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Plano de Treinamento

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TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Profº André Ricardo Barbosa
arabrj@hotmail.com
Curso Politécnico de Recursos Humanos
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PLANO DE TREINAMENTO
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PROBLEMA Meta ou Objetivo NÃO alcançado.
	Tenho um PROBLEMA DE TREINAMENTO se a meta ou objetivo não alcançado é devido, pelo menos em parte, há deficiências de:
CONHECIMENTOS;
HABILIDADES; e
ATITUDES.
Levantamento de necessidades
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Levantamento de necessidades
Mudança de comportamento
Cognitivo
(Conhecimentos)
Saber
Psicomotor
(Habilidades)
Saber fazer
Afetivo
(Atitudes)
Querer fazer
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Estratégias e instrumentos para o levantamento de necessidades:
Aplicação de questionários
Entrevistas com funcionários e supervisores/chefias
Aplicação de testes ou exames
Observação “in loco” de trabalhos sendo realizados
Levantamento de necessidades
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Estratégias e instrumentos para o levantamento de necessidades:
Avaliação de Desempenho
Pesquisa de Clima
Solicitação direta do funcionário ou superior
Entrevista de Desligamento
OBS: A escolha do método varia em razão das características da organização, cultura, momento organizacional, etc.
Levantamento de necessidades
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O levantamento de necessidades de treinamento deve fornecer as seguintes informações para que se possa traçar a programação de treinamento:
O que deve ser ensinado?
Quem deve aprender?
Quando deve ser ensinado?
Como se deve ensinar?
Onde deve ser ensinado?
Quem deve ensinar?
Levantamento de necessidades
Tema
Metodología
local
Agenda
Público-alvo
Instrutores
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Planejamento Instrucional
Levantamento das necessidades
Seleção de procedimentos de avaliação
Seleção de recursos
Seleção e organização de procedimentos
Replanejamento
Execução do plano
Determinação de objetivos
Seleção e organização de conteúdos
Estruturação dos manuais (instrutor e treinando)
Elaboração do plano
Avaliação / Feedback
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Plano de Treinamento
 Conteúdo Programático
	 Metodologia
		 Recursos
		 	 Linguagem
				  Conduta
				 	 Avaliação
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O planejador deverá considerar alguns fatores, que irão facilitar a montagem do programa de treinamento, tais como: 
Público-alvo
Complexidade do assunto
Nível do aluno
Necessidade de experiência anterior
Tempo de duração do curso 
Metodologia a ser aplicada 
Conteúdo programático.
Plano de Treinamento
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Plano do Curso
Problema-causa
		QUESITO:				ITEM:
		
		PROBLEMA(S):				CAUSA(S):
		
		
		
		SE "NÃO", QUAL A MELHOR SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA?
fACILITADORES - DIFICULTADORES
		
fACILITADORES - DIFICULTADO (2)
		
		1. Uso de MULTIMEIOS adequados.				1. Uso apenas da voz.
		
		2. CLAREZA do conteúdo.				2. Conteúdo confuso.
		
		3. UTILIDADE / NOVIDADE do conteúdo.				3. Conteúdo inútil e repetitivo.
		
		4. Conteúdo bem SEQUENCIADO.				4. Conteúdo todo misturado.
		
		5. Instrutor bem preparado.				5. Instrutor mal preparado.
		
		6. Instrutor: respeito/empatia com os treinandos.				6. Desrespeito/desconsideração com os treinandos.
		
		7. Incentiva a participação dos treinandos.				7. Inibe a participação dos treinandos.
		
		8. Local adequado e confortável.				8. Local inadquado e desconfortável.
		
		8. Outros...
PROBLEMAS
		ÁREA VENDAS				ÁREA OPERACIONAL				ÁREA ADMINIST.FINANC.
MÉTODOS
		MÉTODO				TIPOS DE CONTEÚDO PARA OS QUAIS SÃO INDICADOS				TIPOS DE CONTEÚDO PARA OS QUAIS NÃO SÃO INDICADOS
		Exposição Oral				CONHECIMENTOS - Conceitos de um modo geral.				HABILIDADES - procedimentos operacionais e habilidades motoras de um modo geral.
		- exposição dialogada;
		- apresentação programa em vídeo;
		- uso de auxílios visuais.
		
		Demonstração				HABILIDADES - habilidades comportamentais, procedimentos operacionais.				CONHECIMENTOS - conceitos de um modo geral.
		
		Simulação				HABILIDADES - habilidades comportamentais, procedimentos operacionais, solução de problemas, tomada de decisão.				CONHECIMENTOS - conceitos de um modo geral.
		
		Trabalho em Grupo				CONHECIMENTOS e HABILIDADES - trabalho em equipe, intercâmbio de experiências, solução de problemas, solução de problemas				HABILIDADES - processos e rotinas repetitivas.
		
		Estudo Dirigido				CONHECIMENTOS - pode ser utilizado como nivelamento, antes de uma Simulação ou Trabalho em Grupo.				HABILIDADES
		
		Outros:
		Auto - Instrução
		Instrução por Computador
		Instrução por TV, etc.
RECURSOS
		RECURSOS				COMO DEVE SER USADO
INSTRUTOR
		QUALIDADES DESEJÁVEIS:
INSTRUTOR (2)
		QUALIDADES DESEJÁVEIS:
		1. Boa fluência verbal.				1. Falhas na fala (gagueira, tics nervosos, má dicção).
		
		2. Boa apresentação pessoal.				2.
		
		3. Respeito e consideração (empatia) com os treinandos.				3. Desrespeito.
		
		4. Domínio do conteúdo.				4. Não conhecer o conteúdo.
		
		5. Boa didática e método.				5.
Plan1
		PLANO DO CURSO
		
		NOME DO CURSO:								Público - Alvo:
		
		Objetivo:
		
		Duração Total:
		
		CONTEÚDO				DETALHAMENTO DO CONTEÚDO				METODOLOGIA				RECURSOS				DURAÇÃO
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Nome do Curso:
Diretamente relacionado ao conteúdo do curso.
Deve ser atraente, motivador, “vende” o curso.
Público-Alvo:
Descreve a quem se destina o curso;
Levar em conta o nível de escolaridade e outras características do público-alvo, na seleção dos métodos e recursos.
Duração do Curso:
Definir, de acordo com a extensão do conteúdo e dos métodos a serem utilizados.
Plano do Curso
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OBJETIVO = um ponto a ser atingido no futuro. 
Os OBJETIVOS são atingidos através de processos.
Um OBJETIVO tem 3 partes:
Um enunciado: “Capacitar as Equipes de Distribuição a reduzirem o índice de refugo,
Um valor: em 50%,
Um prazo: até o final do ano.
Objetivo do Curso
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Um objetivo bem formulado descreve o desempenho desejado e o resultado que se pretende alcançar.
Portanto, deve ser:
REALISTA 
MENSURÁVEL
CLARO
PRECISO
Objetivo do Curso
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REDAÇÃO 
Use sempre verbos de ação
a) Habilidades e Conhecimentos
capacitar, saber, conhecer, entender, habilitar, descrever, informar, ensinar, vender, dominar, positivar, eliminar, acabar, reduzir, conquistar, diminuir, aumentar, etc.
b) Atitudes 
sensibilizar , conscientizar-se, desenvolver, vivenciar, mostrar, compreender, melhorar, etc.
Objetivo do Curso
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DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO:
Responder à pergunta: Em que treinar?
Especificar:
Conhecimentos 
Habilidades
Atitudes
Selecionar os assuntos a serem abordados
Consultar: Fontes bibliográficas e “Informantes”
Ordenar a sequência dos conteúdos
Conteúdo
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UM CONTEÚDO CONVINCENTE POSSUI:
Resultados estatísticos e de pesquisa
Ilustrações e exemplificações
Comparações e reportagens
Citações e casos
Conteúdo
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Responder à pergunta: O quanto treinar?
Volume
Profundidade
Detalhar cada conteúdo selecionado e sequenciar
Verificar se existe algum pré-requisito para cada conteúdo e incluir, caso exista.
Detalhamento do Conteúdo
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Responder às perguntas: 
Como treinar?
- Métodos
- Técnicas
- Recursos
Quanto vai durar cada atividade do curso?
- Definir a duração, levando em conta o(s) método(s)/recurso(s) e a profundidade com que o conteúdo vai ser abordado.
Metodologia
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Onde, Quando e Quem vai treinar?
- Local do treinamento (se na empresa ou fora)
- Data / horário
- Quem vai ser o instrutor
Como organizar?
- Logística e infraestrutura
Metodologia
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	Verificação prática do que foi assimilado durante o módulo do treinamento, certificando-se se o conhecimento transmitido foi assimilado.
Abaixo, alguns dos instrumentos para a avaliação de aprendizagem:
1) Avaliações escritas
2) Entrevistas
3) Testes práticos4) Exercícios
Avaliação de Aprendizagem
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	Uma ficha de avaliação de reação é fundamental para verificar quais foram os pontos fortes da sua palestra e quais pontos precisam ser melhorados para os próximos eventos.
	Esta avaliação busca avaliar a reação dos treinandos com relação aos seguintes assuntos: 
Conteúdo
Instrutor
Facilidade de aprendizado
Aplicabilidade do que foi aprendido
Local
Ambiente
Materiais
Avaliação de Reação
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1.1 - Em que consiste
 Instrutor, comunicador ou professor, passa os conhecimentos utilizando a palavra falada como principal meio;
 É o método de ensino mais conhecido e mais praticado.
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1. EXPOSIÇÃO ORAL
1.2 – Situações em que se aplica
Quando é necessário transferir INFORMAÇÕES e CONHECIMENTOS. É utilizada nas aulas em geral, palestras e conferências.
Técnicas de Ensino
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1.3 - Vantagens
Transmissão de um grande volume de informações, de forma organizada, a um grande número de pessoas, em um curto espaço de tempo.
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1.4 - Desvantagens
Baixa retenção. 
Produz distração, dispersão, perda de concentração, sono e vários outros fatores que prejudicam a aprendizagem.
Para produzir bons resultados, depende muito das qualidades do instrutor como orador, animador e da sua capacidade de cativar os participantes.
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1.5 – Dicas
Estimule a participação de todos através de perguntas e colocação de problemas. 
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1.5 - Dicas
Seja empático, ou seja, deixe os participantes à vontade para darem suas contribuições, fazerem perguntas e mesmo questionamentos.
Tente partir sempre do conhecimento dos treinandos sobre o assunto, através de perguntas. Depois, apenas sintetize e complemente o que foi levantado. 
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1.5 - Dicas
Postura firme e segura, gerando credibilidade;
Contato visual com a turma;
Movimentos em sala equilibrados;
Roupas e acessórios que não roubem a atenção;
Expressão simpática do rosto;
Gesticulação adequada que complemente a comunicação; e
Voz com variação de tom e ritmo para dar ênfases.
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
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1.6 - Recursos/Meios Auxiliares
Retro-projetor ou projetor multimídia para projetar transparências com a síntese do que está sendo explicado, ilustrações, gráficos ou relatórios. 
1. EXPOSIÇÃO ORAL
Técnicas de Ensino
Flip-chart, quadro magnético, quadro negro e giz.
Cópias impressas das transparências.
Exercícios impressos para prática de conceitos explicados. 
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FLIP-CHART
O Flip-Chart deve ser usado para:
Resumir as respostas dos participantes a uma pergunta;
Anotar sugestões para solução de um problema;
Sintetizar as conclusões do grupo; e
Para ilustrar conteúdos não previstos na apresentação e para os quais não preparou uma transparência.
Flip-Chart
Resumir respostas
Anotar sugestões
Sintetizar 
Ilustrar
COMO USAR:
Não interromper a fala
Palavras- chave
Sublinhar, fazer setas, circular
Não obstruir visão
Recursos e Meios
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FLIP-CHART
Flip-Chart
Resumir respostas
Anotar sugestões
Sintetizar 
Ilustrar
COMO USAR:
Não interromper a fala
Palavras- chave
Sublinhar, fazer setas, circular
Não obstruir visão
Recursos e Meios
Cuidados no Uso:
Não interromper a fala enquanto escreve;
Usar palavras-chaves;
Sublinhar, fazer setas, circular informações a serem destacadas; e
Importante: não obstruir a visão do participante, enquanto escreve. 
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QUADRO BRANCO
Verifique se o tripé está bem armado e firme.
Tenha um bom sortimento de canetas especiais como reserva.
Quando explicar o que escreveu, faça-o para a plateia.
Apague o quadro quando for mudar de assunto. 
Recursos e Meios
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TRANSPARÊNCIA/SLIDES
Tipos:
Impressa – Retroprojetor (pouca utilizado atualmente)
Computador/software - Projetor Multimídia
Função:
Meio utilizado como apoio/guia à fala do instrutor na Exposição Oral.
Recursos e Meios
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TRANSPARÊNCIA/SLIDES
Conteúdo:
Palavras-chave;
Frases importantes;
Gráficos, relatórios, imagens; e
Fotos ou desenhos de produtos.
Recursos e Meios
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Cuidados na preparação de slides
Ideal: 6 a 8 linhas de texto, com 6 a 8 palavras em cada linha;
Tamanho das letras – a partir de 24;
Edição centralizada;
Uso de negrito, MAIÚSCULAS, itálico, sublinhado e cores;
Relatórios - entregar uma cópia impressa a cada participante;
Recursos e Meios
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Cuidados na preparação de slides
Evite textos explicativos longos - induz a leitura; 
Evite a poluição visual - uso excessivo de maiúsculas, negritos, itálicos, sublinhados, cores, figuras, etc.;
Recursos e Meios
Não faça da apresentação um exercício de “pirotecnia” cheia de efeitos especiais de transições e sons.
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Cuidados na apresentação de slides
Evite ficar ou passar na frente do foco de luz;
Desligue o projetor, caso vá fazer uma explicação mais demorada sobre um tópico, ou caso comece um debate mais demorado, ou ainda, vá fazer uso de algum outro recurso (flip-chart, quadro magnético, etc.);
Evite apontar com as mãos ou com os dedos, diretamente na tela;
Recursos e Meios
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Cuidados na apresentação de slides
Prepare-se com antecedência - usar as palavras-chave como lembrete para desenvolver o tema com as próprias palavras;
Use o recurso de ir descobrindo o slide aos poucos;
Use o apontador laser ou uma ponteira; e
Evite se restringir a apenas ler os slides.
Recursos e Meios
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2. DEMONSTRAÇÃO
2.1 - Em que consiste
Executar a tarefa passo a passo, conforme o padrão;
Dar explicações durante a execução;
Discutir pontos críticos;
Esclarecer dúvidas; e
Treinando executa a tarefa, passo a passo, conforme foi demonstrado.
Técnicas de Ensino
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2. DEMONSTRAÇÃO
2.2 - Situações em que se aplica
Ensino de habilidades comportamentais e manuais.
Situações em que existe um padrão. Por exemplo, a execução da rotina, uso de um palm top.
A Demonstração transfere CONHECIMENTOS e HABILIDADES - aprender fazendo (escutar, ver, discutir e a seguir praticar).
Técnicas de Ensino
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2.3 - Desvantagens
Para produzir bons resultados, é preciso trabalhar com grupos pequenos. A repetição do que foi demonstrado, se realizada por todos, costuma ser demorada.
2. DEMONSTRAÇÃO
Técnicas de Ensino
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2.4 - Dicas
Planejar a sequência;
Providenciar todos os recursos necessários (materiais, equipamentos, etc.); e
Deixar bem claro cada passo, executando a ação e ao mesmo tempo, explicando o “porquê” de algumas ações e passando conhecimentos e informações importantes.
2. DEMONSTRAÇÃO
Técnicas de Ensino
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2.4 - Dicas
Importância do feedback na repetição feita pelos alunos (acompanhamento dizendo se está certo ou errado e corrigindo as distorções).
2. DEMONSTRAÇÃO
Técnicas de Ensino
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2.5 - Recursos/Meios auxiliares
Utilizar os próprios materiais/equipamentos utilizados no trabalho; e
Material impresso contendo o passo a passo da operação ou ilustrações mostrando o resultado final.
2. DEMONSTRAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.1 - Em que consiste
Representação (teatro) de situações-problema reais;
Ao final: debate indicando pontos positivos e pontos que devem ser melhorados no desempenho do treinando; e
Feedback do instrutor, ao final de cada simulação.
Técnicas de Ensino
3. SIMULAÇÃO
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3.2 - Situações em que se aplica
Ensino de HABILIDADES (comportamentos) e ATITUDES; 
Ensino de habilidades que não podem ser treinadas na situação real. Por exemplo: pilotos de avião treinam no simulador, antes de ir para o próprio avião. Médicos simulam a operação em cadáveres, antes de operar uma pessoa viva;
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.2 - Situações em que se aplica
Ensino de habilidades necessárias no contato com pessoas(relacionamento, comunicação, argumentação, etc.), como é o caso de treinamento para vendedores, por exemplo; e
Após apresentação de conceitos ou informações teóricas - permite treinar a aplicação desses conceitos e conhecimentos.
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.3 - Vantagens
Envolve escutar, ver, discutir e a seguir praticar, garantindo os maiores índices de aprendizagem (90%);
Permite trabalhar ATITUDES;
Pode ser aplicada em combinação com a Exposição Oral, com a Demonstração e com o Estudo de Casos;
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.3 - Vantagens
Possibilita a aprendizagem tanto de quem está participando da dramatização, como dos que estão assistindo; e
Reforça o espírito de equipe.
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.4 - Desvantagens
Necessidade de planejamento cuidadoso das situações e acompanhamento atento por parte do instrutor para fornecer o feedback necessário; e
Processo demorado, não permitindo a simulação com todos os participantes de um treinamento.
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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3.5 - Dicas
A atuação do instrutor como “facilitador” e “moderador” é fundamental; e
Controle do tempo de duração de cada simulação.
3.6 - Recursos/Meios auxiliares
Instruções passadas verbalmente ou em material impresso.
3. SIMULAÇÃO
Técnicas de Ensino
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4.1 - Em que consiste
Passar uma situação-problema e solicitar que o grupo analise/discuta e proponha uma solução;
No final, é feita a apresentação; e
No caso de haver mais de um grupo, pode-se apresentar a mesma situação-problema para todos ou situações-problema diferentes.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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4.2 - Situações em que se aplica
Análise e solução de problemas;
Planejamento / implementação de novos projetos;
Transfere CONHECIMENTOS, HABILIDADES e ATITUDES. É indicado para desenvolver o espírito de equipe, a cooperação, a integração, o relacionamento e promover a troca de experiências.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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4.2 - Situações em que se aplica
Outras situações: debate e reflexão sobre temas polêmicos; tomada de decisão sobre opções conflitantes; e revisão dos conteúdos em treinamentos de reciclagem.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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4.3 - Vantagens
Discussão dos problemas e conteúdos: garante alto nível de aprendizagem; 
Intercâmbio de experiências: possibilita a formação / mudança de atitudes; e
Método “participativo”: elimina os problemas de “resistência”.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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4.4 - Desvantagens
Necessidade de planejamento cuidadoso dos problemas/conteúdos a serem trabalhados e acompanhamento por parte do instrutor; e
Grupos não podem ser muito grandes: ideal = 05 pessoas. No caso de grupos maiores, é aconselhável que cada grupo tenha um coordenador.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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4.5 - Dicas
Controlar o tempo: dizer, no início, o tempo que os grupos tem para realizar a tarefa e, periodicamente, avisar quanto tempo resta.
4.6 - Recursos/Meios auxiliares
Instruções dadas verbalmente ou em material impresso;
Fornecer material impresso (relatórios), quando o tarefa depender de dados.
4. TRABALHO EM GRUPO
Técnicas de Ensino
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5.1 - Em que consiste
Atividade lúdica (“tem o caráter de jogos, brinquedos e divertimentos”) que permite aos participantes vivenciarem situações estruturadas que reproduzem situações do dia-a-dia na organização. 
Constituída por 5 fases ou estágios:
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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Fase 1 - VIVÊNCIA 
Os participantes vivenciam, realizam e constroem toda a dinâmica do problema proposto.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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Fase 2 - RELATO
Cada participante expõe livremente, compartilhando com o grupo, seus sentimentos, emoções, ideias e opiniões sobre a experiência vivenciada. Aqui os participantes detectam, com maior ênfase, as qualidades que já tem bem desenvolvidas e as “deficiências”, que ainda precisam ser trabalhadas e desenvolvidas.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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Fase 3 - PROCESSAMENTO 
Participantes discutem e avaliam a interação do grupo e os padrões de desempenho individual, traçando um perfil crítico quanto ao desempenho e aos resultados obtidos no jogo.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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Fase 4 - GENERALIZAÇÃO
Participantes expressam sua capacidade de transferir o conteúdo vivenciado no jogo para contextos da realidade profissional. 
No final desta fase o facilitador faz as colocações teóricas para enriquecer o aprendizado dos participantes.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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Fase 5 - APLICABILIDADE 
Promove o compromisso de cada participante com o fortalecimento de ideias próprias, habilidades específicas, da autoconfiança, do autorreconhecimento e da autoestima, direcionando todos esses fatores para as necessidades e exigências de seu mundo profissional. 
Induz e trabalha o grupo para que transfiram a aprendizagem adquirida para as situações reais do dia-a-dia.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.2 - Situações em que se aplica
Exercitar HABILIDADES e desenvolver ATITUDES necessárias ao desenvolvimento profissional e pessoal, tais como sociabilidade, autodisciplina, afetividade, raciocínio lógico, tomada de decisão, liderança, etc.; e
Trabalhar e desenvolver o lado “emocional” das pessoas.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.2 - Situações em que se aplica
Abertura de sessões de treinamento como “quebra-gelo;
Intervalos do treinamento, com o objetivo de descontrair e quebrar o ritmo e a rotina.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.3 - Vantagens
Grande satisfação dos treinandos, que aprendem “brincando”;
Trabalhar e explorar sentimentos e emoções, impossíveis de trabalhar com outras técnicas; e
Desenvolver a criatividade, quebrar paradigmas, facilitar a aprendizagem de determinados conceitos através da vivência, além de facilitar a união do grupo.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.4 - Desvantagens
Necessidade de selecionar cuidadosamente o jogo de modo que ele se ajuste ao objetivo que se pretende alcançar; e
Uso do jogo pelo jogo, apenas como diversão.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.5 - Dicas
Não utilizar a técnica se não tiver um jogo adequado ao objetivo que se pretende alcançar; e
Respeitar todas as prescrições feitas para o jogo, tais como tamanho dos grupos, duração e a metodologia para exploração de suas fases.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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5.6 - Recursos/Meios auxiliares
Instruções passadas verbalmente ou em material impresso; e
Dependendo do jogo, pode envolver outros materiais que deverão ser providenciados e entregues aos participantes.
5. JOGOS
Técnicas de Ensino
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6.1 - Em que consiste
Apresentar um caso sobre problemas ou situações encontrados no dia-a-dia de trabalho, baseados em fatos reais, ocorridos ou possíveis de ocorrer. A descrição do caso deve incluir todas as informações relevantes e, no final, colocar algumas questões para serem resolvidas, individualmente ou em grupo.
6. ESTUDO DE CASOS
Técnicas de Ensino
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6.1 - Em que consiste
No final, cada grupo apresenta suas respostas/soluções e compara com a dos outros. O instrutor promove um debate, podendo ou não chegar, no final, a uma resposta/solução única.
Dependendo do caso, a apresentação pode ser feita através de uma simulação.
6. ESTUDO DE CASOS
Técnicas de Ensino
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6.2 - Situações em que se aplica
Análise e solução de situações-problema ou estudo de histórias de sucesso (melhores práticas); e
Permite transferir CONHECIMENTOS e desenvolver HABILIDADES e ATITUDES, estimulando a criatividade, a quebra de paradigmas e a troca de experiências.
6. ESTUDO DE CASOS
Técnicas de Ensino
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6.3 - Vantagens
Discussão de problemas encontrados no dia-a-dia de trabalho; alto nível de aprendizagem; soluções e sugestões com aplicabilidade imediata; e
No caso de melhores práticas: intercâmbio de experiências contribuindo na formação/ mudança de atitudes.
6. ESTUDO DE CASOS
Técnicas de Ensino
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6.4 - Desvantagens
Necessidade de levantar e estruturar cuidadosamente os casos; e
Necessidade de ter sempre novos casos.
6.5 - Recursos/Meios auxiliares
Casos podem ser passados verbalmente ou em material impresso.
6. ESTUDO DE CASOS
Técnicas de Ensino
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Explique o que vai ser visto e o objetivo
Oriente logo de início que sejam anotados:
Os pontos que merecem destaque
Dúvidas
7. FILMES EM VÍDEO
Técnicas de Ensino
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Após o vídeo:
Peça ao grupo para comentar os pontos mais importantes
Esclareça as dúvidas e comente pontos significativos que não foram abordados
Explore conteúdo e realidade de trabalho
Estimule o debate
7. FILMES EM VÍDEO
Técnicas de Ensino
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Opção:
Realizar trabalho em grupo, após o vídeo (preparar as questões / temas para debate, com antecedência)
7. FILMES EM VÍDEO
Técnicas de Ensino
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	Os manuais apresentam a base conceitual necessária ao desenvolvimento do treinamento.
Manuais Instrucionais
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	Um manual bem elaborado é um excelente instrumento para ajudar a retenção do conteúdo e permitir consultas futuras por parte dos treinandos.
	É importante que o instrutor prepare um manual próprio para seu uso, devendo conter os exemplos a serem utilizados, lembretes, definições, etc.
Manuais Instrucionais
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Margem: 3 cm na superior e a esquerda e 2,5 na inferior e na da direita.
Alinhamento no formato justificado (à direita e esquerda ao mesmo tempo).
A fonte padrão do texto: Times New Roman, Arial, Calibri ou Tahoma - tamanho deve ser corpo 11 ou 12.
Títulos e subtítulos podem ser alinhados à esquerda, negritados e utilizar corpo 14 (para títulos de capítulo); 12 (para subtítulos e também para seções dentro do subtítulo).
Elaboração de Manuais Formatação - Sugestão
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A entrada para parágrafo (alínea) deve ser de 1,5 cm ou com espaçamento entrelinhas maior
O entrelinhamento com espaço 1,5 deixa o texto menos pesado
Paginação: no canto inferior à direita ou centro. A capa não deve ser paginada. A paginação se inicia a partir do sumário que deverá estar com numeração 2.
Elaboração de Manuais Formatação - Sugestão
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Elabore um check-list verificando os seguintes aspectos:
Testar apresentação em ppoint, som e filmes;
Materiais de apoio: textos, pastas, blocos de anotações, canetas em quantidade compatível com o número de alunos;
Preparação do ambiente: auditório, posicionamento dos equipamentos e mobiliário da sala de aula, iluminação, arrumação das cadeiras e mesas, salas de apoio, funcionamento dos equipamentos, prenda os fios elétricos no chão para evitar tropeços;
Verificação da lista de presença: saiba os nomes e quantitativo da turma.
Preparação para o treinamento
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Boas-vindas;
Apresentação do instrutor;
Levantamento das expectativas;
Apresentação dos objetivos do treinamento;
Estabelecimento das regras de convivência;
Apresentação da agenda do dia (horários e conteúdos a serem trabalhados); e
Integração dos participantes.
Abertura do treinamento

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