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Resumo Micro UFCSPA prova 1

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Resumo Microbiologia – Gabriela Loewe – 2º A Nutrição
Hooke marcou o início da teoria celular – a teoria em que todas as coisas vivas são compostas por células. Investigações subsequentes a respeito da estrutura e das funções das células tiveram como base essa teoria. 
Anton Van Leeuwenhoek fez desenhos detalhados de “animálculos” e foi o primeiro a ver em microscópio.
Pasteur forneceu evidências de que os micro-organismos não podem se originar das forças místicas presentes em materiais não vivos. Ao contrário, surgimento de vida “espontânea” em soluções não vivas pode ser atribuído aos micro-organismos que já estavam presentes no ar e nos próprios fluidos. As descobertas durante esses anos incluíram tanto os agentes de muitas doenças como o papel da imunidade na prevenção e na cura das doenças. Pasteur: “Os micro-organismos pudessem ter relações similares com plantas e animais – especificamente, que os micro-organismos pudessem causar doenças”. Essa ideia ficou conhecida como a teoria
do germe da doença.
Postulados de Koch (Paul Henle + Robert Koch): uma sequência de passos experimentais para correlacionar diretamente um micróbio específico a uma doença específica. (unicasualidade –doença precisa ser reproduzida em outro ser para ser caracterizada uma doença, toda doença precisa crescer em um meio de cultura).
Paul Ehrlich, um médico alemão, foi um pensador criativo que disparou o primeiro tiro na revolução da quimioterapia.
Fleming estava observando um fungo que podia inibir o crescimento de uma bactéria. O fungo foi depois identificado como Penicillium notatum, sendo mais tarde chamado de Penicillium chrysogenum. Em 1928, Fleming chamou o inibidor produzido pelo fungo de penicilina. Assim, a penicilina é um antibiótico produzido por um fungo.
OBS: Muitos compostos químicos antimicrobianos são tão tóxicos para os humanos que não têm uso prático; eles matam os micro-organismos patogênicos, mas também prejudicam o hospedeiro infectado. A toxicidade para humanos é um problema específico no desenvolvimento de drogas para o tratamento de doenças virais. O crescimento viral depende dos processos vitais das células hospedeiras normais. Assim, existem poucas drogas antivirais efetivas, pois uma droga que interfiria na reprodução viral também pode afetar as células não infectadas do corpo.
Em 1978, Carl Woese desenvolveu um sistema de classificação com base na organização celular dos organismos. Todos os organismos foram agrupados em três domínios, como segue:
1. Bacteria (as paredes celulares contêm um complexo carboidrato- proteína chamado de peptideoglicano). Os bacilos (em forma de bastão), os cocos (esféricos ou ovoides) e os espirilos (em forma de saca-rolha ou curvados) estão entre as formas mais comuns, mas algumas bactérias apresentam forma de estrela ou quadrada. As bactérias podem formar pares, cadeias, grupos ou outros agrupamentos; tais formações geralmente são características de um gênero particular ou uma espécie de bactérias. As bactérias são envolvidas por uma parede celular que é praticamente composta por um complexo de carboidrato e proteína chamado de peptideoglicano.
Postulado de Evans mostrou a complexidade dos processos infecciosos (envolvendo agente infeccioso –hospedeiro- meio ambiente)
Microorganismos como agentes benéficos ao nosso organismo
-Reciclagem de elementos vitais (degradação e fixação de N e NH3 no solo) animais. Somente as bactérias podem converter naturalmente o nitrogênio atmosférico em formas disponíveis para plantas e animais.
- Tratamento de esgotos: utilizando os micróbios para reciclar a água
- Biorremediação: utilizando micróbios para limpar poluentes
- Controle de pragas de insetos por micro-organismos. Agricultura
- Biotecnologia moderna e tecnologia do DNA recombinante
-Medicina com toxina botulínica (botox) e vacina BCG
-Indústria de Alimentos
Os Microorganismos e os Alimentos deterioração da atividade metabólica anterando cor, sabor e odor
alterações benéficas na atividade metabólica (kefir)
Doença: contaminação com microorganismos patógenos
ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO BACTERIANA
Biofilmes
É uma agregação complexa de micro-organismos. Você pode usar sua língua
para sentir o biofilme sobre seus dentes. Os biofilmes podem ser benéficos. Eles são capazes de proteger as membranas mucosas de micro-organismos nocivos. Ou podem servir para proteger as bactérias de nosso sistema imune
Procariontes
As principais características diferenciais dos procariotos (do termo grego significando pre-nucleo) são as seguintes:
1. Seu DNA não esta envolvido por uma membrana, e ele e um cromossomo de arranjo circular. 
2. Seu DNA não esta associado com histonas (proteínas cromossômicas especiais encontradas em eucariotos); outras proteínas estão associadas ao DNA.
3. Eles não possuem organelas revestidas por membrana.
4. Suas paredes celulares quase sempre contém o polissacarídeo complexo peptideoglicano.
5. Eles normalmente se dividem por fissão binária. Durante esse processo, o DNA e duplicado e a célula se divide em duas. A fissão binaria envolve menos estruturas e processos que a divisão das células eucarióticas.
Forma – Morfologia
A maioria das bactérias varia de 0,2 a 2,0 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm de comprimento. Elas possuem algumas formas básicas: 
cocos esféricos (que significa frutificação), redondos, mas podem ser ovais, alongados ou achatados em uma das extremidades aos pares apos a divisão são chamados de diplococos;... 
bacilos em forma de bastão (que significa bastonete) e se dividem somente ao longo de seu eixo curto; portanto, existe menor numero de agrupamentos de bacilos que de cocos. A maioria dos bacilos se apresenta como bastonetes simples.
Espiral, possuem uma ou mais curvaturas; elas nunca são retas.
O glicocálice bacteriano é um polímero viscoso e gelatinoso que está situado externamente à parede celular e é composto de polissacarídeo, polipeptídeo ou ambos.
PAREDE CELULAR
- prevenir a ruptura das células bacterianas quando a pressão da água dentro da célula é maior que fora dela 
-ajuda a manter a forma de uma bactéria e serve como ponto de ancoragem para os flagelos
- contribui para a capacidade de algumas espécies causarem doenças e também por ser o local de ação de alguns antibióticos
- peptideoglicana consiste em um dissacarídeo repetitivo ligado por polipeptídeos para formar uma rede que circunda e protege toda a célula. A porção dissacarídica é composta de monossacarídeos (NAG) e (NAM), que estão relacionados à glicose por ligações glicosídicas, para formar um “esqueleto” de carboidratos (a porção glicana da peptideoglicana)
OBS:. A penicilina interfere com a ligação final das filas de peptideoglicanas pelas pontes cruzadas peptídicas, como resultado, a parede celular é muito enfraquecida e a célula sofre lise, uma destruição causada pela ruptura da membrana plasmática e pela perda de citoplasma.
Paredes Celulares de Gram Positiva + quantidade de peptídeoglicanos
- muitas camadas de peptideoglicana, formando uma estrutura espessa e rígida.
- contém proteínas integrais e contêm ácidos teicoicos, que consistem principalmente de um álcool (como o glicerol ou ribitol) e fosfato. ácido lipoteicoico, que atravessa a camada de peptideoglicana e está ligado à membrana plasmática, e ácido teicoico da parede, que está ligado à camada de peptideoglicana. Devido à sua carga negativa (proveniente dos grupos fosfato), os ácidos teicoicos podem se ligar e regular o movimento de cátions para dentro e para fora da célula.
- contém canais de Porina para transporte de moléculas que não passam na difusão 
Paredes Celulares de Gram Negativa – quantidade de peptídeoglicanos + complexidade
- uma ou poucas camadas de peptidioglicana, sendo mais fina.
- peptideoglicana está ligada a lipoproteínas (lipídeos covalentemente ligados a proteínas) na membrana externa e está no periplasma, um fluido semelhante a um gel, entre a membrana externa e a membrana plasmática.Contém uma alta concentração de enzimas de degradação e proteínas de transporte.
- não contém ácidos teicoicos
- contém canais de Porina
- são mais suscetíveis ao rompimento mecânico
- A membrana externa da célula gram-negativa consiste em lipopolissacarídeos (LPS), lipoproteínas e fosfolipídeos. Sua forte carga negativa é um fator importante na evasão da fagocitose e nas ações do complemento (causa lise de células e promove a fagocitose), dois componentes das defesas do hospedeiro; também fornece uma barreira para certos antibióticos (p. ex., penicilina), enzimas digestivas como a lisozima, detergentes, metais pesados, sais biliares e certos corantes.
Coloração de Gram (aula Prática)
É um mecanismo que tem como base as diferenças nas estruturas da parede celular das bactérias gram-positivas e gram-negativas e comocada uma dessas estruturas reage aos vários reagentes (substâncias utilizadas para produzir uma reação química).
Cristal violeta, o corante primário, cora as células gram-positivas e gram-negativas de
púrpura, pois penetra no citoplasma de ambos os tipos celulares.
Quando o lugol, solução iodo-iodetada (o mordente), é aplicado, forma cristais com o corante que são muito grandes para escapar pela parede celular. 
A aplicação de álcool desidrata a peptideoglicana das células gram-positivas para torná-la mais impermeável ao cristal violeta-iodo. 
O efeito nas células gram-negativas é que o álcool dissolve a membrana externa das células gram-negativas, deixando também pequenos buracos na fina camada de peptideoglicana, pelos quais o cristal violeta-iodo se difunde.
Como as bactérias gram-negativas ficam incolores após a lavagem com álcool, a adição de safranina (contracorante) torna as células cor-de-rosa. A safranina fornece a cor contrastante à coloração primária (cristal violeta). Embora as células gram-positivas e gram-negativas absorvam a safranina, a coloração rosa da safranina é mascarada pelo corante roxo-escuro previamente absorvido pelas células gram-positivas.
Exc: Gram-negativas que não se coram...Micobactérias são álcool ácido resistentes, ricas em lipídeo (ácido micólico), mesmo sendo semelhantes às gram-positivas
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA (seletora, é uma estrutura fina situada no interior da parede celular)
- moléculas de fosfolipídeos estão distribuídas em duas linhas paralelas, denominadas bicamada lipídica. Cada molécula de fosfolipídeo contém uma cabeça polar, composta de um grupo fosfato e glicerol que é hidrofílico (amigo da água) e solúvel em água, e caudas apolares, compostas de ácidos graxos que são hidrofóbicos (temem a água) e insolúveis em água. As cabeças polares estão nas duas superfícies da bicamada lipídica para fora e as caudas apolares estão no interior da bicamada.
- barreira seletiva através da qual os materiais entram e saem da célula. Nessa função, as membranas plasmáticas possuem permeabilidade seletiva (algumas vezes denominada semipermeabilidade). Este termo indica que certas moléculas e íons passam através
da membrana, mas outros são impedidos de passar através dela.
- mantém integridade celular
- não contém o liídeo esterol, com exceção das micoplasmas e ureoplasmas
- solúvel a água e micromoléculas, mas utiliza proteínas como transportadoras para outros
CITOPLASMA (termo citoplasma refere-se a uma substância da célula no interior da membrana plasmática)
- 80% do citoplasma são compostos de água, contendo principalmente proteínas (enzimas), carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos e compostos de peso molecular muito baixo.
- As principais estruturas do citoplasma dos procariotos são: uma área nuclear (contendo DNA), as partículas denominadas ribossomos e os depósitos de reserva denominados inclusões.
-Nucleóide = DNA CÉLULA contém uma única molécula longa e contínua de DNA de fita dupla, com frequência arranjada de forma circular, denominada cromossomo bacteriano.
 
OBS.: Plasmídeos são pequenas moléculas de DNA de fita dupla, circulares. São elementos genéticos extra cromossômicos; isto é, elas não estão conectadas ao cromossomo bacteriano principal e se replicam independentemente do DNA cromossômico. Sob certas condições, entretanto, eles são uma vantagem para as células. Os plasmídeos podem transportar genes
para atividades como resistência aos antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas. Eles podem ser transferidos de uma bactéria para outra. Na verdade, o DNA plasmidial é utilizado para a manipulação genética em biotecnologia.
RIBOSSOMOS (locais de síntese protéica)
- são compostos de duas subunidades, cada qual consistindode proteína e de um tipo de RNA denominado RNA ribossômico (rRNA). Os ribossomos procarióticos diferem dos ribossomos
eucarióticos no número de proteínas e de moléculas de rRNA que eles contêm; eles também são um pouco menores e menos densos que os ribossomos das células eucarióticas. Por isso, os ribossomos procarióticos são denominados ribossomos 70S (As subunidades de um ribossomo 70S são uma pequena subunidade 30S, contendo uma molécula de rRNA, e uma subunidade maior 50S, contendo duas moléculas de rRNA)
- a letra S refere-se às unidades Svedberg, que indicam a velocidade relativa de sedimentação durante a centrifugação em alta velocidade. A velocidade de sedimentação é uma função do
tamanho, do peso e da forma de uma partícula.
INCLUSÕES (depósitos de reserva) E GRÂNULOS INTRACELULARES 
- as macromoléculas concentradas nas inclusões evitam o aumento da pressão osmótica que ocorreria se as moléculas estivessem dispersas no citoplasma
- inclusões lipídicas vacúolos (espécies de Mycobacterium, Bacillus, Azotobacter, Spirillum e outros gêneros)
- grânulos metacromáticos no coletivo, volutina (são grandes inclusões que recebem seu nome pelo fato de que, algumas vezes, coram-se de vermelho com certos corantes azuis como o azul de metileno). 
- grânulos de enxofre bactérias do gênero Thiobacillus – obtêm energia oxidando o enxofre e compostos contendo enxofre. Essas bactérias podem armazenar grânulos de enxofre na célula.
- magnetossomos inclusões de óxido de ferro (Fe3O4), formadas por várias bactérias gram-negativas (decompor o peróxido de hidrogênio, que se forma nas células em presença de oxigênio)
- vacúolo de gás procariotos aquáticos (várias vesículas de gás individuais, que são cilindros ocos recobertos por proteína. Os vacúolos de gás mantêm a flutuação, para que as células possam permanecer na profundidade apropriada de água para receberem quantidades suficientes de oxigênio, luz e nutrientes)
- grânulos de polissacarídeos compostas de glicogênio e amido, e sua presença pode ser demonstrada quando iodo é aplicado às células. Na presença de iodo, os grânulos de glicogênio ficam de cor marrom-avermelhada, e os grânulos de amido ficam azuis.
- carboxissomos As bactérias que usam dióxido de carbono como sua única fonte de carbono requerem essa enzima para a fixação do dióxido de carbono durante a fotossíntese.
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE
CÁPSULA E CAMADA LIMOSA/GLICOCÁLICE
- polímero viscoso e gelatinoso que está situado externamente à parede celular e é
composto de polissacarídeo, polipeptídeo ou ambos. Composição química varia entre as espécies. Produzido dentro da célula e secretado pelo sistema imune para a superfície celular.
- se a substância é organizada e está firmemente aderida à parede celular, o glicocálice é descrito como uma cápsula, se está mais frouxa e solta da MP é glicocálice
- Um glicocálice que auxilia as células em um biofilme a se fixarem ao seu ambiente-alvo e umas às outras é denominado substância polimérica extracelular.
FLAGELO 
- longos apêndices filamentosos que propelem as bactérias
- bactérias sem flagelos são denominadas atríqueas (sem projeções). Os flagelos podem ser peritríqueos (distribuídos ao longo de toda a célula), ou polares (em um ou ambos os polos da célula). Se for polar, o flagelo pode ser monotríqueo (um único flagelo em um), lofotríqueo(um tufo de flagelo na extremidade da célula), ou anfitríqueo (flagelos em ambas as extremidades celulares) 
-o filamento, tem diâmetro constante e contém a proteína globular flagelina (grosseiramente esférica), distribuída em várias cadeias que se entrelaçam e formam uma hélice em torno de um centro oco. O filamento está aderido a um gancho ligeiramente mais largo, consistindo de uma proteína diferente. A terceira porção do flagelo é o corpo basal (haste central inserida em anéis), que ancora o flagelo à parede celular e à membrana plasmática.
-Quando uma bactéria se move em uma direção por um período de tempo, o movimento é denominado “corrida” ou “nado”. As corridas são interrompidas por alterações periódicas, abruptas e aleatórias na direção, denominadas “desvios”. Então, a corrida recomeça. Os “desvios” são causados por uma inversão da rotação flagelar e significa favorecimento de nutrientes. Algumas espécies de bactérias dotadas de muitos flagelos podem “deslizar”, ou mostrar um movimento rápido ondulatório através de um meio de cultura sólido.
-contém proteína que pode indicar patogenicidade, antígeno H.
FILAMENTOS AXIAIS 
- as espiroquetas são um grupo de bactérias que possuem estrutura e mobilidade exclusivas por filamentos axiais
- A rotação dos filamentos produz um movimento da bainha externa que impulsiona as espiroquetas em um movimento espiral. Esse tipo de movimento é semelhante ao modo como um saca-rolhas.
PÍLI E FÍMBRIAS (bactérias gram-negativas contêm apêndices semelhantes a pelos que são mais curtos, retos e finos que os flagelos e que são usados mais para fixação e transferência de DNA que para mobilidade; compostos por proteína pilina)
-As fímbrias podem ocorrer nos polos da célula bacteriana, ou podem estar homogeneamente distribuídas em toda a superfície da célula. Adesão. Quando as fímbrias estão ausentes (devido à mutação genética), a colonização não pode ocorrer, e nenhuma doença aparece. 
-Os pili (singular: pilus) normalmente são mais longos que as fímbrias, e há apenas um ou dois por célula. Os pili estão envolvidos na mobilidade celular e na transferência de DNA. Em um tipo de mobilidade da superfície bacteriana, denominada translocação bacteriana. São utilizados para agregar as bactérias e facilitar a transferência de DNA (plasmídeo) entre elas, um processo chamado de conjugação por meio do pilis sexual.
OBS:. Pilicidas inibem a síntese do pilis, para impedir infecções.
ENDÓSPOROS BACTERIANOS (células especializadas de “repouso”, denominadas endósporos em gram-positivas quando nutrientes essenciais são depletados)
- células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais. Eles são formados dentro da membrana celular bacteriana. 
- quando liberados no ambiente, podem sobreviver a temperaturas extremas, falta de água e exposição a muitas substâncias químicas tóxicas e radiação (condições adversas)
- Os endósporos podem permanecer dormentes por milhares de anos. Um endósporo retorna ao seu estado vegetativo por um processo denominado germinação. A germinação é ativada por uma lesão física ou química no revestimento do endósporo. Então, as enzimas do endósporo rompem as camadas extras que o circundam, a água entra, e o metabolismo recomeça.
- Os endósporos são importantes do ponto de vista clínico e para a indústria alimentícia, pois são resistentes a processos que normalmente matam as células vegetativas. Esses processos incluem o aquecimento, o congelamento, a dessecação, o uso de substâncias químicas e radiação.
CRESCIMENTO MICROBIANO
Quando falamos em crescimento microbiano, estamos nos referindo ao número de células, não ao tamanho delas. Os micro-organismos que crescem estão aumentando em número e se acumulando em colônias (grupos de células que podem ser visualizados sem a utilização se um microscópio) de centenas ou milhares de células ou populações de bilhões de células. Apesar de cada célula poder dobrar de tamanho, essa mudança não é muito significativa em comparação com o aumento de tamanho durante o desenvolvimento das plantas e dos animais. Os fatores necessários para o crescimento microbiano podem ser divididos em duas categorias principais: físicos e químicos. Os fatores físicos incluem temperatura, pH e pressão osmótica. Os fatores químicos incluem fontes de carbono, nitrogênio, enxofre, fósforo, oxigênio, elementos traços e fatores orgânicos de crescimento.
Fonte energética Química (quimiotróficos) fonte de C * COMPOSTOS ORGÂNICOS: quimioheterotróficos (maioria das bactérias) *CO2: quimioautotróficos
Luz (fototróficos) fonte de C *compostos orgânicos: fotoheterotróficos *CO2: fotoautotróficos
Fatores físicos
Temperatura: Contudo, certas bactérias são capazes de crescer em extremos de temperatura que certamente impediriam a sobrevivência de quase todos os organismos eucarióticos. Os micro-organismos são classificados em três grupos principais com base em sua faixa preferida de temperatura:
Psicrófilos (crescem em baixas temperaturas)
 mesófilos (crescem em temperaturas moderadas) 
 termófilos (crescem em altas temperaturas).
Alguns micro-organismos membros das Arquibactérias têm uma temperatura ótima de crescimento de 80°C ou mais. Esses organismos são chamados de hipertermófilos ou, algumas vezes, termófilos extremos.
Psicrotrófilos (crescimento em 0 graus, T ótima: 25 graus) –deterioração de alimentos
Psicotrófilos ambientais (crescimento em 0 graus, T ótima: 15 graus)
A maioria das bactérias cresce em uma faixa limitada de temperatura, sendo que há somente 30ºC de diferença entre a temperatura máxima e a mínima de crescimento. Elas crescem pouco nas temperaturas extremas considerando sua faixa ideal.
A temperatura mínima de crescimento é a menor temperatura na qual a espécie pode crescer. A temperatura ótima de crescimento é a temperatura na qual a espécie cresce melhor. A temperatura máxima de crescimento é a maior temperatura na qual o crescimento é possível.
Ph: A maioria das bactérias cresce melhor em uma faixa estreita de pH perto da neutralidade, entre pH 6,5 e 7,5 (neutrófilos). Poucas bactérias crescem em um pH ácido abaixo de 4. Essa é a razão pela qual muitos alimentos como o chucrute, os picles e muitos queijos são protegidos da deterioração pelos ácidos produzidos pela fermentação bacteriana. No entanto, algumas bactérias, chamadas de acidófilas, são resistentes à acidez; e alcalófilas, resistentes a um Ph > 7
Meio de cultivo Para neutralizar os ácidos e manter o pH apropriado, tampões químicos são incluídos no meio de cultura, que deve ser estéril, quimicamente definido, complexo, favorecer crescimento anaeróbicos, inóculo (os micro-organismos introduzidos em um meio de cultura para iniciar o crescimento)
Pressão Osmótica: plasmólise ou encolhimento do citoplasma celular perda de água intracelular. A importância desse fenômeno é que o crescimento da célula é inibido assim que a membrana plasmática se separa da parede celular. Portanto, a adição de sais (ou outros solutos) em uma solução, e o aumento resultante na pressão osmótica, pode ser utilizada para preservar alimentos. 
Peixe salgado, mel e leite condensado são preservados por esse mecanismo, sendo que as concentrações elevadas de sal ou açúcar removem a água fora de qualquer célula microbiana presente e consequentemente impedem seu crescimento.
Halófilo: gosta de sal
halófilos extremos, são tão adaptados a concentrações elevadas de sais que acabam
de fato requerendo sua presença para que ocorra seu crescimento. Nesse caso, eles podem ser denominados halófilos obrigatórios.
não-halófilos, não precisam de sal para crescer.
halófilos facultativos, que não requerem concentrações elevadas de sal, mas são capazes de crescer em concentrações de até 2% de sal, o que inibe o crescimento de muitos organismos. 
halotolerantes, suportam e crescem mas não precisam.
Disponibilidade de gases:
Oxigênio: aceptor de elétrons
Nós produzimos formas tóxicas de O2 as quaisgeral radicais livres que precisam ser neutralizados algumas bactérias possuem enzimas que neutralizam as formas tóxicas e por isso podem/devem utilizar o O2 para seu crescimento.
LETAL- Botulismo Lactobacilus Streptococus
Reprodução em jarra com vela
->consumir 02 
Fatores Químicos nutrientes
- CARBONO: é o esqueleto estrutural de qualquer matéria viva
-Nitrogênio: síntese de proteínas, formar o grupo amino dos AA das proteínas
-Enxofre: síntese de proteínas, ácidos nucléicos, ATP, vitamina tiamina e biotina
-elementos traços (Fe, Cu, Zn, Mb): cofatores enzimáticos
Crescimento Bacteriano
Algumas bactérias se reproduzem por brotamento, mas a maioria é por fissão binária, onde há um crescimento exponencial (progressão geométrica). O tempo necessário para uma célula se dividir (e sua população duplicar) é chamado de tempo de geração. Ele varia consideravelmente entre os organismos e com as condições ambientais, como a temperatura. A maioria das bactérias tem um tempo de geração de 1 a 3 horas; outras requerem mais de 24 horas por geração.
Fases Crescimento:
1)LATÊNCIA -> adaptação (período de intensa atividade metabólica, envolvendo principalmente a síntese de enzimas e várias moléculas)
2)LOGARÍTMICA-> crescimento (momento de maior atividade metabólica, sendo o preferido para fins industriais)
obs.: A causa da interrupção do crescimento exponencial é esgotamento dos nutrientes, o acúmulo de resíduos ou mudanças no pH danosas à célula.
3)EQUILÍBRIO-> número de células mortas=número de células vivas
4)DECLÍNIO-> morte (Essa fase continua até que a população tenha diminuído para uma pequena fração da população da fase anterior ou morre totalmente)
Avaliação de crescimento pode ser direto ou indireto 
Direto
Contagem em placas (mais usado) - Uma grande vantagem desse método é que ele mede o número de células viáveis. Uma desvantagem é que são necessárias 24 horas ou mais para que colônias visíveis sejam formada as contagens em placas são expressas como os números de unidades formadoras de colônias (UFCs).
*Uma contagem em placas pode ser feita pelos métodos de incorporação em placa ou espalhamento em placa.
Na filtração, bactérias são retidas na superfície de uma membrana filtrante e posteriormente transferidas para um meio de cultura para crescimento e contagem.
*O método do número mais provável (MNP) pode ser utilizado para micro-organismos que crescem em meio líquido; é uma determinação estatística. 
Na contagem microscópica direta, os micro-organismos em um determinado volume de uma suspensão bacteriana são contados com a utilização de uma lâmina especialmente desenvolvida.
Indireto
Um espectrofotômetro é utilizado na determinação da turbidez pela medida da quantidade de luz que atravessa uma suspensão de células.
 Uma maneira indireta de estimar o número de bactérias é a medida da atividade metabólica da população (p. ex., a produção de ácido ou o consumo de oxigênio).
 Para organismos filamentosos, como fungos, a medida do peso seco é
um método conveniente de determinação do crescimento.
Controle de crescimento microbiano
- Os nomes dos tratamentos que causam a morte direta e rápida dos micro-organismos possuem o sufixo -cida, significando morte. Um biocida ou germicida mata os micro-organismos; diferente do sufixo –stática que causa inibição da multiplicação e gera uma morte lenta
- Sepse, do termo grego para estragado ou podre, indica contaminação bacteriana, como nas fossas sépticas para trata mento de esgoto.
- Assepsia é a ausência de contaminação significativa.
Taxa de morte: Quando as populações bacterianas são aquecidas ou tratadas com substâncias químicas antimicrobianas, elas normalmente morrem em uma taxa constante.
Ações dos agentes de controle microbiano
Danos à permeabilidade: Danos aos lipídeos ou proteínas da membrana plasmática por agentes antimicrobianos causam o extravasamento do conteúdo celular no meio circundante e interferem no crescimento da célula
Danos à proteína/ ácidos nucleicos: Danos a esses ácidos nucleicos por calor, radiação ou substâncias químicas frequente mente são letais para a célula, que não pode mais se replicar, nem realizar funções metabólicas normais como a síntese de enzimas.
Métodos físicos de controle microbiano
Calor - Esterilização por calor úmido O calor úmido mata os micro-organismos principalmente pela coagulação proteica (desnaturação), que é causada pela ruptura de ligações de hidrogênio que mantêm as proteínas em sua estrutura tridimensional.
Fervura: O vapor de fluxo livre (não pressurizado) é equivalente em temperatura à água fervente
Autoclave: o método preferido de sanitização, a não ser que o material a ser esterilizado possa ser danificado por calor ou umidade, com temperaturas mais elevadas que água fervente obtido por vapor sob pressão.
Pasteurização: eliminar micro-organismos patogênicos. O processo também reduz o número de micro-organismos, prolongando a qualidade do leite quando mantido sob refrigeração.
Esterilização por calor a Seco: mata por efeitos de oxidação
Filtração: para esterilizar os materiais sensíveis ao calor, como alguns meios de cultura, enzimas, vacinas e soluções antibióticas.
Baixas Temperaturas
Pressão Osmótica
Alta pressão
Radiação
Dessecação
Obs:. Radiação - As micro-ondas não possuem um efeito muito direto sobre os micro-organismos, e as bactérias podem ser facilmente isola das do interior de fornos de micro-ondas recém-utilizados. Os ali mentos contendo umidade são aquecidos pela ação das micro-ondas, e o calor matará a maioria dos patógenos na forma vegetativa. Os alimentos sólidos se aquecem de modo desigual, devido à distribuição heterogênea da umidade. Por essa razão, a carne de porco cozida em um forno de micro-ondas tem sido responsável por surtos de triquinose
Radiação ionizante -> poder cancerígeno pois forma radicais livres
Radiação não-ionizante (micro-ondas) -> arrebenta DNA
RESUMO:
Métodos químicos de controle micromiano (desinfetante, antisséptico, conservante químico) 
-Os agentes químicos são usados em tecidos vivos (como antissépticos) e em objetos inanimados (como desinfetantes). 
OBS.: Poucos agentes químicos proporcionam a esterilidade
MICROBIOTA DO CORPO HUMANO
Todos vivemos do nascimento até a morte em um mundo cheio de micróbios, e todos temos uma variedade de micro-organismos dentro do nosso corpo. Esses micro-organismos fazem parte da nossa microbiota normal. Outros, denominados microbiota transiente, podem estar presentes por vários dias, semanas ou mesmo meses, e depois desaparecem.A microbiota normal não nos faz nenhum mal, podendo ser em alguns casos ser benéfica. Por exemplo, algumas microbiotas normais nos protegem contra
as doenças por prevenirem o crescimento de micro-organismos nocivos, e outras produzem substâncias úteis como vitamina K e algumas vitaminas do complexo B. Infelizmente, sob certas circunstâncias, a microbiota normal pode nos fazer adoecer ou infectar pessoas com quem temos contato. Por exemplo, quando certa microbiota normal sai do seu nicho, ela pode causar doença.
Microbiota residente: grande quantidade em determinadas regiões, a maioria é benéfica porém pode não ser!
Microbiota transitória: sai com higienização antes de colonizar, pode causar danos (a residente pode atacar ela)
Quando o equilíbrio entre a microbiota normal e os micróbios patogênicos é alterado, o resultado pode ser o surgimento de doenças!
Desequilíbrio microbiota norma Transitória causa doença/sintoma ex: uso de antibióticos
OBS.: Probióticos (pro = para, bios = vida) são culturas de micróbios vivos que devem ser aplicadas ou ingeridas para que exerçam um efeito benéfico. Os probióticos podem ser administrados juntamente com prebióticos, substâncias químicas capazes de promover seletivamente o crescimento de bactérias benéficas.
Vantagens da microbiota normal:
-competem por nutrientes-absorção de nutrientes
-manutenção Ph
-ocupa o nicho ecológico de determinados microorganismos patogênicos 
*exclusão competitiva ou antagonismo microbiano
Seres humanos: 1 célula – 10 bactérias
Relações Microbiota normal e Hospedeiro: SIMBIOSE
Uma vez estabelecida, a microbiota normal pode beneficiar o hospedeiro ao impedir o crescimento de micro-organismos potencialmente perigosos. Esse fenômeno é conhecido como antagonismo microbiano, ou exclusão competitiva.
-Comensalismo: 1 se beneficia, 1 não é afetado 
-Mutualismo: 2 se beneficiam
-Parasitismo: 1 se beneficia, 1 é prejudicado 
Patógenos oportunistas: da microbiota normal mas que mudam de local. Um organismo mutualístico como a E. coli pode se tornar prejudicial. A E. coli geralmente é inofensiva enquanto permanece no intestino delgado de seu hospedeiro; mas, ao acessar outras regiões do corpo, como o trato urinário, pulmões, medula espinal ou feridas, ela pode causar infecções urinárias, infecções pulmonares, meningites ou abscessos, respectivamente.
Patógenos estritos: sempre associados a doença. Ex: M. tuberculosis, plasmídeo, vírus raiva
	Colonização
	Infecção
	Doença
	Sem invasão tecidual
	Com invasão tecidual
	Com invasão tecidual
	
	Multiplicação
	Multiplicação
	
	
	Danos funcionais
Obs.: Criança nascida de parto normal bactérias da microbiota do canal vaginal da mãe microbiota para a criança
Criança nascida de cesárea bactérias da microbiota da pele microbiota para a criança
MICROBIOTA DA PELE (semelhante à conjuntiva, dos olhos)
- bactérias gram-positivas 
-defesa: suor, Ph ácido
-odor bactérias normais se alimentam de restos metabólicos
MICROBIOTA DA BOCA (cavidade oral)
-bactérias formam biofilme nos dentes placa
-defesa: saliva, ato de mastigar, escovação.
-bactérias anaeróbias só sobrevivem por causa do biofilme
-pode causar endocardites
MICROBIOTA TRATO GASTRO INTESTINAL 
-maior número de bactérias transitórias no seu início 
-estômago bactérias acidoláticas (ph baixo)
-intestino delgado: maior número de bactérias residentes
-duodeno-> fusiformes, anaeróbias.
-cerca de 1/3 da matéria fecal = bactérias
O que ocorre no intestino...
 E. coli inibe crescimento de bactérias patogênicas, compete por “carbono” e produz bacteriocidas
Presença de bactérias aeróbias facultativas, anaerobiose -> crescimento de anaeróbias
Lactobacillus competem por sítio de adesão com outras bactérias, produz bacteriocidas
Microbiota intestinal produz compostos essenciais não sintetizados pelo homem, absorvidos no intestino
Síntese de vitaminas b12, k, tiamina e riboflavinas
MICROBIOTA TRATO RESPIRATÓRIO
-parte superior: normal; parte inferior (traquéia, brônquios, pulmões): estéril
-defesa: muco nasal, movimentos ciliares
MICROBIOTA UROGENITAL
-bexiga: estéril; uretra: bacilos e gram-negativas
-vagina: microbiota residente produz ácido lático e inibe o crescimento da cândida
AGENTES ANTIMICROBIANOS
	Antimicrobiano
	Antibiótico
	Via química ou fonte natural
	Fonte natural (microorganismo)
Ideal toxicidade seletiva amplo espectro não agir contra a microbiota solúvel aos líquidos corporais alta concentração nos tecidos/ sangue aguentar acidez estomacal sem efeitos colaterais baixo custo 
Mecanismos de ação de antimicrobianos
Inibição da síntese da parede celular bacteriana: a) A penicilina, o primeiro antibiótico a ser descoberto e utilizado (não se considerando as sulfas), é um inibidor da síntese de parede celular. Uma vez que a penicilina age sobre o processo de síntese, somente células que estejam crescendo ativamente são afetadas por esses antibióticos – e, devido ao fato de que as células humanas não possuem parede celular constituída por peptideoglicano, a penicilina apresenta pouca toxicidade para as células do hospedeiro.
Todas as penicilinas apresentam uma estrutura central comum, contendo um anel β-lactâmico contém as PBLS (proteínas ligadas à penicilina), chamada de núcleo. Moléculas de penicilina se diferenciam pelas cadeias laterais conectadas aos seus núcleos. Elas impedem a ligação cruzada entre peptideoglicanos (TRANSPEPTIDAÇÃO) o que interfere nos estágios finais da construção das paredes celulares principalmente nas gram-positivas.
penicilinas sintéticas Um grande número de penicilinas semissintéticas tem sido desenvolvido como tentativa de superar as desvantagens das penicilinas naturais. É possível interromper a síntese de uma molécula de penicilina e obter apenas o núcleo comum das penicilinas para ser utilizado. Segundo, é possível remover as cadeias laterais de moléculas naturais completas e, em seguida, adicionar outras cadeias laterais que as tornem mais resistentes a penicilinases ou ampliem seu espectro de ação.
b)cefalosporinas inibem a síntese de parede celular de forma essencialmente similar à ação das penicilinas. Elas são mais utilizadas que qualquer outro antibiótico β-lactâmico. O anel β-lactâmico das cefalosporinas difere um pouco daquele das penicilinas, porém as bactérias já desenvolveram β-lactamases que são capazes de inativá-lo.
c)antibióticos polipeptídeos bacitracina: A droga interfere na síntese de fitas lineares
de peptideoglicanos; vancomicina
Inibição da síntese de ácidos nucléicos: Vários antibióticos interferem nos processos de replicação de DNA e transcrição em micro-organismos. Algumas drogas com essa atividade apresentam utilidade limitada, uma vez que também interferem no metabolismo de DNA e RNA de mamíferos.
Rifamicina inibe a síntese de mRNAs (transcrição)
Quinolonas e Fluorquinolonas inibição seletiva de uma enzima (DNA-girase) necessária para a replicação do DNA. (empacotamento do DNA)
Inibição da síntese proteica: pode ocorrer sem interferir nas células do hospedeiro, não atua nos ribossomos humanos.
Obs.: Macrolídeos bloqueio do túnel entre 30s e 50s 
Inibição metabólitos essenciais: uma atividade enzimática específica de um micro-organismo pode ser inibida competitivamente por uma substância (antimetabólito) que se assemelha muito ao substrato normal da enzima. Um exemplo de inibição competitiva é a relação entre o antimetabólito sulfanilamida (uma droga sulfa) e o ácido paraminobenzoico (PABA). Em muitos micro-organismos, PABA é o substrato de uma reação enzimática que leva à produção de ácido fólico, uma vitamina que funciona como coenzima para a síntese de bases purínicas e pirimidínicas de ácidos nucleicos e de muitos aminoácidos.
Sulfonamidas sua ação se deve à similaridade estrutural com o ácido paraminobenzoico (PABA). Micróbios sensíveis às sulfas precisam sintetizar o PABA, ao passo que seres humanos obtêm essa molécula em sua dieta. Engana a bactéria, ela pega o sufametaxozol ao invés do PABA 
Trimetoprim sinergismo com as sulfonamidas
Alteração da membrana plasmática via tópica 
Essas mudanças resultam na perda de metabólitos importantes pela célula microbiana, pela mudança na permeabilidade, e na consequente extravasão de material citosólico/metabólitos.
A polimixina B é um antibiótico bactericida eficiente contra bactérias gram-negativas. Por muitos anos, ela foi uma das poucas drogas a ser utilizada em infecções contra a bactéria gram-negativa Pseudomonas. Entretanto, a polimixina B raramente é usada hoje, exceto no tratamento tópico de infecções superficiais.
A síntese da membrana plasmática bacteriana requer a produção de determinados ácidos graxos, que funcionam como blocos de montagem. O bloqueio desse processo é o alvo de vários antibióticos e drogas antimicrobianas.
Antibiograma: teste para saber se o microorganismo vai sofrer ação de det. Antimicrobiano
Método de diluição: concentrações diferentes do antimicrobiano
Avaliação: + alto + baixo crescimento microbiano (CIM- preveniu crescimento/evitou; não difere bacteriostático/ bactericida; menos concentração que a droga inibe)
E-test: fornece concentração inibitória mínima
RESISTÊNCIARecombinação genética 
	Transferência horizontal
	Transferência vertical
	Gêneros relacionados, plasmídeo/ transposon; contato com outras bactérias de espécies diferentes
	Células parentais (mãe)
Transformação: bactéria capta gene resistente de célula bacteriana morta; incorporação do DNA livre em bactéria em estado competente
OBS.: pode ocorrer pelo transposon (pedaço de DNA com gene de resistência) consegue se movimentar no DNA e para outra célula
Conjugação: plasmídeo (elemento extracromossomico) é passado para célula receptora através do pilus sexual contato físico
Transdução: bacteriófalo (vírus que infecta bactérias) carrega o gene de resistência -> secreta o DNA dele e arrebenta célula bacteriana capsídeos pegam o DNA bacteriano e + o viral infecta outra bactéria DNA se insere no novo cromossomo
APC (antimicrobianos promotores de crescimento)
Produtos destinados à alimentação animal medicamento para acelerar crescimento animais monogástricos manipulação flora intestinal alergia em humanos e resistência
*alternativas: BPP’s (boas práticas de produção), uso de biotecnologia (vacinas), aditivos alternativos nas rações (prebióticos)

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