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PRIMERA CONFERENCIA HIGIENE E EPIDEMIOLOGIA

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HIGIENE e EPIDEMILOGIA
 Dra. Dania Navarro.
Inegavelmente, saúde é o maior bem que o ser humano
aspira obter.
Higiene é um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças contagiosas usando desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o objectivo de conservar e fortificar a saúde. 
De origem grega (υγιεινή [τέχνη] (hygieiné [téchne]) que significa hygeinos, ou o que é saudável. É derivada da deusa grega da saúde, limpeza e sanitariedade, Hígia.
Higiene e profilaxia têm como objectivos a conservação da saúde e prevenção da doença. Inegavelmente, saúde é o maior bem que o ser humano aspira obter. Ela é tida como uma vitória do indivíduo em si mesmo e sobre o meio que o cerca. 
HIGIENE
Repouso e higiene são necessidades básicas do corpo, essenciais para a saúde. O repouso adequado contribui para recuperar o organismo do desgaste natural do dia-a-dia, e das perdas excessivas, provocadas pela correria dos tempos modernos. A higiene deve ser feita com relação ao corpo e ao meio ambiente, e mantida nas melhores condições, sendo, até mesmo, importante para a parte emocional do ser humano.
SAÚDE
Saúde – ausência de doença
Saúde (Aurélio) – é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal
Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente.
A Carta da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovada em 1948 sobre os Direitos da Pessoa Humana declara que a Saúde é a completa bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade.
Doença – Falta ou perturbação da saúde. Mau funcionamento o falhia de orgaõs ou sistemas de orgãos.
A epidemiologia em saúde
O que é epidemiologia.
Epidemiologia é uma ciência que estuda quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas. Alguns autores também incluem na definição que a epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia das intervenções realizadas no âmbito da Saúde Pública.
Considerada como a principal “ciência básica” da saúde coletiva, a Epidemiologia analisa a ocorrência de doenças em massa, ou seja, em sociedades, coletividades, classes socias, grupos específicos, dentre outros levando em consideração causas categoricas dos geradores estados ou eventos relacionados à saúde das populações características e suas aplicações no controle de problemas de saúde.
Desta maneira podemos entender a epidemiologia como a ciência que estuda o comportamento das doenças em uma determinada comunidade, levando em consideração diversas características ligadas à pessoa, espaço físico e também tempo, desta maneira é possível determinar as medidas de prevenção e controle mais indicadas para o problema em questão como também avaliar quais serão as estratégias a serem adotadas e se as mesmas causaram impactos, diminuindo e controlando a ocorrência da doença em análise.
A palavra ‘Epidemiologia’ epistemologicamente vem do grego ‘epi’ (sobre) + ‘demos’ (povo) + ‘logos’ (estudo). Seria, portanto, o ‘estudo sobre o povo’. Este é um significado muito genérico, que poderia ser confundido com conceitos de várias ciências sociais e da própria demografia. 
Vale ressaltar que enquanto a clínica trata a doença individualmente, a epidemiologia aborda o processo saúde-doença em populações ou grupos de pessoas.
A análise de determinação causal das doenças em uma coletividade humana, dividida em classes sociais e/ou grupos específicos de populações (ou a distribuição desigual das doenças nas sociedades) exige da epidemiologia uma interação transdisciplinar e estabelece sua dependência a outras ciências a exemplo das: Ciências Sociais (Antropologia, Sociologia, Etnologia); Ciência Política; Estatística; Economia; Demografia; Ecologia e História.
Modernamente a Epidemiologia pode ser considerada como uma ciência básica da Saúde Colectiva. Muito além disso, tem se tornado uma disciplina científica essencial para todas as ciências clínicas, base das formações de todas as profissões de saúde. Não se admite a generalização dos conhecimentos clínicos que não sejam baseados na pesquisa epidemiológica. 
Destacamos alguns pontos deste conceito: Primeiramente, o fato de que doença não é um estado isolado em si mesmo. Trata-se de um processo dinâmico que pode evoluir para o estado de saúde ou agravar-se até o limite da morte. A epidemiologia não estuda processos saúde-doença individualmente. A ciência epidemiológica preocupase em estudá-los dentro das coletividades humanas, transformando-os em dados e informações que possam ter significado para a coletividade. 
Vejamos a conceituação dada à Epidemiologia por Rouquayrol e Goldbaum (1999): 
“Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.” 
De nada adiantaria para as coletividades humanas se as informações geradas pela Epidemiologia não pudessem ser aproveitadas na prevenção, controle e erradicação de agravos e enfermidades. Dessa forma, uma das principais funções da ciência epidemiológica é justamente a proposição de medidas para a esses fins. Neste contexto, Almeida Filho e Rouquayrol (1990) destacam que “o objeto final da epidemiologia é produzir conhecimento e tecnologia capazes de promover a saúde individual através de medidas de alcance coletivo.” 
Assim, a ciência epidemiológica relaciona-se estreitamente com a saúde pública, uma vez que, com base nos estudos epidemiológicos, são construídos indicadores que refletem a situação de saúde das coletividades. Além disso, a Epidemiologia desenvolve tecnologias e propõe medidas de prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos. Dessa maneira, de posse dessas informações e tecnologias, a saúde pública pode colocar em prática as medidas necessárias para a promoção da saúde nas coletividades humanas. 
Pequena história da epidemiologia.
Desconhece-se qual o estudioso que a utilizou pela primeira vez. O Oxford English Dictionary cita Parkin (1873) como fonte. Contudo, em 1850, já existia uma London Epidemiological Society; em 1802, a palavra aparece no título do livro espanhol Epidemiología Española (Madrid); e em 1799, Webster referia-a num dicionário. Tem como origem o grego clássico: epi (sobre) + demos (povo) + logos (conhecimento).
A palavra epidemia é muito mais antiga, tendo sido, inclusivamente utilizada por Hipócrates (séc. VI a.C.).
A mitologia grega dá conta de que, na antiguidade, os gregos cultuavam duas semi-deusas, filhas do deus Asclépios: Higeia e Panaceia. Esta última apregoava a prática curativa entre indivíduos doentes. Seus seguidores a invocavam para a cura de males do corpo. A deusa Higeia defendia a saúde como resultante da harmonia entre os homens e os ambientes. Assim, seus devotos acreditavam no equilíbrio entre o corpo e a natureza como modo eficaz de evitar as enfermidades. Os princípios contidos na filosofia da deusa Higeia demonstram o quão remotos são os traços da Epidemiologia na história da humanidade. 
Ainda na Grécia antiga, no acervo de estudos de Hipócrates (460-377 a.C.) é possível encontrar passagens onde o autor relacionava a ocorrência de epidemias com fatores climáticos, raciais, dietéticos e do meio onde as pessoas viviam, ou seja, fatores determinantes do processo saúde-doença 
Na Roma antiga, traços da Epidemiologia moderna surgiram como medida de cunho administrativo. Quando os imperadores perceberam a necessidade de contabilizar seus exércitos e também os povos conquistados pelo império romano, lançaram mão de censos populacionais para este fim. Hoje é muito comum a realização de censos por institutos
como o IBGE, no intuito de traçar o perfil epidemiológico da população. 
A Epidemiologia sempre esteve presente na história da humanidade, mesmo que esta não tivesse - se dado conta. 
CONCEITOS :
Quando falamos em Epidemiologia, de imediato nos vem a associação com as palavras epidemia, pandemia, endemia, surtos epidêmicos. 
• Epidemia é o termo que designa o aumento repentino e fora de controle do número de casos de um agravo à saúde. A característica principal é o alastramento do agravo ou doença para áreas não delimitadas territorialmente. Um exemplo é o aumento sem controle do número de casos de dengue no Brasil na década de 80. 
• Quando a Epidemia se alastra sem controle livremente para países em todos os continentes, estamos diante de uma Pandemia. 
• Já a Endemia é a ocorrência de um agravo ou doença em uma determinada localidade, em uma proporção já esperada para aquele período. A ocorrência da dengue em determinados bairros de uma cidade pode já ser um fato esperado, desde que não supere o número habitual para aquele período do ano. 
• O Surto Epidêmico é o surgimento de casos novos de um agravo ou doença onde ele não é esperado. No surto, o número de casos é reduzido, circunscrito à uma determinada localidade (escola, rua, bairro), estando sob controle das autoridades sanitárias. 
EIXOS DA EPIDEMIOLOGIA .
Desde seus primórdios a Epidemiologia tem se apoiado em três fundamentos ou eixos básicos para sua existência como ciência: 
A. Clínica Médica.
B. Estatística.
C. Medicina social.
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA .
A teoria hipocrática conceitua saúde como “silêncio dos órgãos”. Dessa forma, estaria com saúde aquele que não apresentasse sinais ou sintomas de alterações patológicas. No século passado, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu um conceito de saúde bastante ampliado, segundo o qual seria o “completo estado de bem estar físico, mental e social”. 
Desta forma, podemos estabelecer que, como educação, alimentação e os demais fatores sociais citados influenciam sobremaneira a qualidade de vida das populações, esta, por sua vez, seria a principal responsável pelo estabelecimento de uma vida saudável. Admite-se ainda que fatores genéticos em menor proporção e recursos de saúde estão envolvidos no processo saúde-doença, no entanto.
De forma geral a higiene….
Consiste na prática do uso constante de elementos ou actos que causem benefícios para os seres humanos. Sanitização advém de Sanidade que em amplo sentido significa ordem perfeita de funcionamento. A higiene compreende hábitos que visem preservar o estado original do ser, que é o bem-estar e a saúde perfeita.
Às técnicas de manutenção e preservação do bem-estar, saúde perfeita e harmonia funcional do organismo damos o nome de hábitos sanitizantes, ou hábitos higiénicos.
Muitas das doenças infecto-contagiosas existentes que são encontradas, em locais inadequados decorrentes dos baixos padrões de higiene, actualmente, são de certa forma contidas com a implementação de padrões de higiene, através da conscientização da população e instrução de novas metodologias que ensinam como a sociedade deve comportar-se nesses momentos em relação à sua Higiene. Há quatro tipos de higiene: A pessoal, a colectiva mental e a ambiental.
Tipos
Higiene Pessoal
É um conjunto de hábitos de higiene e asseio com que cuidamos da nossa saúde, que viram normas de vida em carácter individual, como:
Banho - Tomar banho diariamente
Assepsia - O uso de desodorizante é bastante útil, especialmente no verão. No entanto devem ser evitados os que inibem a produção de suor.
Lavar as mãos - sempre que necessário, especialmente antes das refeições, antes do contacto com os alimentos e depois de utilizar a casa de banho.
Higiene oral - Os dentes e a boca devem ser escovados depois da ingestão de alimentos, usando um creme dental com flúor. Uma higiene inadequada dos dentes dá origem à cárie dentária.
Água potável - Beber água mineral ou filtrada.
Fazer uma alimentação equilibrada, com alimentos mais naturais.
Colectiva
É o conjunto de normas de higiene implantadas pela sociedade de forma a direccioná-las a um conceito geral de higiene. A higiene colectiva é também um conjunto de normas para evitar nossas doenças e de outras pessoas também, para preservar a vida de todos.
Mental
É a necessidade que temos de verbalizar os conhecimentos. Ela evita conflitos sociais e doenças psicossomáticas.
Ambiental
Higiene Ambiental é um conceito relacionado com a preservação das condições sanitárias do meio ambiente de forma a impedir que este prejudique a saúde do ser humano. Inclui, por exemplo, cuidar do lixo, varrer a casa, lavar os alimentos antes de comer e etc.
Identificação e caracterização das componentes e subcomponentes da higiene.
Identificando e evitando desgastes
Além de repousar, é necessário que cada pessoa faça uma análise de seu estilo de vida, para identificar e evitar o desgaste excessivo, que pode ser devido a factores pessoais, como por exemplo:
1- Não saber dizer "não" e aceitar sobrecargas de trabalho.
2- Não admitir seus próprios limites.
3- Querer fazer o trabalho de todas as pessoas por achar que ninguém é capaz.
4- Excesso de ambição para conquistar coisas materiais, etc.
Resumindo….
ORGANIZE SUA VIDA E EVITE DESGASTES EXCESSIVOS
O desgaste pode ser do corpo e da mente, um afectando o outro, uma vez que o organismo é uma unidade.
Fortalecendo o corpo
É importante ter hábitos de vida que fortaleçam o corpo e a mente, para evitar que sofram problemas. Quais os Hábitos que fortalecem o corpo? São estes orientados pelo Programa Vida e Saúde: manter o corpo bem oxigenado (actividade física, bom ar ambiente e respiração profunda), bem hidratado (2 a 4 litros de água por dia), bem nutrido (uso de bastante vegetais), desintoxicado (isento de substâncias artificiais), exercitado (caminhada rotineira).
Fortalecendo a mente
Quais os Hábitos que fortalecem a mente?
Ter uma distracção, uma higiene mental, ter amigos, conversar sobre assuntos agradáveis, evitando os desagradáveis, sorrir, distrair-se, estar alegre, orar e ter fé em Deus, confiar e entregar-se a Ele. Servir ao próximo, dentro de suas possibilidades, é uma condição que gera muita satisfação e bem estar. Estas práticas fortalecem a pessoa e a tornam mais resistente aos problemas.
O repouso mental:
Descansar das preocupações, dos problemas, não pensar neles nos momentos de repouso. Não adianta alimentar os problemas pensando neles às 24 horas do dia. Ao contrário, isso vai alterar o equilíbrio da pessoa e criar ainda mais dificuldades para encontrar soluções. A correria, a pressa. Uma prática que determina muito desgaste para o corpo e a mente é o fazer as coisas com pressa. A pressa faz com que harmónios sejam liberados no organismo, especialmente adrenalina, determinando um estado de tensão muito desgastante.
Para evitar a pressa:
1- NÃO SE ATRASE PARA OS COMPROMISSOS.
2- NÃO ASSUMA EXCESSO DE COMPROMISSOS.
3- PROGRAME SEUS COMPROMISSOS. FAÇA UMA COISA DE CADA VEZ.
CONDIÇÕES INDISPENSÁVEIS À PRESERVAÇÃO DA SAÚDE
Existem condições natas e adquiridas para preservar a nossa saúde.
A) Hereditariedade.
B) Precauções higiénicas.
ÁREAS ABRANGENTES
A) Higiene individual
Compreende o estudo das diversas fases da evolução do indivíduo. Ocupasse dos cuidados que ele deve ter com o corpo, vestuário, alimentação,
trabalho, tanto físico como mental.
B) Higiene colectiva
Abrange o estudo do meio em que o homem vive, com os recursos da salubridade para a vida colectiva, considerada esta sob os seus diferentes
aspectos a vida urbana, vida rural, vida militar e etc.
Higiene individual
SINAIS DE SAÚDE
SINAIS ANATÔMICOS:
Postura correta em pé ou sentada:
É uma convenção adoptada em anatomia para descrever as posições espaciais dos órgãos, ossos e demais componentes do corpo humano. Na posição anatómica, o corpo estudado deve ficar erecto (de pé), calcanhares unidos, com os olhos voltados para o horizonte,
os pés também apontados para frente e perpendiculares ao restante do corpo, braços estendidos e aplicados ao tronco e com as palmas das mãos voltadas para frente (os dedos estendidos e unidos). Deve-se notar que não é a posição normal dos braços, que normalmente ficariam em torção mais ou menos medial (com as palmas voltadas para o corpo, em pronação). É uma posição em que há consumo de energia.
Músculo
Os músculos são os tecidos responsáveis pelos movimentos dos animais, tanto os movimentos voluntários, com os quais o animal interage com o meio ambiente, como os movimentos dos seus órgãos internos, como o coração ou o intestino. Os músculos são constituídos por tecido muscular e caracterizam-se pela sua contractilidade, funcionando pela contracção e extensão das suas fibras.
 Pele e mucosa
A pele ou tegumento fornece a protecção externa do corpo, regula sua temperatura e agem como órgão sensorial para a dor, temperatura e toque. A avaliação do sistema tegumentar inclui a pele, cabelos, couro cabeludo e unhas. O profissional deve inicialmente observar todas as superfícies da pele e avalia-la gradualmente enquanto são examinados outros sistemas do corpo. Ele utiliza os achados da avaliação para determinar os tipos de medidas de higiene necessários para a manutenção da integridade do tegumento. Dois métodos de avaliação física, a inspecção e a palpação, são utilizados para medir a função e integridade do tegumento.
Pele, Cabelo e Couro Cabeludo.
E fundamental que a região da pele em exame esteja absolutamente iluminada durante o processo. O exame começa com a inspecção da coloração da pele, humidade, temperatura, textura e turgor. Deve-se observar cuidadosamente a presença de edemas ou quaisquer lesões.
A coloração da pele varia de pessoa para pessoa e também conforme a região do corpo. A pigmentação da pele normal varia, quanto à tonalidade, do marfim ao marrom escuro. O profissional deve aprender a direccionar a inspecção para as regiões de pigmentação anormal e para os locais onde as anormalidades são mais facilmente identificadas.
A hidratação da pele e das membranas mucosas ajuda a revelar a concentração líquida do corpo, alterações no tegumento e a regularem da temperatura corpórea. Pele excessivamente seca pode indicar desidratação ou uso de quantidades excessivas de sabão durante o banho. A transpiração revela a tentativa do organismo em promover a perda de calor. As pontas dos dedos são utilizadas para sentir a humidade da pele. Aquilo que parece estar fino e húmido pode ser na realidade espesso e oleoso. 
Se houver quaisquer lesões com drenagem liquida, deve-se, observar a coloração, odor, quantidade e consistência. A temperatura da pele e mais correctamente avaliada palpando-se a pele com o dorso da mão; ela pode ser a mesma em todo o corpo ou pode variar em uma região especifica. A avaliação da temperatura da pele e básica, sempre que o paciente tiver risco de apresentar interrupção de circulação. 
O profissional deve determinar se a pele do paciente e lisa ou enrugada por meio de suaves batidas aplicadas com as pontas dos dedos. A textura normalmente não e uniforme em todo o corpo. Alterações localizadas podem ser encontradas como resultado de traumas ou lesões.
O profissional deve determinar se a pele do paciente e lisa ou enrugada por meio de suaves batidas aplicadas com as pontas dos dedos. A textura normalmente não e uniforme em todo o corpo. Alterações localizadas podem ser encontradas como resultado de traumas ou lesões.
Para avaliação do tugor (elasticidade da pele) da pele o examinador devera, com a ponta dos dedos segurar e soltar uma dobra de pele do dorso da mão ou antebraço do paciente. Em condições normais, a pele se eleva facilmente e ao ser liberada volta imediatamente à posição de repouso.
 O paciente com turgor insatisfatório não apresenta capacidade rápida de recuperação ao desgaste normal da pele. Uma diminuição no tugor predispõe o paciente a fissuras cutâneas.
Há dois tipos de pelos cobrindo o corpo: o terminal (cabelo longo, grosso e abundante facilmente visível no couro cabeludo, axilas e regias púbica) e a penugem (pelos pequenos, delicados e suaves que cobrem todo o corpo, com excepção da palma das mãos e dos pés). 
O profissional deve se preocupar, inicialmente, em avaliar a distribuição, espessura, textura e lubrificação das peles. Além disso, devera inspecciona-los para verificar a presença de pediculoses (piolhos) e outros parasitas. Para uma avaliação correta, o profissional devera estar familiarizado com a distribuição normal dos pelos em homens e mulheres. Podem ocorrer alterações na textura, espessura e lubrificação do couro cabeludo. 
Alguns distúrbios nas funções do corpo como, por exemplo, febre pode resultar em perda de cabelo. O cabelo e normalmente lubrificado pelo óleo das glândulas sebáceas, localizadas no folículo capilar.
 O couro cabeludo e inspeccionado quanto ao contorno e a presença de lesões. A separação cuidadosa dos fios de cabelo em vários locais permite que o profissional tenha uma visão completa do couro cabeludo. Qualquer lesão deve ser avaliada utilizando-se as mesmas directrizes já descritas na parte relativa às lesões de pele. Caso sejam encontradas massas ou escoriações pergunta-se ao paciente se ele sofreu algum trauma na cabeça. Verrugas no couro cabeludo podem indicar caspa ou psoríase.
Unhas
As unhas também reflectem o estado geral de saúde de um individuo. Normalmente, as unhas são transparentes, lisas, convexas, com a base rosada e as pontas claras e translúcidas. Em pacientes de raça negra, uma pigmentação negra ou marrom existe normalmente entre a unha e a raiz. 
Em condições normais, as unhas crescem em ritmo constante, esse crescimento, porem, pode ser alterado por doença sistémica ou lesões directas. As unhas devem ser inspeccionadas quanto à coloração, espessura, formato e curvatura.
A coloração das unhas e um bom indicador da oxigenação sanguínea do corpo.
A cianose provoca uma aparência azulada na base da unha; palidez transparente e resultado de anemia. Unhas finas podem ser indicativas de doenças nutricionais. Alterações no formato e curvatura das unhas são indicativas de doença sistémica palpação das unhas avalia a adequação da circulação ou do suprimento capilar. Para a palpação, o profissional aperta suavemente o dedo do paciente e observa a coloração da base da unha. A seguir, com o polegar, aplica uma pressão firme e moderada na base da unha, de modo rápido, logo liberado. Enquanto existe a pressão, a base da unha fica esbranquiçada ou pálida; a coloração rosada, entretanto deve voltar imediatamente após a liberação da pressão. Falha nesse mecanismo de retorno indica de imediata ocorrência de insuficiência circulatória.
Cabeça e pescoço
Um exame da cabeça e do pescoço funciona como revisão da integridade das estruturas anatómicas, que inclui a cabeça, olhos, orelhas, nariz, boca, faringe e pescoço (linfonodos, artérias carótidas, glândula tireóide e traqueia). As artérias carótidas também podem ser avaliadas durante o exame das artérias.
O profissional precisa ter boa compreensão de cada área anatómica e de sua respectiva função fisiológico normal. Para a avaliação da cabeça e pescoço utilizam-se os métodos de inspecção, palpação e auscultação, sendo que inspecção e palpação são, com frequência, executadas simultaneamente.
Cabeça
O profissional deve inspeccionar a cabeça do paciente observando tamanho, forma e contornos. O crânio e geralmente arredondado, com proeminências na região frontal anteriormente na área occipital posteriormente. As deformidades cranianas locais são tipicamente provocadas por traumas. Em crianças, uma cabeça muito grande pode ser resultado de anomalias congénitas ou acumulo de liquido cérebroespinal nos ventrículos (hidrocefalia). Os adultos podem apresentar cabeça com dimensões maiores devido à secreção excessiva do hormónio de crescimento (acromegalia).
Olhos
Um bom programa preventivo de saúde exige
que os pacientes com menos de 40 anos de idade façam um exame completo de visão a cada três ou cinco anos. Após essa idade, o exame devera ser feito a cada dois anos particularmente com o objectivo de pesquisa para a existência de glaucoma. E importante que o profissional ensine ao paciente os sintomas mais comuns de distúrbios oculares, incluindo dor, fotofobia (sensibilidade à luz), queimação, prurido, lacrimejamento em excesso, oscilações, diplopia (visão dupla), embarcamento de visão e auréolas ao redor de focos de luz. A constelação prematura de doenças oculares e de vital importância.
O exame de olho inclui a avaliação da acuidade visual, do campo de visão, dos movimentos extra-oculares e de suas estruturas interna e externa.
Para inspeccionar a posição e o alinhamento dos olhos, o profissional fica de pé, directamente em frente ao paciente, ao nível dos olhos e pede a ele que olhe para seu rosto. Em primeiro lugar, ele observa a posição e o alinhamento dos olhos. Estes são normalmente paralelo um ao outro.
 A saliência dos olhos, a exoftalmia, e normalmente provocada por um distúrbio da tireóide. 
Se os olhos assumem posições cruzadas ou dirigidas para diferentes direcções, e estrabismo, uma condição que envolve alterações neuromusculares ou um defeito hereditário na posição do olho.
As sobrancelhas são inspeccionadas quanto à quantidade de pelos e movimentos. Elas são normalmente simétricas. A perda ou ausência de pelos indica distúrbios hormonais. Se for observada a presença de pele descamativa ao redor das sobrancelhas, pergunta-se ao paciente se ele apresenta irritação crónica do olho. As sobrancelhas são frequentemente afectadas por uma forma de seborreia, cujas partículas penetram nas pálpebras, provocando irritação.
Se o paciente não for capaz de mover as sobrancelhas, deve-se suspeitar da ocorrência de paralisia do nervo facial.
Quando os olhos estão em posição normal, as pálpebras não cobrem a pupila e a esclerótica não pode ser visualizada acima da íris. A queda anormal da pálpebra sobre a pupila e chamada de ptose; esta anomalia e provocada por edema ou lesão do terceiro nervo craniano. Pode-se também observar a existência de posicionamento irregular das pálpebras e uma lesão neste local pode provocar uma irritação na membrana conjuntiva.
As pálpebras também deverão ser inspeccionadas quanto à coloração, edemas e a eventual presença de lesões. Normalmente, as pálpebras tem a mesma cor da pele do paciente.
Hiperemia palpebral indica inflamação ou infecção da região. Insuficiência renal e cardíaca ou alergias podem provocar a formação de edema das pálpebras, impedindo-as de se fecharem. Caso existam lesões, estas devem ser inspeccionadas quanto a suas características típicas, além da presença de desconforto ou drenagem.
Outras estruturas a examinar no olho.
As pálpebras também deverão ser inspeccionadas. Insuficiência renal e cardíaca ou alergias podem provocar a formação de edema das pálpebras, impedindo-as de se fecharem.
O profissional deve observar as pupilas quanto ao formato, tamanho, uniformidade, acomodação e reacção à luz. Estas são geralmente arredondadas e iguais em tamanho. Pupilas dilatadas ou contraídas podem ser o resultado de distúrbios neurológicos ou efeitos de medicamentos oculares.
Orelhas
O profissional deve inspeccionar as estruturas da orelha media e externa, palpar as estruturas externas e avaliar a acuidade auditiva do paciente. Durante a avaliação, o profissional deve perguntar ao paciente se ele tem sentido dor, prurido, secreção, tinido (zumbido) ou alterações na capacidade de audição.
Cada sintoma ajuda a determinar a natureza do problema do paciente.
 Boca.
Solicita-se ao paciente que remova próteses, se for o caso. Esta e uma boa ocasião para perguntar se ele sente dor na boca ou gengivas.
Devem-se inspeccionar os lábios quanto à coloração, textura, hidratação, contorno e presença ou não de lesões. Quando o paciente abre a boca, o profissional visualiza os lábios de uma extremidade a outra. O profissional observe a coloração da mucosa, sua textura e hidratação.
As gengivas devem ser examinadas quanto à coloração, edema, retracção, sangramento e lesões. A língua deve ser observada cuidadosamente em todos os lados e assoalho da
 boca deve ser verificado.
Faringe.
O exame das estruturas da faringe e executado inicialmente com o objectivo de detectar infecções, inflamações ou lesões.
Tórax e pulmão
A avaliação física do tórax e dos pulmões deve considerar as funções vitais de ventilação e respiração desempenhadas pelos pulmões. Se estes órgãos estiverem afectados por qualquer doença, outros sistemas do organismo refletirão alterações de função.
 Mamas
O exame de mamas de um paciente tanto do sexo feminino quanto do masculino e muito importante. Uma pequena quantidade de tecido glandular, um local em potencial para o crescimento de células cancerígenas esta localizado na mama masculina. Em contraste, a maior parte da mama feminina e constituída de tecido glandular.
 Mamas femininas
O câncer de mama e a principal causa de morte, entre todas as formas de câncer nas mulheres em todas as idades. O diagnostico precoce da doença e a chave para obtenção da cura. A maioria das massas na mama e localizada pelas próprias pacientes. Todas as mulheres deveriam executar o auto-exame das mamas todos os meses.
O auto-exame da mama e rápido e facilmente executado. Ele utiliza a inspecção e a palpação melhor ocasião para o auto-exame e o ultimo dia do período menstrual, quando a mama não apresenta ou sensibilidade devido às elevações hormonais.
Mamas Masculinas
O exame da mama masculina e relativamente fácil. O mamilo e a aréola são inspeccionados quanto à existência de nódulos, edemas e ulcerações obesidade ou aumento glandular podem resultar em mamas masculinas aumentadas. O tecido adiposo apresenta consistência amolecida, enquanto o tecido glandular e firme. Quaisquer massas devem ser palpadas quanto às mesmas características das mamas femininas. Em virtude do câncer de mama masculina ser relativamente raro, os auto-exames rotineiros não é necessário.
Abdome e Genitália
Ao avaliar o abdome, o profissional utiliza um dos dois sistemas de referencias anatómico para mapeamento da região abdominal.
Uma região íntima saudável tem mecanismos de protecção naturais que inibem o desenvolvimento de germes ruins. Em outras palavras, a área genital toma conta dela mesma.
Porém, há factores externos que podem atrapalhar a manutenção dessa camada ácida, tais como: roupas justas e/ou sintéticas, suor, abafamento, higiene inadequada, entre outros.
SINAIS FISIOLÓGICOS
- Passo ágil e firme.
- Capacidade de marchar durante uma hora seguida, correr, pular, nadar e etc.
- Apetite equilibrado, sem deficiências, nem excesso, gosto pelos alimentos úteis, mastigação demorada, hálito saudável, digestão fácil, evacuação intestinal diária e micção transparente, amarela clara.
- Respiração pelo nariz, com 16 a 20 movimentos respiratórios por minutos.
- Pulso regular, batimentos uniformes em número de 60 a 100 batimentos por minuto.
- Função genética normal.
- Sono tranquilo e contínuo.
 SINAIS PSÍQUICOS
- Ausência da consciência.
- Curiosidade alertada.
- Espírito de iniciativa com consciência da própria responsabilidade e da alheia.
- Capacidade de concentração no trabalho.
- Memória fácil de fixação e evocação.
- Confiança em si sem timidez, medo ou mentira.
- Controle emotivo, sabendo ganhar sem vaidade e perder sem despeito.
- Vida social.
- Capacidade na prática das virtudes da sinceridade, lealdade, veracidade, altruísmo, idealismo, alegria de viver, solidariedade e respeito, sendo útil a si e aos seus semelhantes.
HIGIENE COLETIVA
Higiene colectiva é a preocupação com as condições necessárias à saúde ambiental da população que reside em determinado território. O abastecimento de água,
rede de esgoto, destino adequado do lixo e condições de trabalho, acesso aos meios de produção e assistência social.
População urbana:
Nas cidades a densidade demográfica, isto é, a relação entre a área física total ou o espaço ambiental e o número de habitantes determina muitas vezes à aglomeração. À medida que a aglomeração se acentua, cresce a poluição, os ruídos multiplicam-se e os acidentes de trabalho e de trânsito aumentam.
A) Ruídos: São problemas de saúde e higiene porque interferem na saúde mental da população. As pessoas que permanecem ao contacto com ruídos permanentes e muitas vezes intensos são vítimas de psicoses, vertigens, insónias, surdez.
B) Fumaças, vapores, gases, poeiras: Exercem acção maléfica sobre o organismo. Irritam as mucosas do sistema respiratório.
C) Confinamento: O elevado número de habitantes, prédios, ruas, calçadas provocam estreses por falta de espaço livre.
População rural:
A população rural desfruta dos benefícios que a natureza oferece: espaço, ar, sol, tranquilidade, menos ruídos. O permanente contacto com a natureza proporciona estímulo às funções orgânicas, fortalecem o sistema nervoso, proporcionam resistência às doenças com menor facilidade de contágio.
Por outro lado, o homem do campo não está isento de perigos e agravos à saúde, embora goze dos benefícios em relação à população urbana. Tais perigos são inerentes às deficiências no que diz respeito ao saneamento básico, tipo de habitação muitas vezes insalubre, carência de prevenção e dificuldade de acesso à assistência médica.
Nas zonas rurais mais precárias é comum apesar do aparente progresso, verminose, febre tifóide, tétano, malária, doença de Chagas, bócio, desnutrição e desidratação. Ocorrem doenças infecto contagiosas de fácil
Vítimas de efeitos nocivos dos defensivos agrícolas o homem do campo, sua família e os próprios animais estão sujeitos a intoxicações, doenças crónicas graves como a leucemia e o câncer.
A carência de protecção contra acidentes de trabalho vitima o trabalhador rural na maioria das vezes isolado dos recursos e direitos sociais pertinentes.
Políticas sociais e agrícolas dificilmente se concretizam em favor da população agrícola que se obriga à sobrevivência a sua própria custa.
As comunidades rurais mais avançadas e estruturadas são actuantes e reivindicatórias, obtendo melhores condições, graças às associações, grupos, escolas e principalmente igrejas.
Saúde do trabalhador:
O mundo do trabalho carrega consigo este conflito entre capital e trabalho, não pela própria natureza do trabalho humano, mas pela forma como os homens o estruturam socialmente. Este conflito se revela concretamente na questão salarial, na jornada de trabalho, nas condições de higiene e segurança e nas relações de trabalho. O salário justo é a verificação concreta da justiça de cada sistema económico e do seu justo funcionamento, na medida em que consegue, ou não remunerar digna e equitativamente o trabalho.
Acidentes de trabalho
Seja qual for o ramo da actividade humana onde o homem atua, encontra-se
exposto às agressões do meio representadas por factores ou agentes mecânicos, físicos, químicos ou biológicos.
- Agentes físicos
Diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores,
tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
- Agentes químicos
Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
apores, ou que, pela natureza da actividade de exposição, possam ter contacto
ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
- Agentes biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros.
- Agentes ergonómicos
Desajustes de ritmo e frequência de trabalho, equipamento e instrumentos
utilizados na actividade profissional que podem gerar desgaste físico, emocional,
fadiga, sono, dores musculares na coluna e articulações.
Prevenção de acidentes
Os acidentes trazem consequências:
- Lesão pessoal reversível ou definitiva com sequelas permanentes.
- Afastamento do trabalho.
- Aumento das despesas.
- Morte.
Acidentes domésticos
Compete à profilaxia orientar sobre a prevenção de acidentes caseiros. São de alta incidência, preveníeis e ocorrem geralmente por imprudência e ignorância.
Pessoas idosas, crianças e desprotegidos devem ser amparadas e mantidas sobre vigilância contínua dos adultos. Despertar confiança em si e ao mesmo tempo o senso crítico para que não se aproximem ou brinquem em lugares perigosos e com certos animais, evitar objectos e armas perigosas (facas, fogões, aquecedor eléctrico), tomadas de luz, alfinetes.
Orientar para que não permaneçam sobre mesas, no topo de escadas, no peitoril de janelas. Impedir a permanência em locais contaminados, o acesso à substâncias tóxicas e medicamentos, tanques, piscinas.
Toda vigilância é pouca nas garagens e estacionamentos de veículos onde o risco de acidente com crianças se faz presente.
 MUITO OBRIGADA!!!

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