A tentativa de Domínio dos Habsburgos 1519-1659_alunos

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Kennedy, 39-77
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Guerras anteriores a 1500
Caráter local ou regional
Guerras posteriores a 1500
Caráter religioso e transnacional
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Duas causas responsáveis pela transformação:
Reforma (1517) 
Criação de uma combinação dinástica, a dos Habsburgos
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Frederico III
(imperador desde 1452 até 1493
Maximiliano I (imperador desde 1493 até 1516 
Imperatriz D. Leonor de Portugal
Maria (filha herdeira do Duque Carlos de Borgonha) 1477
Anna (filha herdeira do duque Francisco II da Bretanha) casamento anulado
Bianca Maria Sforza (sobrinha do duque de Milão)
Margarida
(filha do 1 casam.)
Felipe o Belo (1478-1506)
(filho do 1 casam.)
Carlos V(1500-1558
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Maximiliano I de Áustria (1493-1519) conseguiu as terras de Borgonha e da Holanda em 1477.
Acordo matrimonial de 1515 conseguiu as terras da Hungria e Boêmia
Felipe casa com Joana (filha de Fernando e Isabel), ganhou a Espanha, Nápoles e Sicília
Dessa união nasce o futuro Carlos V
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Duque de Borgonha
Carlos I de Espanha 
Sacro Imperador Romano no lugar do seu avó paterno, Maximiliano I, com o nome de Carlos V reunindo Espanha e Áustria
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Carlo V entrega das terras austríacas e também Hungria e Boêmia ao seu irmão mais novo Fernando.
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Felipe II - rei da Espanha (1556) e do Portugal (1580) – filho de Carlos V e Isabel de Portugal
Casado com:
Maria Manuela de Portugal
Maria I da Inglaterra
Isabela de Valois
Ana da Áustria
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Os reis Valois de França 
Os príncipes e eleitorados germânicos
Os papas
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Causa: 
Disputas religiosas provocadas pela Reforma.
Imperadores Habsburgo – defensores do catolicismo.
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Havia um plano de domínio?
Provocações francesas na Itália
Ameaça islâmicas
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Luta contra os turcos 
Guerra dos 80 anos : Espanha X Holanda (1560-1648)
Guerra dos 30 anos: Habsburgos contra coalizões inimigas de 1618 a 1648
Capacidade relativa dos estados de suportar as guerras; Revolução militar
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1ª - Desde 1494 França contra Itália
A Itália é defendida pelos austríacos
Tratado de Cambrai (1529)
2ª A Alemanha se divide pela Reforma entre católicos e protestantes
Os Habsburgo apoiam os católicos
A França apoia os príncipes protestantes - Paz de Augsburg (1555)
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Turcos- sitio de Viena em 1529, ameaça naval à Itália e ao litoral da Espanha.
França se alia ao sultão otomano
Alemanha dividida. Lutas religiosas
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Em 1555, Carlos V abdicou em favor de seu irmão Fernando I (imperador 1555-1564) e em 1556 como rei de Espanha a favor de seu filho Felipe II (1556-1598).
Os Habsburgos era uma dinastia a duas cabeças, uma em Viena e outra em Madri.
O ramo leste usufruiu de uma paz relativa
O ramo oeste teve menos sorte devendo-se defender dos ataques dos corsários africanos e dos turcos.
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Guerras contra o Império otomano
Revolta dos Países Baixos contra os impostos de Felipe II
Despotismo militar da Espanha 
Alarme de Inglaterra, França e Alemanha do norte.
A Inglaterra se alarmou ainda mais com a anexação do Portugal por parte de Felipe II em 1580.
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A revolta holandesa se tornou uma luta internacional. A Inglaterra protestante ajudou os rebeldes dos Países Baixos.
A França estava envolvida numa guerra civil por motivos religiosos (Liga Católica X huguenotes, apoiados por Isabel e os holandeses.)
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Em 1590, a Espanha invade a França alcançando Paris.
A Paz de Vervins, em 1598, ano da morte de Felipe II, marcou a renuncia por parte de Madri a interferir na França.
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Naquela época a Inglaterra sentia-se segura
A grande armada espanhola de 1588 e outras duas tentativas fracassaram assim como a tenativa de organizar uma revolta católica na Irlanda
Em 1604, com a morte de Felipe II e Isabel I, Inglaterra e Espanha chegaram a uma paz de concessões.
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Após de 1618 na Alemanha;
Rivalidade entre a União Evangélica (fundada em 1608) e a Liga Católica (1609)
Os Habsburgos apoiavam os católicos 
Inglaterra e os Países Baixos apoiavam os protestantes
A revolta dos Estados Protestantes contra o novo governante católico, Fernando II 
Inicia a guerra dos 30 anos.
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No início, vitórias do o exército espanhol-Habsburgo
Em 1621 os Holandeses contra a Espanha
Em 1626 , Cristiano IV, rei da Dinamarca e da Noruega invadiu a Alemanha do Norte ajudando os protestantes.
No final da década de 1620, os Habsburgos derrotaram os inimigos.
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Em princípio da década de 1630, o inimigo dos Habsburgo, o rei sueco Gustavo Adolfo II (1621-1632) invadiu a Alemanha do Norte e avançou para Renânia e Baviera, apoiando os protestantes.
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O envolvimento direto da França
Suecos e alemães pressionavam no norte os habsburgos.
Holandeses e franceses circundavam os Países Baixos espanhóis.
Uma revolta dos portugueses, em 1640, desviou a atenção espanhola.
Uma rebelião paralela dos catalães ameaçou desintegrar o exército espanhol.
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As expedições marítimas holandesas atacaram no Brasil, Angola e Ceilão.
Durante essa fase, só os Países Baixos lucraram, os outros sofreram pelos prolongados anos de guerra.
Negociações de paz secretas começaram junto com campanhas militares em várias frentes.
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1648 – A Espanha reconhece a independência dos Páises Baixos.
A Paz de Vestfália trouxe paz à Alemanha, permitindo que os austríacos se afastassem da guerra.
A essência da Paz foi o reconhecimento do equilíbrio religiosos e político dentro do Sacro Império Romano confirmando as limitações do poder imperial.
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Guerra de rivalidade nacional e não religiosa.
O sucessor de Richelieu, também cardeal Mazarin se aliou com a Inglaterra protestante de Cromwell em 1655 para levar os espanhóis à derrota.
O Tratado dos Pireneus (1659) revelou o fim do predomínio Habsburgo na Europa.
Felipe IV devia agora preservar a unidade ibérica até 1688 quando o Portugal voltou a ser independente.
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Cinco fontes das finanças dos H.:
O legado espanhol de Castela
As duas mais ricas regiões de comércio da Europa: os estados italianos e os Países
A quarta fonte era a receita do império americano:
A quinta era a presença no território H. das maiores casas financeiras e mercantis
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Para os estados em guerra
Para a mobilização de navios, armamentos e alimentos necessários.
Só o fornecimento de provisões e salários evitavam os motins das tropas.
Para pagamento dos mercenários
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Os H. podiam contratar tropas italianas, holandeses, espanholas e alemãs.
Ainda podia contar com grande concentração de navios de guerra.
Maior vantagem militar era a infantaria treinada da Espanha. 
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1º fator – a revolução militar de princípios da Europa moderna;
Conjunto de vários elementos interligados, táticos, políticos e demográficos;
Importância da infantaria, das fortificações e bastiões da cidade o que necessitava grande número de homens
O que aumentou foi a proporção de infantaria nos exércitos, graças também ao aumento da população na Europa.
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O aumento era em terra e no mar.
Não havia muita distinção entre navios de comércio e navios de guerra
Mas a tendência era construir uma armada real com certo número de navios de guerra regulares ao redor dos quais chamar também os outros navios.
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Programa maciço de construção de galeras em Barcelona, Nápoles e Sicília.
Proteção das Índias Ocidentais ou Antilhas.
A Espanha tinha que se defender em mar ainda contra os holandeses mantendo também comunicação com as Flandres.
Os navios sempre mais armados e muito mais caros.
Os custos crescentes revelaram a debilidade real dos H.
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O preço dos alimentos aumentou
Duplicação e reduplicação do tamanho dos exércitos e armadas.
Luta quase que continua pela solvência.
Suas receitas estavam empenhadas
Necessidade de levantar novos empréstimos acondições sempre piores.
Filipe II herdou de Carlos V uma dívida notável além de um estado de guerra com a França.
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O fracasso dos Habsburgos deve se considerar relativo
Também os outros países enfrentavam o mesmo problema:
Organizar uma estrutura administrativa satisfatória
Encontrar os meios para pagar os custos da guerra 
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Habsburgos
França 
Inglaterra
Suécia
República Burguesa dos Países Baixos
Atores secundários:
Rússia e Prússia
Polônia-Lituânia
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