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Biomecânica da Corrida 1 Corrida • Relacionada – Esporte competitivo – Atividade recreacional – Estágio do desenvolvimento motor – Lesão 2 Diferenças entre a marcha e a corrida • Velocidade maior (geralmente) • Parâmetros cinemáticos maiores amplitudes de movimento articular • Parâmetros cinéticos Aumentam • Gasto energético geralmente maior 3 Diferenças entre a marcha e a corrida - FASES • Marcha: – Existência de um período de duplo apoio – Sem fase aérea Caminhada 4 Diferenças entre a marcha e a corrida - FASES • Marcha: – Existência de um período de duplo apoio – Sem fase aérea • Corrida – Não existe duplo apoio – Fase aérea Caminhada Corrida 5 Corrida x marcha • Aspectos temporais contrários – Apoio (40%) – Balanço (60%) – Corrida de velocidade (sprinting) – apoio – 22% do ciclo 6 Aumento da velocidade da marcha • ↑ velocidade inicial – ↑ do comprimento do passo e ↑ da cadência • ↑ da passada é obtido – ↑ da velocidade é obtido pela cadência 7 Economia de corrida • Corredor mais eficiente – Usa menos oxigênio e energia para correr a mesma distância – Ou pode correr mais longe e mais rápido com a mesma quantidade de energia ou consumo de oxigênio 8 Qual das duas posições é mais eficiente para correr ? 9 CORRIDA O que está envolvido ? • Projeção vertical e horizontal do corpo • Impulso vertical e horizontal suficiente • Voo • Dissipação de impacto • Manutenção do equilíbrio no apoio simples • Reposição dos membros 10 Como as forças propulsivas são produzidas ? • Propulsão das forças – Movimento do segmento – 3ª Lei de Newton • Transferência – Pernas durante o balanço 11 Forças envolvidas na corrida Força de reação do solo (FRS) Gravidade (g) Elasticidade Força muscular 12 Como o impacto é dissipado? • Movimento do pé • Movimento do tornozelo • Movimento do joelho • Calçado • Superfície de corrida 13 Diferença na força de reação do solo 14 Força de reação do solo durante a corrida • Influenciada – Velocidade – Deslocamento vertical – Calçado – Superfície • Influência – Pressão plantar – Forças articulares – Momentos articulares – Impacto 15 Adaptações articulares durante a corrida • Tornozelo – ↑ dorsi e plantiflexão – ↑ pronação /supinação • Joelho – ↑ flexão no início apoio e balanço • Quadril – ↑ flexão e extensão • Pelve – ↑ rotação no plano transverso • Braços – ↑ a amplitude de movimento dos ombros – ↑ flexão do cotovelo 16 Movimento da Subtalar MUITO POUCO 17 Superpronação 18 19 • Em 180 corredores analisados apenas 22% dos corredores tinha um alinhamento neutro do retropé (durante a sustentação de carga). Nos outros sujeitos 58% tinham um retropé pronado e 20% supinado (James et al., 1987) • Em um estudo realizado por Lutter (1985), verificou-se que apenas 10% dos corredores lesionados apresentavam uma estrutura corporal considerada ótima. 20 Papel da fáscia plantar • A fáscia plantar e a musculatura intrínseca do pé – ↑ a eficiência da propulsão por promover um mecanismo de mola • Suportando o arco medial • Distribuindo força para a supinação • Contribuindo para uma tensão elástica 21 22 Corrida x Marcha • Transição Marcha X Corrida – Aproximadamente 7 km/h • Em velocidades mais elevadas é observado em alguns casos, além do aumento da frequência, uma diminuição do comprimento da passada 23 Comprimento da Perna x Passo • Estudos mostraram uma relação fraca e sem significância entre o comprimento do passo e o comprimento da perna, em corredores de longa distância (Cavanagh e Kram, 1989). • Entretanto, em corredores de velocidade a correlação entre o comprimento do passo e o comprimento da perna, foram mais sgnificativas (Hoffman, 1971). 24 A importância dos braços • Auxiliam nos movimentos rotacionais. • Tendem a aumentar as amplitudes de movimento juntamente com o aumento da velocidade. • Otimiza o gasto de energia associado a corrida • Egbuonu et al. (1990), observaram que a taxa de consumo submáximo de oxigênio aumentou 4% quando os braços dos sujeitos eram mantidos fixos. 25 Homem X Mulher • Diferenças entre sexos que influenciam a corrida. – Pelve mais larga em relação ao comprimento do membro inferior – Maior ângulo Q – Maior comprimento absoluto da passada dos homens – Maior comprimento relativo da passada das mulheres 26 Esteira X Solo • Aterrissagem mais horizontal do pé durante a marcha em esteira. • Alteração das variáveis cinéticas como a FRS • O treinamento em esteira não representa completamente a realizade de um corredor 27 28 29 30 • Percentual registrado do corpo pela plataforma de força: – Marcha muito lenta - 100% – Velocidade preferida - 110% à 130% – Marcha rápida - 140% – Marcha de competição - 160% à 22% – Corrida de longa distancia - 200% à 260% 31 Características da Corrida • Aumento da FRS • Aumento da velocidade • Aumento da cadência • Aumento do comprimento da passada • Aumento da ADM • Aumento da instabilidade 32 Calçados • Efeito do calçado no gasto de energia – Catlin e Dressendorfer (1979) – aumento de 1,9% no consumo de O2 por 100 g de diferença na massa do calçado. – Frederick et al. (1984) – aumento de 1,2% no consumo de O2 por 100 g de diferença na massa do calçado. – Martin (1985) – aumento de 1,4% no consumo de O2 por 100 g de diferença na massa do calçado. 33 Efeito do amortecimento • Um calçado com maior absorção de energia aumenta ou diminui a eficiência da corrida? – Frederick (1983) – Calçados mais acolchoados (consequentemente com maior absorção), estão relacionados com um consumo menor de oxigênio – Bosco e Rusko (1983) – Atletas utilizando calçados com solado mais “mole” apresentaram um aumento no consumo de O2 34 Especificações • Em geral, um calçado esportivo deve ter: – Proteção adequada – Solado que absorva choques – Seja antiderrapante para atletas de ginásios – Pouco peso, principalmente para corredores – Proporcionem estabilidade 35
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