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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
AGENTE ADMINISTRATIVO – DPU/2015 
AULA 00 - Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Edson Marques 1 
Olá! 
 
Eu sou o Prof. Edson Marques, vou ministrar o curso 
de Direito Administrativo, teoria e exercícios, voltado para o 
concurso da Defensoria Pública da União, para o cargo de Agente 
Administrativo. 
 
E é uma satisfação muito grande, pois se trata de 
instituição da qual sou membro e que estamos literalmente 
construindo. Assim, você não só terá a chance de participar desse 
processo, como será parte da história viva da DPU. 
 
Bem, então, a título de apresentação, então, deixe-me 
fazer uma breve apresentação. 
 
Ocupo o cargo de Defensor Público Federal, com atuação 
no STJ (sou titular do 7º Ofício Superior Cível). Além disso, ministro 
aulas em cursos preparatórios para concursos, graduação e pós-
graduação em Brasília nas cadeiras de Direito Administrativo e Direito 
Constitucional. 
 
Em relação a minha experiência sobre concursos 
públicos, que considero razoável, passa pelos cargos de Advogado da 
União, Analista Judiciário no STJ e STF, Técnico Judiciário no STJ, 
Técnico de Finanças e Controle no Min. Fazenda. Obtive, ainda, 
aprovação em diversos outros certames, tal como Procurador da 
Fazenda Nacional, Delegado de Polícia Federal, Advogado Junior da 
CEF, Técnico Judiciário TST, Analista Judiciário – Execução de 
Mandados do TRF 1ª Região e do TJDFT, dentre outros. 
 
E o nosso curso? Bem, em relação ao nosso curso de 
Direito Administrativo, gostaria de enfatizar que trarei as questões 
mais recentes do CESPE, e que teremos 04 (quatro) aulas, além 
dessa demonstrativa, assim compreendidas: 
 
 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
AGENTE ADMINISTRATIVO – DPU/2015 
AULA 00 - Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
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AULA 00: 
8 Agentes públicos: espécies e classificação, cargo, 
emprego e função públicos. 
AULA 01: 
9 Poderes administrativos: hierárquico, disciplinar, 
regulamentar e de polícia, uso e abuso do poder. 
AULA 02: 
10 Licitação: princípios, dispensa e inexigibilidade, 
modalidades, Lei nº 8.666/1993. 
AULA 03: 
11 Controle e responsabilização da administração: controles 
administrativo, judicial e legislativo, 
AULA 04: 
Responsabilidade civil do Estado. 
 
Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa. 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. AGENTE PÚBLICO ......................................................................... 3 
2. QUESTÕES COMENTADAS ........................................................... 11 
3. QUESTÕES SELECIONADAS ........................................................ 21 
4. GABARITO ................................................................................. 23 
 
 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
AGENTE ADMINISTRATIVO – DPU/2015 
AULA 00 - Demonstrativa 
Prof. Edson Marques 
 
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1. AGENTE PÚBLICO 
 
A noção de agente público se confunde de certo modo 
com a noção de servidor público, que durante muito tempo foi 
denominado funcionário público expressão já não tão usual. E mesmo 
a expressão servidor público pode ser vista sob o aspecto amplo, de 
modo que engloba os agentes públicos, ou sob aspecto mais restrito, 
daí somente dirá respeito àqueles que ocupam cargo público. 
 
Bem, de todo modo, atualmente é mais usual e 
adequado referirmo-nos de maneira geral ao conjunto de pessoas que 
realizam as diversas atribuições no âmbito da administração pública 
utilizando a expressão agente público, que, inclusive, goza de previsão 
legal, conforme expresso no art. 2º da Lei 8.429/92, que assim 
dispõe: 
 
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou 
sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, 
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades mencionadas no artigo anterior. 
 
É preciso, no entanto, descortinarmos o alcance da 
expressão agente público, e, para tanto, utilizamos a divisão clássica 
de Hely Lopes Meirelles, para quem há as seguintes espécies de 
agentes públicos: 
 
a) Agentes políticos 
b) Agentes administrativos 
c) Agentes honoríficos 
d) Agentes delegados 
e) Agentes credenciados 
 
PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS 
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Agentes políticos são aqueles que ocupam cargos que 
compõe os órgãos constitucionais independentes, ou seja, dotados de 
independência funcional, prerrogativas do cargo e sujeitos a regime 
especial, cujas funções advêm diretamente da Constituição, investidos, 
normalmente, por meio de eleição, nomeação ou designação. 
 
Dentre esses estariam compreendidos os magistrados, 
os membros do Ministério Público, dos Tribunais de Contas, além dos 
representantes do Poder Executivo (Presidente, Governador, Prefeito, 
e seus auxiliares diretos, Ministros, Secretários etc) e do Poder 
Legislativo (Deputados, Senadores, Deputados Estaduais, Distritais e 
Vereadores). 
 
Por outro lado, há forte corrente que defende serem os 
agentes políticos apenas aqueles que erigidos aos cargos eletivos, tal 
como o Presidente, Governador, Senador, Deputado, Vereador etc. 
 
Nesse sentido, vale salientar, e é preciso ficar atentos a 
isto, que o STF tem entendido que os agentes políticos são todos 
aqueles que exercem atribuições decorrentes diretamente da 
Constituição, não sendo, pois, apenas os detentores de cargos 
eletivos, de modo que englobam também outros agentes públicos tal 
como os magistrados, conforme orientação firmada no Informativo n. 
263. Vejamos: 
 
Informativo 263 (RE-228977) 
Dano Moral e Atos Judiciais (Transcrições) RE 228.977-SP* (v. 
Informativo 259) Relator: Min. Néri da Silveira EMENTA: - 
Recurso extraordinário. Responsabilidade objetiva. Ação 
reparatória de dano por ato ilícito. Ilegitimidade de parte passiva. 
2. Responsabilidade exclusiva do Estado. A autoridade judiciária 
não tem responsabilidade civil pelos atos jurisdicionais 
praticados. Os magistrados enquadram-se na espécie 
agente político, investidos para o exercício de atribuições 
constitucionais, sendo dotados de plena liberdade 
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funcional no desempenho de suas funções, com 
prerrogativas próprias e legislação específica. 
(...) 
(...) os magistrados se enquadram na espécie agente político. 
Estes, são investidos para o exercício de atribuições 
constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no 
desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e 
legislação específica, requisitos, aliás, indispensáveis ao exercício 
de suas funções decisórias. 
 
(...) É o que elucida o saudoso HELY LOPES MEIRELLES, em sua 
obra "Direito Administrativo Brasileiro" (18ª ed., pág. 72): "Os 
agentes políticos exercem funções governamentais, judiciais e 
quase-judiciais, elaborando normas legais, conduzindo os 
negócios públicos, decidindo e atuando com independência nos 
assuntos de sua competência. São as autoridades públicas 
supremas do Governo e da Administração na área de sua 
atuação, pois não estão hierarquizadas, sujeitando-se apenas aos 
graus e limites constitucionais e legais de jurisdição. Em doutrina, 
os agentes políticos têm plena liberdade funcional, equiparável à 
independência dos juízesnos seus julgamentos, e, para tanto, 
ficam a salvo de responsabilidade civil por seus eventuais erros 
de atuação, a menos que tenham agido com culpa grosseira, má-
fé ou abuso de poder. Nesta categoria encontram-se os 
Chefes de Executivo (Presidente da República, 
Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos 
(Ministros e Secretários de Estado e de Município); os 
membros das Corporações Legislativas (Senadores, 
Deputados e Vereadores); os membros do Poder 
Judiciário (Magistrados em geral); os membros do 
Ministério Público (Procuradores da República e da 
Justiça, Promotores e Curadores Públicos)..." 
 
Por outro lado, agentes administrativos são todos 
aqueles agentes que estão submetidos à hierarquia funcional, não 
sendo membro de poder, não exercendo funções políticas ou 
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governamentais, estando sujeitos ao regime jurídico da entidade a que 
servem. 
 
Nesse conceito estão todos os que têm com os entes 
Políticos (Administração Direta) e entidades administrativas 
(Administração Indireta) vínculo funcional ou relação laboral, de 
natureza profissional e caráter não eventual, sob vínculo de 
dependência. 
 
Por isso, dividem-se em: servidores públicos, 
empregados públicos e funcionários ou servidores temporários. 
 
Servidores públicos são todas as pessoas físicas que 
ocupam um cargo público, submetidos a regime estatutário, e 
mantendo vínculo de subordinação com o Estado ou com suas 
entidades mediante retribuição pecuniária. 
 
Nesse sentido, vale lembrar que cargo público é o 
conjunto de atribuições e responsabilidades previstas em uma 
estrutura organizacional, que devem ser cometidas a um servidor (art. 
3º, Lei nº 8.112/90), que são criados por lei e com denominação 
própria e vencimento pago pelos cofres públicos, cujo provimento 
poderá ser em caráter efetivo ou em comissão. 
 
Assim, teremos servidores públicos de cargos efetivos 
(concursados) e servidores públicos de cargos comissionados (cargos 
de Direção e Assessoramento Superior). 
 
Os empregados públicos são pessoas físicas que 
ocupam emprego público, ou seja, são os contratados sob o regime da 
legislação trabalhista (celetistas) por prazo indeterminado. 
 
Em regra tais agentes estão no âmbito das estatais, 
submetidos ao regime laboral, na medida em que tais entidades são 
regidas, preponderantemente, pelo regime de direito privado. 
 
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Ocorre, no entanto, que com a EC n. 19/98, permitiu-se 
à Administração direta, autárquica e fundacional também contratar sob 
o regime celetista. Disposição que restou suspensa pela decisão 
proferida pelo STF na ADI n. 2.135. 
 
Servidores ou funcionários temporários, ou 
simplesmente agentes temporários, são agentes contratados de forma 
temporária, por excepcional interesse público, para exercer função por 
prazo determinado, conforme estabelece a Constituição Federal em 
seu art. 37, inciso IX, ao permitir a contratação de servidor visando 
atender necessidade temporária em razão de excepcional interesse 
público (exemplo: recenseador do IBGE). 
 
Nesse sentido, a Lei nº 8.745/93 regulamentou na 
esfera federal a contratação de pessoal para o exercício de atividade 
temporária, dispondo que as pessoas jurídicas de direito público 
poderiam contratar pessoal observando as condições e os requisitos 
legais. 
 
Agentes delegados são particulares que, por força de 
contrato ou ato administrativo em que se delega a realização de uma 
atividade, obra ou serviço público, a executam sob sua conta e risco, 
sob fiscalização do Estado, por isso atuando em colaboração a este 
(descentralização por colaboração). 
 
Como exemplo pode-se citar os delegatários de serviço 
público, tal como os concessionários, permissionários, tabelião, 
leiloeiros etc. 
 
Agentes honoríficos são particulares que, em razão de 
sua condição cívica, honra, ou de sua notória capacidade profissional, 
são requisitados ou designados pelo Estado para exercerem, de forma 
provisória, certa atividade ou função, podendo ser remunerados ou 
não. (Exemplo: Mesário, Jurado, Membros dos Conselhos Tutelares das 
crianças e adolescentes etc). 
 
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Por fim, temos ainda os chamados agentes 
credenciados, ou seja, aqueles que o Estado dá a incumbência de 
representá-lo para certa e específica atividade ou para um ato 
determinado, mediante remuneração. 
 
É possível, ademais, constatarmos a existência de outras 
classificações, a exemplo daqueles que colocam dentre tais agentes os 
militares (agentes militares) e os terceirizados (agentes em 
colaboração). 
 
É o que explica a Profa. Di Pietro em relação aos 
militares, que antes da EC n. 18/98 enquadravam-se na categoria de 
servidores públicos, porém após a emenda retirou-se a expressão, por 
isso não são considerados como servidores, figurando-se como mais 
uma categoria de agente público, denominados simplesmente de 
militares. 
 
Cuidado, pois há pessoas que ainda utilizam a expressão 
funcionário público de forma indistinta para qualificar todos os agentes 
públicos. Trata-se de uma expressão, como ressaltado, em desuso, no 
entanto, ainda prevista no Código Penal Brasileiro no art. 327, que se 
refere a qualquer agente público para fins penais. 
 
Nesse sentido, os servidores públicos são divididos em 
servidores públicos civis e militares. Classificação decorrente da 
EC 18/98, como já ressaltado. Sendo os militares aqueles ligados às 
forças armadas, bombeiro militar ou policial militar. 
 
Em razão da natureza da função e do regime aplicável 
temos os servidores comuns e especiais. 
 
Os comuns são aqueles que exercem as funções 
administrativas, de apoio aos objetivos básicos do Estado, podendo ser 
submetidos ao regime comum (regime geral dos servidores) ou a 
regime especial (cargos organizados em carreiras específicas que têm 
tratamento próprio, tal como professores, fiscais, policiais civis etc.). 
 
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São servidores públicos especiais os que executam 
certas funções especiais no contexto das funções essenciais do Estado, 
daí tendo regime jurídico diferenciado, regulamentado em diploma 
normativo específico, geralmente em lei complementar. A exemplo dos 
membros do MP, da Defensoria, dos Tribunais de Contas, da Advocacia 
Pública. 
 
Há ainda, quanto à natureza do vínculo e das funções, os 
servidores públicos estatutários, trabalhistas e os temporários. 
 
Os estatutários são submetidos a regime jurídico de 
direito público, o qual é caracterizado por uma relação não contratual, 
de permanência, sendo que cada ente político vai elaborar o estatuto 
próprio. Poderá ser um regime geral ou regime especial, a depender 
da peculiaridade e das prerrogativas da atividade a ser 
desempenhada. 
 
Lembre-se que o regime jurídico é conjunto de regras 
que regulam a relação jurídico do servidor com o Estado, tutelando 
seus direitos, garantias, deveres e responsabilidades. 
 
O servidor público trabalhista é o que tem um vínculo 
empregatício, ou seja, mantém uma relação de contrato de trabalho 
regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).Nesse sentido, vê-se que o regime jurídico aplicável será 
o trabalhista, de modo que haverá unicidade normativa, e a natureza 
da relação é trabalhista. Desse modo, eventual litígio entre o servidor 
e a Administração deve ser julgado pela Justiça Trabalhista. 
 
Importante destacar que, quanto ao tema, o prof. 
Carvalho Filho, lembra que há o regime de emprego a ser adotado na 
Administração direta, autárquica e fundacional, conforme já alertado. 
Quanto a este, teríamos a regulamentação estabelecida na Lei Federal, 
sendo aplicável o regime trabalhista a relação entre servidor e 
Administração. 
 
No tocante aos servidores temporários, conforme já 
ressaltado, trata-se de vínculo especial decorrente da excepcional 
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necessidade do serviço, havendo um vínculo de contrato com prazo 
certo, porém não regido pela CLT, mas por regulamento próprio. 
 
Daí o STJ e STF entenderem que se trata de um especial 
vínculo administrativo e, com isso, entender que a competência para 
julgar eventual litígio não é da Justiça Trabalhista, mas da Justiça 
comum, estadual ou federal, conforme o caso. 
 
Por fim, tome cuidado, pois há pessoas que ainda 
utilizam a expressão funcionário público de forma indistinta para 
qualificar todos os agentes públicos. Trata-se de uma expressão já 
bastante ultrapassada, prevista no Código Penal Brasileiro no art. 327, 
que se refere a qualquer agente público para fins penais tão-somente. 
 
E, ademais, vale lembrar que o prof. Carvalho Filho 
ainda cita a figura do agente de fato, ou seja, aquele que exerce uma 
função / cargo público sem ter um legítimo vínculo. 
 
Podendo ser agente necessário (casos de calamidades, 
guerra, ou situação de excepcional emergência em que se praticam 
atos ou executam atividades como se agente público fosse) e o 
agente putativo (aquele que pensa que está de forma legitima no 
exercício de um cargo ou função, porém não está, por não ter ocorrida 
a investidura de modo legítimo). 
 
Outrossim, o Prof. Carvalho Filho também traz 
interessante classificação dos agentes públicos, dividindo-os em três 
categorias, sendo: a) agentes políticos; b) agentes particulares 
colaboradores; c) servidores públicos. 
 
Os agentes políticos são aqueles que exercem 
efetivamente função de natureza política, realizando a execução das 
diretrizes traçadas pelo Poder Público, tal como os chefes do executivo 
e seus auxiliares direto e os membros do legislativo. 
 
Os agentes particulares colaboradores são 
particulares que executam funções qualificadas como públicas, tal 
como jurados, mesários, cartorários (tabelião), os concessionários e 
permissionários, ou seja, todos os particulares que venham a exercem 
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uma função pública ou dessa natureza, sem vínculo efetivo com o 
Estado. 
 
Enfim, os servidores públicos são aqueles que têm 
vínculo permanente de trabalho com o Estado, seja de natureza 
efetiva ou temporária, estatutária ou celetista. 
 
Dito isso, vamos às questões. 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 1. (AFCE – TCU – CESPE/2011) Em sentido estrito, todas as 
pessoas que servem ao poder público, de forma transitória ou 
definitiva, remuneradas ou não, são consideradas servidores 
públicos. 
 
Comentário: 
 
Em sentido amplo, servidor público ou agente público é 
todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, 
emprego ou função nas entidades integrantes da Administração 
Pública ou que prestem serviços públicos. Contudo, em sentido 
estrito, servidor público é o ocupante de cargo público efetivo 
ou comissionado. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 2. (AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – CESPE/2012) 
Integram a categoria dos agentes administrativos aqueles que 
são contratados temporariamente para atender a uma 
necessidade temporária de excepcional interesse público. 
 
Comentário: 
 
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Os agentes administrativos são divididos em: servidores 
públicos, empregados públicos e os temporários, estes são contratados 
temporariamente para atender a uma necessidade temporária de 
excepcional interesse público. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 3. (ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – 
CESPE/2010 - adaptada) As empresas públicas e as sociedades 
de economia mista são entidades integrantes da administração 
indireta, portanto, aos seus funcionários aplica-se o regime 
jurídico dos servidores públicos civis, das autarquias e das 
fundações públicas federais. 
 
Comentário: 
 
A CF/88, em seu artigo 39, estabeleceu a 
obrigatoriedade da Administração Pública Direta, autárquica e 
fundacional de adotar regime jurídico único para seus servidores, 
conforme assim expresso: 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de 
carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas. 
 
Portanto, tal regime não se aplica às empresas públicas 
e as sociedades de economia mista na medida em que o regime de 
seus empregados é o contratual (celetista). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
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 4. (ANALISTA – ECT – CESPE/2011 - adaptada) Os 
ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo 
estatutário e institucional regido por estatuto funcional 
próprio. 
 
Comentário: 
 
Apenas os ocupantes de cargo público é que têm vínculo 
estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 5. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/RJ – CESPE/2012) O regime 
jurídico único aplica-se aos servidores civis e das autarquias, 
fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
Comentário: 
 
O denominado RJU ou estatutário somente se aplica aos 
servidores civis (administração direta) e das autarquias e fundações 
públicas (de direito público). 
 
Portanto, não se aplica às pessoas jurídicas de direito 
privado integrantes da administração pública (empresa pública, 
sociedade de economia mista e fundação pública de direito privado). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 6. (INVESTIGADOR DE POLÍCIA – PC/BA – CESPE/2013 - 
adaptado) No que diz respeito aos seus empregados as 
empresas públicas são submetidas ao regime jurídico único 
(estatutário). 
 
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O regime jurídico dos empregados públicos é o celetista. 
Com efeito, as empresas públicas não estão submetidas ao regime 
jurídico único ou estatutário. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 7. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) Os 
servidores temporários, ao serem contratados por tempo 
determinado para atender à necessidade temporária de 
excepcional interesse público, exercem função pública e, 
portanto, passam a estar vinculados a emprego público. 
 
Comentário: 
 
Os servidores temporários são agentes contratados 
de formatemporária, por excepcional interesse público, para exercer 
função por tempo determinado, conforme art. 37, inc. IX, CF/88, 
mantendo vínculo contratual, por prazo determinado, com a 
Administração Pública. Portanto, tais agentes não ocupam emprego 
público. Trata-se do exercício de uma função pública. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 8. (TODOS OS CARGOS – SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010) 
No que se refere aos vocábulos cargo, emprego e função 
pública, é correto afirmar que o servidor contratado por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público exerce função pública. 
 
Comentário: 
 
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De fato, o servidor temporário, muito embora mantenha 
vínculo contratual com a Administração, exerce função pública por 
prazo determinado. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 9. (POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF – CESPE/2013) A 
nomeação para cargo de provimento efetivo será realizada 
mediante prévia habilitação em concurso público de provas ou 
de provas e títulos ou, em algumas situações excepcionais, por 
livre escolha da autoridade competente. 
 
Comentário: 
 
Nos termos do art. 37, inc. II, CF/88, a investidura em 
cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração. 
 
Ademais, não se trata de algumas situações 
excepcionais, mas nos casos em que a lei estabelece os cargos 
comissionados, que são de livre nomeação e exoneração. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 10. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MT – CESPE/2010) 
Constitui requisito básico para a investidura em cargo público a 
nacionalidade brasileira, não se admitindo, portanto, o 
provimento de cargos com cidadãos estrangeiros, 
independentemente da instituição. 
 
Comentário: 
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É de se observar que os cargos públicos são acessíveis 
aos brasileiros, natos ou naturalizados. Porém, aos estrangeiros é 
assegurada, na forma da lei, conforme estabelece a Constituição 
Federal em seu art. 37, inc. I, CF/88 a possibilidade de ingressar em 
cargos públicos. Vejamos: 
 
I - os cargos, empregos e funções públicas são 
acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como 
aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/RJ – 
CESPE/2012) Tendo em vista que a nacionalidade é um dos 
requisitos para investidura em cargos públicos, é correto 
afirmar que estrangeiro não pode exercer qualquer atividade 
de natureza pública. 
 
Comentário: 
 
A CF/88 traz previsão de que o estrangeiro poderá 
ingressar em cargos públicos nos termos da Lei. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 12. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) 
A acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é 
condicionada à demonstração de compatibilidade de horários. 
 
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Comentário: 
 
A regra é a vedação da acumulação de cargos. No 
entanto, permite-se a acumulação nos casos autorizados pela CF/88, 
desde que haja compatibilidade de horário, conforme o seguinte: 
 
Art. 37 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de 
cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em 
qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico 
ou científico; 
c) a de dois cargos privativos de médico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de 
profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 13. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MT – CESPE/2010) O 
concurso público tem validade de três anos, podendo ser 
prorrogado uma única vez, por igual período. 
 
Comentário: 
 
Conforme estabelece a Constituição Federal, em seu 
artigo 37, inc. III, o concurso público terá validade de até dois 
anos, podendo ser prorrogado por igual período. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 14. (ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – 
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CESPE/2010) O edital do concurso público é o instrumento 
idôneo para o estabelecimento do limite mínimo de idade para 
a inscrição no concurso. 
 
Comentário: 
 
Dispõe o art. 37, inc. I, da CF/88 que “os cargos, 
empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei”. 
 
Importante dizer que o Supremo Tribunal Federal tem 
firme entendimento no sentido de que estabelecer limite de idade para 
inscrição em concurso público depende de expressa previsão legal, 
conforme a Súmula 14, que assim dispõe: 
 
Súmula 14: Não é admissível, por ato 
administrativo, restringir, em razão da 
idade, inscrição em concurso para cargo 
público. 
 
Esse entendimento é aplicado não só para restringir a 
inscrição como também para investidura no cargo. Informativo 580: 
 
INFORMATIVO Nº 580 
TÍTULO: Forças Armadas: Limite de Idade para 
Concurso de Ingresso e Art. 142, § 3º, X, da CF - 2 
PROCESSO: RE - 600225 
ARTIGO 
A Min. Cármen Lúcia, relatora, negou provimento 
ao recurso por entender que, tendo a Constituição 
Federal determinado, em seu art. 142, § 3º, X, que 
os requisitos para o ingresso nas Forças Armadas 
são os previstos em lei, com referência expressa ao 
critério de idade, não caberia regulamentação por 
meio de outra espécie normativa. Considerou, por 
conseguinte, não recepcionada pela Carta Magna a 
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expressão “e nos regulamentos da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica”, contida no art. 10 da 
Lei 6.880/80, que dispõe sobre o Estatuto dos 
Militares (“Art. 10 O ingresso nas Forças Armadas é 
facultado mediante incorporação, matrícula ou 
nomeação, a todos os brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos 
da marinha, do exército e da aeronáutica.”.). 
Afirmou ser inquestionável a prerrogativa das 
Forças Armadas de instituir por regulamento de 
cada Força, e até mesmo nos editais de concursos, 
os procedimentos relativos a todo o certame. 
Aduziu que o conteúdo definido 
constitucionalmente como sendo objeto de cuidado 
a ser levado a efeito por lei haveria de ser 
desdobrado, de forma detalhada, nos atos 
administrativos, tais como os regulamentos e 
editais. Observou, contudo, que esses atos não 
poderiam inovar nos pontos em que a legislação 
não tivesse estatuído. Registrou, ainda, que, no 
item específico relativo à definição dos limites 
de idade, a fixação do requisito por 
regulamento ou edital, categoria de atos 
administrativos, esbarraria, inclusive, na 
Súmula 14 do STF (“Não é admissível, por ato 
administrativo, restringir, em razão da idade, 
inscrição em concurso para cargopúblico.”). 
RE 572499/SC, rel. Min. Cármen Lúcia, 25.3.2010. 
(RE-572499) 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 15. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANATEL – CESPE/2012) O 
ato administrativo que motivadamente estabeleça idade 
mínima para preenchimento de determinado cargo público não 
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viola o princípio da legalidade. 
 
Comentário: 
 
Nos termos da Súmula 14-STF, não é admissível, por ato 
administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso 
para cargo público, tampouco a exigência de idade por meio de ato 
administrativo, pois os requisitos devem ser previstos em lei. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
É isso aí. 
Vamos que vamos. 
Grande abraço. 
Prof. Edson Marques 
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3. QUESTÕES SELECIONADAS 
 
1. (AFCE – TCU – CESPE/2011) Em sentido estrito, todas as pessoas 
que servem ao poder público, de forma transitória ou definitiva, 
remuneradas ou não, são consideradas servidores públicos. 
 
2. (AGENTE ADMINISTRATIVO – PRF – CESPE/2012) Integram a 
categoria dos agentes administrativos aqueles que são contratados 
temporariamente para atender a uma necessidade temporária de 
excepcional interesse público. 
 
3. (ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010 - 
adaptada) As empresas públicas e as sociedades de economia mista 
são entidades integrantes da administração indireta, portanto, aos 
seus funcionários aplica-se o regime jurídico dos servidores públicos 
civis, das autarquias e das fundações públicas federais. 
 
4. (ANALISTA – ECT – CESPE/2011 - adaptada) Os ocupantes de cargo 
público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional 
regido por estatuto funcional próprio. 
 
5. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/RJ – CESPE/2012) O regime jurídico 
único aplica-se aos servidores civis e das autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de economia mista. 
 
6. (INVESTIGADOR DE POLÍCIA – PC/BA – CESPE/2013 - adaptado) No 
que diz respeito aos seus empregados as empresas públicas são 
submetidas ao regime jurídico único (estatutário). 
 
7. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) Os servidores 
temporários, ao serem contratados por tempo determinado para 
atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, 
exercem função pública e, portanto, passam a estar vinculados a 
emprego público. 
 
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8. (TODOS OS CARGOS – SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010) No que 
se refere aos vocábulos cargo, emprego e função pública, é correto 
afirmar que o servidor contratado por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público 
exerce função pública. 
 
9. (POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF – CESPE/2013) A 
nomeação para cargo de provimento efetivo será realizada mediante 
prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e 
títulos ou, em algumas situações excepcionais, por livre escolha da 
autoridade competente. 
 
10. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MT – CESPE/2010) Constitui 
requisito básico para a investidura em cargo público a nacionalidade 
brasileira, não se admitindo, portanto, o provimento de cargos com 
cidadãos estrangeiros, independentemente da instituição. 
 
11. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/RJ – 
CESPE/2012) Tendo em vista que a nacionalidade é um dos requisitos 
para investidura em cargos públicos, é correto afirmar que estrangeiro 
não pode exercer qualquer atividade de natureza pública. 
 
12. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) A 
acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é 
condicionada à demonstração de compatibilidade de horários. 
 
13. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRE/MT – CESPE/2010) O concurso 
público tem validade de três anos, podendo ser prorrogado uma única 
vez, por igual período. 
 
14. (ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) O 
edital do concurso público é o instrumento idôneo para o 
estabelecimento do limite mínimo de idade para a inscrição no 
concurso. 
 
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15. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANATEL – CESPE/2012) O ato 
administrativo que motivadamente estabeleça idade mínima para 
preenchimento de determinado cargo público não viola o princípio da 
legalidade. 
 
 
 
4. GABARITO 
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