (porém sempre há condições, emagrece 50Kg em uma semana, mas não pode comer nada e precisa correr 100km por dia).
Por exemplo a loja de carros errou e ofertou o carro por R$ 1000,00 quando valia 10x mais, se alguém pega o dinheiro e vai na loja compra-lo a loja é obrigado a vende-lo.
A vontade deve ser manifestada de modo isento e consciente, ainda que pelo silêncio.
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
O CDC é ainda mais severo com o ofertante, a ideia é tratar com rigor o ofertante, já que muitas vezes o comerciante se utiliza de meios para tentar enganar ou atrair clientes.
1º Seriedade dos negócios
2º Moralidade do mercado
Formação e efeito
O contrato é bilateral, poderá ser bilateral ou unilateral nos efeitos.
O Vício do consentimento gera:
Anulabilidade do negócio, art. 171, inc, II, CC.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
A rigor, se a vontade não existe o negócio será anulável.
A declaração pode ser:
A simplicidade leva a diversas formas da manifestação da vontade, hoje, mesmo o silencio pode ser vontade declarada.
Direito: Preciso ter um comportamento socialmente reconhecido como de natureza negocial, não preciso de uma manifestação direita de contrato
Indireta:
Presumida ou tácita: se exterioriza por meio de atos de execução, rasgar o testamento. A pessoa atua de certa forma que demonstra que ela está de acordo.
Pelo Silêncio qualificado (Art. 111/CC)
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.
Passou-se a indagar se o silêncio é declaração de vontade. Por ex: a administradora do cartão de crédito te envia um cartão por correio, e se você recebe e não refuta consiste em aceitação.
A regra é que o silencio não é declaração de vontade.
A lógica da regra reside na preservação da autonomia privada, contra a possibilidade de se extrair de um silencio qualquer efeitos negociais (ROPPO, p. 198).
Qualificado significa: 
Se o legislador ou os interessados atribuírem tanto a um como a outro alguma consequência jurídica. É o silêncio ou a inércia qualificado ou circunstanciada.
Proposta:
É o ato que dá início a formação do contrato.
Completude, precisa e seriedade da proposta:
Completude: deve conter os elementos do contrato (preço, objeto, condições, local da entrega, etc).
Oferta ao público (CDC – arts. 30 a 35).
Nos contratos atípicos teremos uma espécie de exceção a esse princípio da completude.
Precisa: Não pode gerar dúvidas (navegar é preciso).
Firme: capaz de revelar vontade séria do ofertante.
E se não tiver tudo isso? Não é proposta DAÍ...
Proposta e oferta:
Proposta se destina a destinatário certo, e oferta quando não tenho destinatário certo.
Fases pré-contratuais:
Nos CDC não há um amadurecimento da vontade de contratar igual no Código Civil, os contratos de consumo são de execução instantânea, eles não querem que você pense.Pourparlers (Parley v.g. Pirates of Caribbean): não dotada de elementos essenciais ao contrato, a depender da confirmação, sem caráter vinculativo. Adotará uma clausula de não obrigatoriedade. *Clausula de não vinculação.
Pontuação ou pactuação: declarações reciprocas que tem características distintas do contrato, se encaminha à oferta.
Esse momento é um momento de namoro. “No começo é o namoro, mas na hora de assinar o papel vem o problema”.
Ruptura de pré-contratuação e danos:
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
A ruptura imotivada pode caracterizar abuso de direito, abrangendo danos materiais e morais.
É uma das formas de violação ao princípio da confiança negocial.
Os danos ficam restritos ao interesse negativo (gastos com construção, treinamento de pessoal, tudo que se gastou para viabilizar a contratuação, inclusive com viagens) e não ao interesse positivo (expectativa de lucro). Ex: a distribuidora que construiu a loja e depois a montadora não quis mais contratar com ela.
Há uma discussão doutrinaria muito grande, um lado fala que só a responsabilidade negativa, o outro lado fala que a responsabilidade deve ser integral. Então a vontade pré-contratual já é obrigatória, mesmo com a clausula de não vinculação. Todo mundo põe a clausula, mas nem sempre ela tem eficácia. Clausula de exclusividade de negociação, no sentido de que enquanto as propostas estiverem sobre analise, os contratantes se comprometem a não negocias com terceiros interessados.
Aceitação:
É o ato simples de dizer “sim, eu aceito”, é o próprio ato de aceitar o que foi proposto, é o sim ou não. Também tem poder de vinculação.
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.
Se o declaratário aceita, MAS com as seguintes condições não será mais proposta, sera NOVA PROPOSTA ou CONTRAPROPOSTA e o proponente devera aceita ou não, ou modificar, ou adita, ou condicionar, se ele fizer isso passará a ser de novo o proponente, há um ciclo que se altera conforme a parte que “edita” a proposta que lhe foi feita. (Art. 431 do CC) Essa nova proposta será obrigatória? SIM!
20/06/2013
(Aula 4)
Faltei. Pegar aula com o traks.
*****INICIO DAS ANOTAÇÕES DO TRAKINAS*****
O CONTRATO DE ADESÃO
Art. 54: Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
As cláusulas são propostas pela autoridade competente ou pelo fornecedor de serviços.
Relevância da distinção entre paritários e de adesão
Interpretar um contrato como contrato de adesão significa ler esse contrato segundo:
Art. 51 CDC
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
        I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
        II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;
        III - transfiram responsabilidades a terceiros;
        IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
        V - (Vetado);
        VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
        VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
        VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
        IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
        X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
        XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
        XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
        XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;
        XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
        XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
        XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.
        § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
        I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;
        II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
        III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
        § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.
        § 3° (Vetado).
        § 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.
Art. 423 e 424
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
Significar interpretar esse contrato de forma amis favorável ao aderente.
Você vai no Shopping e lá tem a placa “não nos responsabilizamos...”, se você estaciona lá você aceita esse contrato de adesão, porém ela não vale devido ao Art. 51 do CDC, 423 e 424 do CC.
Modalidades:
Contrato Coativo: A renovação do contrato de aluguel é coativo, ele acaba e se renova sozinho.
Contrato Obrigatório: Concessionários de serviços público. Por exemplo o pedágio e a Copel. Você tem que pagar pedágio, pagando o concessionário não pode te limitar de andar na via, não importa quem você seja, isso não limita sua liberdade de locomoção. 
26/06/2013
(Aula 5)
Não sei o que aconteceu nesse dia 
27/06/2013
(Aula 6)
Todo o estudo é feito pois a eficácia pode ser desafiada quando as partes acabam não confirmando a oferta ou proposto, ensejando responsabilidade civil contratual para o proponente. Como já foi visto, pode-se ter um cenário de responsabilidade pré-contratual, onde se encontra uma ruptura das negociações.
A ideia geral do artigo 427 é de que toda oferta ou proposta ao público obriga o proponente ou ofertante mas deve-se ressaltar algumas exceções.
Art. 428: Presença, Prazo e Eficácia, Expedição são palavras importantes deste artigo. O que é presente para o código civil não é a situação física da pessoa mas sim a possibilidade de aceitar ou não uma proposta. Segundo Caio Mario, o presente é aquele com quem se mantém comunicação direta. Segundo Orlando Gomes, o presente é aquele com que se mantem uma resposta imediata. O que diz se é ausente ou presente é a capacidade de se responder imediatamente.
O prazo depende da complexidade do negócio, de sua natureza e da boa-fé os contratantes.
No inciso terceiro temos um prazo – fato jurídico num período de tempo –, muito importante por ser o tempoque condiciona a eficácia da proposta. O direito brasileiro adota a teoria da expedição7 (art. 434).
Se antes da aceitação ser expedida ou simultaneamente chegar ao conhecimento da parte a retratação do proponente, a proposta deixa de ser obrigatória (Art. 428, IV).
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicáloá imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos
Se o informante não informa ao aceitante a circunstância do caso fortuito ou força maior, este responde por perdas e danos.
Art. 435. Reputarseá celebrado o contrato no lugar em que foi proposto
Referência: LICC – art. 9
Princípio da igualdade: se aplica às relações contratuais no sentido de buscar uma igualdade material no âmbito das relações contratuais onde existe diferença entre as partes. Ele somente se aplica à relação contratual a fim de equalizar as partes.
Quando se está diante de oferta ao público, aquele que se candidata será o contratado. Quando se está diante de uma proposta. Esta é direcionada à determinado declaratário. O princípio da igualdade, portanto, não pode ser utilizado para afastar um declarátario tendo em vista o outro, mas somente ser usado para que a relação jurídica já constituída seja equalizada.
3/07/2013
(Aula 7)
Contrato e terceiros
Princípio da relatividade dos efeitos do contrato (res inter alios) sendo A) não interessado aquele não sofre os seus efeitos e b) interessado aquele que pode vir a sofrer efeitos benéficos ou maléficos do contrato.
Oponibilidade interna: Os contratantes podem oferecer oposição diante de qualquer terceiro que obstrua ou interfira na execução cumprimento) do contrato: a tutela externa do crédito
Dificilmente é perceptível observar a interferência do terceiro.
Os terceiros devem respeitar o contrato em curso sob pena de responsabilidade civil ou tutelar inibitórias (v.g. obrigação de não fazer).
Oponibilidade externa: O terceiro interessado pode se opor aos efeitos que lhe serão desfavoráveis (contrato em prejuízo de terceiro.
Hipóteses de oponibilidade externa: em razão da legitimação em razão do direito debatido.
A influência do CDC e os direitos individuais e transindividuais (art. 4, II; arts. 81 e 82 CDC).
Temos os legitimados concorrentes e extraordinariamente, quando são coletivos os direitos afetados (Art. 82, CDC).
* Legitimados individualmente quando da esfera exclusiva do titular por se tratar de direito individual.
O ministério poublico possui legitimidade para representar consumidores, conforme o previsto na CF/88.
Tipos de oponibilidade externa:
a) Individual de direitos disponíveis ou renunciáveis (caio de opõe à venda do imóvel entre Tico e Mévio, pois a non domino)
b) Individual plúrima de dirietos disponíveis ou renunciáveis (Caio e Mevio se opõe à venda de imóvel a Ticio, sobre o qual tem preferência).
c) Inidividual indisponível (direito intelectual que circula no mercado sem autorização do autor).
d) Individual plurima indisponível (duas ou mais pessoas que se opõem exploração da imagem pelo provedor).
e) Individual homogênea (inc. III, art. 81m CDC) Os segurados que se opõem à alteração do sistema de seguro de saúde
f) Coletiva (inc. II, art. 81, CDC): grupo, classe ou categoria vinculadas por uma relação jurídica base (consumidores de seguros saúde que se opõem ao acordo que reduz a concorrência).
g) Difusa: transindividuais de natureza coletiva que não se colocam na mesma relação base- inc. I, art. 81, CDC – (entidade que se opõe ao acordo – contrato – poluidor).
Estipulação em favor de terceiro: Dá-se o contrato em favor de terceiro quando uma pessoa (estipulante ou promissário) convenciona com outra (promitente) uma obrigação, em que a prestação será cumprida em favor de outra pessoa (beneficiário).
Olhar códigos comentados (Nelson Nery Junior)
*****FIM DAS ANOTAÇÕES DO TRAKINAS*****
4/07/2013
(Aula 8)
Começamos com Estipulação em favor de terceiros a partir dos Art. 436
Não existe um contrato “estipulação em favor de terceiro”, não existe um contrato com o nome de “pessoa a declarar”. Dizem respeito a um momento da formação do contrato, dizem respeitos a uma clausula de tau natureza.
Existem contrato típicos ou obrigações que são constituídas tipicamente no código civil que tem como natureza uma dessas figuras.
A doação modal tem natureza de estipulação em favor de terceiro. Temos algumas figutras modais que se apresentam com essa natureza.
Por exemplo uma clausula dessa natureza: uma companhia está a venda e surge um possível comprador, nas negociações prévias surge uma clausula falando “vou comprar essa empresa, mas o comprador só aparecerá após o negócio estar consolidado”, essa seria uma clausula com pessoa a declarar.
ESTIPULAÇÃO EM FAVOR DE TERCEIRO
Posso contratar em favor de terceiro (minha irmã) e ela nem ficar sabendo. Quando o terceiro é beneficiado isso é permitido, mesmo sem sua anuência.
O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
EFEITOS DO CONTRATO
Se o terceiro exige o cumprimento da obrigação significa que ele aceitou.
Pode haver uma recusa, pois ninguém é obrigado a aceitar vantagem.
O terceiro e o estipulante podem exigir o cumprimento da obrigação
Só pode aceitar por inteiro, o terceiro tem que anuir, ele não pode fazer ressalvas ou aceitar o beneficio parcialmente. 
PORÉM
Art. 437 e 438.
O terceiro não pode impedir a substituição, ele pode contratar e se reservar no direito de substituir o beneficiário no futuro. O terceiro pode ser beneficiado em um primeiro momento e depois pode ser excluído. 
Art. 436: Legitimidade e Exigibilidade
P.ú.: Legitimidade e Exigibilidade
Art. 437: Legitimidade e Exigibilidade
PROMESSA DE FATO DE TERCEIRO
Art. 439 e 440.
Aqui não temos um favorecido, temos uma pessoa que se compromete que um terceiro cumpra execute ou faça uma adesão a uma obrigação de fazer, ele irá se comprometer em nome de um terceiro. O terceiro vai cumprir essa obrigação a qual estou me obrigando agora. 
São figuras típicas na parte geral do código.
CARACTERISTICAS GERAIS
Não se trata de contrato preliminar, embora seja uma promessa.
Ele celebrará um contrato em nome de terceiro, existem- vários nomes para essa figura.
REGRAS GERAIS
O terceiro, que não precisa anuir, aqui ele deve anuir, pois ao anuir ele passa a ser devedor de uma obrigação de fazer. Temos uma figura que promete o passo de terceiro, que será convidado por meio de notificação a integrar aquela relação jurídica contratual.
A obrigação dele é fazer com que o terceiro venha fazer parte da obrigação. Logo após que o terceiro anui esse estipulante deixa a relação obrigacional.
O que acontece se o terceiro deixa de anuir? O promitente será responsável por perdas e danos, e não pela obrigação. A não ser que seja o conjugue do promitente.
Ex: Prometeu que vai vender a casa da praia, e o conjugue varão não foi assinar pois eles tiveram uma briguinha.
A promessa de fato de terceiro não tem prazo, 
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR
Art. 467
Temos a possibilidade de alterar os sujeitos do contrato sem ter que “desmanchar” o contrato. Uma clausula já permite que uma das partes indicar a pessoa. Há uma reserva a uma das partes que poderá tanto indicar o credor quanto o devedor nessa relação obrigacional para o cumprimento da obrigação.
Ele vaia assumir na posição de débito ou de crédito.
Não se trata de cessão de crédito nem sub-rogação, pois esses dois exigem um novo contrato jurídico, a ideia é dinamizar o contrato para que não precise de um novo contrato. É um ato potestativo que declarará o novo sujeito.
O ingressante adquire direitos e deveres desde a celebração do contrato e não desde a sua nomeação, os efeitos são retroativos a data de celebração do contrato.
REGIME LEGAL
Capacidade do nomeado se afere na nomeação e não na declaração, se nesse momento a pessoa for incapaz ou insolvente a obrigação serve entre as partes originárias, o contrato não se extinguepor o nomeado ser incapaz ou insolvente. 
A indicação deve ser comunicada em 5 dias.
A nomeação ter forma da aceitação será a mesma forma do contrato (se foi por 
NATUREZA JURÍDICA
Resolve os direitos do nomeador, ele “sai” do contrato.
O nomeado até a nomeação não tem qualquer direito ou obrigação, ele se enquadra em um regime suspensivo.
É um ato potestativo, unilateral e integrativo do negócio jurídico.
JOSÉ EDUARDO DA COSTA, Contratos com pessoa a declarar, estipulação em favor de terceiro. Promessa de fato de terceiro. Teoria Geral dos contrato (Lotufo), 584-608 + 465+481 + 482-493.
10/07/2013
(Aula 9)
6.7 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS
NECESSIDADE DE CLASSIFICAR OS CONTRATOS:
Para interpretar o contrato preciso classifica-lo. Como posso eu dizer “essa clausula é abusiva”, “essa garantia não pode ser executada”, “esse contrato é nulo”, como posso fazer isso se não sei classificar o contrato.
Antes de interpretar preciso classificar, pois classificar e interpretar são relacionadas. Qualificação, integração e interpretação precisa da classificação.
Um contrato não abarca somente uma classificação, existe uma acumulação classificatória, as classificações não se excluem. 
Classificar é uma premissa propedêutica para a análise de qualquer contrato, seja... (slide)
GENERALIDADES
O contrato terá um sistema geral e terá um ou mais regimes de interpretação. Por exemplo: os contrato se seguro tem mais de uma fonte, tem uma constitucional, no CDC, no CC e uma administrativa da susep.
Aferir se houve adimplemento ou inadimplemento, isso decorre de cada contrato, depende se é compra e venda, doação, etc. Aqui na faculdade estudamos sempre na utopia, os contrato são sempre simples, no caso concreto isso é mais difícil. Quando nos deparamos com compra e venda instantâneas, cafezinho na esquina, nunca vamos ver um contrato desse. Nós trabalhamos com um contrato mais complexo. 
O PAPEL DA DOUTRINA
A classificação não é tarefa do legislador, quando o faz só conceitua o tipo. Ele não diz o contrato de compra e venda é oneroso, aleatório, etc. Temos contratos típicos do Código Civil (civis e empresariais), típicos fora do código civil, e os atípicos.
Típico: é aquilo que está previsto pela lei.
Atípicos: através dos princípios gerais. Ele não tem um regime legal pré-disposto, mas não uso só os princípios, uso também outras fontes.
FUNÇÃO SOCIAL E NOVAS CLASSIFICAÇÕES
Como nós temos novos valores e novos princípios temos outras fontes de interpretação. Temos externalidades, temos um interpretação que se baseia em externalidades significativas (efeitos externos que ele produz). 
POR QUE CLASSIFICAR?
É agrupar as espécies de contrato para facilitar a aplicação do interprete.
UNILATERAIS E BILATERAIS
Essa é a primeira classificação. Ela traz uma grande importância de reflexão quando ao adimplementos, quanto ao regime de culpa, quanto ao regime de mora. Eu irei analisar somente inadimplementos, a mora, a culpa, nunca terei que julgar/analisar um contrato que foi adimplido corretamente.
De regra os contrato são bilaterais, partes que se obrigam.
BILATERAIS
Bilaterais: refere-se a parte não ao número de pessoas. Deve ter ao menos duas partes (e não contratantes). Podendo haver mais de um contratante em cada polo contratual; o número de contratantes pode ser unilateral.
BILATERAIS OU SINALAGMÁTICOS
Obrigação do devedor: é de pagar, obrigações do vendedor: é entregar.
Existem obrigações recíprocas.
UNILATERAIS
O donatário é o que recebe algo e não se obriga com o doador. Doação sem ônus é essa doação simples, que não gera nenhum ônus ao donatário.
Existe a doação com encargos, o donatário recebe algo para cumprir alguns encargos.
Favorece ao outro
SÃO NATURALMENTE OU TIPICAMENTE UNILATERAIS
Doação, Mandato gratuito, fiança, depósito, mutuo, comodato, posso ter outras, mas no Código Civil são essas. (Temos uma unilateralidade natural, mas podemos modificar isso de acordo com a própria vontade dos contratantes)
PODEM SER...
Bilaterais ou Unilaterais por força da natureza por força da vontade dos contratantes, o mutuo é naturalmente gratuito mas pode ser oneroso.
Por exemplo: O mútuo sempre foi de natureza unilateral.
Bilaterais imperfeitos: A bilateralidade é identificada na formação, que vai dizer se é unilateral ou bilateral, mas ele pode sofrer uma mutação em seu curso. Por exemplo Art. 643/CC.
Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.
CONSEQUENCIAS LEGAIS
Art. 392 e 476
Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.
Nos contrato benéficos (unilateral ou gratuito).
A quem o contrato aproveite (...)
E por dolo aquele que não favoreça (...)
Há um regime de grau de culpa implicando aqui o inadimplemento.
Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
Se estou diante de uma contrato bilateral não posso exigir o cumprimento da obrigação do outro se ainda não cumpri a minha parte. Qual o tempo de cada obrigação? Essa pergunta gera uma discussão.
Lei o artigo assim: Não irem cumprir minha obrigação até que você cumpra, pois você está em mora. É a exceptio non adimpleti contractus. É a exceção ao cumprimento do contrato. Devedor e credor têm privilégios e sacrifícios.
11/07/2013
(Aula 10)
Qual obrigação deve ter sido cumprida anteriormente? Qual o tempo que se atribui a um dever? Quais os elementos que suspendem ou obrigam a obrigação principal?
Exemplo: eu não te entrego meu carro hoje por que você não depositou o dinheiro ontem. 
Uma obrigação secundária pode trazer a exceção a uma principal, por exemplo, o comprador do carro teria que depositar a primeira parcela e entregar a cantar de fiança, se ele só depositar a parcela e não entregar a carta o vendedor pode exigir a exceção do contrato não adimplido.
EXCEPTION NON RITE ADIMPLETI CONTRACTUS (Art. 477):
Art. 447. Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Subsiste esta garantia ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública.
Non rite: significa cumprimento imperfeito.
Eu tenho que cumprir minha prestação primeiro, porém o credor apresenta sinais de que não cumprirá sua parcela no futuro.
Se houve cumprimento imperfeito poderá o devedor excepcionar o contrato.
Clausula de segurança: pode ensejar o vencimento antecipado da obrigação futura, adotando-se a teoria do antecipatory breach of contract.
Posso parar de cumprir o contrato até que ele satisfaça a prestação que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. Porém devo comunica-lo por um instrumento escrito.
O contrato não será cumprido, então a obrigação atual passa a ser inexigível.
Eu, devedor, posso excepcionar o cumprimento do contrato ante o credor? Sim, se eu demonstrar que será impossível de o credor cumprir sua prestação.
O Art. 477 seria só uma clausula de segurança, porém, com base no antigo código a doutrina começou incorporar a teoria do Código de 1916.
OUTRAS CONSEQUENCIAS DA EXCEPTION NON ADIMPLETI CONTRACTUS
Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis;e de um ano, para os imóveis.
§ 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria.
Art. 475: Não exige cláusula resolutiva expressa, é considerada uma clausula resolutiva implícita. Ninguém é obrigado a se manter na posição de contratante diante do inadimplemento.
Cláusula Solve et repete: Retira ou subtrai do credor a possibilidade de se defender contra o inadimplemento. O devedor sempre deverá cumprir para depois voltar contra perdas e danos. 
PLURILATERAIS
Temos uma série de contratantes. 
CARACTERISTICAS
As partes podem entrar ao durante o contrato.
Cada parte poderá executar uma parte do contrato (um faz a barragem, outro o buraco).
O vicio não contamina os outros.
O inadimplemento pode ser parcial
Não será personalíssimo, admitindo-se a cessão do contrato.
A exceptio non adimpleti contratos é relativa.
GRATUITOS E ONEROSOS
Nos Gratuitos toda a carga obrigacional recai sobre o contratante, também denominado benéfico.
Nos Onerosos ambas as partes têm obrigações.
Lesão Contratual: Quando paga a mais por um produto.
Interpretação Especial em alguns contratos gratuitos: 
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.
Art. 114 está na sequência do que fala sobre a boa-fé e os usos do lugar, se estou diante de um contrato unilateral vou interpretar restritivamente. 
Por exemplo: Se eu doei a fazenda eu doei só a terra e não os acessórios.
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
Art. 158: Daquilo que é transmitido por devedor já insolvente.
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
Art. 159: ...
Art. 552. O doador não é obrigado a pagar juros moratórios, nem é sujeito às conseqüências da evicção ou do vício redibitório. Nas doações para casamento com certa e determinada pessoa, o doador ficará sujeito à evicção, salvo convenção em contrário.
Art. 552: Clausula pertinente a garantia do contrato. O doador não está sujeito pois a doação é um negócio desinteressado.
COMUTATIVOS OU ALEATÓRIOS
A comutatividade reside na ciência de que eu sei do que as partes sabem o que terão que cumprir. Eu sei que existe uma obrigação futura, sei o que vou entregar. Nesse contrato há a certeza. Eu sei o que terei que entregar, sei qual será minha prestação.
No Contrato aleatório as partes não sabem se irão receber ou prestar. Por exemplo o contrato de seguro. Caracterizam-se pela incerteza. Aqui eu não sei se terei que entregar ou não algo. Nesse contrato há a incerteza.
Contrato aleatório por sua natureza: Seguro, jogo, derivativos de créditos, investimento indexados.
Contrato aleatório de vontades: compra e venda de safra futura.
São três hipóteses:
Alea: sorte, risco, acaso
emptio spei (Art. 458): qualquer das partes pode correr o risco de nada obter. Alea absoluta.
Emptio re sperate (Art. 459): Alea Parcial.
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
Art. 458: Assumiu o risco de não receber, aqui a coisa pode existir ou não.
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.
Art. 459: É a mesma ideia do antigo anterior, mas temos uma questão de quantidade. Aqui a coisa deve existir independentemente da quantidade.
Art. 460. Se for aleatório o contrato, por se referir a coisas existentes, mas expostas a risco, assumido pelo adquirente, terá igualmente direito o alienante a todo o preço, posto que a coisa já não existisse, em parte, ou de todo, no dia do contrato.
Art. 460: Coisas expostas ao risco, que podem proporcionar a não entrega. “Posto que” = “embora”, mesmo que a coisa já tenha perecido.
TÍPICOS E ATIPICOS: NOMINADOS E INOMINADOS
TÍPICO: São os previstos em lei. Tem grande utilidade na nossa vida prática, como o nosso contrato produz efeitos pelo mero acordo de vontade as partes não se acautelam com cláusulas prevendo todas as possibilidades do que pode vir acontecer, não contratos clausula de evicção, clausula de vícios redibitórios. Usamos a lei para preencher os “vácuos” dos contratos, já que os contratantes são leigos.
Temos 18 contratos típicos + transação + outro que perdi....
TIPICIDADE E INTERPRETAÇÃO: 
A vontade declarada é menos importante que a intervenção das partes, elas são leigas e podem dar o nome errado a um contrato. 
MÉTOD DE INTERPRETAÇÃO: 
Contrato Atípico: pelo contrato típico de maior aproximação? Pelo princípios gerais? E quando tenho uma mistura de típico e atípico?
Preciso descobrir qual a natureza jurídica do contrato atípico para achar a interpretação.
ATIPICO: 
TEORIAS DE INTERPRETAÇÃO DOS ATIPCIOS
Teoria da absorção: deve-se procurar a categoria típica mais próxima.
Teoria da extensão analógica:
Teoria da combinação:
(J. ITURRASPE).
SONELES E NÃO SOLENES
No brasil os contratos são rigorosamente NÃO SOLENES.
A solenidade decorre da lei ou da vontade das partes, não observada decorre a nulidade do contrato.
Limite: Contrato até 10 salários mínimos (art. 401, CPC).
PRINCIPAL E ACESSÓRIO
Será principal quando o contrato não depender de outro.
Será acessório quando depender do contrato principal.
Via de regar os contratos acessórios são contratos que dão suporte ao cumprimento da obrigação principal.
CONFORME O TEMPO DO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO
EXCEUÇÃO IMEDIATA OU NO FUTURO (Aqui cabe a lesão)
Será executado instantaneamente no momento ou no futuro, mas em um só ato.
CONTRATOS DE DURAÇÃO (Aqui cabe a onerosidade excessiva)
Será executado em vários atos.
Contratos de trato sucessivo: (Art. 317, Poderei rever as parcelas).
Execução continuada: (Art. 458).
Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
No silêncio das partes a execução pode ser exigida imediatamente
17/07/2013
(Aula 11)
18/07/2013
(Aula 12)
Prova do 2º Bimestre.

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